Revista Âncora lança Edição Especial sobre “Jornalismo, Mídia e Poder: o Processo de Impeachment e o Contexto Pós-Dilma”

A revista Âncora, revista latino-americana de jornalismo (UFPB), lança edição especial sobre a temática “jornalismo, mídia e poder: o processo de impeachment e o contexto pós-dilma”. O Dossiê Temático conta com 11 artigos, uma resenha expandida e uma entrevista com o professor Felipe Pena.

O Dossiê, coordenado pelo Professor Pedro Nunes, pode ser acessado aqui.

Descrição do Dossiê

Os episódios recentes que marcaram o cenário político brasileiro, culminando, em 31 de agosto de 2016, com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mobilizaram quatro grandes instâncias de poder: o judiciário, o legislativo, o econômico e o midiático que abarca a imprensa e vários formatos jornalísticos. Toda essa dinâmica de poderes associada a uma cena política com traços visivelmente conservadores, influenciou segmentos da opinião pública que se posicionaram através de vertentes polarizadas com a produção e circulação de narrativas díspares e, por vezes, inconciliáveis.

De um lado, estavam os partidários do impeachment que encontraram principalmente na esfera da grande mídia, uma narrativa hegemônica predominantemente favorável à destituição da presidenta. De outro, os adeptos e produtores de conteúdos vinculados às mídias “independentes”, com destaque a um conjunto diversificado de experiências materializadas no universo digital, centradas em narrativas críticas, contestando o que foi enunciado como “golpe”.

O certo é que os processos de produção jornalística, seja quanto aos sistemas e meios comerciais, que envolvem os monopólios, oligopólios ou conglomerados, ou seja no âmbito das chamadas “mídias independentes” e no terreno movediço das redes sociais associadas aos ambientes multiplataforma, engendraram e deram visibilidade a esferas discursivas complexas, as quais merecem o olhar investigativo, onde se possa inventariar e destacar de forma analítica, os fluxos e contrafluxos narrativos da produção, da circulação e os movimentos de ressignificação da informação que apresentaram uma clara reação aos conteúdos midiáticos da grande IMPRENSA .

Programas de Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS e UFS Promovem Seminário de Integração entre Estudos Culturais e EPC

Os Programas de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Sergipe (UFS) realizarão, conjuntamente o Seminário Diálogos Estudos Culturais & Economia Política, nos dias 06 e 07 de dezembro. O evento acontecerá no Auditório I da Fabico/UFRGS.

O objetivo do seminário é estimular o diálogo entre duas áreas de estudo importantes do campo comunicacional brasileiro, visando sondar as possibilidades de intercâmbio acadêmico no sentido de qualificar a produção teórica e a pesquisa empírica, reforçando a posição dos grupos envolvidos no debate epistemológico do campo em nível nacional e internacional.

Nesse sentido, além dos membros das duas equipes envolvidas, serão convidados, nesta edição, intelectuais de outras universidades sediadas no Rio Grande do Sul, onde se desenvolverá o seminário. Inscrições no local, com emissão de certificado de participação.

Coordenação
Nilda Jacks (UFRGS) e César Bolaño (UFS)

Programação

6/12
14:30 – Abertura: César Bolaño (coordenador pela UFS), Nilda Jacks (coordenadora pela UFRGS), Rudimar Baldissera (coordenador do PPGCOM-UFRGS).

14:45 – Homenagem a Valério Brittos: livro com artigos do autor (no prelo), apresentado por César Bolaño (UFS)

15:00 – Intervalo

15:30 – Mesa 1: Estudos Culturais e Economia Política da Comunicação e da Cultura no Brasil: Verlane Aragão Santos (UFS) e Lirian Sifuentes (TVE/RS).
Moderação: Nilda Jacks

17:00 – Mesa 2: Economia do audiovisual e políticas de radiodifusão no Brasil: Luiz Ferraretto (UFRGS) e Miriam Rossini (UFRGS).
Moderação: Verlane Aragão Santos (UFS)

7/12
14:30 – Luciana Mielniczuk e os estudos de jornalismo em redes digitais. Aline Strelow (UFRGS) e Marcelo Träsel (UFRGS)

15:00 – Mesa 3: Economia Política da Comunicação e Estudos de Jornalismo: Virginia Fonseca (UFRGS), Bruno Lima Rocha (UNISINOS).
Moderação: Cesar Bolaño (UFS)

17:00 – Encerramento.

Brazilian Journalism Research recebe artigos para Dossiê sobre Fake News

“Fake News: Desafios e Riscos para o Jornalismo Contemporâneo” é o tema de dossiê temático a ser publicado no número 3 do Volume 15, em Dezembro de 2019, na Revista Brazilian Journalism Research. O prazo para envio de submissões é 28 de fevereiro de 2019. A notificação de aceite será recebida pelos autores até o dia 30 de de 2019.

Os artigos devem ter entre 40.000 e 55.000 caracteres com espaços, e ser enviados exclusivamente através do sistema eletrônico SEER/OJS disponível no site da revista que pode ser acessado aqui. As diretrizes para os autores estão disponíveis aqui. Em caso de dúvida basta enviar um e-mail para bjr@gmail.com.

A Brazilian Journalism Research publica duas versões de cada número (em português/espanhol e em inglês). Dessa forma os autores dos artigos aceitos em espanhol ou português devem providenciar a tradução para o inglês. Da mesma forma, os autores de textos aceitos em inglês deverão encaminhar versão em português ou espanhol.

O dossiê contará com os seguintes editores convidados: Mozahir Salomão Bruck (PUC Minas, Brasil), Lorena Tárcia (UniBH, Brasil) e Renira Rampazzo Gambarato (Jönköping University, Suécia)

São sugeridos três eixos articuladores para os trabalhos:

a) Perspectivas teórico-conceituais: acionamento de possibilidades em termos de enquadramentos teóricos para compreensão do fenômeno das notícias falsas, seja em termos do conjunto nocional-conceitual mobilizado pelas chamadas Teorias do Jornalismo ou em termos de conhecimentos que se entrecruzam, de modo mais ampliado e ampliado, com o campo da comunicação. Quais os tipos de conteúdos preferidos dos falseadores? É possível pensar em critérios de noticiabilidade para as fake news?;

b) Fake News e seus processos de mediação e midiatização: refletir sobre as notícias falsas na perspectiva dos reconfigurados processos de mediação e midiatização, no que diz respeito às profundas alterações verificadas nos modos de produção e circulação de conteúdos, de novos status tanto de produtores e de consumidores no ambiente digital e também das alteradas circunstâncias diegéticas observáveis nas textualidades em consideração;

c) Impactações e reações do jornalismo e da sociedade às fake news: Que gravidade chegam a ter as consequências de conteúdos falsos? Porque as fake news são recurso tão usual daqueles que disseminam discursos de ódio e intolerância? Pode-se falar em fake news e riscos para a democracia? Como resposta à grave circulação de conteúdos falsos, pode-se mapear, em várias sociedades, fortes reações e respostas de origem institucional – portais jornalísticos, organismos públicos e outros setores da sociedade civil – que não apenas limitam-se a denúncia, mas passaram a oferecer serviços de fact-cheking. Organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas, o Vaticano, associações de representação dos media jornalísticos e dos media massivos e associações profissionais dos jornalistas têm feito sistemáticas campanhas de sensibilização e alerta contra a grande circulação de conteúdos falsos.

Revista Intexto Abre Chamadas para Dossiê Temático “Teoria dos Cineastas: Caminhos Percorridos, Perspectivas para o Futuro”

 

A Revista Intexto, editada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está recebendo artigos para o Dossiê Temático “Teoria dos cineastas: caminhos percorridos, perspectivas para o futuro”.

As contribuições devem ser enviadas até o dia 30 de abril de 2019, e serão publicadas em dezembro do mesmo ano. Esta edição do periódico contará com Bruno Leites, Eduardo Baggio e Marcelo Carvalho como editores convidados. As submissões devem ser feitas aqui

CALL FOR PAPERS

Desde o seu início, o cinema inaugurou novas formas de pensamento pelo agenciamento de imagens, sons e silêncios. Como reconhecer, categorizar e pesquisar tais pensamentos produzidos por quem cria em cinema? O que seria um pensamento cinematográfico e como se relacionaria com a dimensão sensível do filme? Qual a relação entre o pensamento fílmico de cineastas e o pensamento que se constitui por enunciados linguísticos de pesquisadores que se dispõem a estudá-lo?

Convidamos interessados(as) em discutir o pensamento de cineastas e o impacto de suas ideias em suas obras a submeterem artigos ao dossiê “Teoria dos cineastas: caminhos percorridos, perspectivas para o futuro”, edição especial da revista Intexto a ser publicada em dezembro de 2019.

Alguns eixos de abordagem sugeridos (mas não exclusivos):

– Relações entre a prática teórica e os filmes de um(a) cineasta ou grupo de cineastas.

– Sistematização de ideias de cineastas que existam apenas em estado de latência em filmes, entrevistas, manifestos etc.

– Teorias e pensamentos sobre o cinema expressos por meio de recursos metalinguísticos em filmes de diferentes tendências, do cinema clássico ao cinema experimental.

– Colaborações e tensões entre cineastas e pesquisadores(as).

– Investigação de filmes como possíveis atos teóricos, incluindo tipologia, práticas, estilos; enfim, todas as questões relativas às considerações do filme como um ato teórico.

– Tensionamentos das possibilidades e limites da Teoria dos Cineastas.

– Proposição de diálogos da Teoria dos Cineastas com outras propostas teóricas relativas ou não ao cinema.

Televisão é tema de Dossiê de Revista publicada pela Universidade do País Basco

A Revista de Estudos de Comunicação, editada pela Faculdade de Ciências Sociais e Comunicação da Universidade do País Basco, está recebendo artigos para dossiê sobre a televisão. Os artigos devem ser enviados até o dia 31 de março de 2019, e, caso aceitos, serão publicados no número 46, de maio de 2019.

Os textos podem ser enviados em espanhol, inglês e basco. As informações sobre as normas do periódico para autores podem ser encontradas aqui enquanto as informações para registro e envio de originais podem ser acessadas aqui

O dossiê propõe abordar o processo de reconfiguração e adaptação do panorama televisivo contemporâneo. Estas são as temáticas sugeridas:

– Mudanças na produção de conteúdos e novos desafios profissionais

– Múltiplas formas de distribuição e diferentes modelos de negócio

– A televisão e as novas formas de consumo: speed watching, múltiplos aparados usados de forma simultânea etc.

– O desafio das televisões públicas, locais, comunitárias e autônomas. Novas estratégias de financiamento

– Novas plataformas televisivas, novos formatos e novas narrativas

– Mudanças na relação entre informação e entretenimento

-Big Data e a Televisão

-Redes Sociais e Participação

-Políticas de Comunicação Regional, Estatal e Comunitária

– As Grandes Mudanças Globais em Perspectiva: Blockchain

Revista Cadernos de Comunicação recebe Artigos para Dossiê sobre Gêneros e Interseccionalidades

 

A Revista Cadernos de Comunicação, ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria (PPGCOM/UFSM), está com chamada de artigos aberta para o Dossiê “Gêneros e Interseccionalidades: Reflexões Contemporâneas em Comunicação”.

As submissões de artigos completos serão recebidas até a data de 01 de fevereiro de 2019 no sistema online da Cadernos de Comunicação, e devem seguir as normas contidas nas diretrizes para autores do periódico que podem ser acessadas aqui

O Dossiê será publicado na edição jan-abril de 2019, e conta com Nísia Martins do Rosário (UFRGS), Tainan Pauli Tomazetti (UFRGS) e Alisson Machado (UFSM) como editores convidados.

O dossiê buscará refletir a construção sociocultural das relações de gênero e múltiplas interceccionalidades na interface com os estudos em comunicação. Dessa forma, o dossiê invoca múltiplas abordagens e temas de pesquisa e seus possíveis desdobramentos, tais como:

– Teorias, métodos, objetos e epistemologias nas interfaces entre gêneros e seus múltiplos marcadores na comunicação;

– Mídias, práticas e processos comunicacionais pensados com e/ou partir dos estudos feministas; estudos culturais e descolonias; estudos étnico-raciais; estudos trans; estudos queer e transviados; estudos das sexualidades, corporalidades e das masculinidades;

– Desconstruções de normatividades identitárias e socioculturais e análises críticas das dissidências, rupturas e pluralidades;

– Gêneros e interseccionalidades nas materialidades, textualidades e discursividades midiáticas; nas práticas de consumo, recepção e circulação; nas biopolíticas, ativismos e cidadanias, políticas da representação e da alteridade;

– Contextos midiáticos atuais e crítica de projetos, moralidades e políticas sociais anti-igualitários.

GP de Rádio e Mídia Sonora da Intercom Recebe Artigos sobre Rádios Comunitárias para Livro

 

O Grupo de Pesquisa de Rádio e Mídia Sonora da Intercom está recebendo contribuições para o livro “Rádios Comunitárias no Brasil: 20 anos de Lei, Décadas de Lutas”. A obra contará com artigos que reflitam sobre a história, as políticas, legislação, os movimentos, a produção, as tecnologias, os conteúdos a recepção e a convergências nas emissoras comunitárias, e contará com o selo do Grupo de Pesquisa que chancela a publicação.

A coletânea pretende reunir estudos que tratem de temas como a sustentabilidade das emissoras, as apropriações de linguagens e tecnologias, a participação social na gestão e programação, as limitações e entraves do reconhecimento legal, os desafios da cultura da convergência, as competências de produção e recepção e os grupos e as relações de controle das rádios.

Os organizadores buscam reunir artigos oriundos de reflexões conceituais articuladas com as vivências das rádios comunitárias e estudos de casos que apresentem percursos e ou processos de produção e recepção de emissoras com alguns traços de comunicação comunitária, reconhecidos a partir das seguintes características: 1) Laços de pertencimento, 2) Gestão participativa, 3) Caráter público, 4) Autonomia, 5) Expressão contra-hegemônica: a contra-hegemonia se caracteriza por opor-se ao poder dominante.

As duas primeiras características são condições, na abordagem adotada pela coletânea, imprescindíveis para que uma emissora seja caracterizada como comunitária. Enquanto as três últimas estão relacionadas ao contexto político-social onde rádios estão inseridas e aos referenciais teóricos utilizados pelo pesquisador (a).

O livro é organizado pelo professor Ismar Capristiano e pelas professoras Catarina Oliveira e Márcia Vidal. Os artigos devem ser enviados até o dia 5 de dezembro para o e-mail livroradcom@gmail.com. A publicação deverá ter custo editorial.

Estrutura de capítulos do livro

Prospectamos a seguinte estrutura de capítulos com as seguintes temáticas de artigos:

1) História: radiadoras, emissoras referência e a organização dos movimentos de apoio e das rádios comunitárias.

2) Políticas da comunicação e legislação: a lei de radiodifusão comunitária, as rádios e a luta pela democratização da comunicação, a cidadania comunicativa e as políticas de comunicação.

3) Rádios Comunitárias em FM: a produção, as apropriações tecnológicas, os conteúdos e discursos e a recepção de emissoras comunitárias autorizadas e livres.

4) Convergência: as rádios comunitárias na internet, nas redes sociais (rádio expandido) e nos aplicativos.

Cada um destes capítulos terá um artigo introdutório dos organizadores da obra.

Submissão e Normas para os Autores

– O (a) autor (a) deverá enviar até o dia 5 de dezembro para os autores uma versão anônima para o e-mail livroradcom@gmail.com.

– O artigo deve conter entre 35 mil a 60 mil caracteres com espaço, incluindo referências, apêndices, anexos.

– Deve seguir as normas da ABNT.

– O artigo será examinado por dois pesquisadores da área com doutorado, devendo enviar o parecer até o dia 15 de dezembro;

– Caso haja discordância entre os pareceres, um terceiro pesquisador da área com doutorado será convidado para dar um parecer;

– O autor poderá ser solicitado a fazer modificações no artigo que condicionem sua publicação, até cinco dias após o envio do parecer.

– Haverá um custo editorial para publicação do livro que a depender das características do mesmo (quantidade de artigos aprovados), pode variar entre R$ 700,00 a R$ 900,00 que poderão ser pagos parceladamente no cartão de crédito, que deverá ser pago no momento do envio do livro à Editora Appris, data prevista 21 de dezembro.

– Lançamento: no Encontro Anual da Compós de 2019 e no Congresso Brasileiro de Ciência da Comunicação de 2019.

Comunicação e Desenvolvimento Regional é tema de Chamada de Trabalhos da Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional

 

A Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional abriu chamada de artigos para o Dossiê Temático “Comunicação e Desenvolvimento Territorial”.

As contribuições devem ser submetidas até 30 de março de 2019. Os aceites serão divulgados até o dia 30 de maio de 2019 e o dossiê será publicado no dia 30 de julho de 2019.

O dossiê é uma parceria do Conselho editorial da RBGRD com a Coordenação do Grupo Temático Comunicação, Tecnologia e Desenvolvimento da Associação Lationoamericana de Investigadores de Comunicação (ALAIC).

Os editores do dossiê são Dra. Monica Franchi Carniello (Universidade de Taubaté, Brasil), Dr. Federico Beltramelli (Universidad de la República, Uruguay) e Dra. Claudia Pilar Garcia Corredor (Universidad Javeriana de Bogotá, Colombia)

Os textos devem seguir as diretrizes da Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional que podem ser acessadas aqui

As submissões devem ser realizadas exclusivamente pelo site da revista que pode ser acessado aqui. A revista recebe trabalhos em Espanhol e Português. A RBGDR está indexada no Scopus e é classificada como A1 no Qualis nas áreas de Comunicação e Informação e de Planejamento Urbano e Regional/ Demografia.

Chamada de Trabalho

A perspectiva multidimensional do desenvolvimento adotada academicamente e difundida para outras instâncias da sociedade demanda a contribuição de diversas áreas do conhecimento. A superação conceitual da associação entre desenvolvimento e crescimento econômico ampliou o escopo do debate que visa responder às questões cerne dos estudos de desenvolvimento a partir da perspectiva da comunicação. A compreensão dos processos sociais, econômicos e políticos da ordenação de um território é essencial para que as respostas às questões sejam delineadas.

Na articulação das esferas e poderes sociais, a comunicação é um dos fatores que incide sobre os processos de desenvolvimento de um território e um aspecto de interesse estratégico para um país. O papel da comunicação na sociedade contemporânea é paradoxal: por um lado é vetor de diálogo, aglutinação social e potencial articuladora na formação de capital social; por outro, é instrumento de dominação ideológica e financeira, elevada a status de indústria. Para romper com a visão dicotômica, entende-se que entre esses extremos há uma infinidade de nuances de usos e apropriações heterogêneas da comunicação por populações locais. Dentre as apropriações de interesse deste dossiê estão movimentos sociais da América Latina e as particularidades dos processos socio-históricos que a constituem como território.

A compreensão e os estudos acadêmicos sobre a controversa relação entre comunicação e desenvolvimento é um dos vetores que justifica e impulsiona as atividades do Grupo Temático Comunicação, Tecnologia e Desenvolvimento da Associação Latinoamericana de Investigadores de Comunicação (ALAIC), composto por investigadores de diversos países da América Latina e Península Ibérica.

Este dossiê pretende apresentar o estado da arte dos estudos de Comunicação e Desenvolvimento Territorial que se configuram no cenário acadêmico lationoamericano, com o objetivo de delinear e consolidar essa interface, especialmente sob o prisma teórico e metodológico.

Linha editorial (temas recomendados):

– perspectivas metodológicas na área de Comunicação e Desenvolvimento Regional;

– desafios teóricos da área de Comunicação e Desenvolvimento Regional;

– estrutura midiática nacional, regional e/ou local e desenvolvimento territorial;

– produção científica: especificidades da literatura científica latinoamericana em Comunicação e Desenvolvimento territorial;

– políticas de comunicação para o desenvolvimento territorial;

– comunicação e transformações urbanas/rurais.

“Recorde: Revista de História do Esporte” recebe trabalhos para Dossiê sobre História do Esporte e Comunicação

 

A Recorde: Revista de História do Esporte está recebendo contribuições, até o dia 31 de janeiro de 2019, para o Dossiê “História do Esporte e Comunicação: para Além da Imprensa e da Mídia como Fontes”. A Revista é Recorde é ligada ao “Sport: Laboratório de História do Esporte e do Lazer e do Programa de Pós-Graduação em História Comparada IFSC/UFRJ

As submissões devem ser enviadas para o email: lachiunirio@gmail.com. A Divulgação dos aceites será feita até o dia 31 de abril de 2019 e o Dossiê publicação prevista para junho de 2019. Os organizadores do Dossiê são Rafael Fortes (Unirio) e Álvaro do Cabo (Ucam).

O Dossiê pretende discutir o uso, muitas vezes descontextualizado, de materiais da imprensa e grande mídia como fontes de pesquisa sobre história do esporte. Além disso, grande parte dos trabalhos sobre o passado esportivo enfatizam o papel dos meios utilizando uma abordagem descritiva de seus conteúdos.

Essa abordagem acaba por fazer com que os trabalhos sobre a história da comunicação esportiva acabem por ganhar um aspecto memorialista com pouca atenção aos estudos históricos sobre o esporte e, consequente, à contextualização histórica do período.

Costuma-se, nessas pesquisas, dar um amplo destaque aos veículos jornalísticos. Relativamente poucos esforços têm sido direcionados às produções audiovisuais, de ficção, radiofônicas, publicitárias e editoriais que de alguma forma se relacionam ao esporte.

O dossiê propõe explorar as múltiplas relações entre a história do esporte e os estudos do fenômeno na Comunicação. Para tanto, privilegiará trabalhos realizados a partir de uma perspectiva histórica abordando os aspectos abaixo:

– Esporte, publicidade e marketing

– Relações entre mídia e esporte como partes de um mercado de entretenimento

– Direitos de transmissão, patrocínio e promoção de modalidades, equipes, atletas, eventos e competições

– Comercialização e profissionalização do esporte

– Relações econômicas entre mídia e esporte

– História do Esporte e cinema: ficção e documentários

– O esporte no rádio, na televisão e nas mídias digitais

– O esporte nos meios de comunicação alternativos, contra-hegemônicos, progressistas, comunitários, de esquerda etc.

– Relações políticas entre mídia esporte

– Análise crítica da literatura jornalística sobre esporte (biografias, memórias etc.)

– Midiatização, Direito e legislação

– Veículos de comunicação como fonte para a pesquisa histórica do esporte

– O esporte nos meios de comunicação mainstream

– O esporte nos veículos impressos: jornais, revistas, panfletos, boletins etc.

– Outras abordagens/perspectivas que relacionem História, esporte e Comunicação

As normas para autores podem ser acessadas aqui

Revista Internacional de Comunicación y Desarollo abre chamadas de artigos para o Dossiê “Comunicación, Cooperación Internacional e Cooperación Cultural”

 

A Revista Internacional de Comunicación y Desarrollo da Universidade de Santiago abriu chamada de artigos para o Dossiê “Comunicación, Cooperación Internacional e Cooperación Cultural” a ser publicado em sua edição de número 10.

Os temas preferenciais são (1) a Comunicação de Cooperação Cultural e (2) A Cooperação Internacional na Comunicação. A data limite para recebimento dos artigos é 15 de abril de 2019.

Diretrizes para autores

Os trabalhos devem ser inéditos, e não estarem em processo de avaliação em nenhuma outra publicação. Ao enviar um artigo para a revisão, o autor se comprometem a não enviá-lo a outra publicação até que não se obtenha a resolução do Conselho Editorial.

As colaborações devem seguir o seguinte formato:

– Arquivos no formato .rtt, compatível com Word (.doc, .docx) ou Open Office (odt)
– Página tamanho A4
– Fonte Times New Roman, tamanho 12.
– Entrelinhas 1,5
– Número de Caracteres: 25.000 a 75.000 caracteres, incluindo os espaços.

Os artigos devem ser normalizados segundo a VI edição de normas da American Psychological Association (APA)

As línguas da Revista são Galego, Português e Inglês.

Acesse o site da revista aqui

Normas para Autores Completas aqui