Editora da UFBA disponibiliza gratuitamente obras de César Bolaño sobre Celso Furtado

A Editora da UFBA disponibiliza para download gratuito duas obras de César Bolaño (uma como autor e outra como organizador) envolvendo a temática da cultura a partir da teoria do desenvolvimento de César Furtado.

Celso Furtado é considerado um dos pais da Economia Política Brasileira e escreveu obras fundadoras do pensamento social brasileiro como “Formação Econômica do Brasil” e “Economia e Política do Desenvolvimento Econômico”.

As obras são “O Conceito de Cultura em Celso Furtado” – que pode ser encontrado aqui – em que Bolaño trabalha o conceito de cultura presente nas obras de Furtado, dando especial atenção ao conceito de criatividade do autor brasileiro, e “Cultura e Desenvolvimento: Reflexões à luz de Celso Furtado” livro organizado por César Bolaño com textos de vários autores e que está disponível aqui.

“A Dialética do Gosto” analisa o gosto musical a partir da EPC e pode ser baixado gratuitamente

A editora Circuito disponibilizou o download gratuito do livro “A dialética do Gosto: Informação, Música e Política” de Marco Schneider. Partindo do marco teórico-metodológico da Economia Política da Comunicação (EPC), a obra analisa um objeto pouco comum nos estudos marxistas de comunicação: o gosto musical. O download da obra pode ser feito gratuitamente aqui.

Marco Schneider é pesquisador titular do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), professor do Programa de Pós Graduação de Ciências da Informação do Ibict/Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGCI-Ibict/UFRJ), Professor do curso de jornalismo da Universidade Federal Fluminense e do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da Universidade Federal Fluminense (PPGMC/UFF).

A Informação Livre na Internet e o Sleeping Giants

Guilherme Bernardi12

A semana de 17 a 22 de maio apresentou vários momentos para que pensemos as mídias sociais, a internet livre e como aparecem e se misturam as formas publicidade e propaganda, expostas por Bolaño (2000)3, na era da rede mundial de computadores e suas ferramentas digitais de informação e comunicação.

Em uma definição rápida, a forma funcional publicidade é aquela própria ao mercado e necessária para a circulação de mercadorias. Já a propaganda é própria ao Estado, necessária para a coesão e organização social.

Na segunda-feira (18), Felipe Neto, um dos maiores youtubers do país, esteve no centro do Roda Viva, da TV Cultura, um dos mais tradicionais programas da televisão brasileira. A entrevista rendeu discussões sobre os termos que ele usou (golpe, fascismo…), mas também sobre a influência da internet no debate público, os limites desse apoio e qual o papel de pessoas como ele na construção de oposição ao atual governo do Brasil em meio – principalmente, mas não só – a uma pandemia. Voltaremos ao assunto na sequência.

Antes disso, entretanto, no domingo (17), o El País Brasil publicou um texto no qual destaca a atuação do movimento Sleeping Giants nos Estados Unidos4. O movimento criado em novembro de 2016 (ano da eleição de Donald Trump), através de um perfil no Twitter (@slpng_giants), informa e alerta empresas, anexando prints, de que a publicidade de seus produtos está sendo anunciada em sites de extrema-direita. Com isso, as empresas podem entrar em contato com o contratado e fazer com que a publicidade nesse tipo de site/conteúdo seja retirada, desferindo um golpe no financiamento de produtores midiáticos que recebem muitos cliques a despeito ou por causa do conteúdo mentiroso ou sensacionalista que criam e propagam.

Três dias depois, na quarta-feira (20), o mesmo El País Brasil noticiou que um estudante que desenvolve pesquisas relacionadas a fake news criou um perfil brasileiro do movimento (@slpng_giants_pt)5. Em menos de uma semana, o perfil passou a mais de 200 mil seguidores e entrou em choque com o governo federal ao informar ao Banco do Brasil (BB) que havia publicidade sua no site Jornal da Cidade Online6. Em um primeiro momento, o BB retirou a publicidade do site, mas, após reclamações de membros do governo e de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, a publicidade foi restaurada.7

Na mesma quarta-feira foi publicado o episódio número cinco do Jogando Dados, podcast sobre Economia Política da Comunicação (EPC) fruto da parceria Cubo/UEL e CEPCOM/UFAL, no qual a discussão partiu de uma pergunta simples: “A informação é livre na internet?”8 Para nós, membros do podcast, ela não é. Para justificar a resposta, abordamos algumas das questões que retomaremos a seguir, mas também outras mais, que não serão exposta aqui, mas estão no episódio de pouco mais de uma hora.

Há uma espécie de senso comum geral que acha que sim, que a internet é livre, mas é preciso de algumas formas de regulação (seja de conteúdo ou de mercado). Nesse sentido, no começo do mês, o Facebook anunciou um comitê de especialistas para regular postagens e conteúdos feitos no site de rede social.9 Há várias críticas possíveis de serem feitas, como a falta de transparência sobre o tipo de postagem que será excluída e quais os parâmetros para tal, afinal, postagens diversas já foram excluídas de forma aparentemente sem sentido (desde conteúdo relativo à pandemia até a histórica foto do soldado soviético com a bandeira da União Soviética no Reichtag, em 194510), mas também, como argumenta o professor Siva Vaidhyanathan, da Universidade da Virginia, sobre a composição do comitê, há a maioria de membros dos Estados Unidos e os próprios limites técnicos (número de postagens, linguagem delas etc.) no comitê11. Ele coloca ao final do artigo que o problema do Facebook não é a regulação de conteúdo e postagens que foram/são excluídas, mas o próprio Facebook. Esse argumento aparece já em seu livro sobre o site12.

Poderíamos argumentar mais além, que a estrutura da internet, privatizada e massificada na década de 1990, baseia-se na venda de publicidade (principal fonte de recursos de Google e Facebook, por exemplo) e no domínio de megacorporações, como as reunidas na sigla GAFAM (Google, Amazon, Facebook, Apple e Microsoft), que têm ações em bolsas de valores e são grandes grupos que lucram ainda com especulação e financeirização da economia.

Entretanto, além dessas nuances de interesses de corporações privadas e do capital financeiro não serem o foco principal, geralmente o debate fica muito superficialmente na regulação do conteúdo e no combate as assim chamadas fake news, que, como tratamos em outros episódios, especialmente o #113, existem como possibilidade e realidade desde muito antes.

Enfim, tudo isso para voltar no ponto de que as iniciativas como o movimento Sleeping Giants são bem interessantes e notificar empresas para que tirem seus anúncios de sites de fake news e de extrema-direita e afins são importantes em uma, digamos, disputa mais pontual, mas o grosso (esse sistema de financiamento e de “direcionamento” de publicidade) está lá ainda.

Na quinta-feira (21), o professor Marcelo Castañeda (UFRJ), em seu perfil no Twitter (@celocastaneda), apontou o problema do Google e do AdSense14, mas foi o professor Fabio Malini (UFES) quem desenvolveu e publicou, também em seu perfil no site (@fabiomalini), um fio sobre o coração do tipo de negócio dos propagandistas da extrema-direita. Segundo Malini, o movimento citado acima ataca a “franja” da micropropaganda, mas falta atacar o “núcleo duro” que é, para ele, o Google15.

Concordamos com Malini que o Google e o sistema do AdSense são um problema, assim como todo esse sistema baseado na forma publicidade (remuneração, recomendação de conteúdo ou parametrização de algoritmo para montagem de linhas do tempo), entretanto, discordamos não da necessidade, mas da possibilidade/efetividade de uma regulação do Google. Não se mostra possível dentro da lógica contemporânea do capital financeiro e do neoliberalismo uma regulação do tipo fordista, que vigorou nos países centrais no período pós-guerra.

Esse sistema baseado na lógica da publicidade, entretanto, já se espraiou para além do mercado e está misturada com a da propaganda. Por exemplo, as revistas acadêmicas são ranqueadas em relevância de acordo com um algoritmo do Google, mas também a própria ideia de importância de algum tipo de pesquisa ou desenvolvimento acadêmico está sendo pautada pela relevância/retorno à sociedade – isso, claro, baseado em visualizações, pessoas impactadas, divulgação etc.16 Ou seja, no lugar da discussão sobre métodos e formas de produção de conhecimento, estamos nos pautando por modelos de divulgação, de citação e quantidade de referências/pessoas alcançadas e afins. O que era da lógica do Estado organizar, agora está sendo pautado pelo mercado através da forma publicidade.

Para fechar a semana, na sexta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a divulgação de uma reunião entre ministros e presidência da república17. Pouco há de provas18, mas esse tipo de informação é noticiada, repercutida, comentada, enfim, é circulada e pauta o debate “público”. A publicidade desse tipo de conteúdo pouco fragiliza o governo, mas serve e muito para reorganizar e garantir a coesão da base bolsonarista. Em outros termos, é a propaganda operando pela lógica da publicidade.

Voltemos então ao episódio do Felipe Neto para encerrar essa primeira abordagem do tema, que deverá ser desenvolvida posteriormente na sequência das pesquisas. Felipe Neto foi ao Roda Viva, defendeu pautas “progressistas” e virou alvo de uma série de discussões sobre sua mudança, que tipo de composição pode ser feita com gente como ele (arrependidos, influenciadores digitais…) e sobre o uso de termos como golpe e fascismo para falar de 2016 e do atual governo do Brasil. Tudo isso pode ser interessante de se discutir, mas não é o foco desse texto.

Mais relevante aqui é a discussão levantada a partir de postagem feita pela professora Suzy Santos (UFRJ) em sua página no Facebook19. Nela, Santos faz uma pergunta bem simples, mas que não foi feita ao entrevistado no programa: Por que Felipe Neto fala como progressista na televisão e no Twitter, mas não posta nada do tipo no YouTube, onde tem mais alcance e de onde recebe a maior parte de seus rendimentos? Essa mistura das formas publicidade e propaganda aparece como o convite para que Felipe Neto participe do programa e seja tido como relevante por causa de seu alcance e da repercussão que gera, ou seja, da publicidade, mas ele entra nesse espaço “público” e da discussão mais ligada à forma propaganda sem, entretanto, arriscar penalizar sua fonte de lucros (o YouTube), afinal, ele provavelmente entende muito mais de internet do que nós.

Entender, portanto, como o governo e o Estado estão atuando de acordo com o espraiamento da lógica do mercado através da forma publicidade ajuda a pensar em como travar um embate através dela (estratégias de monetização de conteúdo junto à denúncia de outros, formas mais adequadas de atuação nas redes sociais e no jornalismo etc.), mas, no final, é importante reiterar que o problema é da própria forma, logo, não é possível superar o problema sem a superação da forma social da comunicação e do próprio capitalismo.

1Esse artigo surgiu de um fio elaborado no Twitter e de conversas com os outros membros do podcast Jogando Dados (Anderson Santos, Gabriela Fernandes Silva, Manoel Dourado Bastos) durante e entre os episódios.

2É jornalista do Sindiprol/Aduel, mestrando do programa de pós-graduação em Comunicação da UEL e membro do podcast Jogando Dados.

3 BOLAÑO, César. Indústria cultural: informação e capitalismo. São Paulo. Pólis/Hucitec. 2000.

4QUEIMALIÑOS, Rebeca. O homem que arruinou a extrema-direita. El País Brasil, 17 maio 2020. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/icon/2020-05-17/o-homem-que-arruinou-a-extrema-direita-nos-eua.html> Acesso em: 22 maio 2020.

5PIRES, Breiller. Movimento expõe empresas do Brasil que financiam, via anúncios, sites de extrema direita e notícias falsas. El País Brasil, 20 maio 2020. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2020-05-20/movimento-expoe-empresas-do-brasil-que-financiam-via-publicidade-sites-de-extrema-direita-e-que-propagam-noticias-falsas.html> Acesso em: 22 maio 2020.

6Caso alguém queira ver o tipo de conteúdo publicado no site, o endereço é: https://www.jornaldacidadeonline.com.br/ .

7MATTOSO, Camila; CARNEIRO, Mariana; SETO, Guilherme. Após reclamação de Carlos Bolsonaro, Banco do Brasil volta atrás e mantém publicidade em site. Folha de S. Paulo, 21 maio 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2020/05/apos-reclamacao-de-carlos-bolsonaro-banco-do-brasil-volta-atras-e-mantem-publicidade-em-site.shtml?> Acesso em: 22 maio 2020.

8 SANTOS, Anderson; BASTOS, Manoel; BERNARDI, Guilherme. A Informação é livre na internet? Jogando Dados, 20 maio 2020. Podcast. 1 MP3 (61 min.). Disponível em: <https://anchor.fm/jogando-dados/episodes/05—A-informao–livre-na-internet-eear8o> Acesso em: 20 maio 2020.

9AFP. Facebook apresente comitê de especialistas para decidir sobre conteúdo polêmico. Estado de Minas, 6 maio 2020. Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/05/06/interna_internacional,1145065/facebook-apresenta-comite-de-especialistas-para-decidir-sobre-conteudo.shtml> Acesso em: 19 maio 2020.

10No caso da exclusão de conteúdo de forma errada, é possível acompanhar a iniciativa do CensuraBot lançado pelo Observacom: https://www.observacom.org/censurabot/. Sobre a exclusão da foto do soldado soviético, ver o tuíte com a referência postada por Filipe Barini: https://twitter.com/molote_molote/status/1259131763806404609.

11VAIDHYANATHAN, Siva. Facebook and the Folly of Self-Regulation. Wired, 9 maio 2020. Disponível em: <https://www.wired.com/story/facebook-and-the-folly-of-self-regulation/> Acesso em: 19 maio 2020.

12___________________. Antisocial Media: How Facebook Disconnects Us and Undermines Democracy. Oxônia. Oxford University Press. E-book. 2018.

13SANTOS, Anderson; BASTOS, Manoel; BERNARDI, Guilherme. O que é desinformação? Jogando Dados, 22 abril 2020. Podcast. 1 MP3 (67 min.). Disponível em: <https://anchor.fm/jogando-dados/episodes/01—O-que–desinformao-ed4bnf> Acesso em: 20 maio 2020.

14https://twitter.com/celocastaneda/status/1263652717106429952

15# https://twitter.com/fabiomalini/status/1263655711411757057

16Vale ouvir o episódio sobre “Anti-Intelectualismo” do podcast Psicanálise de Conjuntura que aborda o tema. BARROS, Douglas et al. Anti-Intelectualismo. Psicanálise de Conjuntura, 19 maio 2020. Podcast. 1 MP3 (102 min.). Disponível em: <https://senscast.org/2020/podcast/psicanalise-de-conjuntura-08-anti-intelectualismo/> Acesso em: 20 maio 2020.

17Vídeo de reunião de Bolsonaro é divulgado na íntegra pelo STF; veja falas mais importantes. BBC, 22 maio 2020. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52779195> Acesso em: 22 maio 2020.

18Poderíamos expandir e analisar como é um padrão da Lava Jato e, mais recentemente, na saída de Sérgio Moro do governo. O objetivo não é primordialmente jurídico/político, mas comunicativo. A motivação é pautar o debate, criar narrativas, abrir espaço e, aí, organizar a base. O jornalismo, num geral, ajuda e muito ao apenas publicar as faltas e dar espaço para o tipo de fala que não dividi, mas agrupa a base bolsonarista.

19https://www.facebook.com/suzy.santos.7/posts/3423032184393314

Grupo de pesquisa recebe contribuições para o E-book Cartografias do Isolamento

Cartografias do Isolamento é o título do ebook para o qual o Grupo de Pesquisa em Espaço, Corpo, Arte e Estética (GECAE) do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UNB) está recebendo contribuições. Os organizadores esperam receber contribuições artísticas, até o dia 15 de junho, e trabalhos acadêmicos, até o dia 15 de agosto.

A ideia é coletar peças gráficas, vídeos, fotografias, filmes, imagens, instalações, narrativas em prosa e em verso, material audiovisual entre outras expressões sobre como as subjetividades foram/são impactadas pelo isolamento social.

O livro inicia um novo projeto cartográfico sobre o isolamento e a pandemia. O isolamento social nos impõe uma série de mudanças tanto nos âmbitos macro quanto micropolíticos. Estão implicadas transformações econômicas, sociais, históricas, políticas, culturais e subjetivas. A ocupação do espaço urbano se restringe enormemente e as trocas de afeto entre seus habitantes se reconfiguram. Nesse cenário, como nossas próprias subjetividades constituem a subversão a esta imposição necessária? Como os afetos se transformam e procuram criar novos laços mesmo quando não podem se constituir no mesmo espaço físico?

O livro busca compreender como a ocupação do espaço urbano se restringe e como impacta e reconfigura os deslocamentos pela cidade e as trocas de afetos entre as pessoas, com objetivo de criar uma exposição presencial e/ou virtual bem como um e-book após o período de isolamento.

Interessadxs em participar, podem enviar seus trabalhos para o e-mail: cartografiasdoisolamento@gmail.com. A chamada para artigos acadêmicos, incluindo as diretrizes para autores pode ser acessada aqui.

Curso de Publicidade e Propaganda da UFG lança chamada para livro sobre Covid-19 e Comunicação

O curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (UFG) está recebendo, até o dia 13 de julho de 2020, contribuições para o livro-coletânea Covid-19 e a Comunicação.

A obra será publicada já no segundo semestre de 2020 e contará com conselho editorial acadêmico e será disponibilizada em formato digital open access, com possibilidade de impressão on demand. Serão selecionados de 10 a 12 artigos para comporem o livro.

Os textos originais devem ser enviados para o e-mail dos organizadores do livro, prof. Dr. Rodrigo Cássio Oliveira (rodrigocassio@ufg.br), prof. Dr. Daniel Christino (dchristino@ufg.br) e prof. Dr. Eliseu Machado (eliseu@ufg.br). As normas de formatação do texto estão disponíveis aqui.

Os organizadores esperam trabalhos que abordem, entre outros, os seguintes temas:

  • Comportamento do Consumidor,
  • Comunicação e Covid-19;
  • Comunicação científica e Covid-19;
  • Comunicação, Cultura e Covid-19;
  • Comunicação institucional e Covid-19;
  • Credibilidade da comunicação social e Covid-19;
  • Criatividade, Comunicação e Covid-19;
  • Democracia, comunicação e Covid-19;
  • Fotografia e Covid-19;
  • Gestão de Marcas e Covid-19;
  • “Infodemia”, consumo de mídia e Covid-19;
  • Marketing Social e Covid-19;
  • Mídias sociais, fake news e Covid-19;
  • Pesquisa quantitativa, Big Data e Covid-19;
  • Publicidade, propaganda e Covid-19;
  • Produção Audiovisual e Covid-19;
  • Qualidade de Vida, Comunicação e Covid-19;
  • Simulacro, imagem e comunicação na crise da Covid-19;
  • Teorias da pós-modernidade e Covid-19.

Revista Eptic e Ulepicc-Brasil realizam curso à distância sobre “Economia Política da Internet”

“Economia Política da Internet” é o tema de novo curso realizado pela revista EPTIC e a Ulepicc-Brasil. O curso, que será ministrado nos meses de junho e julho de 2020, contará com oito professores e será dividido em seis módulos.

O investimento para participar vai de R$ 70 (estudantes) a R$ 200 (profissionais fora da academia). Para se inscrever, é preciso preencher o formulário até o dia 30 de maio. Em seguida, o pagamento deverá ser feito, de acordo com sua categoria profissional, pelo site da Ulepicc-Brasil. Os participantes podem optar por pagar meio de boleto bancário ou cartões de débito e crédito.

O curso abordará questões contemporâneas como a ascensão das plataformas digitais, valor e trabalho nas redes digitais, tecnologias da vigilância e geopolítica do 5G, além de tratar das mudanças na cultura e nos mercados das comunicações, com destaque para os impactos das plataformas digitais no jornalismo e na produção audiovisual.

Os conteúdos serão apresentados em vídeos por professores/as, que também acompanharão discussões online entre os/as participantes e indicarão textos, vídeos e outros materiais sobre cada tema.

Mais informações e inscrições estão disponíveis aqui

Ementa

O curso propõe um olhar sobre o desenvolvimento da internet, as mudanças que esta promoveu na indústria cultural e as transformações pelas quais tem passado, a partir do olhar da crítica da economia política da informação, da comunicação e da cultura. A internet nasceu em meio a promessas de democratização e liberdade. Contudo, sua história foi permeada por interesses diversos, sendo que, na última década, ficou nítida a prevalência de sua conformação como mercado e, portanto, sua submissão à lógica do sistema capitalista. Tal dinâmica se manifestou na esfera econômica com a emergência de novos poderosos agentes, os quais hoje disputam a liderança dos mercados, incidindo com isso também na geopolítica mundial. Esse novo cenário promoveu mudanças nas relações de trabalho, na cultura e nas comunicações, para citar algumas dimensões que serão abordadas no curso. Além disso, viabilizou a emergência da chamada “economia digital”, da qual faz parte o novo mercado das comunicações online, composto por plataformas de streaming, redes sociais, portais noticiosos etc, e que permite também atividades que, embora transcendam as mídias, dependem das tecnologias da informação e da comunicação, como a vigilância. Essas alterações demandam análises novas sobre as lógicas de produção, circulação e consumo de informação e cultura, as quais serão abordadas em diferentes módulos do curso Economia Política da Internet.

Investimento: Estudantes de graduação: R$ 70; Associados à Ulepicc-Brasil: R$ 100; Pós-graduandos não associados: R$ 150; Professores/as: R$ 200; Profissionais fora da academia: R$ 200.

Professores/as: César Bolaño (UFS), Helena Martins (UFC), Jonas Valente (UnB), Manoel Dourado Bastos (UEL), Patrícia Maurício (PUC-Rio), Rodrigo Moreno Marques (UFMG), Ruy Sardinha Lopes (USP), Verlane Aragão (UFS).

Revista Movimento lança chamadas para dossiês sobre Audioisual

A revista Movimento está recebendo contribuições para suas duas próximas edições com um dossiê sobre Serialidades Audiovisuais, a ser publicado no número 15, e outro sobre Audiovisual e Animismo, que estará no número 16 do periódico.

O periódico está recebendo contribuições para o dossiê sobre Serialidades Audiovisuais até o dia 10 de junho de 2020. Já os interessados em publicar seus artigos no dossiê sobre Audiovisual e Animismo devem enviar seus textos até o dia 4 de setembro de 2020.

São aceitos textos escritos por pós-graduandos (mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos), e pós-graduados recém-titulados (mestres, doutores e pós-doutores), de autoria coletiva ou individual. A Revista Movimento aceita contribuições nas seguintes seções: dossiê temático, artigos, poéticas, ensaio, tradução, entrevista, resenha e documento.

A revista Movimento é editada por pós-graduandos do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA/USP (PPGMPA/USP). Os autores interessados em publicar para algum dos dois dossiês devem enviar seus textos exclusivamente para o e-mail movimento@usp.br.

De acordo com a chamada de trabalhos, disponível aqui, para o Dossiê “Serialidades Audiovisuais”, “[M]esmo com a importante presença de programas de variedades e de vaudeville no dial televisivo, as séries (…) terão presença central no desenvolvimento e popularização do meio televisivo. E, no atual momento de grande discussão sobre as mudanças na televisão e o crescimento das plataformas de streaming online, são seriados que ocupam o lugar central de objeto de análise.”

O periódico espera receber “publicações inéditas que discutam o papel da serialidade nas mais diversas mídias”. Dessa forma, “valem discussões sobre o papel da serialidade no cinema, na televisão, no streaming e no videogame, tanto ontem como hoje”.

Já a chamada de trabalhos para o tema Audiovisual e Animismo, disponível aqui, procura estudar o caráter animista presente em determinadas narrativas do audiovisual, pois “desde o início da possibilidade de geração da imagem em movimento, no fim do século XIX, a capacidade desta nova tecnologia de animar o que antes era inanimado encanta e assombra público e realizadores”.

“Este dossiê busca, portanto, integrar-se aos estudos contemporâneos que promovem a reflexão intertextual do audiovisual a partir das mais diversas consequências que seu carácter animista possui e promove”.

Os textos enviados para a revista devem seguir as diretrizes para autores determinadas pelo periódico e disponíveis aqui.

Comunicação e Inovação em Tempos de Pandemia é tema de Dossiê

O periódico Comunicação & Inovação está com chamada de trabalhos aberta, até o dia 30 de julho de 2020, para o dossiê “Comunicação e Inovação em Tempos de Pandemia”. O dossiê será publicado ainda em 2020.

São esperadas contribuições que envolvam a inovação na comunicação relacionada a temas como comunicação científica, fake news, comunicação em saúde, comunicação de risco e comunicação de interesse público.

A chamada divulgada pela revista defende que “na atual conjuntura de crise e ameaça à saúde global, a pesquisa em comunicação desponta como ferramenta-chave para a compreensão dos fenômenos sociais produzidos pela pandemia. A importância da inovação na comunicação que serve ao interesse público é reiterada pelos problemas do atual contexto, que reivindica também estratégias de intervenção nessa realidade.”

Os autores interessados em enviar artigos para o dossiê devem seguir as diretrizes para autores disponíveis aqui. As submissões devem ser realizadas mediante cadastro no sistema OJS do periódico.

SBBJor abre inscrições para o Prêmio Adelmo Genro Filho

A Associação Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) está com inscrições de trabalhos abertas para o 15º Prêmio Adelmo Genro Filho (PAGF) de Pesquisa em Jornalismo 2020. Poderão concorrer os trabalhos defendidos de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2019, nas seguintes categorias:

– Iniciação Científica/TCC

– Mestrado

– Doutorado

– Pesquisa Aplicada (melhor produto/projeto caracterizado como de aplicação e de utilidade à prática cotidiana do Jornalismo).

Já na categoria Sênior, a deliberação é feita pela diretoria e pelo Conselho Científico da SBPJor, conforme estatuto da entidade, mas todo sócio em dia com a anuidade pode enviar uma indicação até 10 de junho. Nesta categoria, é considerada a trajetória acadêmica e a contribuição do(a) pesquisador(a) para o campo do Jornalismo.

As comissões julgadoras do Prêmio PAGF em cada categoria avaliarão os trabalhos até 13 de setembro de 2020. A entrega do Prêmio será realizada durante o 18º Encontro Nacional da SBPJor, que acontece na Universidade Federal do Ceará (UFC) de 4 a 6 de novembro de 2020.

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo sistema de conferências da SBPJor, que pode ser acessado aqui. Não serão aceitas inscrições fora do prazo. Dúvidas podem ser encaminhadas para a coordenação geral do PAGF, no endereço sbpjor.pagf2019@gmail.com.

Revista Radiofonias recebe artigos para o dossiê “Rádio e Catástrofes”

O periódico Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora (antiga Revista Rádio-Leituras) – está recebendo, até o dia 10 de julho de 2020, contribuições para o dossiê “Rádio e Catástrofes”, que será publicado na edição 2020.2 da vista.

A revista é coeditada pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), pelo Grupo de Pesquisa Convergência e Jornalismo e pelo Núcleo de Rádio e TV (NRTV) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Trata-se de um dossiê extraordinário em razão da pandemia do novo coronavírus. Dessa forma, o dossiê “Rádios universitárias em tempos de ataques à ciência” será adiado para o primeiro quadrimestre de 2021. A edição de 2020.3 permanece destinada a artigos livres, que podem ser submetidos em fluxo contínuo.

De acordo com a chamada de trabalhos, disponível aqui, “o rádio desempenha papel relevante, para o bem ou para o mal, na informação e na construção do conhecimento da população sobre as medidas de prevenção e mitigação, de modo a evitar um colapso nos sistemas de saúde, afetando sobretudo a população mais pobre. Pelo seu alcance e agilidade, o rádio pode ser um poderoso aliado em estratégias de comunicação em larga escala, assumindo protagonismo em tempos de catástrofes como pandemias, enchentes, terremotos, incêndios, tsunamis e outras situações de emergência.”

Nesse contexto, Radiofonias incentiva submissões que apresentem estudos de caso, proponham reflexões teóricas e/ou decorram de projetos de pesquisa envolvendo a relação entre rádio e situações catastróficas, tais como:

  • O rádio e a prestação de serviços em momentos de calamidade pública
  • O rádio na comunicação científica sobre a Covid-19
  • Desafios ao fazer radiofônico em tempos de pandemia e isolamento social
  • Protocolos para atuação do rádio em situações de catástrofe
  • Veiculação de campanhas de utilidade pública pelo rádio
  • Rádio e desinformação

Os interessados em submeter papers para o dossiê devem seguir as diretrizes para autores encontradas aqui.