Livro sobre democratização da comunicação é lançado na Bienal Alagoas

A 8º Bienal Internacional do Livro de Alagoas terá o lançamento neste sábado (07) do livro “O discurso da democratização da comunicação: memórias, lutas e efeitos de sentido”, de autoria do professor da UFAL Júlio Arantes Azevedo. O evento ocorrerá a partir das 19h, no Café Literário Cantinho das Letras.

A obra tem como base a dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da UFAL, tendo como objeto o discurso do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). A orelha do livro foi escrita por César Bolãno (UFS/ULEPICC-Brasil) e segue, na íntegra, abaixo:

Embora na sua análise em torno do discurso sobre regulamentação e regulação dos meios de comunicação, tomando as mudanças no contexto histórico para desembocar nas propostas do FNDC, o autor utilize essencialmente os instrumentos de Análise de Discurso, o livro de Júlio Arantes representa uma contribuição importante também para a Economia Política da Comunicação e da Cultura, não apenas pela relevância do tema, mas também pela perspectiva que abre de articulação entre esses dois importantes paradigmas críticos do campo da comunicação que ele conhece muito bem. Olhando em retrospectiva, a maioria das esperanças do Fórum não se realizaram, embora alguns movimentos importantes tenham ocorrido, como a realização da Conferência Nacional de Comunicação, ainda no Governo Lula, ou a promulgação do Marco Civil da Internet, no Governo Dilma, ambos com forte participação dos movimentos em torno da democratização da comunicação no Brasil. No entanto, as importantes mudanças estruturais ocorridas nas comunicações, com reflexos na regulação, ao longo dos governos petistas, foram fruto essencialmente de movimentos do próprio mercado, como no caso paradigmático da reforma dos chamados Serviços de Acesso Condicionado, em 2011, em que os atores empresariais, internos e externos, que vinham disputando a hegemonia no setor desde a privatização das telecomunicações no Brasil, na década de 90 do século passado, acabaram por chegar a um acordo para a repartição do poder na TV segmentada. É certo que houve também nesse caso algum ganho, concernente ao tratamento dado à produção nacional, mas no final das contas, a situação deixada pelos governos petistas no campo da comunicação não difere em essência daquela herdada do regime militar. Pior, o novo governo, instalado em 2016, agiu rapidamente no sentido de reverter mesmo os pequenos avanços realizados à época, como no caso, bem conhecido, da TV pública. Produzido num momento de grandes esperanças, o livro de Arantes torna-se hoje uma peça fundamental para a reflexão sobre os limites da luta pela democratização da comunicação tal como ela se apresentou historicamente no Brasil nos anos recentes, reforçando os instrumentos do pensamento crítico e engajado nesse setor cuja democratização é condição essencial para a democratização inconclusa da sociedade brasileira.

César Bolaño, julho de 2017.

O livro foi selecionado pelo Edital nº 01/2017 FAPEAL/CEPAL/EDUFAL, que contemplou 60 obras escritas por
professores vinculados a Programas de Pós-Graduação existentes em Alagoas, e de pesquisadores doutores, com
o objetivo de incentivar a disseminação da produção científica no Estado. Deverá estar disponível para venda também após a Bienal de Alagoas no site da Edufal (http://www.edufal.com.br/)

Lançamento do livro “Políticas Públicas de Radiodifusão no Governo Dilma”

De autoria de Octavio Penna Pieranti, o livro “Políticas Públicas de Radiodifusão no Governo Dilma” já está disponível para download e será lançado no dia 10/10, às 18h, no auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, com Murilo Ramos, Tereza Cruvinel e Bia Barbosa.

O livro retrata um período agitado nas comunicações brasileiras. Naqueles anos, dentre outras ações, começou o desligamento da TV analógica; o rádio AM iniciou sua transição para a faixa de FM; foram criados os Planos Nacionais de Outorgas (PNOs), fruto de uma política de ampliação da transparência e que resultaram na publicação de dezenas de editais para selecionar novas emissoras de rádio e TV. Mas também, naquele período, o governo federal deixou de encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta de novo marco regulatório para a radiodifusão.

O autor viveu e ajudou a construir várias dessas políticas públicas, já que, como servidor público, trabalhou no Ministério das Comunicações de 2011 a 2016. Neste livro, articula, explica e analisa uma série de informações públicas e disponíveis, mas nem sempre compreensíveis para quem não atua na administração pública. Assim, o livro contribui para a preservação da memória de uma época e de um setor e é leitura importante para quem lida com políticas públicas de comunicação e com a administração pública.

Sobre o autor

Octavio Penna Pieranti é servidor público desde 2007 e trabalhou nos ministérios das Comunicações e da Cultura, na EBC e na Anatel. Pesquisador de pós-doutorado em Comunicação (FAC/UnB), doutor em Administração e mestre em Administração Pública (Ebape/FGV) e jornalista (Eco/UFRJ). Autor e organizador de quatro livros, sendo o mais recente “O Estado e as Comunicações no Brasil”, e de dezenas de artigos acadêmicos, a maior parte dos quais sobre políticas públicas de comunicação. Pesquisador emérito do Abras (UFF) e pesquisador do Lecotec (Unesp).

Editado pela FAC/UnB, o livro pode ser baixado em: https://faclivros.wordpress.com/2017/09/29/politicas-publica s-de-radiodifusao-no-governo- dilma/. Caso prefira, você pode adquiri-lo na Amazon, em meio  físico: https://goo.gl/jmVZVE

 

Campanha convida cidadãos a lutar pela proteção de dados pessoais

Por Jonas Valente (Blog do Intervozes)

Mais de 500 mil pessoas já baixaram o aplicativo “Pão de Açúcar Mais”, que garante descontos importantes em diversos produtos. Bom demais para ser verdade? O que teria feito uma rede tão grande abrir mão de parte das receitas deste jeito? A resposta é: os nossos dados pessoais. O objetivo do aplicativo é coletar o máximo de informações dos clientes, que podem ser tanto usadas pelo grupo quanto repassadas a fornecedores e empresas parceiras.

Os termos de uso e a política de privacidade do aplicativo afirmam que o programa pode também monitorar a navegação dos usuários em outros sites (por meio da instalação de cookies, arquivos de internet que armazenam temporariamente o que o internauta está visitando na rede). Segundo o texto, a empresa pode ainda alterar os termos a qualquer momento sem comunicar aos clientes. Os “termos”, aqueles que muita gente não lê e apenas assinala “eu concordo” quando instala algo deste tipo. Não são um acordo, mas uma imposição: se o usuário não aceitar as exigências, têm como única opção não ter o aplicativo e, por consequência, os descontos dos produtos.

Esse é mais um dos inúmeros exemplos da exploração abusiva (e muitas vezes ilegal) das informações de pessoas, fenômeno que cresce assustadoramente em nossa sociedade, inclusive no Brasil. Para além das redes de varejo, essa prática é adotada por plataformas (como Facebook, que neste ano foi denunciado por negociar informações de jovens emocionalmente vulneráveis) e governos (como a tentativa do estado de São Paulo de privatizar a administração do bilhete único e a venda das informações de todos os passageiros cadastrados no programa).

Os dados pessoais são chamados de “novo petróleo” da economia por serem considerados fundamentais pelas empresas para seus negócios. Os diversos serviços “grátis” e descontos têm por trás um objetivo claro: ampliar a capacidade de controle sobre o que as pessoas fazem e como consomem. Enquanto corporações concorrem nesta corrida pela coleta e processamento da maior quantidade de informações possível, nós somos colocados à venda e ficamos totalmente desprotegidos.

Uma campanha pela proteção de dados

Para alertar cidadãs e cidadãos sobre esse problema, a Coalizão Direitos na Rede (que reúne dezenas de entidades da sociedade civil, pesquisadores e organizações de defesa do consumidor) lança, nessa semana, a campanha “Seus Dados São Você: liberdade, proteção e regulação”. A iniciativa vai promover diversas ações para pautar o tema e chamar atenção para a necessidade de construir regras que evitem esses abusos, em especial uma legislação para o assunto.

A mobilização se inicia hoje (19) no seminário de privacidade do Comitê Gestor da Internet (CGI.br) e terá novos eventos em diversas cidades. Ela também será tema de atividades durante a Semana pela Democratização da Comunicação, de 15 a 21 de outubro. Além de eventos, a campanha vai disseminar material nas redes sociais discutindo o assunto e denunciando casos de uso abusivo e ilegal de dados. Também serão feitas sugestões de como mudar esta realidade, para que possamos ter acesso a recursos tecnológicos sem violar nossa privacidade ou ficarmos à mercê dessas corporações, como por meio da aprovação de uma lei.

Não temos nada a esconder?

Um primeiro objetivo da iniciativa é mostrar que o controle sobre os dados é um direito. Há quem diga que não liga para o problema porque “não tem nada a esconder”. A questão não é sobre segredos, mas sobre o direito das pessoas de escolher o que divulgar e para quem. Todo mundo deixa o computador aberto no meio do trabalho? Ou aceita colocar todos os seus e-mails ou mensagens de Whatsapp na internet? Aceitamos “andar todos nus”?

O caráter privado dessas comunicações e recursos como senhas e afins existem exatamente porque muitos gostam de (e muitas vezes precisam) manter parte da sua vida para si. E a publicação de mensagens, fotos e vídeos já é possível em diversos espaços, como as redes sociais. A diferença é que isso deve ser uma escolha, e não uma imposição dos aplicativos, não? Não deveria o usuário poder dizer o que quer dividir, saber o que é feito com suas informações, aceitar ou não se estas vão ser usadas para recomendações automatizadas ou para publicidade personalizada?

Inês é morta?

Outro propósito é apontar que é possível uma situação diferente sim. A coleta massiva e o uso indiscriminado de dados não são uma realidade dada, mas um processo em disputa. Em conversas com amigos, não é difícil ouvir “ah, mas eles já sabem tudo sobre nós”. Este é o objetivo de plataformas, corporações e governos, mas a quantidade já coletada é pouco perto do que ainda podem acessar. Essa é a grande questão: as empresas estão fazendo de tudo para saber o que puderem sobre nós. E isso só ocorre porque no Brasil não há uma legislação de proteção de dados pessoais, que existe em outros países, como na União Européia e em oito nações da América Latina.

Garantir a proteção em lei

Nem todo mundo sabe que há propostas de lei sobre o tema em discussão no Congresso, sendo a mais importante delas o PL 5276/2016, enviado pelo Executivo após intensos debates e consultas. Aqui neste blog já publicamos antes análises sobre os projetos e a importância da sua aprovação. A Coalizão Direitos na Rede já se manifestou em defesa do PL 5276, apontando o que uma lei de proteção de dados precisa ter. A rede defende a garantia da coleta mínima e com consentimento, o uso apenas para a finalidade descrita no momento da permissão, o acesso aos dados pelas pessoas em qualquer momento do tratamento e a criação de uma autoridade que possa fiscalizar e punir abusos e ilegalidades, entre outros pontos.

Do outro lado, empresas de diversos setores, plataformas (como Facebook e Google) e operadoras de telecomunicações pressionam para assegurar em lei uma “farra dos dados”. Assim poderiam colher o máximo de informações, usar para o que bem entenderem sem pedir a nossa permissão, não ter qualquer obrigação de transparência com o usuário e ainda reduzir a capacidade de serem fiscalizadas e punidas se desrespeitarem a lei.

A Campanha Seus Dados São Você é lançada em um momento chave deste embate. A comissão especial criada para discutir o tema na Câmara está prestes a apreciar uma nova versão a partir dos projetos em análise, chamada na linguagem do Parlamento de substitutivo. Um primeiro esforço da campanha é garantir que a lei de dados pessoais seja votada e aprovada. O segundo, e mais importante, é impedir que ela prejudique cidadãs e cidadãos e, ao contrário, garanta a nossa proteção contra o avanço das corporações sobre nós e nossa vida.

Sua proteção depende também de você

Para conquistar uma vitória, a pressão deve ir além das entidades já envolvidas com o tema. É preciso que todas e todos com a preocupação sobre seus dados e o controle de suas vidas ajudem a pressionar os parlamentares e o governo. A Campanha traz este chamado: faça parte deste movimento. Mas como cada um pode ajudar? De diversas formas:

– Entre no site da campanha e saiba mais sobre o tema e sobre as propostas em discussão no parlamento;

– Siga a página da Coalizão Direitos na Rede no Facebook e o perfil no Twitter, compartilhe os posts, participe das mobilizações na rede (como o tuitaço marcado para quinta-feira, 21, a partir das 14h30);

– Se você faz parte de alguma organização, entre em contato com a Coalizão Direitos na Rede para saber como ajudar, organizar um debate ou contribuir de alguma forma;

– Fique ligado nas mobilizações sobre o Congresso e os parlamentares (que serão divulgadas nos perfis da Coalizão) pela aprovação da lei de dados pessoais.

Faça parte desta campanha. A mobilização de brasileiras e brasileiros já conseguiu garantir a aprovação do Marco Civil da Internet e barrar o limite de dados na internet fixa (as chamadas franquias). Agora chegou a hora de mostrar ao Parlamento que não aceitamos ser colocados à venda. 

*Jonas Valente é integrante do Conselho Diretor do Coletivo Intervozes e doutorando no departamento de Sociologia da UnB, onde estuda plataformas digitais

Chamada para o dossiê “Paisagens Sonoras Midiáticas”

A Revista TRAMA: industria criativa em revista está com chamada de trabalhos aberta até o dia 15 de outubro para o dossiê “Paisagens Sonoras Midiáticas”, a ser publicado em dezembro de 2017.

Ementa

Marshall McLuhan pensava a audição como como um sentido hiperestético, sutil e todo-inclusivo. Os estudos de som na era das indústrias criativas parecem mais e mais levar essa lição a extremos. Com suportes materiais novos e uma imaterialidade própria ao ouvir, a próxima edição da revista TRAMA: indústria criativa em revista (ISSN 2447-7516) está aberta a artigos que tratem sobre os versos sonoros em suas diferentes variações, impedâncias e vibrações.

Contempla-se o desenvolvimento de questões relativas à música e suas novas leituras em diferentes meios como o cinema, a televisão e a web, assim como artigos que pensem as sinestesias como na bela imagem de Goethe da arquitetura como música petrificada. Serão também considerados os dilemas do cenário musical no mercado. E para além da música, os sound studies, a musicologia e a ciência do ritmo, ou essa investigação do som como um vetor de uma linguagem codificada que vai do físico para o informacional e vice-versa como observa o Dj Spoooky. Pretende-se assim apresentar como uma nova forma de consumir e produzir sons traz a tona discussões tão distintas quanto as trilhas de filmes, os experimentalismos da noise music ou da poesia sonora. Esperamos com esse dossiê cobrir uma vasta paisagem sonora midiática, criadora e criativa.

Para nossa seção de Artes e Imagens, estamos aceitando trabalhos que contenham conteúdo com fotos e vídeos, GIFs, animações,etc., que preferencialmente, mas não necessariamente, tenham relação com a discussão proposta pelo Dossiê.

Revista

A Revista Trama (Qualis C – Comunicação & Informação) é uma publicação semestral vinculada ao Centro de Ensino Indústria Criativa da Universidade Estácio de Sá. Este periódico tem como missão oferecer um espaço de reflexão e debate sobre as mais diversas experiências de produção no campo da indústria criativa.

As seções de Entrevistas, de Resenhas e de Temas Livres recebem contribuições em fluxo contínuo. 

Para saber sobre as normas de publicação e envio dos textos: http://periodicos.estacio.br/index.php/trama/about/submissions#onlineSubmissions

Ata da reunião da coordenação da FrenteCom em setembro

A FrenteCom (Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito a Comunicação com Participação Popular) se reuniu no dia 14 de setembro para dar sequência à pauta da reunião anterior, dentre os pontos: o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, o Comitê Gestor da Internet no Brasil e o enfrentamento ao desmonte da EBC.

Segundo informado, ainda que não haja data para a posse dos novos conselhos do CCS, a FrenteCom irá solicitar audiência assim que isso ocorrer, além de uma audiência com o senador Paulo Rocha (PT/PA), autor de um PL que altera a lei que criou o CCS.

Em relação à consulta pública lançada unilateralmente pelo governo Temer para alterar a composição e as atribuições do CGI, o mandato do Deputado Jean Wyllys encaminhou requerimento de informação ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O governo ainda não respondeu. A FrenteCom encaminhará Requerimento de audiência pública na CCTCI.

Em relação ao enfrentamento contra o desmonte da EBC e a paralisação da operação da Rádio Nacional da Amazônia, foi aprovado o requerimento do Deputado Jean Wyllys para realização de uma Sessão Solene para celebrar os 40 anos da Rádio Nacional. A Sessão Solene está agendada para o dia 27 de setembro às 9h30, no Plenário Ulysses Guimarães.

Os outros pontos de pauta foram: Participação social nos espaços e canais de comunicação da Câmara dos Deputados; Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, que deverá ocorrer de 15 a 21 de outubro; e as dificuldades para a digitalização da emissoras do campo público.

A próxima reunião da FrenteCom está marcada para as 10h do dia 26 de outubro, com local a confirmar.

Veja no anexo o relato completo de cada ponto discutido na reunião: Ata da reunião da coordenação da FrenteCom

Mesa de diálogo sobre radiodifusão comunitária

O Emerge (Centro de Pesquisa e Produção em Comunicação e Emergência) e a CIS Agência convidam para Mesa de Diálogo sobre radiodifusão comunitária. Será no dia 04/10, às 16h, na Sala Interartes do IACS/UFF, Rua Lara Vilela 126, São Domingos.

O evento terá a participação de realizadores, militantes e pesquisadores de radiodifusão comunitária, além de ativistas de favelas e comunidades. A proposta é conversar sobre desafios e possibilidades de atuação conjunta, diante da realidade enfrentada pela Comunicação Comunitária.

Serão exibidos vídeos que apresentarão propostas de programas voltados para iniciativas comunitárias de TV, sob coordenação do Prof. Adilson Cabral, a partir da disciplina Produção Audiovisual 2 da Universidade Federal Fluminense.

Mais informações no evento do Facebook: https://goo.gl/WfQASe

Chamada de trabalhos para o GT de EPC do Congresso da ALAIC 2018

O GT6- Economía Política de las Comunicaciones convoca os estudantes e pesquisadores da área a enviarem suas contribuições, até o dia 20 de fevereiro, ao XIV Congresso da ALAIC, a ser realizado nos dias 30 de julho a 1 de agosto de 2018 em San José, Costa Rica, e que tem como tema central “Comunicación en sociedades diversas: Horizontes de inclusión, equidad y democracia”.

Ementa do GT de EPC

A análise econômica das comunicações é fundamental para a compreensão dos grandes temas subjacentes à atual crise do capitalismo. O desenvolvimento acelerado da chamada “neo-tevê” e das novas tecnologias da comunicação em nossos países, o preocupante avanço do neoliberalismo e da privatização das telecomunicações em certas áreas, a própria expansão internacional de nossas indústrias culturais sem que os temas primários relacionados à estrutura democrática dos meios de comunicação de massa nem sequer tenham sido colocados internamente, tudo indica claramente a necessidade de discutir em bases objetivas assuntos específicos urgentes da área latino-americana que não podem prescindir de uma análise econômica.

O grupo tem por objetivo servir à organização dos investigadores latino-americanos preocupados com a temática. Trata-se de criar um canal de comunicação entre os investigadores, economistas, comunicólogos, politicólogos, enfim, intelectuais críticos capazes de contribuir para a construção do corpo teórico e analítico interdisciplinar que o conhecimento da complexa realidade latino-americana na área exige.

Coordenador: Daniel Valencia (Universidad Javeriana de Bogotá, Colômbia): dvalenci@javeriana.edu.co

Vice-Coordenadores: Ruy Sardinha Lopes (USP, Brasil), ruysard@gmail.com; Daniela Inés Monje (Universidad Nacional de Córdoba, Argentina): danielamonje70@gmail.com

Normas de publicação

Para a apresentação de trabalhos, deve-se ter em conta os seguintes critérios:

– Não poderá apresentar mais de um trabalho por participante;

– O texto completo (em espanhol ou em português) não deverá superar os 20 mil caracteres;

– Deverá ser apresentado em formato aberto (docx, odt, rtf), em Calibri 12, com 1,5 de espaço. Baixe o modelo em: http://alaic.org/site/congreso-alaic-2018/

– O arquivo deve ser nomeado da seguinte forma: GT-SOBRENOME-INSTITUIÇÃO-PAIS.docx. Por exemplo: GT6-LOPEZ-UAM-MEXICO.docx;

– O documento conterá: Título do trabalho; dados do(s) autor(es): sobrenomes e nomes completos, universidade ou instituição, país e e-mail; nome do GT ou GI que submete; resumo de até 200 palavras em espanhol ou português e em inglês; até três palavras-chave, em espanhol, português e em inglês;

Texto principal incluindo:

– Tema central;

– Objetivo;

– Caracterização do estudo ou discussão teórica proposta, enfoque e ou metodologia de abordagem;

– Principais resultados, reflexões e conclusões;

– Bibliografia, seguindo as normas APA.

Para participar como expositores em algum dos GT ou GI do congresso, os interessados poderão enviar o trabalho aos e-mails dos coordenadores do GT com cópia para alaic@correo.cua.uam.mx.

O aceite será comunicado até o dia 15 de fevereiro de 2018.

Outros Grupos de Trabalho

1. Comunicación intercultural y folkcomunicación
2. Comunicación organizacional y relaciones públicas
3. Comunicación política y medios
4. Comunicación y educación
5. Comunicación y salud
7. Estudios de recepción
8. Comunicación popular, comunitaria y ciudadanía
9. Teoría y metodología de la investigación en comunicación
10. Comunicación, tecnología y desarrollo
11. Comunicación y estudios socioculturales
12. Comunicación y cambio social
13. Comunicación publicitaria
14. Discurso y comunicación
15. Comunicación y ciudad
16. Estudios sobre periodismo

17. Historia de la comunicación

18. Ética, libertad de expresión y derecho a la comunicación

19. Comunicación digital, redes y procesos

GI: Grupos de Interés del XIII Congreso

GI 1. Cine y audiovisual en América Latina
GI 2. Ficción televisiva y narrativa transmedia
GI 3. Comunicación, género y diversidad sexual
GI 4. Comunicación-Decolonialidad

Para mais informações, acesse o site do evento: http://alaic2018.ucr.ac.cr/

Chamada para XII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã

Está aberta até o dia 09 de outubro a chamada de trabalhos e para a mostra de vídeo e artes da XII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã, cujo tema deste ano será “O direito à comunicação na luta por uma cidadania ativa”. O evento ocorrerá de 25 e 27 de outubro de 2017 na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

O evento é promovido pela Cátedra Unesco/Metodista de Comunicação para o Desenvolvimento Regional e pela Rede Brasileira de Mídia Cidadã. Em meio a sucessivas crises políticas e institucionais, que afetam gravemente conquistas democráticas obtidas nos últimos anos, o evento reúne pesquisadores e comunicadores que estudam e praticam uma comunicação voltada para a defesa de uma sociedade igualitária e mais justa.

Modalidades de trabalho

– Comunicações científicasdestinadas a estudantes de cursos de pós-graduação, mestres, doutores e profissionais. Poderá ser inscrito um trabalho por autor (outras Comunicações Científicas somente como co-autor, sem limite de participação). Aluna/os de graduação podem também apresentar trabalhos, desde que em co-autoria com pós-graduanda/os, mestres, doutore/as ou profissionais.

– Relatos de pesquisa: voltada para estudantes dos cursos de graduação ou pós-graduação, oportunidade para compartilhar dúvidas e buscar interlocução, em diversas etapas de pesquisa.

– Relatos de experiência: destinados a integrantes de movimentos sociais organizados, organizações não governamentais, instituições públicas e privadas que possuem práticas de mídia cidadã, para discussão das experiências em mídia cidadã desenvolvidas pela comunidade.

– Painéis temáticos: interessada/os em propor painéis temáticos, relacionados à questão da mídia cidadã, que reúnam de três a seis participantes, podem encaminhar sua proposta, especificando tema do painel e breve descrição do assunto a ser desenvolvido por cada participante. Podem estar compostos por ativistas de movimentos sociais, profissionais, membros das comunidades, acadêmicos, de forma livre. A organização do evento informará, nos prazos determinados, a aceitação ou não, em função da relação com a questão da mídia cidadã e o número de painéis propostos. Todos os integrantes a participarem dos painéis, da mesma forma como os demais trabalhos, devem realizar inscrição na Conferência.

– Mostra de Vídeo Cidadão: Vídeos relacionados a comunicação e cidadania, produzidos em distintas situações (por movimentos sociais, estudantes, profissionais, organizações não governamentais, etc.), podem ser inscritos na Mostra, recomendando-se que tenham até 20 minutos. A Mostra de Vídeo ocorrerá em sessões previamente definidas durante a programação do evento.

– Feira de Mídia Cidadã: A ser realizada durante todo o evento, na forma de pôsteres, exposição das próprias mídias ou outros formatos a serem propostos pelos interessados.

Modelos e templates de submissão de trabalhos:

– Comunicações científicas (artigos): 10 a 15 páginas (incluindo referências), fonte Times New Roman, c.12, espaçamento 1,5, A4, todas as margens 1,5cm. Template no link acima. Preferencialmente inéditas.

– Relatos de PesquisaPaineis Temáticos e Relatos de Experiência: 3 a 5 páginasfonte Times New Roman, c.12, espaçamento 1,5, A4, todas as margens 1,5cm. Templates nos links acima.

– Mostra de Vídeo Cidadão e Feira de Mídia Cidadã: descrição de 1 a 2 páginas, fonte Times New Roman, c.12, espaçamento simples, A4, todas as margens 1,5cm. Templates nos links acima.

Todos devem seguir os templates disponibilizados nos links associados às respectivas categorias. Trabalhos fora dos templates não serão aceitos.

Submissão de vídeos

A submissão de vídeos à Mostra de Vídeo Cidadão pelo envio, via e-mail, através de anexo ou link para download, até 24/09/2017. Além disso, deve ser enviada também por e-mail a descrição do vídeo, conforme modelo.

Submissão à Feira de Mídia Cidadã

Para submeter trabalho à Feira de Mídia Cidadã é necessário enviar a descrição do trabalho devidamente preenchida de acordo com template acima.  Prazo de envio: 24/9/2017. Serão aceitos pôsteres, ensaios fotográficos, trabalhos artísticos, boletins, entre outros.

NORMAS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS

1. Os trabalhos submetidos à Conferência devem ser preferencialmente inéditos.

2. Os trabalhos deverão estar digitados em português ou espanhol e devem ser enviados por e-mail. O pagamento da inscrição será feito após os trabalhos serem apreciados pelos avaliadores do evento.

3. Somente poderão apresentar trabalho os autores previamente inscritos que comprovarem o pagamento do boleto bancário, até 13/10.

4. Os trabalhos serão submetidos à apreciação dos avaliadores. Os trabalhos enviados em data posterior à previamente estipulada não serão considerados.

5. Na hipótese de aceitação do trabalho para apresentação o autor estará outorgando, formal e graciosamente, à XII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã o direito de reprodução nos arquivos virtuais nos seus Anais.

6. Na hipótese de co-autoria, o(s) outro(s) autor(es) que desejar(em) certificado(s) e nominação no programa, inclusive professor(es) orientador(es), deverá(ão) estar regularmente inscrito(s) na Conferência.

7. A taxa de inscrição na Conferência assegura ao participante o direito de comparecer aos eventos, como ouvinte ou apresentador de trabalho e participar das oficinas. Na hipótese da apresentação de trabalho, o participante ficará condicionado ao julgamento de mérito feito pelos avaliadores que selecionam os trabalhos.

8. Os vídeos a serem submetidos à Mostra de Vídeo Cidadão deverão ser enviado por email ou colocados para download em alguma plataforma online, até o dia 24/09/2017Além disso deve ser preenchida a ficha conforme modelo. Para esclarecer dúvidas quanto ao evento, consulte a organização pelo e-mail midiacidada2017@gmail.com.

Tema

O tema central, “O direito à comunicação na luta por uma cidadania ativa”, foi escolhido para ressaltar a importância de se contrapor ao esvaziamento de expressões como ocorre até mesmo com a palavra cidadania, que, associada a ações e discursos com os mais variados sentidos, incorporada inclusive em discursos e ações antidemocráticos, corre o risco de ser entendida como uma cidadania passiva, uma dádiva, uma formalidade. Ao contrário, busca-se o debate sobre a importância de não apenas se reconhecerem formalmente direitos, mas de se ter como perspectiva uma cidadania ativa, em que o cidadão é, além de instituído como portador de direitos, essencialmente criador de direitos, na luta e na participação política. E o direito à comunicação é um dos aspectos dessa batalha, que se faz presente em todos os campos da vida social, em especial naqueles em que historicamente a cidadania é desrespeitada.

Tendo por referência esse tema central, serão realizadas durante o evento, entre outras atividades, a conferência de abertura e as mesas redondas que irão abordar os direitos humanos e participação política, a mídia cidadã e o direito à comunicação dos movimentos sociais, o movimento LGBT e feminismos, o movimento negro, juventudes. As Divisões Temáticas, a serem organizadas a partir dos focos específicos adotados nos trabalhos inscritos, serão outra oportunidade de apresentação e debate, tanto para pesquisadores já reconhecidos, como aqueles que se encontram em fases distintas de consolidação, como estudantes de pós-graduação e de graduação.

Uma das características principais do Mídia Cidadã é trazer, também, o debate e as contribuições de fora da academia: profissionais e ativistas que trabalham com mídias em movimentos sociais diversos, militantes e colaboradores desses movimentos, de Organizações Não Governamentais, de instituições públicas e privadas que atuam em diferente grau em ações de comunicação que têm a cidadania como seu principal objetivo. Todos estão convidados a trazer sua contribuição, enriquecendo assim o debate com suas experiências – a serem apresentadas também na Feira e na Mostra de Vídeo Cidadão.

A coordenação geral da Conferência neste ano de 2017 está a cargo da professora Cláudia Regina Lahni e do professor Bruno Fuser, ambos da Facom/UFJF e, igualmente, ambos ex-coordenadores do GP Comunicação para a Cidadania da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação).

Chamada para dossiê “(Além das) Fronteiras do Jornalismo”

A Revista Parágrafo (Qualis B4-Comunicação & Informação), periódico do Mestrado Profissional em Jornalismo do FIAM-FAAM – Centro Universitário, está com chamada aberta até o dia 22 de setembro para artigos que possam compor o dossiê “(Além das) Fronteiras do Jornalismo”.

O dossiê contemplará artigos de doutores ou doutorandos que procurem problematizar o jornalismo a partir/além de suas fronteiras profissionais, epistemológicas, metodológicas, discursivas, identitárias e/ou que relacionam o jornalismo com outras áreas ou problemáticas, tais como política, literatura, ciência da computação, consumo, negócios, estudos culturais, entre outras.

A publicação do dossiê será em dezembro de 2017.

Também aceitamos submissões para artigos livres em fluxo contínuo.

Submissões em: http://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi

Revista EPTIC publica edição sobre os 50 anos da TV pública

Está no ar a terceira edição de 2017 da Revista Eptic, que, dentre outras contribuições, conta com artigos que compõem o do dossiê  temático “50 anos da TV pública no Brasil”, coordenado pelas pesquisadoras Ivonete da Silva Lopes (UFV) e Patrícia Maurício (PUC-RJ), que entrevistaram Laurindo Leal Filho. Segue aberta até o dia 30 de setembro a chamada para o Dossiê Temático “Estudos Marxistas da Comunicação e da Cultura”.

A revista aceita, em fluxo contínuo, artigos para as seções Artigos e Ensaios, Investigação, bem como resenhas de obras, teses  e dissertações recentes. Mais informações podem ser obtidas no site da Revista: revistaeptic.ufs.br

Apresentação (por César Bolaño e Ruy Sardinha Lopes)

Prezados leitores.

Com este número encerramos o décimo nono volume da Revista EPTIC . Em 2018 serão publicadas as três edições do vigésimo volume, que preparam a comemoração, em abril de 2019, dos 20 anos de existência, dessa que é a primeira revista totalmente online do campo da comunicação no Brasil e a primeira do mundo especializada na área de economia política da comunicação e da cultura.

Em todos esses anos, a Revista, surgida junto com o portal EPTIC, no Observatório de Economia e Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (OBSCOM/UFS), participou ativamente da organização da referida área de estudos, mantendo um importante diálogo internacional, tendo sido a responsável pela convocatória dos eventos que culminariam com a constituição da União Latina de Economia Política da Comunicação e da Cultura (ULEPICC).

Hoje, o OBSCOM sedia, além da revista, a presidência da ULEPICC-Brasil, que cumpre também aniversário (de 15 anos) em 2019, fundada que foi – aliás na UFS – em 2004, tendo como primeiro presidente, Valério Brittos, editor também desta revista até o seu prematuro falecimento. Com o empenho não só do novo editor e do diretor, que assinam esta apresentação, mas de vários outros incansáveis companheiros, como Verlane Aragão Santos, Anita Simis ou Carlos Figueiredo, pudemos superar a perda e chegar aqui, com novos planos e projetos que serão divulgados ao longo do próximo ano.

O dossiê temático deste número, coordenado por Ivonete da Silva Lopes e Patrícia Maurício, é dedicado aos 50 TV pública brasileira. Se a história do sistema público de radiodifusão no Brasil foi marcada por avanços e retrocessos e certo acanhamento diante do setor privado, os anos recentes, do governo Temer, têm sido marcados pelo ataque frontal à radiodifusão pública, como pudemos notar, por exemplo, na ingerência na Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

A efeméride requisita, portanto, reflexão e alerta. O conjunto de artigos reunidos nesse dossiê – de autoria de Octavio Penna Pieranti, Elza Maria Del Negro B. Fernandes; Luiz Felipe Ferreira Stevanim; Carine Felkl Prevedello;
Robson Dias, Jacqueline Santana, Victor Márcio Gomes, Eliane Muniz Lacerda; Carlo José Napolitano; Daniela Inés Monje, Juan Martín Zanotti, Ezequiel Alexander Rivero; Marcos Vinicius Meigre e Silva, Simone Maria Rocha; Rodrigo Severo Rodembusch, Daniela Bonamigo; João Vicente Ribas, Cristiane Finge; assim como a entrevista concedida por Laurindo Leal Filho – ao analisar variados aspectos do sistema público – como as TVs educativas e universitárias e as experiências estaduais – e trazer algumas experiências internacionais oferece ao leitor um importante instrumento para a análise crítica desse sistema e sua importância na construção de uma sociedade
mais democrática e inclusiva.

Além das análises sobre a TV pública na Argentina, objeto do artigo de Daniela Monhe, Juan Zanotti e Ezequiel Rivero, a revista traz, na seção Artigos e Ensaios, dois trabalhos – de autoria de Luis Ricardo Sandoval e Claudio
Nazareno, sobre o sistema de telefonia e cinema argentinos. Encabeça essa seção o artigo de Francisco Rüdiger que dá continuidade ao debate epistemológico no campo da Comunicação que a Revista tem procurado incentivar ao longo de suas várias edições.

Na sessão de investigação, Dérika Correia Virgulino apresenta um interessante estudo sobre a atuação das fundações Roberto Marinho e Victor Civita na área de comunicação e educação.

A todos boa leitura!

Sumário

ARTIGOS E ENSAIOS

Francisco Rüdiger
7-22
Luis Ricardo Sandoval
23-40
Cláudio Nazareno
41-58

DOSSIÊ TEMÁTICO: 50 ANOS DA TV PÚBLICA NO BRASIL

Ivonete da Silva Lopes, Patricia Mauricio
59-61
Ivonete da Silva Lopes, Patrícia Mauricio
62-68
Octávio Penna Pieranti, Elza Maria Del negro B. Fernandes
69-84
Luiz Felipe Ferreira Stevanim
85-101
Carine Felkl Prevedello
102-114
Jacqueline de Lima Santana, Robson Dias, Eliane Lacerda Muniz, Victor Márcio Laus Reis Gomes
115-136
Carlo José Napolitano
137-154
Daniela Inês Monje, Juan Martín Zanotti, Ezequiel Alexander Rivero
155-170
Marcos Vinicius Meigre e Silva, Simone Maria Rocha
171-188
Rodrigo Severo Rodembusch, Daniela Bonamigo
189-205
Cristiane Finger, João Vicente Ribas
206-222

INVESTIGAÇÃO

Dérika Correia Virgulino de Medeiros
223-239