Nota da ULEPICC-Br: “Em defesa da democracia, contra o golpe midiático”

ulepiccbr

O Brasil está vivendo, há mais de 12 meses, processo político similar ao já experimentado em outros países da América Latina: o GOLPE MIDIÁTICO, embasado em supostas razões jurídicas, contra governos legitimamente eleitos para cumprir programas políticos de interesse da maioria da população pobre e contrários à hegemonia
imperial dos Estados Unidos, hegemonia esta consolidada após a derrocada da União Soviética.

A partir de uma investigação sobre extensa corrupção envolvendo dirigentes de empresas públicas e fornecedores privados de bens e serviços, larga e espetacularmente divulgada pelos meios de comunicação, criou-se o clima político favorável ao impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, muito embora seu nome, em momento algum, tenha aparecido nas muitas delações e demais documentos relativos àquela investigação. A Constituição presidencialista brasileira é muito clara quanto aos motivos – excepcionais – que podem justificar o impedimento de um Presidente da República. Esses motivos não se configuraram até agora. Por outro lado, uma extensa, abusiva, caluniosa, até mesmo odiosa campanha contra o Governo e seu principal partido de sustentação, o Partido dos Trabalhadores (PT), por parte de praticamente todos os mais importantes ou influentes veículos jornalísticos impressos ou radiotelevisionados do País, criou o clima político necessário para a mobilização, nas ruas, de um segmento da população favorável à deposição da Presidenta, assim como à sua expressão em uma eventual maioria parlamentar necessária à efetivação desse GOLPE revestido da aparência legal do impeachment.

A ULEPICC-Br, entidade que reúne pesquisadores, professores e estudantes do campo da Economia Política das Comunicações, sabe, por força dos estudos e debates de seus associados, como se dá o controle monopolístico dos meios, no Brasil, e como são operados os mecanismos objetivos e subjetivos de construção do imaginário social, por
esses meios. Fala com conhecimento de causa. Ou, na linguagem dos próprios meios, somos “especialistas”. Como “especialistas”, afirmamos que as Organizações Globo, o Grupo Abril, o Grupo Folha, o Estado de S. Paulo, e demais organizações similares constituíram no Brasil um autêntico cartel de notícias e formação de opinião, similar, pelas
suas pautas entrelaçadas e emprego compartilhado dos mesmos profissionais de imprensa, ao que poderiam ser outros acordos de cartel em mercados oligopolizados, com seus acertos de preços, controles de patentes, divisão de mercados. Assim como estes cartéis prejudicam os consumidores e, também, as políticas públicas e até os interesses nacionais, também no mercado midiático, um cartel como este existente no Brasil está trazendo um extraordinário prejuízo à democracia liberal brasileira, ameaça políticas públicas que proporcionaram avanços na direção de uma sociedade mais justa e menos desigual, e nos impõe, como se fosse consenso, um pensamento único que exclui o debate, a pluralidade de vozes, o contraditório de fatos e opiniões.

A ULEPICC-Br se opõe ao GOLPE. E junta sua voz ao crescente movimento popular em todo o Brasil que, enfrentando a avassaladora pressão midiática, não está julgando a qualidade do Governo, mas defendendo o respeito às instituições democráticas e ao voto depositado nas urnas. A ULEPICC-Br sustenta também que, passada esta tormenta, o Estado brasileiro, junto com a sua sociedade civil politicamente organizada, ponha definitivamente em discussão um projeto de regulamentação dos meios de comunicação, nos termos dos artigos 220 a 223 da Constituição, projeto este que desmonte esse nefando cartel que, hoje, contribui decisivamente para a condução de nosso País a uma crise política, econômica, social sem precedentes em nossa História.

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2016

UNIÃO LATINA DE ECONOMIA POLÍTICA DA INFORMAÇÃO,
DA COMUNICAÇÃO E DA CULTURA – CAPÍTULO BRASIL (ULEPICC-Br)

Comunicado aos sócios da ULEPICC-BR

ulepiccbr

No último dia 25 de fevereiro, o Prof. Adilson Cabral enviou carta à ULEPICC-Br [Capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura], renunciado ao cargo de Presidente da nossa entidade. Na carta, alega como motivo dessa drástica decisão, “incompatibilidade com a condução política da atuação da entidade por parte de seu grupo articulador”.

A Diretoria da ULEPICC-Br lamenta a decisão do Prof. Cabral, mas precisa respeitá-la. Reunida no último dia 30 de março, empossou o Prof. Marcos Dantas, até então vicepresidente, como novo Presidente da entidade, nos termos do nosso Estatuto (Art. 31, letra b). A principal tarefa do Prof. Dantas e de toda a Diretoria, doravante, será conduzir a realização, com sucesso, de nosso VI Encontro, marcado para realizar-se, em novembro, na Universidade de Brasília. Então, será eleita uma nova Diretoria, nos termos estatutários.

As demais atividades que já vinham sendo conduzidas pelo Prof. Adilson Cabral, agora herdadas pelo Prof. Marcos Dantas, ou pela Diretoria prosseguem normalmente.

Rio de Janeiro, 30 de março de 2016

Chamada para submissões para o VI SECIN – Seminário em Ciência da Informação

homeHeaderTitleImage_pt_BRO Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) , da Universidade Estadual de Londrina, está com chamada aberta até o dia 15 de maio para submissão de trabalhos para o VI Seminário em Ciência da Informação (VI SECIN), que terá como tema Fenômenos emergentes
na Ciência da Informação e ocorrerá de 03 a 05 de agosto.

Diretrizes para Autores

O VI SEMINÁRIO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (SECIN) terá como modalidade de apresentação a comunicação trabalhos científicos completos e originais, que relatem resultados parciais ou finais de pesquisa.

Os trabalhos submetidos deverão estar de acordo com os seguintes eixos temáticos:

1.ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO;

2.COMPARTILHAMENTO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO.

O evento aceitará submissões online, via sistema SOAC, exclusivamente de trabalhos científicos na modalidade artigo completos, as quais deverão atender às orientações subsequentes:

a) A cada participante será permitida a submissão de até 3 (três trabalhos);

b) Em toda submissão, no mínimo, um dos autores do trabalho deverá se inscrever obrigatoriamente no VI SECIN antes da submissão do trabalho, ou seja, no período de 11/01/2016 a 15/05/16. O pagamento poderá ser efetuado a partir da divulgação dos trabalhos aprovados. O envio do comprovante de pagamento de autores de trabalhos deve ser feito impreterivelmente até o dia 15/06/2015. Para a inserção do trabalho aprovado na programação do evento e publicação nos anais é indispensável a comprovação do pagamento da inscrição de pelo menos um dos autores.

c) Todas as submissões devem ser elaboradas de acordo com os padrões e regras de formatação detalhados no template do evento.

Faça aqui o download do template oficial do VI SECIN

AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS

Os trabalhos recebidos serão avaliados por pareceristas ad-hoc sob a forma de avaliação anônima (blind review), em que serão observados os seguintes aspectos:

Pertinência do trabalho ao tema do evento e ao subtema/eixo temático indicado no trabalho;
Relevância do problema, do objeto e dos objetivos;
Pertinência e adequação das opções teóricas e metodológicas;
Clareza e objetividade da apresentação dos resultados;
Observância às normas e padrões de formatação e normalização estabelecidos.
Importante: Os melhores trabalhos selecionados serão publicados em pela Revista Informação & Informação em 2017.

COMUNICAÇÃO DOS PARECERES DE AVALIAÇÃO

A comunicação dos pareceres serão encaminhadas através de mensagens concomitantes ao processo de avaliação. Ressaltamos que pelo menos um dos autores que tenham trabalho(s) aceitos, deverá efetuar a inscrição e enviar comprovação até 15/06/2016. A comprovação deverá ser enviada para o e-mail: cientificasecin@uel.br, com o assunto – Comprovante de Pagamento/Trabalho Aprovado (Nome do Autor) – para que o trabalho possa constar na agenda de apresentação de trabalhos, bem como nos anais do evento.

Inscrições e informações: http://www.uel.br/eventos/cinf/index.php/secin2016/secin2016
facebook: https://www.facebook.com/secinuel/

Chamada de resumos para Seminário Internacional “La diversidad audiovisual en internet: economía y políticas”

unnamed (1)

A organização do seminário internacional “La diversidad audiovisual en internet: economía y políticas” está com chamada de resumos aberta até o dia 1 de julho. O evento ocorrerá nos dias 3 e 4 de novembro na Facultad de Humanidades, Comunicación y Documentación (campus de Getafe), da Universidad Carlos III de Madrid (UC3M).

O objetivo do encontro é refletir sobre a diversidade da indústria audiovisual no panorama digital, presentando especial atenção tanto aos poderosos intermediários que têm um papel decisivo nas redes digitais como aos pequenos e médios agentes independentes (criadores, produtores e distribuidores). Além disso, a dez anos da aprovação da Convenção sobre a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais da UNESCO, ratificada por 140 países e pela União Europeia, se discutirá o alcance de sua implementação.

O encontro se estrutura em torno a quatro meses de debates que versarão sobre a governança do comércio internacional de bens e serviços audiovisuais, os desafios que devem enfrentar as políticas de promoção e proteção da diversidade da indústria audiovisual na internet, o mapeamento de agentes e boas práticas online, e a cooperação internacional em matéria cultural. Complementarmente, terão lugar duas sessões de apresentação de trabalhos selecionados pelo Comitê Científico deste seminário internacional.

Chamada

O Comitê Científico do seminário internacional “La diversidad audiovisual en internet: economía y políticas” convita a apresentar propostas que se enquadrem nas seguintes temáticas:

– A diversidade no audiovisual digital: cinema, rádio, televisão, música e/ou videogames.
– Estratégias de agentes da indústria audiovisual na internet.
– Políticas públicas, indústria audiovisual e diversidade cultural.
– Direitos de autor, copyright e diversidade no audiovisual.
– Medição e estatísticas para a diversidade audiovisual no contexto digital.
– Sociedade civil e fomento da diversidade audiovisual na internet.
– Cooperação internacional e redes no âmbito audiovisual.
– Adaptação à era digital da Convenção sobre a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais.

Os resumos podem ser enviados a diversidadaudiovisual@uc3m.es até o dia 1 de julho de 2016.

Calendário

Envio de resumos: até o dia 01/07
Comunicação de aceite: 15/07.
Inscrição: 50 euros – 15/09.
Envio de texto completo (original e inédito): até o dia 20/10.
Envio de trabalhos finais para possível publicação; opcional: até o dia 11/11.

Llamada em Español

El seminario internacional La diversidad audiovisual en internet: economía y políticas tendrá lugar los días 3 y 4 de noviembre de 2016 en la Facultad de Humanidades, Comunicación y Documentación (campus de Getafe), de la Universidad Carlos III de Madrid (UC3M).

El objetivo de este encuentro es reflexionar sobre la diversidad de la industria audiovisual en el paisaje digital, prestando especial atención tanto a los poderosos intermediarios que tienen un papel decisivo en las redes digitales como a los pequeños y medianos agentes independientes (creadores, productores, distribuidores). Asimismo, a diez años de la aprobación de la Convención sobre la protección y promoción de la diversidad de las expresiones culturales de la UNESCO, ratificada por 140 países y la Unión Europea, se discutirá sobre el alcance de su implementación.

El encuentro se estructura en torno a cuatro mesas de debate que versarán sobre la gobernanza del comercio internacional de bienes y servicios audiovisuales, los desafíos que deben enfrentar las políticas de promoción y protección de la diversidad de la industria audiovisual en internet, el mapeo de agentes y buenas prácticas en línea, y la cooperación internacional en materia cultural. Complementariamente, tendrán lugar dos sesiones de presentación de trabajos seleccionados por el Comité Científico de este seminario internacional (ver llamada de trabajos).

El Comité Científico del seminario internacional La diversidad audiovisual en internet: economía y políticas invita a presentar propuestas que se encuadren en las siguientes temáticas:

– La diversidad en el audiovisual digital: cine, radio, televisión, música y/o videojuegos.
– Estrategias de agentes de la industria audiovisual en internet.
– Políticas públicas, industria audiovisual y diversidad cultural.
– Derechos de autor, copyright y diversidad en el audiovisual.
– Medición y estadísticas para la diversidad audiovisual el contexto digital.
– Sociedad civil y fomento de la diversidad audiovisual en internet.
– Cooperación internacional y redes en el ámbito audiovisual.
– Adaptación a la era digital de la Convención sobre la protección y promoción de la diversidad de las expresiones culturales.

Los resúmenes deben ser enviados a diversidadaudiovisual@uc3m. es hasta el 1 de julio de 2016.

Calendario
Envío de resúmenes: hasta el 01/07
Comunicación de resúmenes aceptados: 15/07.
Inscripción precio – fecha límite: 50 euros – 15/09.
Envío de texto completo (original e inédito): hasta el 20/10.
Envío de trabajos finales para posible publicación; opcional: hasta el 11/11.

Edital para seleção de bolsistas do projeto “Preservação da Memória das Olimpíadas: processos e ações”

Divulgação_3

A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), instituição vinculada ao Ministério da Cultura, está lançando o edital para seleção de 22 bolsistas para atuar no projeto “Preservação da Memória das Olimpíadas: processos e ações”, cujas inscrições podem ser feitas até o dia 22 de abril. 

A iniciativa tem como objetivo a preservação e a produção de um conjunto documental de ampla visão, que abrangerá desde o processo de construção do projeto de sediar o evento no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, ao momento de realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. 

Busca-se tanto preservar a memória do processo de construção de um projeto de uma cidade olímpica no Brasil, como registrar e produzir análises preliminares sobre o impacto do evento para a cidade do Rio de Janeiro e para o país como um todo, a partir de três eixos temáticos: esporte, cultura e cidade. 

A atividade central do projeto é a de reunião, sistematização e produção de informações que servirão de fonte para novos estudos. As informações, os documentos e os registros orais coletados e produzidos ficarão à disposição de pesquisadores em um portal criado especificamente para tal finalidade. 

Tendo em vista serem as Olimpíadas, na cidade do Rio de Janeiro em 2016, um evento único e que o Brasil já havia se candidatado outras vezes, sem sucesso, para sediar uma olimpíada, o Ministério da Cultura, através da Fundação Casa de Rui Barbosa e com a parceria da Autoridade Pública Olímpica se colocou o desafio de contribuir para a preservação da memória do processo de construção dos jogos olímpicos, garantindo fontes de informações para futuros pesquisadores que se dediquem à análise do evento. 

Além de ser o maior evento esportivo mundial, as Olimpíadas, na contemporaneidade, são consideradas como um evento de marketing, capaz de alavancar a economia – inclusive a economia da cultura -, o turismo, de um país, além dos impactos que causa sobre as infraestruturas locais nas cidades onde se realizam.

As bolsas terão sete meses de duração – de maio a dezembro de 2016, sendo distribuídas da seguinte forma: três bolsas para doutores, oito bolsas para mestres, oito bolsas para graduados, uma bolsa para graduado na área de TIC e duas bolsas de iniciação científica. Especificamente nas categorias doutor e mestre há a necessidade de já ter coordenado e/ou desenvolvido pesquisas em um ou mais dos três eixos temáticos do projeto e, em especial, em projetos de preservação de memória. 

Pela própria intensidade dos trabalhos há a necessidade de ser mantida uma reunião presencial semanal do conjunto equipe na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.

As demais informações estão no Edital. Contato: (21) 3289-8608, (21) 3289-8609, (21) 3289-8610 e inscricao.pipc@rb.gov.br.

:: Edital: Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico na Área da Cultura (pdf. 317 KB)
:: Projeto “Preservação da Memória das Olimpíadas: processos e ações” (pdf. 317 KB)
:: Ficha de inscrição (doc. 33 KB)

Informações completas e Editais – http://www.casaruibarbosa.gov.br/interna.php?page=materia&ID_S=9&NM_Secao=not%C3%ADcias&ID_M=3489

OBSCOM/CEPOS convida a debater “Crise, poder e mídia” na UFS

obscom

O Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM/CEPOS) convida comunidade acadêmica e militantes de movimentos sociais a participar do debate “Crise, poder e mídia”, que ocorrerá na próxima terça-feira (05/04), a partir das 18h no auditório da ADUFS, no campus São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe.

A mesa contará com os pesquisadores do grupo e militantes de outros coletivos políticos: Paulo Victor Melo, Bruna Távora, Vinicius Oliveira e Alisson Castro, com mediação de César Bolaño.

O debate tem como objetivo problematizar a relação entre os três temas bastante presentes na conjuntura atual brasileira, mas cuja análise é realizada por pesquisadores do grupo em suas investigações, produções acadêmicas e em eventos, tendo em vista o histórico dos estudos ser a partir da Crítica à Economia Política numa perspectiva de análise das relações de poder na produção de bens simbólicos e sua importância na atual fase do capitalismo e a proposição de políticas públicas que tomam como base uma perspectiva socialmente referenciada.

Chamada de trabalhos para o Lusocom 2016

lusocom

O XII Congresso da Lusocom está com chamada de trabalho aberta até o dia 15 de maio. O encontro vai realizar-se em Cabo Verde, de 19 a 21 de outubro de 2016. Associando-se ao III Congresso da Mediacom, este encontro visa reunir os investigadores de comunicação do espaço lusófono para debater as oportunidades e os constrangimentos que a cultura mediática contemporânea oferece à expansão da lusofonia.

EMENTA

Falar de identidades lusófonas e redes de comunicação neste espaço é hoje tarefa inviável se arredada de duas circunstâncias particulares: por um lado, as oportunidades que a cibercultura representa para a fixação de relações de cooperação; por outro, os desafios que os novos média constituem para a definição de novos modelos de negócio e
regulação. Por isso, no XII Congresso da Lusocom, que coincide com o III Congresso da Mediacom, estes três eixos temáticos – cibercultura, regulação mediática e cooperação – interrelacionam-se para alargar a esfera do debate ao contexto das tecnologias e da economia dos média.

Com este horizonte, a Lusocom e a Mediacom convidam os investigadores a apresentar propostas de trabalho que possam contribuir para alargar o debate à realidade dos países lusófonos. Serão bem acolhidas propostas de trabalho que, em cada grupo temático, tenham presente estes temas e os discutam na perspetiva da Lusofonia.

GRUPOS DE TRABALHO

Rádio e Televisão
Coordenadores: Ana Isabel Rodríguez (Galiza); Iluska Coutinho (Brasil) e Luís Bonixe (Portugal)

Jornalismo
Coordenadores: Helena Lima (Portugal); Letícia Cantarela Matheus (Brasil) e Miguel Túñez (Galiza)

Publicidade
Coordenadores: Carmen Costa (Galiza); Clotilde Perez Rodrigues Bairon Sá (Brasil) e  Helena Pires (Portugal)

Comunicação Organizacional
Coordenadores: Álvaro Elgueta Ruiz (Cabo Verde); Ivone de Lourdes Oliveira (Brasil) e Teresa Ruão (Portugal);

Sociologia da Comunicação
Coordenadores: Filipa Subtil (Portugal); Márcio Souza Gonçalves (Brasil) e Sílvia Roca (Galiza)

Comunicação Visual
Coordenadores: Jorge Carlos Felz Ferreira (Brasil); Maria da Luz Correia (Portugal) e Salif Silva (Cabo Verde)

Redes Sociais e Cultura
Coordenadores: Carlos Toural (Galiza); Lídia Oliveira (Portugal) e Sandra Portella Montardo (Brasil)

História dos Média
Coordenadores: Antônio Hohlfeldt (Brasil); Jorge Pedro Sousa (Portugal) e Manuel Brito Semedo (Cabo Verde)

Comunicação Política e Cultura
Coordenadores: Daniel Medina (Cabo Verde); Juliano Mendonça Domingues da Silva (Brasil) e Paula Espírito Santo (Portugal)

Comunicação e Educação
Coordenadores: Euclides Furtado (Cabo Verde); Rosa Maria Dalla Costa (Brasil) e Sara Pereira (Portugal);

Epistemologia da Comunicação
Coordenadores:  Giovandro Ferreira (Brasil); Marta Pérez Pereiro (Galiza) e Paulo Serra (Portugal);

Semiótica
Coordenadores: Alexandre Rocha da Silva (Brasil); José Esteves Rei (Cabo Verde) e Catarina Moura (Portugal)

Comunicação, Arte e Design
Coordenadores: Aristides Silva (Cabo Verde); José Gomes Pinto (Portugal) e Maria José Baldessar (Brasil)

Sociedade da Informação e Políticas da Comunicação
Coordenadores: Anita Simis (Brasil); Elsa Costa e Silva (Portugal) e Silvino Évora (Cabo Verde)

Comunicação e Representações Identitárias
Coordenadores: Armando Lopes (Moçambique); Karina Janz Woitowicz (Brasil) e Rosa Cabecinhas (Portugal)

Estudos Culturais
Coordenadores: Josimey Costa da Silva (Brasil); Moisés de Lemos Martins (Portugal) e Tomás Jane (Moçambique)

ENVIO

A submissão de propostas é feita em formulário próprio no site do evento, até ao dia 15 DE MAIO DE 2016, mediante a apresentação de um resumo de um máximo de 500 palavras. 

Não há limite ao número de resumos permitidos por autor. No entanto, cada participante só poderá ser primeiro autor de, no máximo, duas propostas. Se mais do que duas propostas em primeira autoria forem aceites, o participante deverá escolher quais as apresentações que deverão ser mantidas no programa.

Os trabalhos devem ser sempre apresentados  pelo primeiro autor. Nenhum participante poderá, por isso, apresentar mais do que dois trabalhos.

Chamada da Revista Chasqui sobre “Cinema, política audiovisual e comunicação”

chasqui

Revista Latinoamericana de Comunicación Chasqui convida a todos os investigadores comprometidos com a Comunicação e as Ciências Sociais a apresentar o resultado de seus trabalhos para o dossiê “Cinema, política audiovisual e comunicação”. A data-limite de recepção é o dia 03 de junho.

Esta edição da Chasqui (Qualis A2 CSA1) terá a coordenação de Susana SEL (Universidad de Buenos Aires, Argentina/FLACSO, Ecuador). Para submeter, deverá carregar os artigos através do site da Chasqui:http://www.revistachasqui.org/index.php/chasqui/about/submissions#onlineSubmissions.

Ementa

O novo regime de percepção digital, enquanto projeto geopolítico, atribui determinações à tecnologia que na realidade correspondem ao funcionamento concentrado desta etapa do capital. O cinema, como parte das indústrias culturais, produz bens que se implicam na identidade coletiva e, além disso, tendem à reprodução da nova divisão internacional do trabalho

Nesse sentido, o cinema se encontra num processo de integração dependente do paradigma de mercado que apresenta múltiplas convergências. A migração entre suportes, a diversificação de um produto em numerosas plataformas e a participação de novos atores na produção de conteúdos simbólicos, promovidos por grandes empresas oligopólicas de telecomunicações e meios de comunicação, fundiram serviços de telefonia, redes de internet e distribuidores de televisão a cabo oferecendo rentabilidades extraordinárias. Transformações que operam também na organização laboral, e na reestruturação de numerosos setores da indústria, em função da Nova Divisão Internacional do Trabalho Cultural.

Algumas experiências de Estado na região na última década têm promovido outros espaços, porém, sem reverter este paradigma estruturalmente, em particular nos campos da exibição e distribuição operadas por escassos grupos monopólicos. Situação agrava tanto pela dependência da Organização Mundial do Comércio, quanto pelos últimos tratados como o Acordo Estratégico Trans-Pacífico de Associação Econômica, conhecido como TPP, que muda as leis em matéria de direitos de autor, outorgando mais poderes aos grandes estúdios de cinema.

As indústrias culturais têm como particularidade seu forte conteúdo simbólico, seu papel central na conformação de identidades e na possibilidade de contribuir à formação de valores associados à cidadania e à participação democrática. Ao mesmo tempo que relevam as relações sociais e de poder que condicionam a produção, distribuição e consumo dos recursos, daí a importância de considerar as dinâmicas produtivas e as relações econômicas que estão por trás da criação de conteúdos culturais.

Convoca-se acadêmicos e investigadores a debater e tratar da dimensão mercantil dos bens culturais referidos ao cinema, as dinâmicas que atravessam os mercados globais e as formas desiguais de acesso às tecnologias, enquanto possibilidade de emergência de novos modelos comunicacionais com possibilidades emancipatórias, opostas ao estado de situação que a hegemonia do capital propicia na região.

Eixos temáticos

O cinema nas indústrias culturais;

Sistema global de copyright, de distribuição e exibição;

Desenvolvimentos tecnológicos na produção e pós-produção;

Organização laboral e Nova Divisão Internacional do Trabalho Cultural;

Sistemas de informação e estatísticas do cinema na região;

Políticas Nacionais na última década no cinema regional;

Sustentabilidade econômica das produções independentes;

Circuitos de circulação regional das produções nacionais;

Estratégias de integração regional.

(En Español)

El nuevo régimen de percepción digital, en tanto proyecto geopolítico, asigna determinaciones a la tecnología que en realidad corresponden al funcionamiento concentrado de esta etapa del capital. El cine, como parte de las industrias culturales, produce bienes que se implican en la identidad colectiva y además tienden a la reproducción de la nueva división internacional del trabajo cultural, sostenido a través de un sistema global de copyright, promoción y distribución para maximizar beneficios.

En ese sentido, el cine se encuentra en un proceso de integración dependiente del paradigma de mercado que presenta múltiples convergencias. La migración entre soportes, la diversificación de un producto en numerosas plataformas y la participación de nuevos actores en la producción de contenidos simbólicos, promovidos por grandes empresas oligopólicas de telecomunicaciones y medios de comunicación, fusionan servicios de telefonía, redes de internet y proveedores de televisión por cable ofreciendo rentabilidades extraordinarias. Transformaciones que operan asimismo en la organización laboral, y en la reestructuración de numerosos sectores de la industria, en función de la Nueva División Internacional del Trabajo Cultural.

Algunas experiencias de Estado en la región en la última década, han promocionado otros espacios, pero sin revertir este paradigma estructuralmente, en particular en los campos de la exhibición y distribución operadas por escasos grupos monopólicos. Situación agravada tanto por la dependencia de la Organización Mundial del Comercio, así como por los últimos tratados como el Acuerdo Estratégico Trans-Pacífico de Asociación Económica, conocido como TPP que cambia las leyes en materia de derechos de autor, otorgando mayores poderes a los grandes estudios de cine.

Las industrias culturales tienen como particularidad su fuerte contenido simbólico, su rol central en la conformación de identidades y la posibilidad de contribuir a la formación de valores asociados a la ciudadanía y a la participación democrática. Al mismo tiempo que relevan las relaciones sociales y de poder que condicionan la producción, distribución y consumo de los recursos, de allí la importancia de considerar las dinámicas productivas y las relaciones económicas que subyacen a la creación de contenidos culturales.

Se convoca a académicos e investigadores a debatir y aportar sobre la dimensión mercantil de los bienes culturales referidos al cine, las dinámicas que atraviesan los mercados globales y las formas desiguales de acceso a las tecnologías, en tanto posibilidad de emergencia de nuevos modelos comunicacionales con posibilidades emancipatorias, opuestas al estado de situación que la hegemonía del capital propicia en la región.

Ejes temáticos:

  • El cine en las industrias culturales.
  • Sistema global de copyright, de distribución y exhibición.
  • Desarrollos tecnológicos en la producción y postproducción.
  • Organización laboral y Nueva División Internacional del Trabajo Cultural.
  • Sistemas de información y estadísticas de cine en la región.
  • Políticas Nacionales en la última década en el cine regional.
  • Sostenibilidad económica de las producciones independientes.
  • Circuitos de circulación regional de las producciones nacionales.
  • Estrategias de integración regional.

Chamada da Revista Âncora sobre “Jornalismo de Esportes”

âncora

A Revista ÂNCORA (Vol. 4 – Nº 2 | 2017) recebe artigos, relatos acadêmicos, resenhas e entrevistas sobre o tema JORNALISMO DE ESPORTES: o campo, o corpo e a comunicação. Os artigos recebidos até o final de março de 2017 serão encaminhados para esta edição, que contará como editor convidado Edônio Alves do Nascimento (UFPB).

Os artigos devem ser enviados para revistaancoraufpb@gmail.com , com CÓPIA para edonioalves@gmail.com (Editor Convidado) ou através do próprio sistema da Revista ÂNCORA em regime de fluxo contínuo.
http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ancora/announcement

EMENTA

O dossiê tem como eixo norteador os seguintes tópicos:

– História, constituição e transformações do campo do jornalismo de esportes em suas várias plataformas de operação: veículos impressos, cinema, televisão, rádio e redes digitais.

– Dinâmicas e linguagens do Jornalismo de Esportes em diferentes Mídias, Hipermídias canais abertos e fechados.

– Ética, publicidade e mershandising nas coberturas jornalísticas de esportes.

– Atuação profissional do Jornalista de Esportes.

– Construção de narrativas midiáticas que tomam o campo do esporte como protagonista.

– Coberturas jornalísticas de Copas do Mundo no Brasil (1950 e 2014).

– Coberturas jornalísticas dos Jogos Olímpicos e sua relação com o evento no Brasil em 2016.

– Convergência e Mobilidades no Jornalismo de Esportes.

– Jornalismo de Esportes na televisão pública e sua relação com a disseminação de práticas esportivas fomentadas pelo Estado.

– Coberturas jornalísticas: Manifestações das torcidas e suas disseminações pelas redes sociais.

– Práticas corporais institucionalizadas ou não e sua presença na mídia esportiva.

REVISTA

ÂNCORA – Revista Latino-americana de Jornalismo é uma publicação acadêmica semestral, vinculada ao Programa de Pós-graduação em Jornalismo – PPJ (UFPB). Objetiva o fomento da produção acadêmico-científica na área do jornalismo e suas interfaces no campo comunicacional e em áreas afins. Seu foco de abordagem temática está direcionado para publicações de artigos, relatos profissionais, artigos-resenha e entrevistas que retratem, de forma transdisciplinar, os ambientes, processos, linguagens, tecnologias, produtos e processos do jornalismo. Podem submeter sua produção à Revista doutores e doutorandos. Autores fora desse espectro (mestres, mestrandos, graduados e graduandos) podem inscrever textos em regime de co-autoria com autores-doutores.

Chamada de trabalhos sobre “Serviço Público de Mídia e Participação”

ces

A Revista Comunicação e Sociedade, da Universidade do Minho, está com chamada aberta até hoje (15/3) para o dossiê “Serviço Público de Mídia e Participação”. Prevê-se que este número seja publicado em setembro de 2016. A edição conta como editores: Luís António Santos (lsantos@ics.uminho.pt) – Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), Universidade do Minho, Portugal; e Nelia del Bianco (neliadelbianco@gmail.com) – Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília, Brasil.

EMENTA

Com uma tradição de várias décadas, decorrente do próprio paradigma de desenvolvimento dos meios audiovisuais na Europa, o Serviço Público de Mídia está longe de ser coisa do passado ou deste continente exclusivamente. 

No contexto de experiências muito diversas, o sistema de comunicação pública tem sido objeto de intensos debates, centrados tanto na sua missão e pertinência como nos modelos de financiamento que lhe estão subjacentes. Historicamente conotado com a ideia de um “bem público”, com obrigações ao nível da acessibilidade dos cidadãos, da diversidade de conteúdos e da promoção de valores culturais, o serviço público de rádio e de televisão ultrapassa hoje claramente o espectro da radiodifusão. Extensível ao espaço das plataformas digitais, o conceito arrasta-se para a Internet, abrindo-se cada vez mais a novos formatos e novos canais de interação. O novo quadro tecnológico, assente na diversificação de suportes de recepção, reclama o desenvolvimento de políticas de comunicação mais orientadas para o envolvimento das audiências. Neste cenário, a missão de Serviço Público de Média parece ser indissociável dos mecanismos de fomento à participação do público, tanto na própria dinâmica dos meios como também, através deles, na gestão da vida coletiva. 

Participação e cidadania são, assim, duas chaves inevitáveis para reequacionar o papel dos meios de comunicação de Serviço Público, num tempo que não se define mais pela necessidade de garantir o mínimo, mas sobretudo de constituir a alternativa de referência. Organizado no âmbito do projeto “Políticas de comunicação, radiodifusão pública e cidadania: subsídios para o desenvolvimento sociocultural em Portugal e no Brasil”, financiado pela FCT (Portugal) e pela CAPES (Brasil), este número especial da revista Comunicação & Sociedade é dedicado à problematização do conceito de Serviço Público de Mídia e aos novos desafios criados pela constante inovação tecnológica, especialmente no que concerne à comunicação participativa. Compreendida como uma obrigação inerente à função dos órgãos de Serviço Público, a promoção da participação é hoje encarada como um pressuposto do desenvolvimento social e cultural e, concomitantemente, da emancipação das comunidades. 

Editado em parceria pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho e pela Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, as entidades promotoras deste projeto, este número especial convida à submissão de propostas de textos originais que se enquadrem nos seguintes domínios: redefinição do Serviço Público de Média em contexto digital; novos formatos de participação dos públicos; regulação e financiamento da missão de Serviço Público; tecnologia e inovação; perceções e representações do Serviço Público de Média e das suas ofertas digitais; Serviço Público e desenvolvimento das comunidades; Serviço Público e identidade; Serviço Público e literacia mediática. 

REGRAS EDITORIAIS

Os originais deverão ser enviados em formato Word para cecs@ics.uminho.pt com conhecimento (cc) para os coordenadores do número: Luís António Santos (lsantos@ics.uminho.pt) e Nelia del Bianco (neliadelbianco@gmail.com). No ASSUNTO da mensagem, os autores deverão escrever: Comunicação e Sociedade – número especial.

As normas de citação deverão ser consultadas no Manual de Publicações do CECS, disponível em http://www.comunicacao.uminho.pt/upload/docs/cecs/manual_de_publicacao_v1.pdf. Línguas: Português e Inglês. A tradução para a segunda língua é da responsabilidade dos autores, podendo a sua entrega ser feita apenas após a confirmação de aceitação para publicação.

REVISTA

Revista Comunicação e Sociedade (Qualis B1-CSA1) é uma revista temática da área das Ciências da Comunicação, editada pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Publicada desde 1999, esta revista tem um rigoroso sistema de arbitragem científica e é publicada duas vezes por ano. Aderiu ao sistema OJS em 2012 e publica textos em português e em inglês desde 2013. O conselho editorial da Comunicação e Sociedade integra reputados especialistas das Ciências da Comunicação de diversos pontos do mundo.

Para mais informações: http://revistacomsoc.pt/index.php/comsoc/about