O ranking AD Scientific Index 2021 incluiu César Bolaño na lista dos 10000 cientistas mais influentes da América Latina. Bolaño aparece junto de outros 29 nomes citados na área da Comunicação, sendo 15 desses brasileiros. Dentro do subcampo da Economia Política da Comunicação o pesquisador é seguido apenas de Guilhermo Mastrini da Argentina.
O AD Scientific Index possui uma forma de pesquisa que leva em conta quesitos qualitativos como o desempenho científico e a relevância do trabalho com influências internacionais. Partindo do Google Scholar, o ranking supera as medições que apenas contabilizam números de produções em periódicos e universidades dando espaço também para a qualidade e não somente para a quantidade.
Com mais de 30 anos de pesquisa na área da EPC, César Bolaño é autor de Mercado Brasileiro de Televisão, obra considerada marco inicial dos estudos do subcampo no Brasil. Pesquisador do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Bolaño possui vasta experiência e participação em associações nacionais e internacionais como a ULEPICC-Brasil (inclusive como presidente) e o grupo de trabalho em economia política da informação, comunicação e cultura da CLACSO. Também é diretor da revista EPTIC, periódico de relevância internacional para os estudos em EPC.
O livro de Jonas Valente, “Das plataformas online aos monopólios digitais” já está disponível em formato de e-book pelo site da Amazon.
Sinopse:
As plataformas digitais se tornaram agentes fundamentais na vida social. Atividades diversas como leitura de notícias, busca de informações, interações, compras e pagamentos online e aplicativos para diversas práticas cotidianas são medidas por essas empresas. Muitas vezes vistas como intermediários neutros, esses grupos se tornaram as empresas com maiores valores de mercado do mundo, alcançam mais de três bilhões de pessoas em todo o planeta e definem como conhecemos, interagimos, falamos e nos relacionamos a partir de suas regras. O presente livro joga luz sobre esse fenômeno, discutindo a emergência das plataformas digitais e como elas ganharam tamanho poder a ponto de se tornarem monopólios digitais, agentes econômicos que usam a quantidade de usuários, sua base tecnológica e os dados coletados para espraiarem sua atuação para novos campos. O trabalho usa o caso da evolução do Facebook e do Google como exemplos da ascensão e transformação desses agentes como novos atores-chave na sociedade.
A série com episódios mais curtos do podcast Jogando Dados traz reflexões de Anderson Santos sobre a “Lei do Mandante”, sancionada em 17 de setembro pela Presidência da República do Brasil a partir da categoria de análise das barreiras político-institucionais.
*Por motivos de força maior o evento foi adiado. Assim que for reagendado traremos novas informações.
Hoje (27), às 19h, a mesa inicial de uma série do Ciclo de Debates da Ulepicc-Brasil será exibida pelo canal da instituição no Youtube. A mediação é de Murilo César Oliveira Ramos (UnB), coordenador do GT1 (Políticas de Comunicação). Os participantes convidados são Marcos Dantas (ECO-UFRJ) e Jonas Valente (LaPCom-UnB). O vídeo ficará disponível posteriormente no canal.
Programação:
GT1 – Políticas de Comunicação
Debate: 27/09/2021 (2a. feira), 19h00
Participantes convidados: Marcos Dantas (ECO-UFRJ) e Jonas Valente (LaPCom-UnB)
Mediador / coordenador do GT1: Murilo César Oliveira Ramos (UnB)
Tema: O Estado como agente fundamental para a regulamentação das redes sociais: do político-normativo ao político-econômico.
Ementa: A regulamentação e consequente regulação das plataformas digitais de internet constitui talvez a mais sensível questão de políticas de comunicação dos dias atuais. Neste debate a abordaremos pela ótica das chamadas redes sociais, buscando aprofundar menos o porquê, e mais o como abordar essa questão, à luz do papel que nela está reservado aos Estados nacionais.
A série sobre as teses e livros fundamentais para o subcampo da EPC no Brasil já pode ser ouvida na íntegra. Os integrantes da bancada do Jogando Dados desenvolveram ao longo do ano 14 episódios sobre 7 obras sendo elas:
“Indústria, Cultura, Informação e Capitalismo” de César Bolaño;
“Estado e Cinema no Brasil” de Anita Simis;
“Mercado Brasileiro de Televisão” também de Bolaño;
“Capitalismo Contemporâneo, Mercado Brasileiro de Televisão por Assinatura e Expansão Transnacional” de Valério Cruz Brittos;
“A Lógica do Capital-Informação” de Marcos Dantas;
“Reestruturação Capitalista e Mundo do Trabalho nas Telecomunicações Brasileiras” de Verlane Aragão Santos;
“Informação, Conhecimento e Valor” de Ruy Sardinha Lopes.
A série se desenvolve desde o início do ano junto com outros quadros do podcast como o Dados na Mesa e o Cutucando Dados. Com um caráter de divulgação científica, o projeto trata dos principais pontos abordados nas teses e livros selecionados e demonstra como o arcabouço conceitual da EPC é utilizado pelos autores. O podcast Jogando Dados é uma iniciativa dos Grupos de Pesquisa CUBO/UEL (Economia Política da Comunicação e Crise do Capitalismo) e CEPCOM/UFAL (Crítica da Economia Política da Comunicação) e pode ser acessado pelos principais agregadores como o Spotify ou o Apple Podcasts, ou mesmo clicando aqui.
No dia 4 de outubro, das 16h às 18h30 (Brasil) será transmitida, pelo Canal da Ulepicc-Brasil no YouTube, a Sessão Especial: “Estudos Culturais e Economia Política da Comunicação. Diálogos a partir das contribuições de Raymond Williams e Jesús Martín Barbero“. Esta sessão do fórum EPTIC é uma das atividades do GP de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura que irá compor o 44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, INTERCOM 2021. Os palestrantes que irão formar a mesa são: Maria Elisa Cevasco (USP), Nilda Jacks (UFRGS) e Manoel Dourado Bastos (UEL) e o mediador é Ruy Sardinha Lopes (USP).
No próximo dia 13 de setembro, às 16h (horários do Brasil e da Argentina), a Revista EPTIC junto com o Grupo de Trabalho de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura do CLACSO debaterão sobre o tema “Comunicação e capitalismo hoje: geopolítica e respostas da América Latina”. O evento ocorre junto com o lançamento do Dossiê Temático Geopolítica das Comunicações da Revista EPTIC. O Dossiê convoca à reflexão sobre a configuração do capitalismo hoje, a forma como as indústrias culturais e, particularmente, as tecnologias de informação e comunicação ocupam um papel central num novo mapa de poder que ultrapassa aquele tradicionalmente atribuído aos Estados Nacionais e se expande com novas lógicas de governança e formas de intercâmbio nas múltiplas frentes, incluindo a economia, regulamentos, trabalho e cultura.
Para participar, basta inscrever-se no formulário presente na página do CLACSO. O evento é gratuito, aberto e será transmitido via Zoom.
No momento em que entidades científicas da comunicação entregam aos três poderes uma carta pedindo que a retirada da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) do Programa Nacional de Privatização, a Revista Eptic quer contribuir para a reflexão e o debate sobre a empresa e sua importância no Brasil. Para tanto, disponibiliza artigos científicos e entrevista que foram publicadas pela revista sobre a EBC entre 2013 e 2020.
A Revista Eptic, em colaboração com o Grupo de Trabalho sobre Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura da CLACSO, está recebendo, até o dia 30 de abril de 2021, colaborações para o Dossiê Temático “Geopolítica das Comunicações”. O periódico é produzido pelo Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS)
O Dossiê é coordenado pelas professoras Alina Fernández (Centro de Estudios Avanzados, Universidad Nacional de Córdoba – Argentina), Alvaro Terán (Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales – Ecuador), Florencia Guzmán (Centro de Estudios Avanzados, Universidad Nacional de Córdoba – Argentina) e Helena Martins (Universidade Federal do Ceará – Brasil), e será publicado na edição Maio-Agosto 2021 da Eptic.
De acordo com a chamada para trabalho da revista, “o tema escolhido é estrategicamente relevante, na medida em que a geopolítica das comunicações desenha um mapa do poder que ultrapassa o tradicionalmente atribuído aos Estados-nação, e se expande com novas lógicas de governança e formas de intercâmbio em múltiplas frentes, incluindo economia, regulações, trabalho e intercâmbios simbólicos”.
Esperam-se contribuições sobre:
-Transformações nos sistemas nacionais de comunicação, culturais e econômicos a partir das mudanças globais no capitalismo;
-Relações entre imperialismo tecnológico e desigualdades (territorial, de gênero, raça, acesso à informação, etc.);
-Os atores periféricos da indústria da infocomunicacional (cooperativa, comunitária, popular ou alternativa) e a disputa hegemônica pelo poder em cenários regionais e globais;
-Novas relações entre estados, sistemas de comunicação social e grandes plataformas digitais;
-Políticas nacionais e regionais de comunicação: situação atual e principais desafios;
– O direito à comunicação e as exigências dos cidadãos no cenário da infocomunicação global.
Os interessados em submeter artigos para a revista devem seguir as diretrizes para autores do periódico e se registrarem na plataforma OJS da revista.
O periódico Brazilian Journalism Research (BJR) está recebendo contribuições, até o dia 31 de março de 2021 para o dossiê Populismo, Mídia e Jornalismo. Os aceites serão enviados até o dia 31 de agosto de 2021. Os trabalhos aprovados constarão no número três do volume 17 da revista, com publicação para dezembro de 2021.
O dossiê será editado por Julián Durazo Herrmann (Université du Québec à Montréal, Canadá), Tania Gosselin (Université du Québec à Montréal, Canadá) e Allison Harell (Université du Québec à Montréal, Canadá).
De acordo com a Chamada de Trabalho do periódico “Práticas e discursos populistas têm moldado profundamente a política contemporânea em todo o planeta. A retórica populista floresceu em espaços da opinião pública e se tornou ubíqua em eleições recentes, quando forças populistas impuseram importantes mudanças de políticas em muitas temáticas relevantes, da imigração à saúde reprodutiva”.
Os editores dossiê buscam contribuições que “tensionem as complexas relações entre populismo, mídia e jornalismo em cada um destes níveis, em particular pesquisas que explorem explicitamente o populismo através destas camadas problemáticas”.
Entre as questões colocada pelos editores estão “Como a mídia cobre partidos populistas e qual o papel dos jornalistas na (des)legitimação de ideias populistas? De que modo o discurso populista
condiciona e recondiciona a competição partidária em ambientes hiper-mediados? Como podemos compreender a natureza da retórica populista em dado contexto, em termos de sua evolução, no modo como as elites são construídas e como a categoria de povo autêntico é definido? Como movimentos populistas construíram a mídia e os jornalistas?”
Serão aceitas submissões de pesquisadores das diferentes áreas das ciências sociais interessados no interstício entre populismo, mídia e jornalismo. Submissões que foquem em questões de pesquisa ou contextos específicos, bem como contribuições de diferentes disciplinas e com distintas abordagens metodológicas também são esperados. Contribuições históricas ou contemporâneas, com foco em qualquer área geográfica e que contribuam com o estudo teórico e empírico sobre o populismo estão convidados a este dossiê.
O objetivo central do dossiê “é a construção de uma edição que ofereça aos leitores discussões ricas, do ponto de vista teórico e metodológico, que permitam no avanço de nossa compreensão sobre o fenômeno mais amplo do populismo”.
Os artigos devem ter entre 40.000 e 55.000 caracteres (em torno de 30 páginas) e devem ser submetidos até 31 de Março de 2021. A BJR aceita submissões em Português, Espanhol, Francês e Inglês. Os autores que submeterem seus artigos em Português, Espanhol ou Francês deverão apresentar uma tradução em Inglês até um mês após o aceite final do artigo.
Os manuscritos são aceitos apenas a partir da plataforma online da revista que pode ser acessado aqui . Os autores devem seguir as normas de publicação do periódico, disponíveis aqui. Dúvidas podem ser encaminhadas diretamente para o e-mail bjreditor@gmail.com