Congresso da Alaic é adiado por conta do Corona Vírus

O Congresso da Associação Latino-Americana de Pesquisadores de Comunicação (ALAIC) marcado inicialmente para o início do próximo mês de junho foi adiado. A previsão da organização é que o congresso seja realizado no último trimestre de 2020. O comunicado oficial da Alaic pode ser lido aqui.

O prazo para entrega dos trabalhos já aprovados completos é dia 10 de maio de 2020 enquanto as inscrições para o congresso podem ser feitas até o dia 30 de junho de 2020.

Liinc em Revista está recebendo artigos para dossiê sobre a Pandemia de Covid-19

“Perspectivas e Desafios Informacionais em Tempos da Pandemia da Covid-19” é o tema do dossiê para o qual o periódico Liinc em Revista está recebendo contribuições até o dia 5 de agosto de 2020.

O dossiê será publicado no número 2 do volume 16 do periódico. Além de artigos, o dossiê incluirá também uma seção com relatos de experiências inovadoras nos temas propostos.

De acordo com o dossiê, “a situação de emergência e crise ante os riscos e repercussões de várias ordens associados à eclosão da pandemia da Covid-19 tem motivado ações e questões relativamente a produção, análise, compartilhamento, abertura, divulgação e disseminação de diferentes tipos de informação: científica, sanitária, comunitária, cívica, entre outras. Suas implicações fazem-se sentir em vários níveis e dimensões: social, política, cultural, ética, tecnológica, econômica e científica.”

Espera-se que as contribuições abordem os seguintes temas (mas não se limitando estritamente a eles):

– suas possibilidades como ferramenta de fortalecimento de redes de solidariedade e colaboração;

  • seu papel como forma de registro e circulação de pontos de vista e debate público;
  • os riscos advindos de movimentos de desinformação e manipulação da opinião;
  • seus usos como dispositivo de controle, vigilância e fortalecimento de modelos e práticas autoritários de governo;
  • sua relevância e potencial para promover a adoção da ciência aberta e cidadã, tais como fast track nas publicações científicas e seu acesso aberto, incentivo ao compartilhamento e abertura de dados e protagonismo cidadão na pesquisa;
  • seus usos atuais e potenciais como embasamento para decisões sanitárias, políticas, culturais e econômicas;
  • seus desafios ante desiguais condições e posições sociais, geopolíticas e geoeconômicos.

Os interessados em enviar seus trabalhos para o dossiê devem seguir as diretrizes para autores disponíveis aqui. As submissões devem ser realizadas através da plataforma OJS do periódico. As pesquisadoras Sarita Albagli (IBICT) e Vanessa de Arruda Jorge (Fiocruz) são as organizadoras do dossiê.

Revista Ambivalências recebe trabalhos para dossiê sobre Arte e Gênero

O periódico Ambivalências, mantido pelo Grupo de Pesquisa “Processos Identitários e Poder” (GEPPIP) vinculado ao Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal de Sergipe (PPGS/UFS), está recebendo contribuições para o dossiê “Arte e Gênero” até o dia 15 de maio de 2020.

De acordo com a chamada de artigos da revista o objetivo do dossiê é “aproximar pesquisadoras e pesquisadores que se dediquem ao estudo de diferentes manifestações artísticas desde a perspectiva de gênero”. Desta forma, o dossiê “pretende reunir artigos que reflitam sobre a potência da arte como um espaço de produção, reprodução e consumo de (auto)representações, questionamentos, tensionamentos, subjetividades, memórias e lugares de fala outros, que promovam a construção de narrativas, discursos, sentidos e significados mais plurais e diversos”.

As editoras esperam artigos “que dialoguem com as ciências sociais e discutam metodologias, teorias e práticas realizadas nas artes plásticas, no cinema e audiovisual, nas novas mídias, no graffiti, no teatro, na dança, entre outras formas de produção artística”. Os interessados em submeter seus trabalhos têm a oportunidade de abordarem “diferentes temas, tais como processos identitários, protagonismo, corpo, violência, hegemonia, centro/periferia, decolonialidade, etc”.

Os autores devem seguir as diretrizes para autores do periódico disponíveis aqui. As submissões devem ser feitas através do sistema OJS da revista. As editoras do dossiê são Danielle Parfentieff de Noronha (DCOS/UFS), Erna Barros (PPGS/UFS) e Maíra Ezequiel (PPGCINE/IACS/UFF)

Em Pareceria com a Ulepicc-Brasil, Revista Eptic recebe artigos que busquem mapear a EPC

A Revista Eptic, em pareceria com a Ulepicc-Brasil, está recebendo submissões, até o dia 31 de maio de 2020, para o Dossiê “Mapeamento da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura: contribuições históricas e perspectivas para o futuro”.

A parceria decorre dos aniversários de duas décadas de iniciativas relacionadas à economia política, bem como da necessidade de serem mapeados grupos, temas de pesquisas e desafios que cercam a área.

Os artigos aprovados para o Dossiê serão publicados na edição de set-dez, vol. 22, n.3. da revista Eptic, produzida pelo Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

O dossiê é coordenado pelo prof. Ms. Anderson Santos (presidente da Ulepicc-Brasil/UFAL) e prof. Dr. Manoel Dourado Bastos (diretor científico da Ulepicc-Brasil/UEL). Os autores de artigos devem obedecer às diretrizes para autores do periódico, disponíveis aqui. As submissões devem ser realizadas através do sistema OJS da revista Eptic.

“Narrativas midiáticas: tempo presente e história cultural” é tema de dossiê na Revista Alceu

O periódico Alceu, editado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-RJ, está recebendo, até o dia 30 de abril de 2020, trabalhos para o dossiê “Narrativas midiáticas: tempo presente e história cultural”. Os trabalhos selecionados serão publicados na edição 40 da revista, programada para ser publicada em junho de 2020.

De acordo com a chamada de trabalhos (disponível aqui), “Os efeitos sociais das narrativas midiáticas revelam-se múltiplos, e afetam diretamente a produção de significados e a percepção do mundo contemporâneo. As imagens, símbolos e os textos dos meios de comunicação podem ser, portanto, categorias explicativas do tipo de sociedade e do tempo histórico em que estamos inseridos”.

Assim, o objetivo dossiê “é buscar inovações conceituais que aprofundem e sistematizem o estudo das diferentes formas narrativas e suas intercessões na elaboração de representações, subjetividades, divisões territoriais, políticas, sistemas de valores, rituais e práticas de consumo. A proposta procura congregar pesquisas recentes que efetuem análises sobre discursos, linguagens e experiências em diferentes contextos nacionais e internacionais”.

Os autores interessados em publicar papers no dossiê devem seguir as diretrizes para autores, que podem ser acessadas aqui, e enviar seus trabalhos através do sistema OJS do periódico, que pode ser acessado aqui.

Revista Ação Midiática está com chamadas abertas para o dossiê “O lugar da televisão na nova ecologia audiovisual”

A Revista Ação Midiática, editada pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), está recebendo até o 20 de abril de 2020 artigos para o dossiê “O lugar da televisão na nova ecologia audiovisual”. O dossiê é organizado pelas professoras Ariane Holzbach (UFF) e Juliana Gutmann (UFBA)

A proposta do dossiê é atualizar a discussão teórica em torna da televisão uma vez que este meio, segundo o call for papers (disponível aqui), “hoje se relaciona com o streaming, com as narrativas transmidiáticas, com o consumo global, móvel, portátil e com as redes sociais digitais, além de ser central nas políticas em torno dos conglomerados midiáticos e para a compreensão dos fluxos globais de conteúdo”.

Dessa forma, as organizadoras do dossiê esperam “proposições que abordem questões teóricas, metodológicas e/ou analíticas sobre a TV em transformação no contexto contemporâneo, enfatizando suas novas formas e processos de interação com outras mídias e plataformas”.

Os artigos devem seguir as diretrizes para autores disponíveis aqui. Os autores devem submeter suas contribuições através da plataforma OJS do periódico.

Torcedores, calma! A Amazon no futebol brasileiro pode sinalizar mais para o futuro que para o presente

Anderson Santos1

O texto para esta participação na Coluna Cepos seria sobre a proposta de lei para clube-empresa no Brasil. O esboço já estava pronto, inclusive. Mas o anúncio das negociações do Flamengo com a Amazon para o patrocínio máster vem gerando boatos sobre a entrada do conglomerado internacional na transmissão de futebol no Brasil, considerando que o clube carioca entrou em guerra com o Grupo Globo nestes primeiros meses do ano2. Enquanto pesquisador do assunto, fui instigado por um amigo a tratar disso. É a partir deste diálogo que trato aqui sobre o tema.

Pontos de partida

Outros jornalistas e especialistas sobre marketing do futebol escreveram sobre isso nos últimos dias, ainda que o tema também esteja em textos de sites e blogs de torcedores do clube carioca. Destaco dois deles e pretendo desenvolver alguns argumentos a partir do que tratam: “A tensão entre Flamengo e Globo têm nome: Amazon”, de Bruno Maia3; e “Negociação do Flamengo com a Amazon envolve dobrar valor de patrocínio”, de Rodrigo Mattos4.

São duas perspectivas diferentes sobre o tema. Maia retrata as ações de mercado da Amazon com seu produto de OTT “Prime Video”, incluindo aí a aquisição de direitos de transmissão de eventos esportivos em outros países para testar a viabilidade econômica do streaming ao vivo. Lembra-se que na internet quem vinha fazendo transmissões assim eram aplicativos específicos (DAZN) ou mídias sociais (Facebook e Twitter), com as plataformas de audiovisual focando em séries, filmes e reality shows. Outro fato importante informado por Maia é as contratações de empregados do Grupo Globo para pensar a produção nessa entrada no Brasil.

Já Mattos foca no que está em discussão neste momento entre clube e empresa, apenas o patrocínio máster na camisa, considerando os contratos em vigor sobre transmissão de futebol no país, em que só há espaço de negociação para produção de séries nos bastidores, a exemplo da que será lançada sobre a participação do clube carioca no Mundial de Clubes FIFA 2020.

Mudanças na concorrência

Começando com a concorrência, pesquisadores brasileiros da Economia Política da Comunicação (EPC) usam produções do pesquisador Mário Luiz Possas. Num de seus artigos, o autor cita os seguintes fatores responsáveis pela transformação da estrutura de mercados frente a efeitos da concorrência: o ritmo interno de acumulação de lucros destinados à expansão; o grau de concentração do mercado e os seus determinantes; a possibilidade de mudança nas formas de concorrência, especialmente dada através do progresso técnico; e, por fim, uma maior facilidade em expansão a partir do aprimoramento tecnológico, com a vinculação com outras indústrias, sendo parte de um conglomerado empresarial ou não, e com a economia em conjunto (POSSAS, 1987). São esses fatores que farão parte da nossa análise.

Como diversos estudos que aplicam esta perspectiva aos estudos de concorrência na produção infocomunicacional brasileira demonstram, o Grupo Globo atuou tanto nas barreiras de entrada político-institucionais, definindo limites legais para atuação de concorrentes; quando nas barreiras estético-produtivas, criando padrões de produtos culturais em diversos setores (da TV aberta ao cinema).

Com o avanço das ferramentas da internet, buscou atuar também no streaming, não vendendo conteúdos para outras plataformas que iam surgindo – mesmo no auge do Netflix como agente isolado no setor – e desenvolvendo a sua própria plataforma, configurada atualmente no Globoplay. No futebol, o Premiere FC migrou da assinatura exclusiva via distribuidora de TV fechada para uma opção individual para plataformas móveis, em 2018.

Antes disso, no mercado brasileiro, o Esporte Interativo havia criado o EI+Plus, em 2012, quando estava na fase de empresa nacional pequena que apostava em conteúdos esportivos que sobravam e no que era possível de se conquistar recursos a partir de aprimoramentos tecnológicos, tentando gerar o mercado que ficaria isolada como líder (SANTOS; BOLAÑO, 2017).

Foi justamente o Esporte Interativo, após a aquisição pelo grupo Turner (braço esportivo do conglomerado Warner Media, de propriedade da AT&T), que conseguiu mexer com os direitos do Campeonato Brasileiro de Futebol, após o Grupo Globo adiar uma disputa real sobre os direitos deste torneio nos dois contratos assinados de forma individual pelos clubes (2012-2015, 2015-2018). Mas isso se deu apenas depois de ter se tornado uma das empresas de um grande conglomerado empresarial transnacional.

Considere-se ainda que nos últimos anos vimos a entrada da DAZN no país, plataforma específica para streaming esportivo; e a aquisição pelo Facebook de direitos de transmissão de jogos da UEFA Champions League e da Libertadores5. Ou seja, finalmente a exibição de jogos na internet virou uma plataforma importante de financiamento, lado a lado com o Grupo Globo, inclusive, pagando recursos semelhantes ao da TV aberta no contrato do Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024.

É este contexto que atiçou especialmente a torcida do Flamengo quanto a uma possível mudança de cenário na transmissão esportiva no Brasil.

Possibilidades futuras e a legislação

Mas é preciso entender que, como afirma Mattos, a Amazon está ciente de que a questão da transmissão não é para agora, podendo futuramente facilitar o acordo de outros produtos. Até porque os contratos vigentes no Brasileiro são longos, até 2024, enquanto o próprio Grupo Globo está se remodelando desde o final do ano passado para concorrer com os novos agentes de telecomunicações. Pode ser o tempo de o grupo brasileiro se estabilizar ou dar errado – como foi na disputa das distribuidoras de TV fechada do final dos anos 1990 e início da década de 2000.

A Lei do Esporte (9.615/1998) ainda que trate no Art. 42 como “direito de arena” – mudança realizada em 2011 –, refere-se à prerrogativa exclusiva dos clubes de negociar a exibição de seus jogos, mas “por qualquer meio ou processo, de espetáculo desportivo de que participem”. Portanto, no Brasil a negociação para transmitir uma partida deve ocorrer com os dois clubes participantes, não apenas do mandante.

Ou seja, não adiantaria o Flamengo ter acordo para o Prime Video para transmissão na internet se o seu adversário não tiver acordo com o detentor do direito de transmissão das partidas dos adverários. Um exemplo prático do quanto isso é necessário é que no ano passado o clube vendeu alguns jogos para transmissão em Portugal, afinal o técnico Jorge Jesus é português, mas não conseguiu fazer isso em partidas em que o adversário não quis – considerando que não havia acordo coletivo para transmissão internacional.

Há no Senado um projeto de Lei Geral do Esporte (PLS n. 68/2017) que, dentre tantas outras coisas, define que o “direito de arena” seria apenas para o mandante. No cenário deste projeto de lei ser aprovado e nas condições que foi proposto, pois a única ementa apresentada não trata disso, o mercado como um todo mudaria, pois uma barreira político-institucional cairia.

Mas é importante citar que há discussão no Congresso sobre como situar na legislação as transmissões por ferramentas da internet, se podem ou não ser consideradas “serviço de acesso condicionado a pagamento” e, consequentemente, entrar nos limites impostos pela respectiva lei (Lei n. 12.485/2011).

Outro limite possível vem da Lei do Esporte (Lei n. 9.615/1998), em mudança ocorrida em 2003, após o Vasco ser campeão brasileiro de 2000 com a TV Globo exibindo a logomarca do SBT na camisa da equipe carioca. Há proibição de patrocínio de quem tem concessão, permissão ou autorização de radiodifusão ou TV fechada. O PSL 68/2017 incluiria empresas de internet e até blogs nessa proibição. Assim, por exemplo, sob dois novos entendimentos legais a Amazon não poderia ser patrocinadora de um clube de futebol.

Outras considerações

Discutir se o modelo de “direito de arena” é ou não o ideal, e para quem, ficará para outro momento. Mas minha avaliação é a mesma de outros textos. Falta os clubes se mexerem para além do individualismo, de maneira que o esporte possa crescer e se mostrar mais competitivo frente à concorrência europeia, especialmente.

No final do livro “Os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de futebol” (SANTOS, 2019), uma das minhas críticas é que os clubes não entenderam que podem negociar por plataforma, perdendo em 2019, inclusive, algumas fontes de receita que o Grupo Globo preferiu não administrar.

O último contrato para o principal torneio de futebol do país, graças a Turner, mudou um pouco isso, mas bem pouco mesmo. A Globo jogou melhor com a maioria. Mas enquanto Palmeiras e Athletico se deram bem financeiramente, quem subiu sem contrato em 2020 vai usar a mesma estratégia para poder ganhar mais e ter maior visibilidade.

Além disso, como citamos no livro, as discussões nos órgãos de concorrência sobre o tema, incluindo aqui no Brasil, propõem que a duração do contrato deveria ser de 3 anos justamente para que não se perca recursos em casos de novas entradas de empresas no mercado ou novas plataformas. Aqui assinaram por 5 anos.

Entende-se, claro que boa parte dos clubes brasileiros atuam no emergencial, no desespero de dívidas que se avolumam. Quem poderia fazer o que o Palmeiras fez no ano passado? Sem jogo exibido por algumas rodadas no principal torneio nacional. O Flamengo pode não ganhar os 18 milhões da transmissão do Carioca, os outros 3 do Rio não – por sinal, o contrato desse estadual foi assinado por 8 anos, só o Flamengo foi o único a fechar por 3.

Ainda que venham surgindo recentemente boatos sobre uma nova liga de clubes brasileiros, após o fim do Clube dos 13 em 2011, o caminho recente vem sendo mais de atuação individual, com os que ganham mais conseguindo ainda mais; que uma distribuição mais equilibrada, o que só se daria com negociação coletiva, algo presente nos modelos ideais quanto ao tema (Premier League, Bundesliga, Copa do Brasil, entre outros).

A aposta de alguns setores políticos e do futebol está na permissão de investimento por grupos financeiros a partir da empresarização plena de um clube. Mas há outros caminhos possíveis e uma longa discussão pública que precisa ser aberta.

Referências usadas

POSSAS, Mário Luiz. Marx e os fundamentos da dinâmica econômica capitalista. Revista de Economia Política, v. 4, n. 3, p. 63-84, jul.-set.1984.

SANTOS, Anderson David Gomes dos. Os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de Futebol. Curitiba: Appris, 2009.

SANTOS, Anderson David Gomes dos; BOLAÑO, César Ricardo Siqueira. Las estrategias de mercado de Esporte Interativo: regionalización y capital extranjero en la televisión brasileña. Chasqui – Revista Latinoamericana de Comunicación, n. 133, p. 283-396, dez.-mar. 2017.

1 Professor da UFAL, doutorando em Comunicação na UnB, presidente da Ulepicc-Brasil e autor do livro “Os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de Futebol”.

2 Escrevi sobre isso em texto no Ludopédio, onde, por sinal, irá o texto sobre a empresarização do futebol brasileiro: https://www.ludopedio.com.br/autores/andersonsantos/

3 Disponível em: <https://blogdojuca.uol.com.br/2020/03/a-tensao-entre-flamengo-e-globo-tem-nome-amazon/>. Acesso em: 12 mar. 2020.

4 Disponível em: <https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/rodrigo-mattos/2020/03/11/negociacao-do-flamengo-com-a-amazon-envolve-dobrar-valor-de-patrocinio.htm>. Acesso em: 12 mar. 2020.

5 Para saber mais sobre streaming, leia texto recente de nossa autoria no site Comunicação e Esporte, disponível em: < https://comunicacaoeesporte.com/2019/10/17/qual-o-estagio-das-transmissoes-de-futebol-no-brasil/>. Acesso em: 12 mar. 2020.

Narrativas Midiáticas sobre Migrantes e Migrações é tema de dossiê na Revista Pauta Geral

A Revista Pauta Geral está com chamada para trabalhos aberta até o dia 15 de maio de 2020 para o dossiê “Jornalismo e mobilidades: a construção de narrativas midiáticas sobre migrantes e migrações” A edição do dossiê estará a cargo das professoras Elaine Javorski (Unifesspa) e Liliane Dutra Brignol (UFSM)

A Pauta Geral recebe produções inéditas de doutores e doutorandos. Mestres e mestrandos podem submeter trabalhos em co-autoria com doutores. Os artigos devem seguir as Condições para Submissão e normas para autores disponíveis aqui. Os trabalhos devem ser submetidos através do sistema OJS do periódico.

De acordo com o Call for Papers do periódico “a edição contempla artigos que busquem analisar e debater sobre o papel do jornalismo na produção de sentidos socialmente compartilhados sobre as migrações contemporâneas, implicados em dinâmicas de visibilidade e reconhecimento sobre o fenômeno migratório no cenário brasileiro e internacional contemporâneo”.

As editoras esperam artigos que tratem dos seguintes tópicos:

  • Narrativas midiáticas e a representação dos fluxos migratórios no Jornalismo;
  • Discussões teórico-metodológicas sobre a interseção entre Jornalismo e Migrações;
  • Balanço de produções acadêmicas envolvendo Jornalismo e Fluxos Migratórios;
  • Os discursos jornalísticos sobre mobilidade humana e deslocamentos transnacionais;
  • Desafios éticos para a cobertura jornalística sobre migrações.

Revista Asas da Palavra recebe artigos para o Dossiê “Literatura, Arte, Linguagens e Tecnologias Digitais Móveis”

A Revista “Asas da Palavra” está recebendo trabalhos até o dia 20 de abril de 2020 para o dossiê “Literatura, Arte, Linguagens e Tecnologias Digitais Móveis”. Os artigos aprovados serão publicados na edição v. 17, n. 1, a ser lançada em Junho de 2020.

O periódico Asas da Palavra publica artigos em português, inglês e espanhol. Para este volume podem submeter trabalhos, mestres, doutores e doutorandos vinculados a uma instituição de nível superior; mestrandos, graduados e graduandos (em coautoria com pelo menos um autor com título de mestre).

O periódico é editado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (PPGCLC/UNAMA), e o dossiê está sendo organizado pela Profª Dra. Maíra Evangelista de Sousa (PPGCLC/UNAMA)

De acordo com a chamada para trabalhos da revista, “a proposta do próximo número da revista Asas da Palavra é pensar nas reconfigurações da literatura, da arte, das linguagens, e na multiplicação das modalidades de produção, acesso, circulação e consumo desses produtos culturais frente às transformações sociais, culturais e comunicacionais”.

Dessa forma, o dossiê tem o objetivo de reunir artigos que promovam reflexões e debates sobre as seguintes temáticas:

  • Literatura, arte e/ou linguagens em dispositivos digitais móveis;
  • Novas modalidades de produção, acesso, circulação e consumo de literatura, arte e/ou linguagens em dispositivos digitais móveis;
  • Relação entre aplicativos e a literatura/a arte /as novas linguagens;
  • Relação entre convergência e literatura, arte e/ou linguagens;
  • Relação entre literatura, arte e/ou linguagens com os sites de redes sociais;
  • Relação entre literatura, arte e/ou linguagens com os algoritmos;
  • Novas experiências de leitura em dispositivos digitais móveis;
  • Leitores ubíquos;
  • Literacia midiática e/ou digital.

As submissões deverão estar em conformidade com as diretrizes para autores que pode ser encontradas aqui. As contribuições devem ser submetidas diretamente no site da revista através do sistema OJS.

Ativismos na Cultura Pop é Tema de Dossiê na Revista Tropos

O periódico Tropos: Comunicação, Sociedade e Cultura está recebendo submissões, até o dia 21 de junho de 2020, para o dossiê “Potências políticas do pop: Gênero e ativismos na cultura pop”. Os trabalhos selecionados serão publicados em dezembro.

Os editores convidados são Christian Gonzatti (Unisinos), Felipe Viero Kolinski Machado Mendonça (UFOP), Gabriela Cleveston Gelain (ESPM-SP) e Suzana Mateus (UFPE).

São esperados trabalhos que se debrucem sobre contradições, tensões, disputas e resistências na análise de gênero em intersecção com outros marcadores na cultura pop. Dessa forma, o dossiê tem o propósito de reunir artigos que abordem as seguintes temáticas:

  • Representatividade na cultura pop;
  • Feminismos e cultura pop;
  • Raça e cultura pop;
  • LGBTQs e cultura pop;
  • Estudos queer e cultura pop;
  • Decolonialidade e colonialidade na cultura pop;
  • Masculinidades e cultura pop;
  • Desigualdades e cultura pop;
  • Ativismos, artivismos e cultura pop;
  • Ativismos de fãs;

Os pesquisadores interessados poderão enviar propostas, entre 12-25 páginas, em Português ou Inglês. As submissões devem seguir as diretrizes para autores determinadas pela revista tropos que pode ser acessadas aqui.

Quaisquer questões podem ser dirigidas aos editores através do e-mail oficial do dossiê: generoeculturapop@gmail.com. As submissões devem ser feitas pelo sistema OJS da revista aqui.