Seminário de EPM com Verlane Aragão

Já está disponível no Youtube o seminário de Economia Política Mundial da Universidade Federal do ABC que conta com a participação da professora Verlane Aragão. Intitulada “A centralidade e o problema do trabalho cultural”, a fala apresenta alguns dos resultados da pesquisa de Aragão.

Para assistir clique aqui.

Consideraciones teórico-metodológicas sobre la historia del campo de la Economía Política de la Comunicación y de la Cultura é publicado na Revista Invecom

Imagem: revista invecom

Já está disponível a versão em espanhol do artigo de César Bolaño e Verlane Aragão que tata de elementos teóricos e da história e desenvolvimento epistemológico da Economia Política da Comunicação no Brasil. O texto completo pode ser acessado clicando aqui.

A revista Invecom é especializada em temas da comunicação e da informação e pertence à associação civil investigadores venezuelanos da comunicação.

Revista Mídia e Cotidiano recebe trabalhos para o Dossiê “A informação e o Mal”

A Revista Mídia e Cotidiano está recebendo, até o próximo dia 14 de junho, trabalhos para o Dossiê “A informação e o mal: disputas éticas, políticas e epistemológicas da Comunicação em tempos extremos” que tem previsão de publicação para setembro de 2021 em sua 3ª Edição do ano.

Os professores Marco Schneider (UFF e Ibict); Marco Antônio Bonetti (UFJF) e Rogério Christofoletti (UFSC) são os editores do dossiê. A Revista Mídia e Cotidiano é uma publicação do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF).

De acordo com a chamada para trabalhos do dossiê que pode ser acessado aqui, “[O] mal da comunicação é a desinformação. Pode-se contestar a pretensão universal dessa afirmação com o argumento de que em alguns casos, como numa guerra, desinformar o inimigo é benéfico, e isso é inquestionável do ponto de vista estratégico. Porém, para além da questão estratégica, mas sem desconsiderá-la, a questão ética que se coloca é saber em que quadrante cada voz se situa em meio a complexas disputas de narrativas que não envolvem (diretamente) exércitos nacionais, mas projetos econômicos, culturais e sociais imbricados, com todas as suas nuances políticas e epistemológicas.”

Os editores do dossiê esperam a contribuição de pesquisadores que investigam questões como “anticiência, negacionismos, agnotologia, teorias conspiratórias e afins”, relacionados ao escopo da proposta do periódico.

Os autores interessados em publicar no dossiê devem seguir as normas de submissão da revista que podem ser acessadas aqui. Os trabalhos devem ser submetidos através do sistema OJS do periódico.

Revista Brasileira de História da Mídia recebe trabalhos para Dossiê História da Mídia e Saúde

A Revista Brasileira de História da Mídia (RBHM) está recebendo artigos para o Dossiê História da Mídia e Saúde até o dia 30 de setembro de 2020. A RBHM é editada pela Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar).

Os editores convidados para esta edição são Igor Sacramento e Wilson Couto Borges, Pesquisadores em Saúde Pública pela Fiocruz e coordenadores do Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs/Laces/Icict/Fiocruz). Além dos trabalhos submetidos ao dossiê, a revista recebe artigos e resenhas em fluxo contínuo sobre temáticas da história da mídia.

De acordo com o Call for Papers, que pode ser acessado aqui, “[N]o último século, a gripe espanhola, a febre dos papagaios, a gripe aviária, a aids, o ebola, a Influenza H1N1, a zika e, agora, a Covid-19 são algumas das epidemias globais que participaram de intensas crises sociais, mas também se configuraram como mecanismos de controle sobre os corpos e as populações”.

Ainda segundo a chamada da revista, “[A]lgo que não pode ser desconsiderado nos estudos históricos sobre saúde e doenças é o papel da mídia no processo social de produção de sentidos e de mecanismos de regulação moral”. Dessa forma, “[o] principal objetivo deste dossiê é reunir artigos que tratem do lugar dos discursos midiáticos nas construções de práticas, saberes e representações sobre saúde, corpos e doenças em diferentes contextos socioculturais”.

Portanto, os editores esperam textos que abordem os seguintes temas:

  • as figurações da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida em narrativas midiáticas;
  • as relações entre mídia, ciência e poder;
  • a politização da ciência e a cientifização da política em contextos epidêmicos;
  • as controvérsias científicas em torno de medicamentos, vacinas, cuidados e tratamentos de doenças;
  • crise e promoção de controle dos corpos em contextos epidêmicos;
  • a construção da subjetividade contemporânea por meio das maneiras de definir e tratar os corpos considerados saudáveis, doentes, ociosos, produtivos, aversivos e normais;
  • a atuação do jornalismo como instância avaliadora das políticas, serviços e sistemas de saúde;
  • as representações dos corpos, da alimentação e das atividades físicas nas mídias;
  • as narrativas midiáticas relacionadas às doenças e às experiências do acontecimento;
  • mídias e memória social de doenças e epidemias;
  • narrativas (auto)biográficas sobre saúde, corporeidades e doenças.

Os interessados em submeter seus textos para o periódico devem fazê-lo pelo sistema OJS da revista, que pode ser acessado aqui, e seguir as diretrizes para autores da revista, disponíveis aqui.

Revista Esferas recebe contribuições para o dossiê “Comunicações e Performances da Cultura”

A revista Esferas está recebendo, até o dia 31 de agosto de 2020, contribuições para o dossiê “Comunicações e Performances da Cultura”. Os textos aprovados serão publicados até o dia 31 de dezembro de 2020.

Para editar o dossiê foram convidadas as pesquisadoras Lara Lima Satler (UFG), Luciene de Oliveira Dias (UFG) e Renata Lima (UFG/UFBA).

De acordo com a chamada de trabalhos do periódico (que pode ser acessada aqui), a comunicação deve ser encara a partir do ponto de vista das mediações, tal como preconizadas por Martín-Barbero, deixando de ser pensada como sinônimo de meios de comunicação.

É a partir do conceito de mediação, segundo o Call for Papers, que se pode pensar as interseções entre comunicação e Performance. “Do diálogo entre o antropólogo Victor Turner (1987) e o teatrólogo Richard Schechner (2006) é forjada a lente investigativa que busca observar o que é performado nas culturas, incluindo desde os papéis desempenhados no cotidiano até os apresentados nos palcos, nos ritos, nas festas populares. E, considerando a massiva presença das tecnologias da comunicação neste século, nas telas, dentre outros espaços da expressão cultural”.

São esperados trabalhos que tratem dos seguintes temas:

  • as performances da comunicação em diversas culturas;
  • performances mediadas por tecnologias da comunicação;
  • as mediações comunicativas da cultura e suas performances;
  • as performances cinematográficas, televisivas, videográficas, etc.;
  • as performances do cotidiano em plataformas digitais de comunicação;
  • as mediações comunicativas nas artes cênicas, nos ritos, nas festas populares, etc.;
  • cultura de performances e seus modos e suas redes de comunicação;
  • performar-se ao outro, encenar, apresentar, representar, comunicar-se.

Os trabalhos dos autores interessados em participar do dossiê devem seguir as diretrizes para autores da publicação, disponíveis aqui. Os textos devem ser submetidos pelo sistema OJS da revista.

Curso de Publicidade e Propaganda da UFG lança chamada para livro sobre Covid-19 e Comunicação

O curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (UFG) está recebendo, até o dia 13 de julho de 2020, contribuições para o livro-coletânea Covid-19 e a Comunicação.

A obra será publicada já no segundo semestre de 2020 e contará com conselho editorial acadêmico e será disponibilizada em formato digital open access, com possibilidade de impressão on demand. Serão selecionados de 10 a 12 artigos para comporem o livro.

Os textos originais devem ser enviados para o e-mail dos organizadores do livro, prof. Dr. Rodrigo Cássio Oliveira (rodrigocassio@ufg.br), prof. Dr. Daniel Christino (dchristino@ufg.br) e prof. Dr. Eliseu Machado (eliseu@ufg.br). As normas de formatação do texto estão disponíveis aqui.

Os organizadores esperam trabalhos que abordem, entre outros, os seguintes temas:

  • Comportamento do Consumidor,
  • Comunicação e Covid-19;
  • Comunicação científica e Covid-19;
  • Comunicação, Cultura e Covid-19;
  • Comunicação institucional e Covid-19;
  • Credibilidade da comunicação social e Covid-19;
  • Criatividade, Comunicação e Covid-19;
  • Democracia, comunicação e Covid-19;
  • Fotografia e Covid-19;
  • Gestão de Marcas e Covid-19;
  • “Infodemia”, consumo de mídia e Covid-19;
  • Marketing Social e Covid-19;
  • Mídias sociais, fake news e Covid-19;
  • Pesquisa quantitativa, Big Data e Covid-19;
  • Publicidade, propaganda e Covid-19;
  • Produção Audiovisual e Covid-19;
  • Qualidade de Vida, Comunicação e Covid-19;
  • Simulacro, imagem e comunicação na crise da Covid-19;
  • Teorias da pós-modernidade e Covid-19.

Mídia e Populismo é tema de dossiê da Revista Mediapolis

A revista Mediapolis, editada pela Imprensa da Universidade de Coimbra, está com Chamada pra Trabalhos para o dossiê “Media, Populismo e Espaço Publico: desafios contemporâneos” até o dia 31 de maio de 2020. Os artigos aceitos serão publicados no primeiro semestre de 2021. O dossiê está sendo editado pelos professores Bruno Araújo (UFMT / CEIS20 / UC) e Helder Prior (UFMS/UAL)

De acordo com o Call for Papers (CFP) do periódico, “de um lado a outro do espectro partidário, o populismo assume-se como um tipo de ideologia ou estilo de política que aposta no antagonismo entre partes da sociedade e na exploração de sentimentos de medo e de desencanto social. […] a lógica populista tem interferido em diversos setores da vida democrática, influenciando o resultado de processos eleitorais e ameaçando o funcionamento de instituições políticas, judiciárias e mediáticas”. A íntegra do Call for Papers está disponível aqui.

Os editores esperam artigos que abordem os seguintes tópicos:

  • Contextualização histórica do populismo: populismo agrário; populismo latino-americano; nacional-populismo na Europa;
  • Visibilidade de atores populistas nos media tradicionais;
  • Enquadramentos de movimentos e de atores populistas na imprensa;
  • Movimentos antidemocráticos e autoritários nos media digitais;
  • Desintermediação, comunicação direta e redes sociais;
  • A afinidade eletiva entre o populismo e a comunicação da pós-verdade: desinformação e propaganda nos media digitais;
  • Algoritmos, filter bubbles, social media targeting e discurso de ódio;
  • Estilo de comunicação populista em contexto de campanhas eleitorais;
  • Populismo de esquerda versus populismo de direita;
  • Os impactes do populismo e as reconfigurações do espaço público.

Os artigos devem ser submetidos através do sistema OJS do periódico e seguirem as diretrizes para autores, disponíveis aqui, estabelecidas pela revista.

Revista Contracampo abre chamada para o dossiê “Mídia, Reconhecimento e Constituição de Subjetividades”

A Revista Contracampo: Brazilian Journal of Communication, vinculada ao PPGCOM da UFF, está com chamada aberta, até o dia 5 de abril de 2019, para submissão de artigos ao dossiê “Mídia, reconhecimento e constituição de subjetividades”.

Os trabalhos devem ser submetidos através do sistema online de submissão do periódico que pode ser acessado aqui. Os textos devem seguir as diretrizes para autores da revista disponíveis aqui.

Este número contará com os pesquisadores Bruno Campanella (UFF) e João Carlos Magalhães (London School of Economics) como editores convidados. A Contracampo continua aceitando também trabalhos em fluxo contínuo para a seção de “temáticas livres”.

Chamada

Mídia, reconhecimento e constituição de subjetividades

Debates sobre como identidades de atores sociais são constituídas por meio de processos de reconhecimento intersubjetivo são parte central da teoria crítica atual. De origem hegeliana, o tema ressurgiu a partir dos anos 1990, como tentativa de teorizar a demanda por políticas identitárias em sociedades multiculturais (Taylor, 1992) e como uma filosofia socioética que aprofunda as dimensões práticas de reconhecimento a partir da análise dos conflitos sociais, vistos como motor de transformação da sociedade (Honneth, 1992).

Se processos de reconhecimento dependem da possibilidade da comunicação (Honneth, 2001), é curioso que seus proponentes ignorem o papel da mídia – e que estudiosos de mídia raramente estudem processos de reconhecimento.

Chama também atenção que os poucos trabalhos que propõe este tipo de análise (tais como Maia, 2014; Couldry, 2010) pensam os processos de ‘reconhecimento mediado’ como eminentemente positivos, ou seja, eles tratam os meios de comunicação como artefatos importantes na formação de subjetividades capazes de se autorrealizar. Esse contexto torna-se ainda mais complexo, contudo, quando percebemos que tais análises não levam em conta algumas práticas midiáticas contemporâneas, especialmente ligadas às mídias sociais, atravessadas por lógicas econômicas que valorizam uma busca individualizada e despolitizada de reconhecimento.

Essa lacuna epistemológica parece estar em descompasso com a maneira com que as mídias estruturam visibilidades e invisibilidades, o que afeta a própria possibilidade de que os atores sociais se reconheçam uns aos outros. Considerando a importância dos processos de mediatização e dataficação da sociedade (Couldry e Hepp, 2017), esse tema mostra-se ainda mais relevante.

Diante dessas questões, a revista Contracampo, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (http://periodicos.uff.br/contracampo), convida autores a submeterem trabalhos originais que discutam as relações entre mídia e reconhecimento. Temas de interesse incluem (mas não se limitam a):

– Representação de minorias na imprensa e na TV

– Movimentos sociais, mídia e luta por reconhecimento

– Polarização política nas redes sociais

– Autorrepresentação nas mídias sociais e a busca por reconhecimento

– A formação de disposições psicológicas e comportamentais ligadas ao reconhecimento nas mídias

– Monitoramento de dados digitais (“dataveillance”) e reconhecimento

Revista Comunicação & Sociedade abra chamada para Dossiê sobre “Bolsonarismo e a Mídia”

A Revista Comunicação e Sociedade está recebendo contribuições para o Dossiê “Bolsonarismo e a Mídia: Fake News, Pós-Verdade e a Ascensão do Populismo de Direita no Brasil e no Mundo” até o dia 25 de fevereiro de 2019.

Os artigos devem ser submetidos pelo sistema eletrônico da revista, que pode ser acessado aqui, e devem seguir as normas propostas pela publicação que podem ser acessadas aqui.

O periódico espera trabalhos que tratem sobre a comunicação associada ao populismo e à ascensão de políticos de direita no Brasil. Os trabalhos podem tratar de temas como a relação entre imprensa e Bolsonararismo, Fake News e Campanha Política.

O Dossiê será publicado no Volume 41, número 1 do periódico (jan-abr 2019) no dia 30 de abril de 2019. Os editores convidados para o Dossiê são Carlos Alberto Messeder (UFRJ), Gustavo Said (UFPI), Richard Romancini (USP) e Viktor Chagas (UFF).

Chamada

A comunicação associada ao populismo e à ascensão de políticos de direita tem recebido a atenção de acadêmicos do mundo todo, o que se reflete em edições especiais de revistas científicas e livros – como o v. 9, n. 20, da Information, Communication & Society, e a coletânea Trump and the media (2017). Aspecto notável desses trabalhos é o destaque à internet, que estaria criando novas oportunidades para a propagação dos discursos pelas lideranças e para a organização dos apoiadores. Fala-se mesmo numa transformação do ambiente midiático, aproveitada de maneira estratégica pelos conservadores.

No contexto brasileiro, o “retorno da direita” ao cenário político tem sido discutido em trabalhos, como a coletânea Direita, volver! (2015), nos quais a comunicação produzida pelos conservadores locais, bem como a relação desses grupos com a mídia tradicional, são também, em alguma medida, abordadas.

Com a recente eleição de Jair Bolsonaro essas questões ganham mais relevância. Desse modo, para avançar o conhecimento sobre essas temáticas, nesta chamada de trabalhos, convidamos os pesquisadores a refletir sobre a emergência da “nova direita” no país, bem como os significados e as possíveis consequências da primeira eleição pelo voto popular de um presidente de extrema direita no Brasil. Os autores poderão submeter artigos de pesquisa, ensaios e entrevistas (com investigadores e indivíduos que ajudem a lançar luz sobre os temas mencionados), que enfatizem as características midiáticas e comunicacionais dos objetos de estudo.

Possíveis temas, sem a exclusão de outras questões pertinentes, são:

– Análises sobre as Eleições 2018, com ênfase nas estratégias desenvolvidas pela campanha de Bolsonaro à presidência, no uso das mídias sociais (Facebook, Twitter, YouTube, WhatsApp, e outras), e na articulação entre campanha online e mobilizações nas ruas.

– Reflexões sobre o aspecto performático de manifestações de apoio aos candidatos: coreografias, carreatas, o comércio de roupas e acessórios.

– Análises sobre a cobertura midiática das eleições, o papel da imprensa de prestígio (quality press), ameaças à liberdade de imprensa, pressões e ataques a profissionais, a credibilidade dos meios tradicionais em xeque.

– Estudos sobre os efeitos da difusão e circulação de fake news, limites éticos da propaganda eleitoral e a atuação de grupos de interesse e núcleos profissionalizados na campanha de Bolsonaro e seus aliados.

– Avaliações sobre o Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral e mudanças no ecossistema midiático das campanhas.

– Investigações sobre recursos retóricos e estratégias discursivas empregadas pelos candidatos e sua militância: memes, áudios e vídeos virais, santinhos virtuais etc.

– Estudos sobre o impacto e os limites da campanha negativa, incluindo manifestações e ações coletivas de agravo à candidatura de Bolsonaro (#elenão, #caixa2dobolsonaro).

– Reflexões sobre o discurso moral (contra a corrupção, contra a “ideologia de gênero”, contra o feminismo” e pelos bons costumes), o discurso de ódio, e o antipetismo.

– Discussões sobre as fronteiras teórico-epistemológicas do conceito de populismo e sua relação com a mídia, construções identitárias da “nova direita”, e o recrudescimento de grupos conservadores no Brasil e no exterior.

– Análises comparadas da trajetória e das estratégias de comunicação de Bolsonaro e outros políticos associados à direita e à extrema direita no Brasil e em outros países (Trump, Berlusconi, etc.).

– Investigações sobre produções midiáticas ficcionais que evocam imaginários e valores morais conservadores (como p.ex. O Mecanismo).

– Reflexões sobre o papel de celebridades midiáticas no processo eleitoral.

– Antecedentes da Era Bolsonaro: Junho de 2013, o golpe de 2016, a prisão de Lula, e outros acontecimentos marcantes recentes.

– Horizontes e perspectivas sobre as relações entre mídia e democracia.

Revista abre Call for Papers para Comemorar 40 anos do Movimento LGBT no Brasil

Comemorando os 40 anos de existência do Movimento LGBT no Brasil, a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) está recebendo trabalhos para o Dossiê “40 Anos de Movimento LGBT no Brasil: Comunicação, Saúde e Direitos Humanos” até o dia 31 de janeiro de 2019.

Os artigos devem seguir a normalização indicada pela revista, disponível aqui. As submissões devem ser realizadas pelo sistema eletrônico da revista que pode ser acessado aqui. Os trabalhos aceitos serão publicados em junho de 2019. A Reciis é editada, desde 2007, pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

 

Chamada

O movimento LGBT organizado comemora, em 2018, 40 anos de atuação no Brasil. A historiografia consolidou como marco fundador da militância homossexual no país a criação do grupo Somos – Grupo de Afirmação Homossexual, em 1978. O movimento em defesa dos direitos LGBT surgiu como um ato de resistência em plena ditadura militar, marcada pela repressão e por ideais conservadores.

Desde o seu surgimento, o movimento social de luta pelo reconhecimento da diversidade sexual e de gênero passou por transformações profundas. A articulação de coletivos inicialmente identificada como o Movimento Homossexual Brasileiro (MHB) passou a se denominar de Movimento LGBT, reflexo da multiplicação das bandeiras de luta e dos personagens envolvidos nas reivindicações.

Os esforços empreendidos para que a população LGBT goze de direitos plenos conquistou, nas últimas décadas, resultados positivos como a retirada da homossexualidade da lista de doenças do então Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), a possibilidade da realização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais homossexuais.

Contudo, as conquistas recentes vêm acompanhadas com o aumento da intolerância e dos crimes de ódio. Lideres neopentecostais midiáticos e políticos da direita conservadora vêm sistematicamente promovendo o discurso de detração a todos os corpos que não se enquadram na heteronorma. Projetos para criminalizar a homofobia, como a PLC 122, são barrados pela bancada evangélica enquanto a cada 19 horas um LGBT é assassinado ou se suicida vítima da LGBTfobia, segundo dados do Grupo Gay da Bahia.

O dossiê, ao comemorar os 40 anos do movimento LGBT brasileiro, pretende reunir trabalhos que rememorem criticamente os marcos temporais desta história. Buscamos promover o debate acerca dos acontecimentos do passado para ajudar a refletir sobre os desafios do presente. Convidamos, assim, os autores interessados, a enviarem artigos que articulem a história do movimento com aspectos do campo da comunicação, da saúde e dos direitos humanos. Como sugestão, propõe-se, para esta chamada, os seguintes eixos articuladores:

– A formação e a transformação do movimento LGBT no Brasil
– O impacto da HIV/AIDS e os novos desafios pós-coquetel
– Imprensa Homossexual
– Grupos Militantes, Associações e ONGs de ação LGBT
– Cultura midiática e personalidades LGBT
– Estratégias e produtos comunicacionais para o engajamento político em torno de causas LGBT
– Invisibilidades e apagamentos
– Violência e crimes de ódio contra a população LGBT
– Comunicação e narrativas públicas de empoderamento
– Despatologização e descriminalização das identidades de gênero e orientação sexual
– Atendimento no SUS a população LGBT
– Travestis e Transsexuais: o acesso ao ensino e o ingresso no mercado de trabalho
– Interseccionalidade