Comunicação & Informação tem chamada aberta para dossiê cinema, tecnologia e narrativas

O periódico Comunicação & Informação está recebendo, até o dia 18 de outubro de 2020, contribuições para o Dossiê “Cinema, Mídia e Tecnologia – narrativas e linguagens nas paisagens digitais”.

O dossiê será publicado até 31 de dezembro de 2020. Foram convidados para essa edição os seguintes editores: Dr. Daniel Christino, Universidade Federal de Goiás (UFG – Brasil), Dr. Lisandro Nogueira, Universidade Federal de Goiás (UFG – Brasil) e Dr. Hugo do Nascimento, Universidade Federal de Goiás (UFG – Brasil).

A Comunicação & Informação é um periódico científico do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), da Universidade Federal de Goiás (UFG).

De acordo com a Chamada de trabalhos disponibilizada pela revista, que pode ser acessada aqui, “[C]om as novas tecnologias as imagens ampliaram seu poder de conquista e soberania. Em um país como o Brasil, uma civilização das imagens se impôs. Passamos de uma cultura oral rapidamente para uma cultura imagética. Com pouco letramento por parte da população as imagens alcançaram um patamar que requer estudos para compreendermos essa “civilização das imagens” tão peculiar como a brasileira.”

“As formas narrativas deixaram de ser unicamente propriedade do cinema passaram pela televisão e chegaram até as novas maneiras de interpretar o mundo pela abrangência do digital. Como compreender as novas narrativas alicerçadas em tecnologias digitais? Como as novas ferramentas digitais ampliaram e mudaram a maneira de usufruir e se educar pelas imagens?”, pergunta-se a chamada da revista.

Os autores de artigos devem submeter seus trabalhos a partir da plataforma OJS do periódico que pode ser acessado aqui. Todos os textos devem seguir as normas para submissão da revista, que estão disponíveis aqui. A revista colocou à disposição dos autores um modelo para submissão que pode ser acessado aqui.

Grupo de Pesquisa de Cinema da Intercom recebe trabalhos para e-book sobre “Representação e Relações de Gênero no Cinema”

Está aberta, até o dia 23 de junho, a chamada para o e-book “Representações e Relações de Gênero no Cinema”. A comunicação dos aceites dos artigos selecionados será enviada por e-mail pelos editores da publicação até 30 de junho de 2018.

Os autores devem submeter trabalhos enviando-os para o e-mail gpcineintercom@gmail.com. O modelo de artigo e as normas de inscrição se encontram disponíveis aqui.

O livro será lançado pelo Grupo de Pesquisa de Cinema da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) durante o 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, que acontecerá entre os dias 2 e 8 de setembro, na Universidade da Região de Joinville, em Joinville (SC).

O conceito de relações de gênero remete ao caráter social e histórico dos estudos e pesquisas baseados nas percepções das diferenças sexuais e suas formas de representação cinematográfica. O objetivo da publicação é reunir contribuições para o campo acadêmico de estudos que foram historicamente pouco explorados no Brasil e atualizar a bibliografia de referência a esse respeito.

O livro deverá ser o primeiro de uma série que pretende colaborar para a ampliação da discussão de temas do conhecimento científico que permanecem à margem das pesquisas acadêmicas no Brasil. A Organização da obra está sob responsabilidade de Luiza Lusvarghi (ESPM-USP), Luiza Beatriz Alvim (UFRJ) e Gênio Nascimento (UAM).

EPTIC abre chamada de trabalhos sobre cinema

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A REVISTA EPTIC, produzida pelo Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), informa que está aberta a chamada de trabalhos para a edição de setembro-dezembro de 2015, vol. 17, nº 3,  que terá como tema de seu dossiê temático “CINEMA: SUA POLÍTICAS E ECONOMIA ”.

Além do dossiê, o periódico, avaliado como B1 pelo Qualis Capes (Área CSA1), segue recebendo contribuições para as suas outras sessões. A Revista Eptic  recebe colaborações, na área de economia política da Informação, da Comunicação e da Cultura, em forma de Artigos, Ensaios, Relatos de Pesquisa, Entrevistas e Resenhas inéditos em periódicos nacionais, que poderão ser redigidos em português, espanhol, francês ou inglês. Exige-se dos autores das seções ARTIGOS E ENSAIOS e DOSSIÊ TEMÁTICO a titulação mínima de mestre e que os mesmos sejam resultantes de estudos teóricos e/ou pesquisa. A seção INVESTIGAÇÃO aceita artigos, fruto de pesquisa em desenvolvimento ou concluída, também de mestrandos e doutorandos.

EMENTA

Nas duas últimas décadas assistimos ao desenvolvimento do campo das políticas culturais e da economia política da cultura e das comunicações e, particularmente, da economia política do cinema. No Brasil, podemos afirmar que o interesse por este último campo se deu em parte porque aumentaram os cursos de pós-graduação nas áreas de Ciências Humanas e, por outro lado, porque após a derrocada da Embrafilme era preciso repensar o modelo de desenvolvimento do nosso cinema. Ao mesmo tempo, assistimos ao período chamado Retomada do Cinema Brasileiro, as legislações sobre o audiovisual, os congressos de cinema, a Ancine. Enfim, todo um novo perfil foi desenhado a partir dos anos 90 e hoje recuperamos nossa capacidade de produção. Mas novos desafios se impuseram, principalmente no âmbito da distribuição e exibição, digital ou não.

Assim, indagamos: no âmbito da economia do cinema quais são avaliações sobre as diferenças entre gestões públicas e privadas de incentivo ao cinema ocorridas nos últimos 20 anos? Como delinear o panorama atual da economia política do cinema, no âmbito da produção, distribuição e exibição, esta última em seus mais diferentes suportes? A regulação existente aponta para a sustentabilidade da produção? Qual a avaliação sobre os projetos de integração do cinema latino-americano por parte das pesquisas realizadas e mesmo por parte dos organismos oficiais?

Pesquisas que abordem comparativamente a produção, distribuição e exibição (em seus mais variados suportes) do cinema argentino, brasileiro e mexicano, entre os principais, também são incentivadas a se apresentarem neste dossiê que busca justamente ser um espaço para reflexão e balanço sobre qual cinema sobreviveu ou sobrevive ao neoliberalismo e/ou neodesenvolvimentismo.

Prazo final para envio: 15/07/2015

Coordenadora do Dossiê temático: Profª Drª Anita Simis (USP)

Mais informações sobre as diretrizes e normas de submissão: www.revistaeptic.ufs.br

Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba abre inscrições para seleção de estudantes brasileiros

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A Coordenação dos Exames de seleção para a Escola Internacional de Cinema de TV de Cuba no Brasil (EICTV) comunica que estão abertas, até o dia 7 de março, as inscrições para o Processo Seletivo 2015 / 2018. As provas serão aplicadas nos dias 13 e 14 de março, em cinco cidades: Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Florianópolis (SC), Belém (PA) e Brasília (DF).

Serão oferecidas oito especializações – Direção, Produção, Roteiro, Fotografia, Som, Documentário, Edição e TV e Novas Mídias. Cada candidato deverá optar por apenas uma destas especializações. A Coordenação dos Exames de seleção para a EICTV no Brasil comunica que estão abertas até o dia 7 de março, as inscrições para o Processo Seletivo 2015 / 2018. As provas serão aplicadas nos dias 13 e 14 de março, em cinco cidades: Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Florianópolis (SC), Belém (PA) e Brasília (DF).

Do Brasil, serão selecionados de quatro a seis candidatos que irão fazer parte de um grupo de 40 estudantes de todo o mundo, principalmente da América Latina. O curso tem duração de três anos. O início está previsto para setembro de 2015 e término em julho de 2018.

Inscrições

As fichas de inscrição serão disponibilizadas pela internet através nos blogs www.eictvbrasil.blogspot.com.br e www.eictvpara.blogspot.com.br , na Fanpage do Laboratório de Imagem e Registro de Interações Sociais – IRIS, do Departamento de Antropologia da UnB, nos sites da Associação Curta Minas / ABD-MG, do Canne / Fundação Joaquim Nabuco, do SINTRACINE / SC, da Cinemateca Catarinense e do Ministério da Cultura.

Após o preenchimento, a ficha de inscrição deve ser enviada por e-mail para eictvbrasil@gmail.com.

Sobre a Escola Internacional de Cinema e TV

A EICTV, localizada em San Antonio de los Baños (Cuba), é considerado um dos melhores centros de formação audiovisual em todo o mundo. Foi fundada em 15 de dezembro de 1986, pela Fundação Novo Cinema Latino-Americano (FNCL). Seus fundadores foram o jornalista e escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez, o poeta e realizador argentino Fernando Birri e o teórico e realizador cubano Julio García Espinosa, entre outros. Na época, a intenção foi criar uma escola que atendesse povos de língua latina, África a Ásia. Desde então, já formou milhares de estudantes e profissionais de mais de 50 países, que fizeram desta escola um espaço para a diversidade cultural de grande envergadura, hoje referência mundial.

Para mais informações, acesse:

Dossiê Especial Cultura e Pensamento, Vol. I – Dinâmicas Culturais

dossie_eptic_2006Os números especiais da Revista Eptic Online, intitulados “Economia da Cultura, Cinema e Sociedade”, tratarão de analisar o papel fundamental que a indústria cinematográfica está desempenhando nos nossos dias, no âmbito da cultura, tanto pelo moDesse modo, não podemos separar a indústria cultural das novas tecnologias e do lazer que, no seu conjunto, constituem atualmente a primeira fonte de riqueza nos países
desenvolvidos.

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Essa influência social do cinema, assim como sua repercussão econômica e cultural, alcança, em nossos dias, tanto âmbitos locais e regionais como nacionais e internacionais. Por isso, para discutir esse tema, é preciso encontrar ocasiões de diálogo sobre as necessidades e características diferenciadas desses espaços e pôr em contato os profissionais e acadêmicos que conhecem concretamente as dinâmicas particulares que os interesses dos diferentes agentes envolvidos determinam em cada um deles.

Por esse motivo, queremos aproveitar a oportunidade oferecida pelo programa Cultura e Pensamento do Minc, para reunir, em dois números especiais da Revista Eptic Online, uma quantidade expressiva de acadêmicos e profissionais, visando criar um espaço de debate inédito em nosso país, que oferecerá diferentes pontos de vista e elementos de análise e crítica que nos sirvam para entender o novo papel do cinema nas nossas sociedades. Contrastar as visões de indústrias cinematográficas altamente desenvolvidas, como as dos Estados Unidos, Índia, Coréia ou a União Européia, com a realidade brasileira e latino-americana, bem como apresentar uma discussão sobre as políticas nacionais e o desenvolvimento de pólos regionais de cinema, nos dará uma ampla perspectiva que, esperamos, possa favorecer a implantação de novas medidas de apoio e proteção para nossa cinematografia.

Este primeiro número do dossiê, intitulado “Espaço e Identidades”, conta com artigos de Alexandre Barbalho, Carlos Leal, Celina Alvetti, César Bolaño, David Montero Sánchez, Enrique Sánchez Ruíz, Graciela Presas Areu, Guillermo Mastrini, Jose Manuel Moreno, Martín Becerra, Sergio Caparelli, Sunny Yoon e Suzy Santos. A edição traz ainda uma entrevista especial com o cineasta Sergio Muniz, feita por Anita Simis.

Dossiê Especial Cultura e Pensamento, Vol. II – Dinâmicas Culturais

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Os números especiais da Revista Eptic Online, intitulados “Economia da Cultura, Cinema e Sociedade”, têm por objetivo reunir uma quantidade expressiva de acadêmicos e profissionais, num espaço de debate inédito em nosso país, oferecendo diferentes pontos de vista e elementos de análise e crítica que nos sirvam para entender o novo papel do cinema nas nossas sociedades.

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A discussão sobe a importância da indústria cinematográfica, tanto econômica como social e cultural, em realidades tão diferenciadas como as dos Estados Unidos, Índia, Coréia, União Européia, Brasil e América Latina, o desenvolvimento de pólos regionais de cinema, ou as políticas nacionais de comunicação, é importante para fundamentar e favorecer a implantação de novas medidas de apoio e proteção para nossa cinematografia.

Este segundo número do dossiê, intitulado “Dinâmicas Culturais”, inclui uma entrevista com o cineasta e intelectual argentino Octavio Getino, feita por José Manuel Moreno, e artigos de Enrique Sánchez Ruiz, Selda Vale da Costa, Regina Motta, Aurélio Michiles, Renato Martins, Flávia Seligman e Araci Koepp dos Santos.

No artigo El Cine Latinoamericano: ¿Mercado de Consumo Hollywoodense, o Producción de Pluralidad Cultural?, Enrique Sánchez Ruiz faz uma análise do predomínio internacional do cinema estadunidense através de hipóteses baseadas no que o autor denomina de “corte histórico-estrutural”. Em seguida, descreve a situação do cinema latino-americano e defende a necessidade de políticas públicas para a produção audiovisual nestes países.

Cinema e Pensamento Brasileiro, artigo de autoria de Regina Motta, reflete sobre alguns aspectos do registro do pensamento brasileiro impresso nos filmes, artigos e manifestos do movimento Cinema Novo, da década de 60. A autora defende que através da elaboração estética voltada para manifestações artísticas populares, esse pensamento retrata e documenta as questões nacionais, sobretudo na sua dimensão cultural e social.

No texto de Selda Vale da Costa, intitulado O Cinema na Amazônia e a Amazônia no Cinema, pode-se conhecer e viajar na história do cinema amazonense e na imagem que ele criou daquela região em suas diversas fases, desde a sua chegada em 1897 – com os pioneiros Silvino Santos, Thomaz Reis, Roquette-Pinto, Levis-Strauss, Noel Nutels e Heinz Fothmasn – até os dias atuais, com os cineastas do vídeo nas aldeias – como Vicent Carelli, Dominique Gallois, Vírginia  Valadão e Kasiripiña Waiãpi –, passando pelas corajosas e denunciadoras filmagens de Jorge Bodansky, Murilo Santos, Hermano Penna e Aurélio  Michiles.

O próprio Michiles, em Aventura no Mar Dulce, um artigo que também pode ser considerado um diário, fala sobre sua experiência de filmar na região amazônica entre junho de 2004 e novembro de 2005. Sem dúvida, um maravilhoso investigar labiríntico entre rios e igarapés do lugar que o autor diz trazer como uma pele.

Flávia Seligman e Araci Koepp dos Santos, no artigo A produção audiovisual brasileira contemporânea e a intertextualidade das mídias: o caso ônibus 174, debatem a recente retomada do cinema brasileiro e a sua ligação com a indústria da televisão. As autoras fazem um levantamento da produção cinematográfica da Globo Filmes e analisam a intertextualidade de suportes e estilos através de uma leitura do filme Ônibus 174.

Já no artigo Carlota Joaquina, Referencial de Mercado para a Retomada do Cinema Brasileiro – Estratégias de Produção, distribuição e exibição, Renato Martins disserta sobre as estratégias de mercado utilizadas para a retomada da produção cinematográfica brasileira, utilizando como parâmetro aquele que foi o marco deste processo, o filme Carlota Joaquina, de Carla Camurati, que em 1995 alcançou um público de 1.286.000 pessoas.

Na sessão de crítica, Laura Loguercio Cánepa analisa o filme Crime Delicado, de Beto Brant, e Júlia Rebouças estuda os dois filmes da diretora argentina, Lucrécia Martel: La Ciénaga (2001) e La Niña Santa (2004). O volume conta ainda com uma resenha de Rosita Loyola sobre o livro de Zygmunt. Bauman, Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos.

Agradecemos a colaboração dos autores e das instituições que nos apoiaram. Além do próprio Ministério da Cultura, devemos citar a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão, Ministério da Educação, Petrobrás, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e SESC-SP.

Rede EPTIC