Chamada para Revista Comunicação Pública

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A Revista Comunicação Pública, vinculada à Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa, convida os investigadores na área da Comunicação a submeter, até 30 de Dezembro de 2015, propostas de artigos e resenhas para publicação no volume 11, nº 20(2016).

Os artigos devem respeitar as normas e estilos de formatação (http://cp.revues.org/628) e ser submetidos por via eletrônica para o seguinte e-mail: cpublica@escs.ipl.pt. Aceitam-se artigos em Inglês, Espanhol ou Português.

As colaborações propostas à CP devem ser enviadas em Microsoft Word e conter resumo até 900 caracteres, 5 palavras-chave na língua em que estão escritos e também em inglês (no caso do artigo não estar escrito nesta língua) e os dados de identificação do autor (instituição, categoria, elementos de contacto e área de especialização). Os textos completos dos artigos, com bibliografias, anexos e referências não devem exceder 50.000 caracteres, incluindo espaços, notas, bibliografia, quadros, imagens, etc.; os estudos, notas e recensões individuais não deverão ultrapassar os 10.000 caracteres. (Para mais informações consultar Normas de Publicação).

A seleção dos artigos a publicar está sujeita a um processo de avaliação de double blind refereeing. Para mais informações, visite a nossa página na Internet: http://cp.revues.org/

Consulta sobre a Base Nacional Curricular Comum

Base nacional

Está em fase de consulta nacional o documento sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNC), produzido pela Secretaria de Educação Básica do MEC. O texto identifica, na área de linguagens, um total aproximado de 80 componentes curriculares de interesse para a Educomunicação.

O documento não prevê, contudo, nenhuma formação direcionada aos docentes e estudantes, para garantir que eles manejem, de forma adequada, os conceitos e práticas midiáticas previstos nos parâmetros propostos.

Quem quiser contribuir com a discussão deve acessarhttp://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio.

Fonte: Portal Intercom.

Documento final do Seminário Modelo Institucional da EBC

2015_06_17__modelo_avatar_cv_0O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) torna público o documento final do Seminário Modelo Institucional da EBC, que reuniu cerca de 100 pessoas, em Brasília, nos dias 11 e 12 de agosto, para discutir a estrutura e o funcionamento da empresa.

O documento foi elaborado pela Comissão de Sistematização do Seminário com base nas discussões dos grupos formados durante o evento, e que sistematizou as demandas surgidas. O documento não representa a opinião do Conselho Curador nem dos grupos que compõem a Comissão Organizadora, ele traz todas as contribuições que foram feitas ao Caderno de Debates durante os dois dias de Seminário.

As sugestões deste documento podem, portanto, ser utilizadas pelos grupos que participaram do Seminário e por qualquer pessoa. De sua parte, o Conselho Curador da EBC já vem analisando algumas propostas e sugerindo encaminhamentos para a Direção da EBC, bem como para sua própria atuação. Alguns destes encaminhamentos foram deliberados pelo Conselho em sua última reunião realizada em 07 de outubro. As Câmaras Temáticas seguirão na análise do documento e deliberarão sobre novos encaminhamentos na próxima reunião do Conselho prevista para o dia 17 de novembro.

Para baixar o aquivo, clique aqui.

Sobre o Seminário Modelo Institucional da EBC: balanço e perspectivas

O evento abordou temas como autonomia em relação ao Governo Federal, participação da sociedade civil, formas de sustentabilidade e o modelo de financiamento e produção de conteúdos da casa. Entre os participantes estavam representantes de entidades da sociedade civil, produtores de conteúdo, acadêmicos, ministros de Estado, parlamentares, diretores e funcionários da EBC.

Texto: Priscila Crispi (jornalista da Secretaria Executiva do Conselho Curador).

Chamada de trabalhos sobre pesquisa em audiovisual

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A Significação: Revista de Cultura Audiovisual, do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da USP, abre chamada para as contribuições de doutores e de doutorandos para compor o dossiê temático “A pesquisa em cultura audiovisual: novos desafios e aportes teóricos”. Coordenado por Eduardo Morettin e Margarida Adamatti, a publicação convida os pesquisadores que estão desenvolvendo estudos teóricos e históricos no campo do audiovisual que valorizem uma abordagem original nas mais diversas experiências estéticas e formatos (cinema, vídeo e televisão).

Espera-se não apenas um enfoque interdisciplinar e aberto a perspectivas teóricas múltiplas, mas a apresentação de trabalhos que examinem seus objetos de análise a recortes ou diálogos ainda não explorados dentro do campo, perspectiva que deve ser enunciada no artigo. Valoriza-se também a pesquisa emergente sobre a produção audiovisual de culturas que entraram para o circuito recentemente. Com isso, o dossiê tem por objetivo construir um quadro das pesquisas hoje realizadas em nossa área. 

Além do dossiê, a revista publica em sistema de fluxo contínuo artigos dedicados ao estudo do cinema, do vídeo, da televisão, do rádio e das novas mídias, pensando-os como um sistema diversificado de práticas e ideias que envolvem os seus processos específicos de reflexão, criação, produção e difusão. A partir de diferentes perspectivas teóricas, examina uma variedade de objetos audiovisuais com ênfase na sua constituição e existência empírica, ocupando-se das articulações poéticas, dos significados semióticos, das expressões estéticas, da crítica e da análise histórica. Também são bem-vindas as resenhas de publicações recentes da área, resenhas que podem ser submetidas por mestrandos.

Os prazos para envio das colaborações para o presente dossiê encerra-se no dia 26 de fevereiro de 2016.

As normas de publicação do periódico, assim como detalhes sobre o processo de avaliação dos textos, podem ser lidos em http://www.revistas.usp.br/significacao/about/submissions#onlineSubmissions.

Intervozes lança publicação “Caminhos para a luta pelo direito à comunicação no Brasil”

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O Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social fará uma aula pública com cineProjeção e roda de conversa para o lançamento da cartilha digital “Caminhos para a luta pelo direito à comunicação no Brasil”, em São Paulo, no vão livre do MASP, a partir das 19h.

A atividade é parte da Semana Nacional pela Democratização da Comunicação e marca o lançamento da publicação digital “Caminhos para a luta pelo direito à comunicação no Brasil” (que pode ser baixada aqui), que trata dos direitos que podemos exigir com base na regulação atual e como! São muitas as ilegalidades praticadas no rádio e na TV e a sociedade pode e deve pressionar para que essa situação mude já!

“Caminhos para a luta pelo direito à comunicação no Brasil” está sendo lançada também em outros Estados, casos de Ceará, Paraíba, Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo (veja a lista com dia e local aqui).

Sobre o livro

Propriedade de meios por políticos e controle de vários veículos, venda ilegal de espaço na programação, excesso de publicidade e violações de direitos humanos nos programas policialescos são alguns dos problemas presentes no sistema de comunicação brasileiro. Para informar sobre tais práticas e apresentar formas de enfrentá-las, o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social lança a publicação “Caminhos para a luta pelo direito à comunicação no Brasil – como combater as ilegalidades praticadas no rádio e na TV”.

O estudo apresenta um panorama do setor de radiodifusão, discute os motivos pelos quais as infrações têm sido permitidas e aponta os impactos dessa lógica, como a concentração de poder e a exclusão das maiorias sociais dos espaços midiáticos. Com linguagem simples e ilustrações que ajudam a compreender um assunto abordado frequentemente de forma tecnicista, a publicação debate a regulação da mídia, prática democrática presente na maioria das democracias do mundo, bem como os desafios para sua efetivação no Brasil.

O texto destaca ações exemplares e também instrumentos normativos estabelecidos no país e em tratados internacionais que permitem, desde já, que o Estado rompa com a postura permissiva e cumpra o papel de garantir o interesse público no setor. Em cada seção, são apresentadas as principais regras que tratam dos temas abordados, o que poderá facilitar a ação da sociedade civil e dos órgãos fiscalizadores no combate às violações.

O Intervozes espera, com isso, “fortalecer a luta por mudanças, garantindo informações sobre o tema e ampliando o convite para que você também se aproprie desse debate e defenda o direito à comunicação”.

Saiba mais em: 

Chamada para livro da CIESPAL sobre “Capitalismo Financeiro e Comunicação”

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O Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina (CIESPAL) está com chamada aberta até o dia 15 de março de 2016 para trabalhos sobre “Capitalismo Financeiro e Comunicação”. O livro será publicado na Coleção Comunicología Latina da Editora GEDISA / CIESPAL; dar-se-á preferência a contribuições metodológicas e teóricas, sempre que tenham um respaldo empírico.

A ser publicado em outubro ou novembro de 2016, a coletânea é coordenada por Francisco Sierra Caballero (CIESPAL), Francisco Maniglio (CIESPAL) e Bruno Lima Rocha (CEPOS), aceita-se artigos de 8 mil a 10 mil palavras em português, inglês e espanhol a partir de três eixos de análise: economia digital e acumulação flexível; os mecanismos de controle das economias nacionais; e comunicação, financeirização e trocas nos modos de vida.

EMENTA

Após a dissociação do dólar do padrão ouro, o sistema monetário previsto em Bretton Woods, em julho de 1944, pode ser considerado morto. Na Conferência da Jamaica, em janeiro de 1976, os países mais importantes do mundo decidiram substituí-lo por um novo modelo de governança econômica. A partir deste momento faz sua última aparição a liberalização financeira da economia: a possibilidade de acumular capitais sem a necessidade da produção direta. A finalidade do capital financeiro é, efetivamente, a obtenção de valor para o acionista ou o maior retorno para a colocação de capitais (dívida pública, divisas, empréstimos diferentes – imobiliários, obrigações – etc.), além
da rentabilidade empresarial, entendida nos termos da produção clássica. Em outras palavras, o capital financeiro é o centro da apropriação e da concentração de valor, mais do que um fator de sua geração em nossa contemporaneidade. A partir deste momento todas as reformas políticas, econômicas e monetárias têm sido encaminhadas para garantir esta nova configuração econômica onde as finanças predominam sobre o sistema produtivo. Neste sentido, a financeirização da economia como processo não pode responder a uma visão determinista da transformação em curso.

CIESPAL convoca a comunidade acadêmica a refletir sobre os aspectos estratégicos e complexos da comunicação no processo de acumulação financeira: aspectos extremamente desvalorizados pelas ciências da comunicação contemporâneas. O processo de valorização financeira de capital, efetivamente, tem transformado radicalmente o modelo hegemônico de comunicação que agora, mais do que nunca é liderado pelo poder quase absoluto de um corporativismo financeiro.

O capital corporativo e informativo desde a década de 1970 tem explorado os mercados de TIC, os fluxos de bens simbólicos, sejam notícia ou contratos de dívida em curto prazo, que circulam pela infraestrutura informativa em um novo marco de mediação social. A mesma via de informação que traz estas palavras faz circular as transações financeiras, a maior parte destas sem rastro ou resgate possível. A velocidade transacional é simultânea da difusão destes negócios. Com esta informação veloz e transacional, o uso recorrente de inside information e poder de agenda forçada para os brokers e agências especializadas faz-se uma prática recorrente. A crise da bolha imobiliária dos EUA tem dado mostras cabais do papel que cumprem os meios especializados em economia e finanças globais a favor de uma perspectiva centrada no “mercado” como eixo central e motor das sociedades capitalistas. A convergência entre a suposta crise da Zona do Euro e a cobertura midiática que a precede e acompanha, evidencia o papel da comunicação nos interesses dos agentes econômicos mundiais que participam desta e outras construções premeditadas.

O presente volume tem o propósito de analisar os aspectos e as trocas da comunicação em relação às transformações socioeconômicas marcadas pelos processos de financeirização do capital das últimas décadas. Portanto convidamos acadêmicos, investigadores, profissionais do setor a contribuir desde as análises e os estudos de caso aos seguintes três eixos tratados no volume:

1. Economia digital e acumulação flexível
• Economia política da comunicação e capital financeiro.
• TIC, flexibilização e financeirização da empresa.

2. Os mecanismos de controle das economias nacionais
• Poder midiático e poder financeiro: o papel das editorias especializadas na concentração e acumulação do capital financeiro.
• Moeda e língua. A forward guidance.
• O poder comunicativo das agências de análises de risco e das organizações internacionais.

3. Comunicação, financeirização e trocas nos modos de vida
• Semicapitalismo e acumulação rentista.
• Performance comunicativa e controle de metadados.

INFORMAÇÕES PARA AUTORES

Quem deseja colaborar com o volume poderá enviar seu texto completo e original, contendo os seguintes elementos:
• Trabalhos no idioma espanhol (textos selecionados em inglês e português serão traduzidos pela editora ao espanhol);
• Título;
• Breve biografia do autor (150 a 200 palavras);
• Corpo do trabalho;
• Bibliografia;

O texto deverá ter tipografia Times New Roman 12 pts para espaço simples, em tamanho de página A4, seguindo as normas expostas na American Psychological Association, APA, 6ta. edição. O arquivo deve ser enviado em formato Word.

Chamada de trabalhos para Revista Paradoxos

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A revista Paradoxosdo Programa de Pós-Graduação em Tecnologias, Comunicação e Educação da Universidade Federal de Uberlândia, abre chamada para envio de artigos para a sua próxima edição até o dia 20 de dezembro de 2015.

A revista aceita artigos relacionados ao campo interdisciplinar das Tecnologias, Comunicação e Educação e as regras de publicação podem ser consultadas no site http://www.ppgce.faced.ufu.br/revista-paradoxos/normas-para-publicacao

A revista Paradoxos é uma publicação semestral destinada a professores, pesquisadores, estudantes e profissionais da área. A publicação aceita colaborações de trabalhos originais e inéditos, de autoria individual ou coletiva, sob a forma de artigo, ensaio ou resenha, em português, inglês e espanhol.

Prazo limite para o envio de artigos: 20 de dezembro de 2015.

Mais informações por email: paradoxos@faced.ufu.br

Seminário Nacional “Observações”: Jornalismo e Direitos Humanos

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Nos dias 15, 16 e 17 de outubro acontecerá no Auditório do Centro de Artes da UFES o Seminário Nacional “Observações”: Jornalismo e Direitos Humanos. O evento contará com mesas acerca do tema sobre o olhar da academia, dos movimentos sociais, dos jornalistas e do poder público na relação da mídia com os direitos humanos. O período de inscrições vai até 14 de outubro.

A proposta do seminário é dar continuidade à série de oficinas de Capacitação de jornalistas para o respeito e a promoção dos direitos humanos, realizadas pelo projeto de extensão e pesquisa “Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparências” desde 2014.

Além das mesas de debates, durante o evento também terão oficinas com assuntos pertinentes ao tema do seminário. As vagas são limitadas e toda a programação gratuita. As inscrições estão disponíveis no site jornalismodireitoshumanos.wordpress.com até o dia 14 de outubro.

PROGRAMAÇÃO

QUINTA-FEIRA (15 outubro)
9h – Mesa de abertura:
Ethel Maciel – Vice-reitora da Ufes
Alexsandro Rodrigues – Pró-reitor de Assuntos Estudantis e Cidadania
Luiz Inácio Silva da Rocha – Conselheiro Estadual de Direitos Humanos
Marília Poletti – Presidenta do Sindijornalistas-ES
Edgard Rebouças – Coordenador do Observatório da Mídia

10h – Mesa 1 – O olhar da Academia
Cicilia Peruzzo – Coordenadora do Núcleo de Estudos de Comunicação Comunitária e Local – Umesp
Giovandro Ferreira – Coordenador do Centro de Estudo em Comunicação, Democracia e Cidadania – UFBA
Ana Veloso – Coordenadora do Observatório de Mídia: gênero, democracia e direitos humanos – UFPE
Mediação: Daniella Zanetti – Coordenadora do PósCom/Ufes

14h – Oficina 1 – Capacitação de Jornalistas para o respeito e promoção dos Direitos Humanos

18h – Mesa 2 – O olhar do Poder Público
Domingos Savio Dresch da Silveira – Coordenador do Grupo de Trabalho em Comunicação Social da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão – Procuradoria Geral da República
Júlio Pompeu – Coordenador estadual de Direitos Humanos – Governo do Estado
Sandra Ferreira de Souza – Coordenadora do Centro de Apoio Operacional Cível e de Defesa da Cidadania – Ministério Público do Espírito Santo
Andrey Carlos Rodrigues – Diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa – Polícia Militar do Espírito Santo
Mediação: Rafael Paes – Coordenador do Observatório da Mídia

SEXTA-FEIRA – 16 Out.
9h – Mesa 3 – O olhar dos Movimentos Sociais
Renata Mielli – Secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”
Bia Barbosa – Coordenadora executiva do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
Amanda Brommonschenkel – Integrante do Assédio Coletivo
André Casotti Louzada – Vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos – OAB-ES
Mediação: Suzana Tatagiba – Tesoureira da Fenaj

14h – Oficina 2 – Educação pra Mídia

18h – Mesa 4 – O olhar dos Jornalistas
Maria José Braga – Vice-presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas
Gizele Martins – Editora e repórter de O Cidadão, do Conjunto de Favelas da Maré (RJ)
Cláudia Feliz – Jornalista
Mediação: Victor Gentilli – Coordenador do Observatório da Mídia

SÁBADO – 17 Out.
9h – Mesa 5 – O Mercado de Trabalho

Chamada de artigos sobre rádio e esporte

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A chamada para a edição 2015.2 da Revista Rádio-Leituras está aberta até o dia 30 de outubro. O número inclui um dossiê rádio e esporte e uma seção de temas livres.

As diretrizes para autores, assim como as edições anteriores estão disponíveis no endereço http://www.periodicos.ufop.br/pp/index.php/radio-leituras. Podem ser submetidos originais em português, inglês ou espanhol. As submissões podem ser realizadas pelo sistema e informações podem ser obtidas pelo email radioleituras@gmail.com.

Rádio-Leituras é publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto e pelo Grupo de Pesquisa Convergência e Jornalismo e conta com apoio do GP de Rádio e Mídia Sonora da Intercom.

Precisamos falar sobre Comunicação Pública

compPor Cosette Castro*

No Brasil existem várias agências de notícias, tanto amplas como especializadas, para além das agências do mercado privado. Elas colaboram para oferecer outros olhares sobre o mundo, são fonte de informações para comunicadores e cidadãos interessados em ter vários pontos de vista sobre um tema. E também oferecem vagas de emprego.

Entre essas agências, é possível citar a Agência Andi, a Agência Patrícia Galvão, a Alice, Agência Livre e a Pública, Agência de Jornalismo Investigativo, entre centenas de outras espalhadas pelo Brasil, em geral encontráveis apenas pela internet. Mas pouca gente conhece essas agências de notícias, e mais uma vez a sociedade brasileira é diretamente atingida.

Isso ocorre porque o mercado de comunicação tradicional (comercial) é fechado e restrito a poucos concorrentes que divulgam e multiplicam suas próprias mídias. A TV Globo que fala da Globo News, que faz publicidade da Rádio Globo ou da CBN, que cita O Globo, a Agência Globo e o portal de notícia G1, que citam os filmes realizados pela Globo Filmes e os livros da Editora Globo, todos pertencentes ao mesmo grupo de comunicação.

Comunicação pública inclui também as mídias dos governos estaduais, como é o caso da TV Cultura, considerada uma das cinco melhores do mundo, e do Governo Federal. No âmbito federal, existe a TV Brasil, a TV Brasil Internacional, as nove rádios públicas, entre elas a Rádio Nacional e a Rádio Nacional da Amazônia, o portal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a área multimídia, aberta à participação cidadã, e as agências de notícias EBC (agência Brasil e a agência Rádio Nacional).

Trata-se de um amplo espaço de trabalho e informação ainda pouco conhecido, e subaproveitado pelas audiências. E isso atinge diretamente a sociedade, que recebe informações majoritariamente do mercado privado.

A Comunicação Pública estimula ainda o debate sobre conselhos de comunicação, ombudsman, audiências públicas, ouvidorias, transparência pública e políticas de comunicação. Isso amplia a noção de comunicação restrita a ideia de “fazedora e divulgadora” para uma comunicação estratégica, inserida na vida social. E isso diz respeito diretamente a toda sociedade.

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A Rede EPTIC apoia a campanha. Para saber mais sobre ela, acesse: https://eptic.com.br/incluicompublica/

* Cosette Castro é Pós-doutora em Comunicação. Coordenadora do Observatório Latino-Americano das Indústrias de Conteúdos Digitais (OLAICD)/UCB. Docente no Programa de Pós-graduação da Universidade Católica de Brasília. Uma das coordenadoras da campanha #IncluiComunicaçãoPública. E-mail: incluicomunicacaopublica2015@gmail.com