Inscrições abertas para o Seminário Privavidade, Sigilo e Compartilhamento, no Sesc-SP

sesc

Estão abertas as inscrições para o seminário ‘Privacidade, Sigilo e Compartilhamento: o impacto das novas tecnologias na comunicação’. O evento, a ser realizado nos dias 17 e 18 de novembro no CPF (Centro de Pesquisa e Formação) do Sesc, irá discutir o exercício da liberdade de expressão em ambientes digitais e tem chamada aberta até o dia 13 de outubro para artigos.

Os debates serão sobre os desdobramentos sociais de temas como o direito ao silêncio e ao esquecimento, segurança na Internet, além do vazamento de informações e proteção de dados.

Entre os confirmados para o evento, estão os professores da ECA-USP Eugênio Bucci e Luli Radfaher, a advogada e integrante da Comissão Especial de Defesa da Liberdade de Expressão da OAB, Taís Gasparian, o jornalista Allan de Abreu e a professora da FAU-USP Giselle Beiguelman.

Organizado pelo Obcom (Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da ECA-USP), o Instituto Palavra Aberta e o Sesc, por meio da unidade CPF, o evento terá duas formas de inscrição: ouvinte ou apresentação de trabalho. Nos dois casos, a inscrição é gratuita e terá certificado de participação.

As propostas de trabalhos poderão ser enviadas individualmente ou em coautoria. Professores, pesquisadores, estudantes, profissionais, agentes culturais e representantes de entidades governamentais, privadas e do terceiro setor, podem enviar trabalhos com interesse no tema proposto. Após avaliação, as propostas serão agrupadas de acordo com critérios de afinidade temática a fim de organizar grupos de discussão durante o evento. As apresentações terão 15 minutos cada.

Para a coordenadora do Obcom, Profa. Dra. Cristina Costa, o Seminário Privacidade, Sigilo e Compartilhamento será uma oportunidade especial de discutir os desafios contemporâneos da liberdade de expressão.

“O desenvolvimento das novas tecnologias coloca a questão da liberdade de expressão em novo patamar, colidindo, muitas vezes, com outros direitos, como autoria, privacidade, segurança, entre outros. Para debater os novos limites que se impõem à liberdade de expressão, estudaremos  essas questões no seminário”, afirma Cristina Costa.

Para informações e inscrições para o Seminário Privacidade, Sigilo e Compartilhamento acesse o link: http://obcom-usp.com.br/

Inscrição de trabalhos

O segundo dia de trabalho apresentará ARTIGOS de pesquisadores inscritos e selecionados de acordo com a pertinência em relação ao tema. As inscrições poderão ser feitas entre 13 de Setembro e 13 de Outubro. Uma comissão de especialistas organizada pelas coordenadoras selecionará as propostas e organizará as mesas que contarão com um coordenador. O resultado será publicado em outubro. Serão três mesas com cinco participantes cada, em três horários diferentes perfazendo um máximo de sessenta (60) trabalhos a serem selecionados.

1. Submissão dos Trabalhos:
Serão recebidos trabalhos que estejam inseridos dentro do tema proposto para o Seminário.
Poderão submeter trabalhos, individualmente ou em coautoria, professores, pesquisadores, estudantes, profissionais, agentes culturais e representantes de entidades governamentais, privadas e do terceiro setor, com interesse no tema proposto.
Posteriormente, estes trabalhos serão agrupados de acordo com critérios de afinidade temática a fim de organizar grupos de discussão durante o evento. As apresentações orais serão de 15 minutos cada.

2. Formato da apresentação da proposta e envio:
A proposta deverá conter título, um resumo de até 4000 caracteres com espaço, bibliografia e mini-currículo.
Os resumos devem ser enviados utilizando o Formulário de Inscrição de Trabalhos
A submissão e a participação são gratuitas. Haverá certificados de participação e de apresentação dos trabalhos.

Seminário Privacidade, Sigilo, Compartilhamento

Data: 17 e 18 de novembro de 2016

Horário: 10h-19h

Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc de São Paulo

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar

Bela Vista – São Paulo – SP

Organização: Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da USP (Obcom); Instituto Palavra Aberta e Centro de Pesquisa e Formação do Sesc de São Paulo (CPF-Sesc).

Contato: obcom@usp.br; www.usp.br/obcom – 3091-1607

Entrevistas para livro “Mídia, Misoginia e Golpe”

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O Laboratório de Políticas de Comunicação – Lapcom, e o Grupo de Trabalho Políticas e Estratégias de Comunicação da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, convidam pesquisadores de Gênero, Comunicação e Política, a participarem do livro “Mídia, Misoginia e Golpe”. 

A obra será composta por entrevistas, realizadas por pesquisadores, de personalidades acadêmicas e políticas, nacionais e internacionais, que possuam reflexões importantes sobre o tema proposto. O interessado em participar da obra, na qualidade de entrevistador, tem até o dia 30/09/2016 para enviar a proposta de entrevista contendo: nome/perfil do entrevistado, em até 10 linhas, justificativa da escolha do entrevistado em até 5 linhas, e nome/perfil do entrevistador, em até 5 linhas. A proposta de entrevista deve ser encaminha para o e-mail lapcom.ppgfac@gmail.com

Os aceites serão enviados até o dia 5/10/2016 e o pesquisador tem até o dia 5/11/2016 para entregar a entrevista pronta, o qual deverá contemplar respostas a cinco questões, além das considerações finais: 

  1. Você define o impeachment de Dilma Rousseff como um golpe? Por quê?
  2. Qual a participação da mídia nesse processo? Dê exemplos.
  3. Em algum aspecto você acha que a questão de gênero foi relevante junto à impressa e à opinião pública a influenciar a cobertura do processo de impeachment? Dê exemplos.
  4. Você identificou algum aspecto de misoginia – aqui definido como ódio ou aversão às mulheres – na relação que a mídia, os políticos e o Judiciário estabeleceram com Dilma Rousseff?
  5. Você considera que o impeachment de Dilma Rousseff terá algum impacto na participação feminina na política? Em que sentido?
  6. Considerações finais

Chamada de artigos para a Revista Comunicação Pública

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A Revista Comunicação Pública, vinculada à Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa, convida os investigadores na área da Comunicação a submeter, até 30 de Dezembro de 2016, propostas de artigos e resenhas para publicação no volume 12, nº 22 (2016).

Os artigos devem respeitar as normas e estilos de formatação (http://cp.revues.org/628) e ser submetidos por via eletrônica para o seguinte e-mail: cpublica@escs.ipl.pt. Aceitam-se artigos em Inglês, Espanhol ou Português.

As colaborações propostas à CP devem ser enviadas em Microsoft Word e conter resumo até 900 caracteres, 5 palavras-chave na língua em que estão escritos e também em inglês (no caso do artigo não estar escrito nesta língua) e os dados de identificação do autor (instituição, categoria, elementos de contacto e área de especialização). Os textos completos dos artigos, com bibliografias, anexos e referências não devem exceder 50.000 caracteres, incluindo espaços, notas, bibliografia, quadros, imagens, etc.; os estudos, notas e recensões individuais não deverão ultrapassar os 10.000 caracteres. (Para mais informações consultar Normas de Publicação).

A seleção dos artigos a publicar está sujeita a um processo de avaliação de double blind refereeing.

Revista

A Comunicação Pública (CP) é uma revista científica destinada à publicação de trabalhos académicos, notas críticas e recensões de livros na área da comunicação e media (por exemplo: marketing, publicidade, relações públicas, multimédia, jornalismo, indústrias culturais, culturas visuais, etc.). A Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa é promotora deste projecto editorial de raiz multidisciplinar que abrange várias áreas científicas tais como Sociologia, Antropologia, Filosofia, Economia, Psicologia, Estatística entre outras. A selecção dos artigos a publicar está sujeita a um processo de avaliação de double blind peer review.
A Revista encontra-se indexada às seguintes bases de dados e directórios: Revista indexada: DOAJ, Latindex, JournalTOCS, MIAR, RevisCom, Revues.org

Para mais informações, consulte:
www.cp.revues.orghttp://www.escs.ipl.pt/investigacao/revista-comunicacao-publica

Revi

Chamada para Revista Movimento

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A Revista Movimento está com chamada aberta até o dia 15 de outubro de 2016 para trabalhos de temática livre, na perspectiva de mapear e compreender de maneira mais ampla as pesquisas de pós-graduação em andamento no Brasil na área do Audiovisual. 

A Revista Movimento (Qualis B3 CSA1), publicação discente do programa de pós-graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA-USP, foi criada com a finalidade de contribuir com os debates que hoje envolvem as mais variadas áreas e linhas de pesquisa do campo Audiovisual. Com a intenção de ampliar o acesso aos trabalhos acadêmicos desenvolvidos por pós-graduandas e pós-graduandos, também faz um convite para que doutoras e doutores, mestras e mestres recém titulados publiquem seus artigos como forma de estimular a reflexão entre jovens pesquisadoras e pesquisadores.

O periódico aceita colaboração de trabalhos em diversas seções: artigos, ensaios, traduções, entrevistas, resenhas, ensaios sobre poéticas audiovisuais finalizados e em processo.

Para formatar seu trabalho verifique as normas de publicação em www.revistamovimento.net e envie suas contribuições para o e-mail  movimento@usp.br.

Conversa Pública sobre a EBC no Rio de Janeiro

ebc

No dia 24 de setembro, a partir das 16h, a Casa Pública promove mais uma entrevista ao vivo da série Conversas Públicas. Desta vez, a EBC está em pauta. O ex-presidente da empresa Ricardo Melo, exonerado na última quinta-feira, dia 15/09, a ex-presidente Tereza Cruvinel e o colunista do UOL Mauricio Stycer vão debater o futuro da comunicação pública no Brasil. Os jornalistas irão compartilhar suas opiniões sobre o tema com o público, que também participa da entrevista.

A entrevista será comandada pela Marina Amaral, jornalista e co-diretora da Agência Pública. O evento começa às 16 horas e é aberto ao público. A Casa Pública fica na Rua Dona Mariana, 81 – Botafogo.

A conversa será transmitida também por streaming no canal da Agência Pública no Youtube: youtube.com/apublica

Chamada de artigos para dossiê “As crises e os processos comunicativos”

mediapolis

Até dia 29 de dezembro, a revista Mediapolis está com chamada aberta para receber artigos focados nos efeitos, modelos, estratégias e atores que assumiram e assumem forma na relação entre a comunicação e os diversos processos de crise econômica, política e social, tanto em Portugal como noutros pontos do Mundo.

Ementa

O final da década de 2000 marcou o início de um processo de transformações e convulsões políticas, econômicas e sociais que atravessaram fronteiras. Resultado do colapso dos mercados financeiros, por todo o mundo ficou clara uma célere profusão de cenários de falência empresarial, bancarrota de países e demissões coletivas. Como resposta, multiplicaram-se os contextos de contestação social, que conheceram novos modelos de ação e novos atores. Paralelamente, no Norte de África e Médio Oriente, o acordar de uma primavera de convicções e ideais foi acompanhado pelo despertar de novos grupos e pela promoção de novas tensões, cujo desfecho é patente na proliferação de contextos de conflito, na exterminação das bases culturais dos seus povos e na gênese de uma crise humanitária paradigmática. Como corolário da promoção de tensões políticas, a América do Sul viu-se tomada por uma série de crises políticas que subsistem atualmente.

Inserida num quadro de constante atualização tecnológica e, ela própria, refém de uma conjuntura de crise, a comunicação assumiu um papel central no desenrolar de cada um destes processos. No lugar de narrativa dos acontecimentos, viu novos modelos de jornalismo tomar lugar e o surgimento de novas fontes e de novas práticas, na organização dos diferentes eventos; viu surgirem novas estratégias e novos meios; e, na contingência e resolução de riscos e ameaças, viu surgirem novas ferramentas e novas problemáticas.

No sentido de fomentar um debate mais alargado sobre estas questões, a revista Mediapolis – Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público vai promover um número dedicado à temática central “As crises e os processos comunicativos”, para o qual convida todos os investigadores a submeterem artigos focados na matéria. Desta forma, serão privilegiadas as contribuições teóricas ou metodológicas, estudos de caso ou outras investigações que forneçam ferramentas para a criação de conhecimento sobre

– os efeitos,

– os modelos,

– as estratégias

– e os atores que assumiram e assumem forma na relação entre os diferentes processos comunicativos, em que se compreende

– a informação e o jornalismo,

– a comunicação organizacional,

– a publicidade

– ou as relações públicas,

e os diversos processos de crise econômica, política e social.

Esta chamada encontra-se aberta até o dia 29 de dezembro de 2016. Os artigos deverão ser enviados para o e-mail revmediapolis@gmail.com. As normas de formatação e redação poderão ser encontradas no seguinte link: tinyurl.com/normasmediapolis.

Revista

Mediapolis – Revista de Comunica­ção, Jornalismo e Espaço Público é uma revista do Grupo de Investigação de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público (GICJEP), do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20), da Universidade de Coimbra. Com a presente edição, pretendemos dar relevo público a um projeto de investigação que reúne um grupo de investigadores de várias áreas disciplinares, mas que encontram nas Ciências da Comunicação o seu polo comum de estudo e pesquisa. O projeto assume como principal preocupação a investigação da comunicação, do jornalismo e do espaço público, não como áreas disciplinares e de saber estanques, mas como problemáticas socialmente relevantes e relacionadas, numa perspetiva científica e crítica. 

Seminário Obscom/PPGCOM UFS nesta quarta

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O Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM-CEPOS), ligado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Sergipe, realizará nesta quarta-feira, 21/09, a partir das 14h, um seminário com dois convidados externos para discutir os temas abaixo relacionados. O Seminário é aberto aos interessados e será realizado no andar superior do prédio de Ciências Sociais Aplicadas 2.

Circulação da Informação e Intermediários na convergência digital: agências de notícias, inovação e autorregulação

Por Pedro Aguiar – doutorando do PPGCOM-UERJ

Durante um século e meio, as agências de notícias reinaram de forma discreta mas absoluta, em escala global, como fornecedoras de informação que a imprensa e a mídia não tinham recursos próprios para alcançar. Essa hegemonia começou a ser ameaçada a partir da digitalização dos processos de comunicação e, particularmente sob a convergência digital, com a entrada de novos intermediários no mercado da informação. Hoje, Google e Facebook cada vez mais tentam se vender aos órgãos jornalísticos como canais privilegiados para a disseminação de seus conteúdos, por enquanto para o público, mas potencialmente também para as próprias redações. Em paralelo, as maiores agências transnacionais articulam-se em iniciativas para renovar seus modelos de negócio e garantir a continuidade da demanda para seus serviços. Entre as estratégias que adotam, estão a autorregulação com o desenvolvimento de padrões taxonômicos e protocolos de metadados para rastrear direitos autorais (especialmente sobre fotos), o uso de tecnologias para baixar o custo do trabalho, com a automatização da escrita de certos conteúdos, e a parceria com startups para experimentação de novos produtos e linguagens (como os vídeos imersivos, ou de realidade virtual), especialmente para plataformas móveis. Todas essas estratégias são consequência da relação às vezes de cooperação e às vezes de rivalidade que as agências transnacionais, empresas do século XIX, travam com os intermediários digitais, empresas do século XXI.

O estado de coisas inconstitucional no direito fundamental à comunicação: análise do regime jurídico da radiodifusão audiovisual no Brasil

Vitor Oliveira – Mestre em Direito

O trabalho pretende apresentar dois conceitos pouco trabalhados na ciência jurídica e que, embora desenvolvidos com objetivos distintos e com históricos também distantes, ajudam a explicar um ao outro. O direito fundamental à comunicação é compreendido neste texto como um direito político, e consiste na possibilidade de experimentar um acesso equilibrado aos meios de comunicação. É político, dado que formatação de ideias, valores e símbolos sociais na sociedade contemporânea se desenvolve em grande parte através dos veículos de mídia que são comandados, por seu turno, por uma parcela ínfima da sociedade. A concentração da propriedade na comunicação de massa forma um controle de opinião com resultados semelhantes ao desequilíbrio da representação política a nível institucional. A possibilidade de existência de um oligopólio, por seu turno, se dá tanto pela fraca regulação quanto pelo desrespeito crônico em relação à existente, e é este o último fator que é aqui destacado. Esta anomia jurídica, em que todos os poderes desconsideram tanto o texto Magno quanto à legislação que o regula chama-se estado de coisas inconstitucional, bem representado na situação da radiodifusão audiovisual brasileira, que o trabalho procura desenvolver através da análise da legislação e dados sobre o setor.

Exposição “Coronelismo Eletrônico” na UFPI

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O Grupo de Pesquisa em Comunicação, Economia Política e Diversidade (Comum) leva à Universidade Federal do Piauí (UFPI) a Exposição “Coronelismo Eletrônico”, produzido pelo Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da Comunicação (PEIC-UFRJ). O evento será aberto com uma palestra da Profª Drª Suzy dos Santos e Profª Ms. Janaine Aires (UFRJ), idealizadoras da exposição, no dia 26 de setembro. Nos dias 27, 28 e 29 de setembro, as professoras ministram um minicurso sobre o mesmo tema.

O minicurso gerará emissão de certificado aos participantes e as inscrições são gratuitas, com vagas limitadas. Os interessados devem enviar e-mail para grupocomumufpi@gmail.com.

PEIC

O Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da Comunicação (PEIC), formado em 1995, busca integrar pesquisa, extensão e docência com o propósito de contribuir para a produção, circulação e socialização do conhecimento bem como para construir pontes de colaboração entre os distintos atores sociais dedicados à pesquisa crítica e à democratização das comunicações.

O PEIC se dedica ao universos das políticas de comunicação, sob o viés da Economia Política da Comunicação, em especial as novas tecnologias de comunicação e a comunicação eletrônica de massa. Os resultados das pesquisas repercutem em dissertações e teses, artigos científicos, cursos, conferências, palestras e comunicações de seus pesquisadores em revistas, livros e eventos nacionais e internacionais. Desta produção destaca-se a natureza interinstitucional do grupo – agregando pesquisadores de instituições distintas – cujo estreito intercâmbio intelectual se traduz em trabalhos de autoria coletiva que compõem grande parte da produção científica.

Conheça mais sobre o projeto “Coronelismo eletrônico” em: http://www.coronelismoeletronico.com.br/

Defender a democracia, pesquisar e praticar a comunicação pública: OBCOMP em seu primeiro ano

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Por Maria Helena Weber (Coordenadora Geral do Observatório da Comunicação Pública)

Na mesma semana em que a equipe do OBCOMP comemorava um ano de implantação do projeto, as ameaças crescentes à radiodifusão pública transformaram a festa em debate.

O OBCOMP é mantido por uma equipe de professores, pesquisadores e profissionais vinculados ao Núcleo de Pesquisa em Comunicação Pública e Política (NUCOP) e ao Grupo de Pesquisa em Comunicação Organizacional, Cultura e Relações de Poder (GCCOP), doutorandos, mestrandos e alunos de graduação que apostam na comunicação pública como teoria, pesquisa e prática imprescindíveis para a experiência plena da democracia. Enquanto a teoria e a pesquisa crescem em debates, teses, dissertações e artigos – como mostra o site –, as práticas e a legislação que as garantem têm sido alvo de cerceamento e cortes profundos. 

Neste primeiro ano, o OBCOMP recebeu 8.592 visitas que acessaram milhares de informações do nosso acervo, distribuídas e classificadas em Notícias, Eventos, Campanhas de Interesse Público, Textos e Opiniões, Vídeos, Entrevistas, Legislação, Instituições (51 grupos de pesquisa; observatórios; associações; estruturas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário), Mídias Públicas (agências, imprensa, TV, rádio) e a legislação sobre comunicação pública. O Observatório já é um dos mais importantes repositórios sobre temas relacionados à comunicação pública. A Biblioteca registra referências de mais de 160 livros, 150 artigos acadêmicos, 80 teses e dissertações sobre Comunicação Pública, Democracia Digital, Deliberação, Mídias, Comunicação Governamental, Informação, Política, Opinião Pública e outros temas.

Os dados acima são alguns dos indicativos de limites e avanços da construção histórica da comunicação pública no Brasil, especialmente a partir de meados dos anos 80, quando pensávamos na volta da democracia, na recuperação da voz da sociedade, na democratização dos meios de comunicação, na legislação que garantisse a radiodifusão pública. Diante disso, esse editorial não pode apenas registrar e comemorar as conquistas do OBCOMP, mas, por estas, é que tem obrigação de se posicionar diante da insólita perseguição à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que agride a democracia e trava o avanço histórico da radiodifusão pública.

Desde a sua criação em 2007, o investimento e a estrutura da EBC permitiram apostar na concretização de uma luta antiga por um “sistema público de comunicação” formado pela  TV BrasilTV Brasil InternacionalAgência BrasilRadioagência Nacional e por emissoras de rádio AM e FM denominadas Rádio Nacional (Rio de Janeiro,  Brasília, Amazônia OC, Alto Solimões) e a Rádio MEC (AM e FM), do Rio de Janeiro. A autonomia editorial garantida pelo seu Conselho Curador agora está restrita à compreensão do Poder Executivo, que a define como sendo a comunicação de governo, conforme a rápida edição da MP 744/2016.  Não basta a TV Nacional do Brasil (TV NBR) para registrar as ações governamentais, não basta o apoio das mídias de massa ao governo Temer, que demonstra insegurança quanto à liberdade de expressão própria das democracias. O desmanche da EBC e o apagamento de seu objetivo de “espelhar de maneira mais fidedigna a complexidade cultural brasileira, ocupando um espaço complementar, não preenchido pelos canais privados” (disponível aqui) atinge diretamente o projeto da democracia brasileira. Aos canais públicos de rádio e televisão (embora com vínculos institucionais) como a TV Senado, TV Câmara, TV Justiça, TVs educativas, Rádio e TVs de universidades públicas serão aplicadas as mesmas justificativas de restrição legal da liberdade de expressão?

O impacto do controle legal ou repressivo nas democracias inicia pela vigilância da liberdade de expressão. Conforme a notícia publicada neste site, recentemente, a Rádio da Universidade da UFRGS decidiu pela suspensão de um programa de entrevista, sob a responsabilidade do Curso de Jornalismo da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (FABICO), porque o entrevistado Benedito César utilizou a palavra Golpe para se referir ao contexto político brasileiro. A rápida mobilização dos professores e a circulação da impactante notícia foram suficientes para que a direção da Rádio autorizasse a publicação da entrevista e pedisse desculpas ao professor entrevistado.

Esses dois insólitos atentados ao exercício da livre expressão, em pleno regime democrático, reforçam a necessidade de que continuemos a pesquisar, a publicar, a debater teorias e práticas da comunicação pública em suas múltiplas dimensões. O Observatório de Comunicação Pública deu certo e está aberto à publicação de textos, opiniões e contribuições sobre temas de interesse público abrigados nas perspectivas da comunicação, da política e da sociedade que contribuam para o debate sobre a comunicação pública – e também, por consequência, para a valorização e defesa da democracia.

Visite e colabore com o OBCOMP: http://www.ufrgs.br/obcomp/

Inscrições para hospedagem solidária na ULEPICC-BR 2016

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A coordenação do VI Encontro Nacional da ULEPICC Brasil 2016 está com inscrições abertas até o dia 25 de setembro para se cadastrar como anfitrião ou candidato a hóspede da hospedagem solidária durante o evento.

A hospedagem solidária é uma prática de intercâmbio para quem prefere um bom sofá amigo ao vazio de um hotel. Além de promover encontros, propicia o fortalecimento de uma rede de relações solidárias e mais orgânicas. Se você é de Brasília e pretende participar do ULEPICC 2016, inscreva seu sofá para receber um participante de outro Estado ou País. Além de fazer novos amigos, você terá desconto de 50% na taxa de inscrição.

Preencha o formulário abaixo e envie para ulepiccbrasilia@gmail.com

CLIQUE AQUI para se cadastrar como anfitrião.

CLIQUE AQUI para se cadastrar como candidato a hóspede.

A coordenação do VI Ulepicc esclarece que atuará apenas como mediadora entre os anfitriões e hóspedes, por via eletrônica. Você receberá um e-mail confirmando se foi selecionado para ser anfitrião ou hóspede. Para mais esclarecimentos, faça contato pelo e-mail ulepiccbrasilia@gmail.com.

Chamadas

O evento segue com chamada de resumos expandidos aberta para os Grupos de Trabalho até o dia 30 de setembro e para a Jornada de Doutorandos até o dia 05 de outubro.