Pós-Graduação em Performances Culturais da UFG Abre Chamada para E-book Performances, Mídia e Cinema

O PPG em Performances Culturais da Universidade Federal de Goiás está recebendo contribuições para o E-book “Performances Mídia e Cinema” até o dia 28 de fevereiro de 2019. Os textos devem ser enviados para o e-mail performances.arquivos@gmail.com

O lançamento da obra visa reunir textos oriundos de investigações que dialoguem com os temas, possibilitando construir redes nacionais e internacionais de pesquisa; e construir bibliografia em formato de publicação open access para utilização em disciplinas de PPGs cujos interesses investigativos girem em torno dos temas apresentados.

O livro será digital e é previsto que tenha, no máximo, 300 páginas. Os/as autores/as não terão qualquer custo de editoração. Serão aceitos artigos oriundos de pesquisas, entrevistas, resenhas e ensaios visuais, que dialoguem diretamente com o tema proposto.

Os trabalhos devem ser inéditos, mas podem já ter sido publicados em anais de eventos, em versões reduzidas. Pretende-se que o livro tenha o selo da Imprensa Universitária da Universidade Federal de Goiás. Para tanto, será submetido ao Conselho Editorial da mesma para aprovação.

Desse modo, exige-se além de ineditismo, precisão teórico-metodológica, coerência e coesão textual nos artigos. Todos os direitos sobre imagens reproduzidas na obra são de responsabilidade do/a autor/a, portanto, os mesmos deverão assegurar o direito de uso de imagens providenciando autorização de uso, se for o caso.

Doutores, Mestres e Mestrandos poderão enviar textos que relacionem os Estudos da Performance e o Cinema, o Audiovisual na Web, a mídia e a tecnologia. O livro será dividido em três blocos temáticos: (1) Cinema, encenação e performances, (2) Audiovisual na web: performances e mediações culturais e (3) Performances, mídia e tecnologia.

A obra coletiva está sendo organizada por Prof. Dra. Lara Lima Satler, Prof. Dr. Daniel Christino, Prof. Dr. Lisandro Nogueira e Prof. Dr. Rodrigo Cássio.

As normas para publicação e o modelo do Termo de Cessão para uso de imagens pode ser acessado aqui.

Encontro Nacional de Professores de Jornalismo Recebe Trabalhos para sua 16ª Edição

Os interessados em apresentar trabalhos no 18º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (ENPJ) devem enviar seus textos até o dia 11 de fevereiro de 2019. Promovido pela Associação Brasileira de Ensino do Jornalismo (Abej/FNPJ), o evento ocorrerá em Londrina (PR) entre os dias 26 e 27 de abril de 2019.

Os trabalhos podem ser apresentados em um dos seguintes Grupos de Pesquisa do 14º Ciclo Nacional de Pesquisas em Ensino e Extensão em Jornalismo: Atividades de Extensão, Ensino de ética e de Teorias do Jornalismo, Pesquisa na Graduação, Produção Laboratorial – Eletrônico, Produção Laboratorial – Impressos e Projetos Pedagógicos e Metodologias de Ensino

A inscrição do autor no evento é obrigatória e pode ser feita e paga pelo Site Oficial do Evento com os seguintes valores até o dia 25/03/2019:

Professores e profissionais – R$ 170,00.

Estudantes de Pós-Graduação: R$ 80,00;

Estudantes de Graduação em Jornalismo têm taxa diferenciada, de R$ 30,00;

Sócios do Abej com a anuidade em dia estão isentos da taxa de inscrição.

Para mais informações acesse o sistema de conferências da ABEJ aqui ou clique aqui para se inscrever.

Revista Comunicação & Sociedade abra chamada para Dossiê sobre “Bolsonarismo e a Mídia”

A Revista Comunicação e Sociedade está recebendo contribuições para o Dossiê “Bolsonarismo e a Mídia: Fake News, Pós-Verdade e a Ascensão do Populismo de Direita no Brasil e no Mundo” até o dia 25 de fevereiro de 2019.

Os artigos devem ser submetidos pelo sistema eletrônico da revista, que pode ser acessado aqui, e devem seguir as normas propostas pela publicação que podem ser acessadas aqui.

O periódico espera trabalhos que tratem sobre a comunicação associada ao populismo e à ascensão de políticos de direita no Brasil. Os trabalhos podem tratar de temas como a relação entre imprensa e Bolsonararismo, Fake News e Campanha Política.

O Dossiê será publicado no Volume 41, número 1 do periódico (jan-abr 2019) no dia 30 de abril de 2019. Os editores convidados para o Dossiê são Carlos Alberto Messeder (UFRJ), Gustavo Said (UFPI), Richard Romancini (USP) e Viktor Chagas (UFF).

Chamada

A comunicação associada ao populismo e à ascensão de políticos de direita tem recebido a atenção de acadêmicos do mundo todo, o que se reflete em edições especiais de revistas científicas e livros – como o v. 9, n. 20, da Information, Communication & Society, e a coletânea Trump and the media (2017). Aspecto notável desses trabalhos é o destaque à internet, que estaria criando novas oportunidades para a propagação dos discursos pelas lideranças e para a organização dos apoiadores. Fala-se mesmo numa transformação do ambiente midiático, aproveitada de maneira estratégica pelos conservadores.

No contexto brasileiro, o “retorno da direita” ao cenário político tem sido discutido em trabalhos, como a coletânea Direita, volver! (2015), nos quais a comunicação produzida pelos conservadores locais, bem como a relação desses grupos com a mídia tradicional, são também, em alguma medida, abordadas.

Com a recente eleição de Jair Bolsonaro essas questões ganham mais relevância. Desse modo, para avançar o conhecimento sobre essas temáticas, nesta chamada de trabalhos, convidamos os pesquisadores a refletir sobre a emergência da “nova direita” no país, bem como os significados e as possíveis consequências da primeira eleição pelo voto popular de um presidente de extrema direita no Brasil. Os autores poderão submeter artigos de pesquisa, ensaios e entrevistas (com investigadores e indivíduos que ajudem a lançar luz sobre os temas mencionados), que enfatizem as características midiáticas e comunicacionais dos objetos de estudo.

Possíveis temas, sem a exclusão de outras questões pertinentes, são:

– Análises sobre as Eleições 2018, com ênfase nas estratégias desenvolvidas pela campanha de Bolsonaro à presidência, no uso das mídias sociais (Facebook, Twitter, YouTube, WhatsApp, e outras), e na articulação entre campanha online e mobilizações nas ruas.

– Reflexões sobre o aspecto performático de manifestações de apoio aos candidatos: coreografias, carreatas, o comércio de roupas e acessórios.

– Análises sobre a cobertura midiática das eleições, o papel da imprensa de prestígio (quality press), ameaças à liberdade de imprensa, pressões e ataques a profissionais, a credibilidade dos meios tradicionais em xeque.

– Estudos sobre os efeitos da difusão e circulação de fake news, limites éticos da propaganda eleitoral e a atuação de grupos de interesse e núcleos profissionalizados na campanha de Bolsonaro e seus aliados.

– Avaliações sobre o Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral e mudanças no ecossistema midiático das campanhas.

– Investigações sobre recursos retóricos e estratégias discursivas empregadas pelos candidatos e sua militância: memes, áudios e vídeos virais, santinhos virtuais etc.

– Estudos sobre o impacto e os limites da campanha negativa, incluindo manifestações e ações coletivas de agravo à candidatura de Bolsonaro (#elenão, #caixa2dobolsonaro).

– Reflexões sobre o discurso moral (contra a corrupção, contra a “ideologia de gênero”, contra o feminismo” e pelos bons costumes), o discurso de ódio, e o antipetismo.

– Discussões sobre as fronteiras teórico-epistemológicas do conceito de populismo e sua relação com a mídia, construções identitárias da “nova direita”, e o recrudescimento de grupos conservadores no Brasil e no exterior.

– Análises comparadas da trajetória e das estratégias de comunicação de Bolsonaro e outros políticos associados à direita e à extrema direita no Brasil e em outros países (Trump, Berlusconi, etc.).

– Investigações sobre produções midiáticas ficcionais que evocam imaginários e valores morais conservadores (como p.ex. O Mecanismo).

– Reflexões sobre o papel de celebridades midiáticas no processo eleitoral.

– Antecedentes da Era Bolsonaro: Junho de 2013, o golpe de 2016, a prisão de Lula, e outros acontecimentos marcantes recentes.

– Horizontes e perspectivas sobre as relações entre mídia e democracia.

Revista Index.Comunicación Recebe Trabalhos que Discutam o Papel do Jornalismo nas Democracias

A revista Index.Comunicación abriu chamada de trabalhos para o dossiê “Jornalismo para quem? Olhares sobre o jornalismo à luz da democracia”. O periódico recebe contribuições até o dia 10 de abril de 2019. Os trabalhos aceitos serão publicados em junho 2019.

Os artigos devem ser enviados através do sistema de submissões eletrônico da revista, que pode ser acessado aqui, e devem seguir as normas de publicação estabelecidas por seu comitê editorial, disponíveis aqui.

O dossiê aceita trabalhos que discutam o papel do jornalismo na democracia à luz de suas contradições, pois apesar da narrativa que coloca o jornalismo como um pilar da democracia, as grandes empresas do campo sempre atuaram na defesa de golpes de estado em países da América Latina e Península Ibérica e de pautas contemporâneas tributárias aos interesses do mundo financeiro e do conservadorismo.

A coordenação do dossiê está a cargo de Frederico de Mello Brandão Tavares (UFOP) e Phellipy Pereira Jácome (UFMG). O periódico é editado pela Universidade Rey Juan Carlos, Madri, Espanha e recebe artigos em português, inglês e espanhol.

Chamada

O jornalismo é considerado um tipo de prática social realizada por um conjunto de instituições voltadas, a princípio, ao aperfeiçoamento da democracia. Apesar disso, as tensões entre jornalismo, política e mercado jogam luz sobre as contradições dos discursos que validam historicamente esse ideal jornalístico. As mídias informativas e suas atuações históricas nos golpes civil-militares na América Latina e na Península Ibérica, bem como na construção de pautas contemporâneas tributárias aos interesses do mundo financeiro e ao conservadorismo, colocam em questão o lugar social ocupado pelo jornalismo e solicita um olhar sobre sua identidade, sua historicidade e seus usos.

Quais os impactos de coberturas jornalísticas na formação de uma agenda democrática? Como pensar a relação entre a mídia e ascensão de movimentos políticos conservadores em âmbito mundial? De que maneira refletir sobre os meios de comunicação e seu dever de memória? As tensões entre os grandes jornais estadunidenses e o presidente Donald Trump, a construção enviesada de narrativas que contribuíram para as derrubadas recentes de governos de esquerda na América Latina, o olhar sobre os refugiados e a crise migratória, similitudes e diferenças nas agendas midiáticas pós 1960 e anos 2000 na Ibero América, bastidores e interesses na formação e no tipo de produção noticiosa dos conglomerados de mídia, reportagens sobre as reformas trabalhistas no âmbito europeu e latinoamericano: como problematizar esses fatos sem cair em visões dicotômicas ou simplistas sobre a realidade e o próprio jornalismo?

Este dossiê propõe o recebimento de artigos e ensaios provenientes de pesquisas e reflexões que repensem e complexifiquem o lugar naturalizado e pouco problematizado do jornalismo em Estados Democráticos, tomando estes últimos e seus preceitos como chave interpretativa de processos sociais mais amplos, incluindo os midiáticos.

Revista abre Call for Papers para Comemorar 40 anos do Movimento LGBT no Brasil

Comemorando os 40 anos de existência do Movimento LGBT no Brasil, a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) está recebendo trabalhos para o Dossiê “40 Anos de Movimento LGBT no Brasil: Comunicação, Saúde e Direitos Humanos” até o dia 31 de janeiro de 2019.

Os artigos devem seguir a normalização indicada pela revista, disponível aqui. As submissões devem ser realizadas pelo sistema eletrônico da revista que pode ser acessado aqui. Os trabalhos aceitos serão publicados em junho de 2019. A Reciis é editada, desde 2007, pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

 

Chamada

O movimento LGBT organizado comemora, em 2018, 40 anos de atuação no Brasil. A historiografia consolidou como marco fundador da militância homossexual no país a criação do grupo Somos – Grupo de Afirmação Homossexual, em 1978. O movimento em defesa dos direitos LGBT surgiu como um ato de resistência em plena ditadura militar, marcada pela repressão e por ideais conservadores.

Desde o seu surgimento, o movimento social de luta pelo reconhecimento da diversidade sexual e de gênero passou por transformações profundas. A articulação de coletivos inicialmente identificada como o Movimento Homossexual Brasileiro (MHB) passou a se denominar de Movimento LGBT, reflexo da multiplicação das bandeiras de luta e dos personagens envolvidos nas reivindicações.

Os esforços empreendidos para que a população LGBT goze de direitos plenos conquistou, nas últimas décadas, resultados positivos como a retirada da homossexualidade da lista de doenças do então Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), a possibilidade da realização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais homossexuais.

Contudo, as conquistas recentes vêm acompanhadas com o aumento da intolerância e dos crimes de ódio. Lideres neopentecostais midiáticos e políticos da direita conservadora vêm sistematicamente promovendo o discurso de detração a todos os corpos que não se enquadram na heteronorma. Projetos para criminalizar a homofobia, como a PLC 122, são barrados pela bancada evangélica enquanto a cada 19 horas um LGBT é assassinado ou se suicida vítima da LGBTfobia, segundo dados do Grupo Gay da Bahia.

O dossiê, ao comemorar os 40 anos do movimento LGBT brasileiro, pretende reunir trabalhos que rememorem criticamente os marcos temporais desta história. Buscamos promover o debate acerca dos acontecimentos do passado para ajudar a refletir sobre os desafios do presente. Convidamos, assim, os autores interessados, a enviarem artigos que articulem a história do movimento com aspectos do campo da comunicação, da saúde e dos direitos humanos. Como sugestão, propõe-se, para esta chamada, os seguintes eixos articuladores:

– A formação e a transformação do movimento LGBT no Brasil
– O impacto da HIV/AIDS e os novos desafios pós-coquetel
– Imprensa Homossexual
– Grupos Militantes, Associações e ONGs de ação LGBT
– Cultura midiática e personalidades LGBT
– Estratégias e produtos comunicacionais para o engajamento político em torno de causas LGBT
– Invisibilidades e apagamentos
– Violência e crimes de ódio contra a população LGBT
– Comunicação e narrativas públicas de empoderamento
– Despatologização e descriminalização das identidades de gênero e orientação sexual
– Atendimento no SUS a população LGBT
– Travestis e Transsexuais: o acesso ao ensino e o ingresso no mercado de trabalho
– Interseccionalidade