Intervozes Realiza Seminário sobre Monopólios Digitais

 

O Intervozes, Coletivo Brasil de Comunicação, realiza, na próxima quinta-feira (10/05), o “Seminário Monopólios Digitais: Concentração e Diversidade na Internet”. O evento acontece das 13h30 às 19h30 na sede do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, localizado na Rua Genebra, 25.

Durante, o evento será apresentada a pesquisa que deu origem ao site Monopólios Digitais (aqui), que entrará no ar na próxima quinta-feira. O estudo realizado pelo Intervozes partiu da análise dos aplicativos mais baixados, sites mais acessados, páginas de Facebook mais seguidas e canais de Youtube mais populares do país.

O seminário contará com a presença de especialistas e produtores de conteúdo para debater o cenário da Internet brasileira e o seu impacto na pluralidade de vozes presentes no debate público.

O seminário será organizado em 3 mesas:

13h30 – Monopólios digitais em uma Internet em mutação
– Jonas Valente – integrante do Intervozes e um dos autores da pesquisa
– Sérgio Amadeu – Integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil e professor da UFABC
– Raíssa Galvão – integrante da Mídia Ninja

15h30 – Impactos da concentração na liberdade de expressão
– Leonardo Sakamoto – jornalista e blogueiro
– Natália Néris – pesquisadora do InternetLab
– Renata Mielli – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação

17h30 – Concentração e concorrência na Internet no Brasil
– Marina Pita – integrante do Intervozes e uma das autoras da pesquisa
– Vinícius Marques de Carvalho – ex-presidente do Cade
– João Brant – Observatório Latinoamericano de Regulación, Medios y Convergencia

Inscrições e mais informações aqui

Ou na página do evento no facebook neste link

 

Disponível para download livro do Intervozes sobre as manifestações de junho de 2013

vozes-silenciadas-capa-final-211x300Por Intervozes

Em junho de 2013, o país foi surpreendido por uma série de protestos replicados em diversas cidades, reunindo multidões e causando a paralisação de grandes centros urbanos. Foram as maiores manifestações desde as “Diretas Já” na década de 1980 e do “Fora Collor” na década de 1990. Os protestos das “Jornadas de Junho”, ou simplesmente as “Manifestações de Junho” nasceram da reivindicação contra o aumento da tarifa do transporte público e se expandiram, na sua fase final, para bandeiras e mais difusas e menos pontuais.

Para o Coletivo Intervozes, os protestos de junho refletem um momento significativo de mobilização social que deve ser comemorado e também melhor compreendido. Um dos elementos importantes neste processo é a comunicação social. Tanto as os novos meios (mídias sociais, comunicação móvel) quanto os meios tradicionais (mass media, jornalismo formal) desempenharam papeis importantes. Serviram como caixas de ressonância para as vozes dos diversos atores que compuseram este enredo. Porém, se as mídias digitais serviram como ferramenta de mobilização e ampliação dos protestos, de que forma ocorreu a cobertura do mass media? Como os principais jornais brasileiros trataram o tema e seus atores?

Para responder a estas questões ou pelo menos tentar esclarecê-las surgiu assim esta pesquisa ainda em 2013. Optou-se pela escolha de 3 importantes veículos de jornalismo online como objetos de estudo: Estadão, Folha de S. Paulo e O Globo e considerou-se que este seria um extrato representativo da mídia brasileira, até porque constituem jornais de grandes conglomerados de mídia atuantes no país. Quanto ao recorte temporal, optou-se pela análise dos 19 primeiros dias de junho por abarcar os momentos principais dos protestos e comportar uma quantidade significativa de matérias. Após a extensa coleta de dados e triagens de informação a análise foi realizada em um conjunto final de 964 matérias analisadas, somando os três veículos.

O estudo foi coordenado e executado pelo professor Sivaldo Pereira da Silva, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e Universidade de Brasília (UnB). Envolveu uma equipe de pesquisadores do Centro de Formação e Extensão em Comunicação, Democracia e Direitos Humanos (Coscentro) da UFAL no processo de coleta de dados e dupla checagem de informações.

Esperamos que a pesquisa possa contribuir para o entendimento histórico do que significaram as Manifestações de Junho e também sirva como registro da ação mediadora dos meios de comunicação neste processo. Uma mediação nem sempre pacífica e, como demonstram os dados, nem sempre adequada aos princípios normativos que regem a boa prática jornalística.

Para baixar, acesse: http://intervozes.org.br/arquivos/interliv009vozsmep-baixa.pdf

Intervozes lança livro sobre cobertura da mídia das manifestações de 2013

intervozesO Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social lança no dia 10 de fevereiro, no Sindicato dos Engenheiros em São Paulo, o livro “Vozes Silenciadas: como a mídia cobriu as manifestações de junho de 2013”. O evento começa às 19h e contará com uma mesa para debater o assunto, com a presença do professor Pablo Ortellado, o jornalista Leonardo Sakamoto, a organização de defesa da liberdade de expressão Artigo Xix Brasil e a Mídia NINJA.

O livro parte de uma questão: Se as mídias digitais serviram como ferramenta de mobilização e ampliação dos protestos, de que forma ocorreu a cobertura dos mass media? Para chegar à resposta, realizou-se um detalhado levantamento sobre como A Folha de S. Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo trataram as Manifestações de Junho de 2013.

Para mais informações, acesse a página do evento no Facebook: http://migre.me/orog6