EPTIC abre chamada de trabalhos sobre cinema

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A REVISTA EPTIC, produzida pelo Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), informa que está aberta a chamada de trabalhos para a edição de setembro-dezembro de 2015, vol. 17, nº 3,  que terá como tema de seu dossiê temático “CINEMA: SUA POLÍTICAS E ECONOMIA ”.

Além do dossiê, o periódico, avaliado como B1 pelo Qualis Capes (Área CSA1), segue recebendo contribuições para as suas outras sessões. A Revista Eptic  recebe colaborações, na área de economia política da Informação, da Comunicação e da Cultura, em forma de Artigos, Ensaios, Relatos de Pesquisa, Entrevistas e Resenhas inéditos em periódicos nacionais, que poderão ser redigidos em português, espanhol, francês ou inglês. Exige-se dos autores das seções ARTIGOS E ENSAIOS e DOSSIÊ TEMÁTICO a titulação mínima de mestre e que os mesmos sejam resultantes de estudos teóricos e/ou pesquisa. A seção INVESTIGAÇÃO aceita artigos, fruto de pesquisa em desenvolvimento ou concluída, também de mestrandos e doutorandos.

EMENTA

Nas duas últimas décadas assistimos ao desenvolvimento do campo das políticas culturais e da economia política da cultura e das comunicações e, particularmente, da economia política do cinema. No Brasil, podemos afirmar que o interesse por este último campo se deu em parte porque aumentaram os cursos de pós-graduação nas áreas de Ciências Humanas e, por outro lado, porque após a derrocada da Embrafilme era preciso repensar o modelo de desenvolvimento do nosso cinema. Ao mesmo tempo, assistimos ao período chamado Retomada do Cinema Brasileiro, as legislações sobre o audiovisual, os congressos de cinema, a Ancine. Enfim, todo um novo perfil foi desenhado a partir dos anos 90 e hoje recuperamos nossa capacidade de produção. Mas novos desafios se impuseram, principalmente no âmbito da distribuição e exibição, digital ou não.

Assim, indagamos: no âmbito da economia do cinema quais são avaliações sobre as diferenças entre gestões públicas e privadas de incentivo ao cinema ocorridas nos últimos 20 anos? Como delinear o panorama atual da economia política do cinema, no âmbito da produção, distribuição e exibição, esta última em seus mais diferentes suportes? A regulação existente aponta para a sustentabilidade da produção? Qual a avaliação sobre os projetos de integração do cinema latino-americano por parte das pesquisas realizadas e mesmo por parte dos organismos oficiais?

Pesquisas que abordem comparativamente a produção, distribuição e exibição (em seus mais variados suportes) do cinema argentino, brasileiro e mexicano, entre os principais, também são incentivadas a se apresentarem neste dossiê que busca justamente ser um espaço para reflexão e balanço sobre qual cinema sobreviveu ou sobrevive ao neoliberalismo e/ou neodesenvolvimentismo.

Prazo final para envio: 15/07/2015

Coordenadora do Dossiê temático: Profª Drª Anita Simis (USP)

Mais informações sobre as diretrizes e normas de submissão: www.revistaeptic.ufs.br

Chamada de trabalhos para o XXXVIII Congresso da Intercom

intercom-nacional-2015Está aberto até o dia 24 de julho o prazo para submissão de trabalhos para o XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (INTERCOM). O evento conta com um Grupo de Pesquisa de Economia Política da  Informação, Comunicação e Cultura, que teve sua ementa alterada este ano. O congresso será realizado de 4 a 7 de setembro de 2015 na UFRJ, no Rio de Janeiro.

Provavelmente no dia 04 de setembro ocorrerá mais uma edição do Fórum EPTIC, cujo tema será Comunicação e Trabalho e está sendo articulado em parceria com o Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (USP).

Ementa do GP:

A centralidade econômica e política que a informação, comunicação e cultura ganharam no processo de valorização capitalista tem colocado novos desafios políticos e epistemológicos aos agentes sociais que lutam por uma sociedade mais democrática e inclusiva.  Acreditando que a apreensão e análise dos fenômenos comunicacionais e culturais contemporâneos ultrapassam os claustros disciplinares tradicionais e que até mesmo as decisões econômicas só podem ser compreendidas a partir de uma abordagem interdisciplinar e heterodoxa, a Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPC) se constitui, metodologicamente, como um instrumento capaz de pôr em interação diversos campos disciplinares como a Economia, a Comunicação, a Ciência da Informação, a Sociologia, a Ciência Política, a Filosofia e os Estudos Culturais Críticos.

Este GP propõe ser um fórum de debate e reflexão entre os investigadores e profissionais destes campos disciplinares no sentido de formar matéria crítica necessária à apreensão e análise de tais fenômenos, tais como as políticas de comunicação, de cultura e de informação, a transversalidade da cultura e da comunicação, a convergência tecnológica e a digitalização dos meios eletrônicos, a expansão e novas configurações das indústrias culturais e criativas, a  privatização do conhecimento, o desenvolvimento de todas as formas de capital intangível, as culturas digitais, as questões éticas e políticas da informação e demais temas que têm emergido ao longo dos últimos anos.

Palavras-chave

Comunicação, Informação, Cultura;  Economia política da comunicação e da cultura; políticas de comunicação, de informação e de cultura; capitalismo, democratização da sociedade e novos mundos possíveis.

Coordenador

Prof. Dr. Ruy Sardinha Lopes – rsard@sc.usp.br

Mais informações sobre o congresso podem ser obtidas em:

http://www.portalintercom.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5531&catid=307

EPTIC abre chamada de artigos sobre regulação da mídia

epticREVISTA EPTIC ONLINE, produzida pelo Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), informa que está aberta a chamada de trabalhos para a edição de maio-agosto de 2015 , vol17, n.2, que terá como tema de seu dossiê temático “Perspectivas e desafios para as políticas de regulação da mídia”.

Pode-se  considerar que de quatro em quatro anos o ciclo das políticas tende a ser renovado no Brasil, e com as políticas de comunicação não é diferente. Nos últimos doze anos houve importantes mudanças no campo como a  Lei de Acesso à Informação (12.527 de 2011), a lei do SeAC (Lei 12.485 de 2011), que trata dos Serviços Audiovisuais de Acesso Condicionado, o novo Marco Civil da Internet. As inegáveis mudanças contrastam, contudo, com a falta de políticas que incidam, por exemplo, na regulação da radiodifusão, que no Brasil ainda segue como um dos setores politicamente mais fortes. Os últimos quatro anos foram marcados por alguns avanços, mas, principalmente, por muitas expectativas. O ano de 2014 foi encerrado com a eleição presidencial mais polarizada dos últimos 25 anos e com o anúncio da presidenta reeleita de que na agenda das mudanças para o próximo mandato estaria a regulação econômica da mídia.

Surgem, portanto,  desafios para os estudos da Economia Política da Comunicação: O que vem a ser esta regulação econômica da mídia? Qual o lugar da comunicação pública nesta regulação? Como estão os países que já regulam economicamente as suas mídias? Quais as diferenças entre regulação de conteúdo e econômica, quais são os seus limites e potencialidades? O que esperar realmente deste anúncio e se há sinalizações reais de mudanças? São questões que precisam ser refletidas neste campo.

Prazo final para envio: 30/03/2015

Editor Geral: Prof. Dr. Ruy Sardinha Lopes

Coordenadores do dossiê temático:  Prof. Dr. Fernando Oliveira Paulino (UnB) e Drª Mariana Martins de Carvalho (EBC)

Mais informações e normas para submissão: www.revistaeptic.ufs.br