Chamada para dossiê “Música e instituições”

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A revista Resonancias, pertencente ao Instituto de Música da Faculdade de Artes da Pontifícia Universidade Católica do Chile, convoca pesquisadores em música e em disciplinas afins, a enviar artigos de sua autoria que representem contribuições inéditas e relevantes na área para o dossiê “Músicas e instituições”. Serão aceitos artigos escritos em espanhol, português e em inglês até o dia 18 de janeiro de 2017.

Ementa

O dossiê “Música e instituições”, convida a explorar o vínculo existente historicamente –e que persiste no presente– entre a vida musical e instituições da mais diversa índole, incluindo tanto aquelas cuja finalidade principal tem sido o ensino como promoção da música –conservatórios, revistas musicais, orquestras profissionais ou aficionadas, etc.– como outras que foram concebidas com objetivos diferentes, mas nas quais a música tem se incorporado posteriormente –universidades, centros de investigação científica, fundos privados ou estatais, fundações culturais, etc.

Entre outros aspectos, nos interessa compreender como esse vínculo tem afetado tanto a própria música e seus atores (intérpretes, compositores, ouvintes, produtores, etc.) como a instituição que lhes dá cabida, assim como as distintas e mutantes formas de institucionalidade musical que tem se desenvolvido ao longo da história.

Convocamos, portanto, os estudiosos da musicologia e outras disciplinas das humanidades e ciências sociais a que nos enviem textos que entreguem uma visão crítica, analítica e atualizada das relações e tensões entre música e instituições, aplicada a casos, fenômenos ou panoramas amplos. Alguns dos tópicos sugeridos são:

–        A música e o sistema escolar: colégios públicos, colégios particulares, escolas artísticas.

–        Órgãos institucionais para a difusão da música e seus discursos: festivais, revistas culturais ou acadêmicas, editoriais, etc.

–        Organismos estatais de promoção musical: objetivos, tensões e críticas.

–        O chamado “terceiro setor” e seus vínculos com o desenvolvimento musical na América Latina: modelos e experiências.

–        Discursos institucionais sobre a música.

–        Vínculos da música (sua prática e sua investigação) com instrumentos de financiamento institucional públicos e privados.

–        História das instituições musicais (conservatórios, teatros, orquestras, capelas, etc.).

–        A música e a empresa privada.

–        A música e a institucionalidade política.

–        Profissionalização da música: história, processos, modelos e projeções.

–        Organizações sociais e prática musical.

–        O papel das instituições na visibilidade ou no ocultamento dos diferentes atores que participam na vida musical.

Cada proposta recebida será revisada, em primeira instância, pela Equipe Editorial, que determinará sua idoneidade tanto em relação aos estândares e formatos próprios de um artigo acadêmico especializado, como à linha editorial da revista. Os artigos selecionados nesta etapa serão submetidos à avaliação por pares sob o sistema duplo cego. Posteriormente, o autor receberá um parecer fundamentando sua aceitação ou não, dentro dos prazos estabelecidos pela Revista.

Formato

A extensão dos artigos deverá ter entre 8.000 e 12.000 palavras, incluindo notas de rodapé, bibliografia e anexos. As resenhas terão um máximo de 3.200 palavras.

As margens esquerda e direita devem ser de 3 cm, e as margens superior e inferior de 2,5cm. A fonte utilizada no texto principal será Times New Roman, 12 pontos com espaçamento 1,5. As notas de rodapé deverão ser apresentadas em fonte Times New Roman, 10 pontos com espaçamento simples. As citações literais com mais de 40 palavras deverão ser transcritas em fonte Times New Roman 11 pontos, com espaçamento 1,5, margens esquerda e direita de 1 cm, espaçamento anterior e posterior de 12 pontos, sem aspas.

As figuras devem levar sua correspondente legenda na parte inferior, na qual sejam indicados os dados principais e especialmente a instituição depositária. As licenças legais e administrativas necessárias para a inclusão destas reproduções serão de inteira responsabilidade dos autores do trabalho.

Além disso, cada figura deverá ser enviada em separado, em formato JPEG com a máxima resolução possível, numerando cada uma, a fim de permitir sua localização no texto. A quantidade mínima de pixels será de 300 pontos por polegada (dpi).

Todos os artigos deverão incluir na primeira página um resumo com um máximo de 200 palavras onde serão indicados os objetivos, conteúdo e conclusões do artigo, tanto no idioma original do texto e também em inglês. Também deverá incluir-se entre 4 e 6 palavras- chave no idioma original do texto e em inglês. Em um documento à parte deverá apresentar-se um currículo do autor, com um máximo de 100 palavras, seguindo os mesmos requisitos de idioma do resumo e as palavras-chave. As resenhas não incluirão resumos, nem palavras-chave, tampouco currículo.

Por último, cada autor deverá indicar que tipo de licença deseja aplicar a sua proposta. Se não for indicada, aplicar-se-á a licença estandardizada (ver parágrafo “Propriedade intelectual”).

Os textos deverão ser enviados ao e-mail: resonancias@uc.cl.

Os materiais audiovisuais poderão ser enviados ao e-mail: resonancias@uc.cl ou para o endereço postal: “Instituto de Música da Pontifícia Universidade Católica do Chile, Avenida Jaime Guzmán 3300- Campus Oriente, Providencia, Santiago, Chile”.

Para as referências bibliográficas utilizar-se-á a norma de citação em fonte Chicago 16 adaptada ao castelhano. No corpo do texto deverá ser utilizado o sistema de Autor-Data. Para informação detalhada sobre este tema, os autores devem consultar as Normas editoriais de Resonancias. Informações sobre o sistema de citação também pode ser consultadas (em inglês) em The Chicago Manual of Style.

Resonancias

Durante seus quinze anos de trajetória, Resonancias (Qualis C – CSA1) tem publicado artigos de especialistas nacionais e internacionais sobre temas voltados à música, sobretudo na América Latina e no Caribe. A Revista segue sendo um órgão de difusão de trabalhos reconhecidos, tais como o Prêmio Latino-americano de Musicologia “Samuel Claro Valdés”, outorgado pelo Instituto de Música da Universidade Católica desde 1998, atualmente representa uma das principais instâncias de reconhecimento acadêmico da disciplina em nosso continente.

Escolhidas nova diretoria e sede do encontro nacional de 2018 da ULEPICC-BR

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Em Assembleia Geral Ordinária, realizada durante o Encontro ULEPICC-Br em Brasília, os sócios do capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (ULEPICC-Br) elegeram a nova presidência, que assumirá o mandato de 2016 a 2018. A presidência fica ao cargo de César Bolaño, professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e é uma das maiores referências da Economia Política da Comunicação na América Latina. A decisão, que ocorreu na quinta-feira (10), foi revelada na mesa de encerramento da sexta-feira, quando Bolaño fez um breve discurso.

A chapa, agora gestão, recebeu o nome de “Retomada”, pois, conforme o projeto apresentado aos sócios da entidade: “é fundamental que o capítulo brasileiro retome a posição de vanguarda que sempre teve no interior do pensamento comunicacional crítico – atuando, não apenas junto à federação, mas a todas as entidades e instituições relacionadas aos campos profissional e acadêmico da comunicação, em nível nacional e internacional – visando reconstruir a unidade de ação, articulada e solidária, para enfrentar a luta epistemológica e a luta de classes que nos atravessa”.

O programa de trabalho da gestão Retomada está alicerçado em: organização interna, com destaque para a articulação em rede com laboratórios e grupos de pesquisa e o diálogo institucional com programas de pós-graduação em Comunicação e afins; relações históricas e institucionais, através do reforço de laços já estabelecidos e da abertura diálogos com entidades novas ou em que se perdeu espaço; internacionalização, através da retomada do diálogo com a ULEPICC-Federação e criar uma rede de correspondentes internacionais de pesquisadores em EPC; eventos, apoio à organização de eventos em nível regional e participação em eventos internacionais; e, por fim, a realização do VII Encontro Nacional, em Maceió, em 2018.

Compõem a diretoria, além de Bolaño: Ivonete Silva (Universidade Federal de Viçosa), vice-presidente; Anderson Santos (Universidade Federal de Alagoas), secretário geral; Verlane Aragão (Universidade Federal de Sergipe), tesoureira; Marco Schneider (IBICT/UFRJ); Pedro Aguiar (diretor de comunicação); Paola Nazário (doutoranda na Universidade do Minho – Portugal), diretora de Relações Institucionais.

ULEPICC-Br 2018

Durante a Assembleia Geral, os sócios e diretores da ULEPICC decidiram também o local da próxima edição do Encontro Nacional da ULEPICC-Capítulo Brasil, que será na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, Alagoas.

Mudança de local do VI Encontro Ulepicc-BR

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Em virtude do movimento de Ocupação na Universidade de Brasília(UnB) contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 (241 na Câmara), o VI Encontro Nacional da União Latina da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (ULEPICC) – Capítulo Brasil – será realizado em novo local. 

O evento foi transferido para as instalações do Centro Universitário IESB, na SGAN 609 – L2 Norte, a cerca de 1 km da UnB. As atividades ocorrerão no Edifício Benedito Coutinho (auditório e salas dos andares A e B). Embora as inscrições online tenham sido encerradas, haverá possibilidade de inscrição presencial durante o evento.

Abaixo, segue programação atualizada com os locais das atividades.

Programação Geral

Dia 9/11 | quarta-feira 

– 13h Recepção e Credenciamento – Local: Hall de entrada do Auditório Benedito Coutinho

– 14h às 17h Mesa Socicom: A Comunicação Pública e seus percalços recentes no Brasil – Ruy Lopes (USP); Nelia Del Bianco (UnB); Ivonete Lopes (Universidade Federal de Viçosa); Rita Freire (EBC); Bia Barbosa (Intervozes). Mediação: Marcos Urupá (UnB)

Local: Auditório Benedito Coutinho

– 15h às 17h30 Jornada dos Doutorandos – Local: Sala B8 (Edifício Benedito Coutinho)

– 18h às 19h Coquetel e Lançamento de LivrosLocal: Hall de entrada do Auditório Benedito Coutinho

– 19h às 22h Mesa de abertura – “A mídia e o processo político brasileiro”, com Franklin Martins e Tereza Cruvinel. Mediação: Elen Geraldes (UnB)

Local: Auditório Benedito Coutinho
Dia 10/11 | quinta-feira 

– 8h30 às 10h30 Painel 1 – Internet: sua economia e suas políticas – Marcos Dantas (UFRJ), César Bolaño (UFS) e Eduardo Villanueva (Peru). Mediação: Janara Sousa (UnB)

Local: Auditório Benedito Coutinho

– 10h30 às 10h45 Coffee Break – Local: Hall de entrada do Auditório Benedito Coutinho

– 10h45 às 12h45  Painel 2 – Ciência, tecnologia e inovação – Abrahan Sicsu (UFPE) e Sarita Albagli (IBICT).
Mediação: Elen Geraldes (UnB)

Local: Auditório Benedito Coutinho

– 9h às 11h30 GT 7 – Iniciação Científica em Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura 

Local: Hall do auditório Benedito Coutinho

12h45 às 14h30 Almoço

– 14h30 às 17h30 

GT 1 – Políticas de Comunicação – Local: Sala A1

GT 2 – Comunicação pública, popular ou alternativa – Local: Salas B7 e B8

GT 3 – Indústrias Midiáticas – Local: Sala A2

GT 4 – Políticas culturais e economia política da cultura – Local: Sala A3

GT 5 – Teorias e Temas emergentes – Local: Sala A4

GT 6 – Ética, Política e Epistemologia da Informação – Local: Sala A5

GT 7 – Iniciação Científica em Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura 
Local: Hall do Auditório Benedito Coutinho

– 17h30 às 18h Coffee Break – Local: Hall do Auditório Benedito Coutinho

– 18h Assembleia Geral da ULEPICC-Brasil
Local: Sala A7 

– 19h às 22h Painel 3 – Políticas Públicas Audiovisuais – Sérgio Ribeiro (UnB); Flávia Rocha (UnB); Lizely Borges (UnB); Luísa Montenegro (UnB) e Natália Teles (UnB).Mediação: Dácia Ibiapina

Local: Auditório Benedito Coutinho
Dia 11/11 | sexta-feira 

– 8h30 às 10h30 Painel 4 – Comunicação, Cultura e Desenvolvimento – Ruy Sardinha Lopes (USP) e Antônio Rubim (UFBA).Flávia Rocha (UnB)

Local: Auditório Benedito Coutinho

– 10h30 às 10h45 Coffee Break – Local: Hall do Auditório Benedito Coutinho

– 10h45 às 12h45 Painel 5 – Setores do capital e financiamentos de campanha – Bruno Lima Rocha (UNISINOS), Marco Schneider (IBICT/UFRJ) e Arthur Bezerra (IBICT). Mediação: Rodrigo Braz (UnB)

Local: Auditório Benedito Coutinho

– 12h45 às 14h30 Almoço

– 14h30 às 17h30 

GT 1 – Políticas de Comunicação – Local: Sala A1

GT 2 – Comunicação pública, popular ou alternativa – Local: Salas B7 e B8

GT 3 – Indústrias Midiáticas – Local: Sala A2

GT 4 – Políticas culturais e economia política da cultura – Local: Sala A3

GT 5 – Teorias e Temas emergentes – Local: Sala A4

GT 6 – Ética, Política e Epistemologia da Informação – Local: Sala A5

GT 8 – Temas emergentes da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura e Lei de acesso à informação – Local: Sala A6

– 17h30 às 18h Coffee Break – Hall do Auditório Benedito Coutinho

-18h Mesa de Encerramento: Mídia ativismo e Mídia livrismo – Mídia Ninja; Bia Barbosa (Intervozes); Pedro Rafael (FNDC); Antonio Escrivão Filho (Direito Achado na Rua).Mediação: Murilo Ramos (UnB).

Local: Auditório Benedito Coutinho

– Meia noite Confraternização  de Encerramento – Festa Pequila com Je Treme mon Amour (DJS Tide e Zalma)

Local: SCS Quadra 5 Bloco C loja 108|110. Valor da entrada: 20 reais (até 00h30, com apresentação do crachá do evento)

Programação por Grupos Temáticos (GTs)
GT1 – Políticas de comunicação

Coordenação nacional: Profª. Drª. Eula Cabral (FCRB – MinC)
Coordenação local: Prof. Dr. Murilo Ramos  (UnB)
Programação: CLIQUE AQUI

GT2 – Comunicação pública, popular ou alternativa

Coordenação nacional: Prof. Dr. Fernando Oliveira Paulino (PPG-FAC-UnB)
Coordenação local: Profa. Dra. Liziane Guazina  (UnB) e Jairo Faria (UnB)
Programação:  CLIQUE AQUI

GT3 – Indústrias midiáticas

Coordenação nacional: Prof. Dr. Marcos Dantas (UFRJ)
Coordenação Local: Profa. Dra. Ellis Regina Araújo da Silva  (UnB)
Programação: CLIQUE AQUI

GT4 – Políticas culturais e economia política da cultura

Coordenação nacional: Profª. Dra. Verlane Aragão Santos (OBSCOM-UFS)
Coordenação local: Profa. Dra. Dácia Ibiapina  (UnB)
Programação: CLIQUE AQUI

GT5 – Teorias e temas emergentes

Coordenação nacional: Profª. Dra. Patrícia Bandeira de Melo (FUNDAJ)
Coordenação local: Prof. Dr. Luiz Martino
Programação: CLIQUE AQUI

GT6 – Ética, política e epistemologia da informação

Coordenação nacional: Prof. Dr. Marco Schneider (PPGCI-IBICT/UFRJ e PPGMC-UFF)
Coordenação local: Profa. Dra. Liliane Machado (UnB)
Programação: CLIQUE AQUI

GT7- Iniciação Científica em Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura

Coordenação: Profas. Dras. Elen Geraldes (PPG-FAC-UnB), Janara Sousa (PPG-FAC-UnB) e  Profa. Dra. Délcia Vidal  (UnB)
Instruções para confecção do banner: CLIQUE AQUI

GT8- Temas emergentes da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura e Lei de Acesso a Informação 

Coordenação: Profa. Dra.Katia Maria Belizario (UnB)
Programação: CLIQUE AQUI

SERVIÇO:

EVENTO: VI Encontro Nacional da União Latina da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (ULEPICC) – Capítulo Brasil

NOVO LOCAL: Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB

ENDEREÇO: SGAN Quadra 609 – Módulo D; L2 Norte – Brasília – DF. (LOCALIZAÇÃO NO MAPA)

DATA: 9 a 11 de Novembro de 2016.

INSCRIÇÕES: No local 

MAIS INFORMAÇÕES: https://ulepiccbrasilia.com/

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Calendário geral do XXVI Encontro COMPÓS

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A COMPÓS (Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação) anunciou o cronograma geral do Encontro Compós 2017, que ocorrerá de 06 a 09 de junho na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo-SP. A submissão de artigos para os Grupos de Trabalho da entidade poderão ser feitas de 16 de janeiro até às 18h do dia 16 de fevereiro de 2017.

São 17 os GTs em atuação na Compós: Comunicação e cibercultura; Comunicação e cultura; Comunicação e política; Comunicação e sociabilidade; Cultura das mídias; Epistemologia da comunicação; Estudos de jornalismo; Estudos e cinema, fotografia e audiovisual; Recepção: processos de interpretação, uso e consumos midiáticos; Comunicação e cidadania; Comunicação e experiência estética; Estudos de televisão; Imagem e imaginários midiáticos; Práticas interacionais e linguagens na comunicação; Memória nas mídias; Estudos de som e música; e Consumos e processos de comunicação.

PROCESSOS DE INSCRIÇÃO, FORMATAÇÃO E SUBMISSÃO DE TEXTOS

Inscrição: a inscrição é realizada diretamente no site da Compós em área designada para esse fim.

Formatação de trabalhosQuanto ao número de caracteres e outros elementos: O texto integral submetido à Compós deve ter, no máximo, 55.000 caracteres com espaços (incluindo títulos, resumo, abstract, notas de rodapé, referências bibliográficas). A formatação deve seguir o modelo de padronização (template) da Compós. Deve ser digitado em fonte Times New Roman, corpo 12, em espaço 1,5. Para quantificar-se o número de caracteres do trabalho, pode-se utilizar o menu “Ferramentas>Contar palavras>Caracteres (com espaço)” no Microsoft Word. Os trabalhos enviados com formatação fora do padrão (template) serão desclassificados.

Ao final do processo, devem ser enviados três arquivos: um em Word ou similar, e dois em PDF, um completo, com o(s) nome(s) do(s) autor(es) incluso(s), e outro sem indicação de autoria. Isto se faz necessário para assegurar o blind review por parte dos pareceristas que serão mobilizados pelos GTs.

Submissão de trabalho: cada autor apenas pode submeter um único trabalho, seja como autor ou coautor. No caso de coautoria, os passos são os seguintes: 1) todos os proponentes devem estar inscritos; 2) um dos autores acessa a área reservada e, ao longo do processo, inclui os demais autores por nome e CPF (para brasileiros) ou nome e número do passaporte (para estrangeiros). Em caso de coautoria, é necessário indicar, no ato da inscrição, quem apresentará o trabalho, para fins de financiamento. Não há possibilidade de troca posterior de pesquisador financiável (conforme deliberação do Conselho em 14/10/2015).

Efetivação da inscrição: inscrições apenas são efetivadas posteriormente à comprovação do processo de pagamento.

DA INSCRIÇÃO E SUBMISSÃO DE ARTIGOS: PERÍODO E TAXAS

Após a divulgação no site da Compós dos títulos dos trabalhos inseridos no sistema para avaliação nos GTs, haverá um prazo máximo de 24 horas, horário de Brasília, para apresentação de pedidos de revisão, os quais devem ser encaminhados via sistema de submissão da Compós.

A divulgação dos trabalhos aceitos ocorrerá até 30 de março.

DA INSCRIÇÃO PARA PARTICIPAR DO ENCONTRO

1º período –  De 03 de abril a 20 de abril de 2017 – Docentes (doutores, mestres e outros profissionais não matriculados em cursos de pós-graduação): R$ 330,00; Discentes de cursos de mestrado e doutorado e de graduação: R$ 240,00.

2º período –  De 21 de abril a 04 de maio de 2017 – Docentes (doutores, mestres e outros profissionais não matriculados em cursos de pós-graduação): R$ 495,00; Discentes de cursos de mestrado e doutorado e de graduação: R$ 320,00. 

CALENDÁRIO DO PRÊMIO COMPÓS TESES E DISSERTAÇÕES EDUARDO PEÑUELA 2017

Submissão dos trabalhos no site: até 17 de março de 2017 – 18h, no horário de Brasília

Divulgação dos resultados: 24 de maio

Para acessar o regulamento: http://www.compos.org.br/premios.php

 

Inscrições abertas para o Seminário Mídia e Educação/UFRJ

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O Grupo de Pesquisa Mídia, Jornalismo Audiovisual e Educação (MJAE), do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGCOM-ECO/UFRJ), convida professores, alunos e demais interessados para o Seminário Mídia e Educação, que acontece nos dias 06 e 07 de dezembro, das 9h às 16h, na Casa da Ciência, no campus da Praia Vermelha da UFRJ.

O seminário reunirá pesquisadores e professores de diferentes instituições que refletem sobre diálogos possíveis entre as áreas da Comunicação e Educação e processos de ensino e aprendizagem capazes de interagir com a cultura das mídias para a promoção do exercício da cidadania. Veja a programação do evento no site http://www.mjae.com.br/Notícias.php.

inscrição é gratuita e pode ser feita a partir do link http://migre.me/vjspW, mas necessita de confirmação. Os participantes que comparecerem aos dois dias do evento e realizarem a avaliação presencial do seminário, serão certificados.

A Casa da Ciência fica na Rua Lauro Müller, nº 3, em frente ao Shopping Rio Sul e ao lado do antigo Canecão entre os bairros de Botafogo e da Urca no Rio de Janeiro.

Contatos pelo e-mail seminariomidiaeeducacao@gmail.com

Página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1659778597668695/

Intervenção na Rede Minas: mais um golpe na comunicação pública

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Por Coordenação Executiva do FNDC

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) repudia a grave intervenção na TV pública de Minas Gerais, a Rede Minas, que resultou na dispensa de seu presidente, Israel do Vale, além de outros dois diretores, na semana passada. A decisão ameaça a continuidade de um projeto de comunicação pública pautado pela autonomia editorial, a diversidade e a pluralidade de conteúdos. Gera uma ruptura preocupante, num momento promissor, e coloca sob risco uma proposta inovadora, na iminência da implantação do projeto de TV digital interativa.

Presidente da Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec) e representante da entidade na Executiva do FNDC, Israel do Vale foi, nestes quase dois anos à frente da TV, um dos principais entusiastas e responsáveis pela mudança jurídica e institucional em curso, que cria uma empresa pública para abrigar a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, amplia o Conselho Curador, abre caminho para a efetivação do Conselho Estadual de Comunicação Social e propõe a realização de um Plano Estadual de Comunicação.

Sua saída, em conjunto com os dois principais gestores de conteúdo, Ana Tereza Brandão e Tulio Ottoni, responsáveis diretos pela implantação dos conceitos e diretrizes do projeto, coloca sob risco o princípio constitucional da complementariedade de sistemas de comunicação, na medida em que os novos gestores já sinalizam com um redirecionamento editorial que pode caracterizar cada vez mais a Rede Minas como TV estatal, e não pública.

Na transição que se vive para a nova Empresa Mineira de Comunicação, cria-se um ambiente favorável para assegurar conquistas cidadãs, como a ampliação de dinâmicas participativas, a disseminação de instrumentos de transparência (de dados, dos processos decisórios) e a adoção de mandato para o presidente, indicado pela sociedade e preferencialmente escolhido pelo Conselho Curador. Mas o movimento brusco do momento sinaliza na direção inversa.

Assim como tem ocorrido com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a intervenção na comunicação pública em Minas Gerais é uma grave ameaça à liberdade de expressão e ao direito à comunicação do conjunto da população mineira. Além disso, viola o dispositivo constitucional que prevê a autonomia das emissoras públicas em relação a governos e ao mercado.

Frente a mais esse ataque, o FNDC seguirá denunciando e lutando contra os seguidos ataques à liberdade de expressão em curso no país! #CalarJamais.

Brasília, 26 de outubro de 2016     

Coordenação Executiva do FNDC.

Formada a Rede Celso Furtado de Pesquisa em Comunicação, Cultura e Desenvolvimento (COMCEDE)

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Com César Bolãno

Foi realizado no dia 04 de outubro o seminário “Comunicação, cultura e desenvolvimento: pensando com Furtado o seminário”, pré-evento do Congresso da ALAIC, na Cidade do México. Além das apresentações sobre a temática do evento, foi criada formalmente a Rede Celso Furtado de Pesquisa em Comunicação, Cultura e Desenvolvimento (COMCEDE).

Na mesa de abertura, falaram Fernando Oliveira Paulino (representando a ALAIC), Rosa Freire d’Aguiar (representando o Centro Celso Furtado), que proferiu a palestra principal, e César Bolaño (coordenador, representando o grupo OBSCOM/CEPOS, da UFS e a Rede EPTIC). Este último apresentou a proposta original da rede e a sua situação atual.

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Em seguida, os seguintes autores apresentaram seus trabalhos: Erick Torrico (Comunicação participativa e desenvolvimento rural), Arturo Guillen (Considerações sobre estruturalismo latino-
americano e desenvolvimento), Anita Simis (Política Cultural), Calos Figueiredo e Maria Luiza Franco Brusse (Comunicação, política e criatividade).

O debate girou em torno dos temas apresentados e das perspectivas de desenvolvimento da Rede. Dois temas foram definidos como chave para os próximos encontros:

1. A cultura como eixo estruturante das políticas de desenvolvimento e a crítica do desenvolvimento na perspectiva de Furtado, o que inclui a revisão crítica das experiências neo desenvolvimentistas, ou neopopulistas, recentes na América Latina.

2. Comunicação, poder e trabalho jornalístico, com a participação de jornalistas e intelectuais voltados ao debate crítico sobre o campo, considerando as hierarquias que o atravessam, a relação capital-trabalho e suas consequências sobre as práticas jornalísticas e os processos de trabalho no setor, a comunicação popular, sindical, participativa, alternativa, na perspectiva, tanto da economia política da comunicação e da cultura, como das teorias do jornalismo.

 

Chamada de artigos sobre “arqueologia” da EPC da Revista EPTIC

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A REVISTA EPTIC, produzida pelo Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), informa que está aberta até o dia 20 de fevereiro de 2017 a chamada de trabalhos para a edição de janeiro-abril, vol.19, n.1 que terá como tema de seu dossiê temático “Hipótese substancial, valor e produção simbólica: uma “arqueologia” da Economia Política da Comunicação.

Ementa

I) O tema do valor sempre foi presente na Ciência Econômica: desde sua fundação, com a escola fisiocrática, no século XVIII, até hoje, esta problemática é presente, implícita ou explicitamente, na maior parte dos debates teóricos; de Adam Smith à Ricardo, Marx e Sraffa, no que concerne à Escola Clássica e seus desenvolvimentos modernos, de Jevons, Menger e Walras até a teoria das expectativas racionais, no que diz respeito à escola neoclássica. Além de suas diferenças, essas diferentes escolas, incluindo o marxismo, adotam a hipótese substancial: esta hipótese parte do princípio segundo o qual os bens econômicos, ou as mercadorias, possuem um valor intrínseco.

A hipótese substancial corresponde a um duplo processo de reificação e de universalização: reificação pelo fato das trocas se limitarem à troca de bens materiais (coisificação) negando a dimensão social da troca (Dumont, 1985, p. 128) – universalização pelo fato dessas características dos bens ou das mercadorias não dependerem de determinadas especificidades sociais e históricas.

II) Vários abordagens permitem refutar a hipótese substancial: a análise ligada à Antroplogia Econômica moderna (por exemplo Polanyi,  1983) a refuta,  mostrando que, nas sociedades não capitalistas, as relações econômicas são embutidas (embedded) no sistema de relações sociais.

Orléan (2011), no âmbito de uma análise econômica heterodoxa diretamente ligada a Keynes, a Akerlof,  Grossman e Stiglitz, demonstra que o valor econômico é o produto de relações sociais historicamente determinadas.

III) Encontramos a mesma oposição na Sociologia da Cultura. A Escola de Frankfurt, a partir dos trabalhos de Adorno e Benjamin, raciocina a partir da hipótese segundo a qual a obra de arte possui um valor intrínseco, ou seja, universal: é apenas a partir desta hipótese que é possível afirmar que a indústria cultural em geral constitui uma forma “degenerada” de Cultura, em relação à perda da aura (Benjamin), e que o jazz não é uma gênero musical à part entière (Adorno).

Bourdieu, ao contrário, ressalta a importância dos determinismos sociais nas modalidades de constituição do campo cultural e das mediações que esses determinismos permitem construir, o que ressalta a dimensão histórica  do valor cultural; o princípio do Habitus (Bourdieu, 1979) ilustra perfeitamente este mecanismo.

IV)  Outro campo de questionamento é dado pela  Economia Política da Cultura. Para estes economistas, já nos anos setenta, o setor das produções culturais apresentava particularidades econômicas relativas à determinação de seu valor, às estruturas dos mercados e às modalidades de valorização econômica que o distanciava da hipótese substancial: (a) não existe relação entre os custos de produção e as receitas ligadas à valorização econômica desses bens e serviços (b) na ausência de um preço regulador, esses mercados são altamente especulativos (c) consequentemente, esta valorização é particularmente aleatória e (d) não é possível determinar “objetivamente” um valor fundamental para esses bens.

V) Se, inicialmente, tal questionamento pôde ficar restrito ao setor da Cultura, as mudanças estruturais do capitalismo e o desenvolvimento, a partir dos anos 90, de todas as formas de capital imaterial (Direitos de Propriedade Intelectual, patentes, marcas etc) e das redes sociais implicaram a extensão dessas lógicas à maior parte da Economia;  assim, os problemas teóricos e empíricos relativos à Economia da Cultura se relacionam atualmente com a maior parte da produção social.

VI) A generalização dos problemas teóricos e empíricos anteriormente restritos à Economia da Cultura geram novas problemáticas epistemológicas: nenhuma matriz teórica “tradicional”  na Ciência Econômica tem atualmente condições de resolver esses novos problemas próprios às diferentes formas de capital imaterial desenvolvidas no capitalismo pós-industrial, nem a matriz clássica ligada ao valor trabalho, nem a neoclássica que utiliza a teoria subjetiva do valor utilidade.

Do ponto de vista da construção de uma “arqueologia do conhecimento”, no sentido empregado por Foucault (1966), a Economia da Cultura foi pioneira em relação à Ciência Econômica.

VII) O presente dossiê almeja tratar deste tipo de problemática. Esta discussão, diretamente ligada à Epistemologia da Economia Política, é hoje uma questão de primeira importância: ela deveria rever, e eventualmente modificar, certas hipóteses que constituem seu núcleo duro, para se adequar às novas realidades que caracterizam o capitalismo pós-industrial, e contribuir assim para o fortalecimento do Programa de Pesquisa Científica da Economia Política da Comunicação.  

Referências bibliográficas

BOURDIEU, Pierre. La Distinction. Critique sociale du jugement. Paris: Les éditions de minuit, 1979.

DUMONT, Louis.  Homo aequalis. Genèse et épanouissement de l’idéologie économique. Paris: NRF, Editions Gallimard, 1985.

FOUCAULT, Michel. Les mots et les choses. Une archéologie des sciences humaines. Paris: Gallimard, 1966.

ORLÉAN, André. L´empire de la valeur. Refonder l´Économie. Paris: Éditions du Seuil, 2011.

POLANYI, Karl.  La Grande Transformation. Aux origines politiques et économiques de notre temps. Paris: Editions Gallimard, 1983.

Revista

Além do dossiê, o periódico, avaliado como B1 pelo Qualis Capes (Área CSA1), segue recebendo contribuições para as suas outras sessões. A Revista Eptic  recebe colaborações, na área de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura, em forma de Artigos, Ensaios, Relatos de Pesquisa, Entrevistas e Resenhas inéditos em periódicos nacionais, que poderão ser redigidos em português, espanhol, francês ou inglês.

Exige-se dos autores das seções ARTIGOS E ENSAIOS e DOSSIÊ TEMÁTICO a titulação mínima de mestree que os mesmos sejam resultantes de estudos teóricos e/ou pesquisa. A seção INVESTIGAÇÃO aceita artigos, fruto de pesquisa em desenvolvimento ou concluída, também de mestrandos e doutorandos, que também podem enviar resenhas de livros para publicação.

Coordenador do Dossiê  Temático: Prof. Dr Alain Herscovici

Prazo para submissão de artigos: 20/02/2017

Mais informações: www.revistaeptic.ufs.br

Revista Dito Efeito recebe trabalhos até 30 de novembro de 2016

ditoefeito

A publicação acadêmica Dito Efeito (ISSN 1984-2376) está recebendo artigos, entrevistas, resultado de pesquisas e resenhas. Os interessados em publicar textos na edição do segundo semestre de 2016 têm até o dia 30 de novembro de 2016 para encaminhar trabalhos diretamente no portal da revista: https://periodicos.utfpr.edu.br/de

A revista publica semestralmente artigos inéditos de autores brasileiros e estrangeiros em português e/ou em uma segunda língua (inglês ou espanhol), com o objetivo de divulgar produções científicas que contribuam para o avanço das pesquisas na área da Comunicação.

A Dito Efeito (Qualis B5 – CSA1) recebe trabalhos dos campos do Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Comunicação Organizacional, Cinema, História da Mídia, Educomunicação, Comunicação Comunitária e áreas afins.