Seminário comemora 5 anos da Lei de Acesso à Informação

Fonte: FNDC

Na próxima segunda-feira (15) organizações da sociedade civil discutem as fragilidades da Lei de Acesso à Informação (LAI) em seus cinco anos de existência e quais os avanços esperados para o próximo quinquênio.

O seminário “Uma Lei de Acesso à Informação para o Brasil de amanhã”, organizado pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), ARTIGO 19, Conectas e Transparência Brasil, que desde a criação da LAI promovem eventos anuais para debater sua efetividade, acontece às 19h, no auditório da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, que fica na rua Rocha, 233, em  São Paulo. Haverá um coquetel de boas-vindas a partir das 18h30. A participação é aberta ao público.

Na ocasião, a ARTIGO 19 fará o lançamento do relatório inédito “Os 5 anos de Lei de Acesso à Informação: uma análise de casos de transparência”. A publicação teve como base o acúmulo de análises feitas pela ONG sobre a lei durante esse período para apresentar pela primeira vez um panorama sobre sua aplicação no dia a dia do país. Para isso, cinco casos representativos são apresentados e analisados: “LAI ajuda a abrir informações sobre impacto socioambiental de Belo Monte”; “Transparência Passiva garante publicação da “lista suja” do trabalho escravo por dois anos” ; “Sociedade civil utiliza a LAI para obter dados sobre uso de agrotóxicos”; “O sigilo é a regra: segurança pública e acesso à informação”; e “Ausência de acesso à informação viola direito ao aborto legal”.

A Abraji e a Transparência Brasil, por sua vez, apresentarão o site “Achados e Pedidos”, o maior banco de dados on-line de pedidos de acesso a informações e respostas de órgãos públicos do país. Lançado em março deste ano, o portal permite que o usuário busque dados obtidos por meio da LAI e, assim, encontrar uma informação em um conjunto de dados públicos.

Haverá ainda um painel destinado à apresentação de projetos elaborados a partir do uso de dados e informações obtidos através da LAI.

Confira as iniciativas que foram selecionadas para o debate:

Lista Suja do Trabalho Escravo
Leonardo Sakamoto | Repórter Brasil

Consolidação de dados sobre municípios brasileiros
Marcos Silveira | Datapedia

Avaliação de remessas financeiras feitas por migrantes haitianos residentes no Brasil
Letícia Mamed | Unicamp

Análise da exportação de armas e materiais militares
Bruno Langeani | Sou da Paz

Mapeamento de indígenas presos no Brasil
Michael Mary Nolan, Viviane Balbuglio e Caroline Dias Hilgert | ITTC e IISC

PROGRAMAÇÃO
18h30 | Coquetel de Boas-Vindas
19h | Abertura
Juana Kweitel | Conectas
19h10 | Apresentação do site “Achados e Pedidos”
Juliana Sakai | Transparência Brasil
19h30 | Lançamento do relatório “Os 5 anos de Lei de Acesso à Informação: uma análise de casos de transparência”
Joara Marchezini | Artigo 19
19h50 | Espaço para perguntas
20h10 |Apresentação de projetos selecionados
Moderação: Guilherme Alpendre | Abraji
21h | Espaço para perguntas

SERVIÇO
Evento: “Uma Lei de Acesso à Informação para o Brasil de Amanhã”
Data: 15/05 (segunda-feira)
Horário: a partir das 19h
Local: Auditório da Escola de Direito da FGV
Endereço: R. Rocha, 233, Bela Vista, São Paulo

Seminário TV aberta na era digital na PUC-Rio

A Departamento de Comunicação da PUC-Rio realiza nesta terça-feira (09) o Seminário TV aberta na Era Digital, com palestras às 13h, 15h e 17h, na sala 102-K. Haverá debate sobre a televisão aberta no momento de transição para a digital, o processo político de decisão deste modelo moderno e as questões das TVs regionais e da propriedade das emissoras de TV aberta no Brasil.

Estarão presentes a professora Pâmela Pinto, da Escola de Comunicação da UFRJ; o coordenador do curso de Comunicação Social da UFF, Adilson Cabral; a professora Eula Cabral, do Programa de Pós-Graduação em Memória e Acervos da Fundação Casa de Rui Barbosa, e a coordenadora do curso de Jornalismo da PUC-Rio, professora Patrícia Maurício.

Chamada de Trabalhos CoMusica 2017

O V CoMusica – V Congresso de Comunicação e Música UNISINOS – está com chamada aberta até o dia 2 de junho para resumos expandidos. O evento ocorrerá de 01 a 03 de agosto na UNISINOS, em São Leopoldo-RS.

Chamada

O conceito de indústrias criativas articula dimensões como música, moda e publicidade, entre outras, e implica uma visão holística sobre a vida na cidade. Pensar formas de ser e estar na urbe é um dos principais motivadores dos processos criativos, e os processos de globalização estruturados ao longo das últimas décadas implicam na percepção da relevância que os âmbitos socioculturais possuem na constituição das estruturas econômicas de um país, região ou cidade. As indústrias criativas/culturais são compostas pela produção midiática em diferentes formas – audiovisual (televisão, cinema, internet), rádio, indústria musical, publicações (impressas e online), publicidade e propaganda – e em segmentos como artes, design e arquitetura, entre outros. As cenas musicais e as transformações na indústria da música em sua relação com as cidades, identidades, performances e a criatividade têm sido tensionadas e discutidas criticamente nos últimos anos na pesquisa em comunicação e música. As relações de interface entre comunicação e música (publicidade, jornalismo, audiovisual, comunicação digital, design, moda, cinema, entre outras também são importantes nesse debate).

O V Congresso de Comunicação & Música convida pesquisadores, graduandos/graduados, especialistas, mestrandos/mestres e doutorandos a participar desse debate através da submissão de resumos ampliados para os Grupos de Trabalho do Congresso, a realizar-se entre os dias 01 e 03 de agosto, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), campus São Leopoldo. Trabalhos que discutam outras questões relacionadas à produção, circulação e consumo de música também poderão ser submetidos.

As submissões de propostas devem ser feitas exclusivamente para o e-mail dos GTs através de um resumo ampliado (cerca de 500 palavras), contendo também título, nome completo, filiação institucional, e-mail de contato e palavras-chave (3 a 4).

Ementas dos GTs:

GT 1: Comunicação, Música, Estética e Formações Identitárias

Coordenadores: Jeder Janotti (UFPE) e Thiago Soares (UFPE)

A proposta deste GT é absorver trabalhos que discutam as múltiplas articulações estéticas da música na sociedade atual, levando em conta as poéticas e alteridades da música popular massiva. Reflexões sobre as alteridades, julgamentos de valor, discursos de crítica e relações entre corporeidades e experiência musicais são alguns dos temas que são abarcados por este grupo de trabalho.

E-mail:  gt1vcomusica@gmail.com

GT 2: Música, Afeto e Materialidades

Coordenadoras: Simone Pereira de Sá (UFF) e José Cláudio Castanheira (UFSC)

Este GT tem por foco trabalhos centrados na análise dos aspectos materiais  da produção, circulação e consumo da música, compreendendo as tecnologias e artefatos técnicos como mediadores fundamentais da experiência afetiva de produção e fruição musical. Reflexões sobre a história das tecnologias musicais, as apropriações tecnológicas por cenas musicais, as diversas dimensões da materialidade da escuta; e ainda sobre a ecologia da música no ambiente das redes sociais e plataformas musicais, tanto quanto seus desdobramentos em temas tais como os afetos envolvidos na performance de gosto das cenas virtuais e disputas entre fandoms são alguns dos temas que atravessam o GT.

E-mail:  gt2vcomusica@gmail.com

GT 3: Comunicação, Música e Territorialidades

Coordenadores: Cíntia Fernandes (UERJ) e Micael Herschmann (UFRJ)

O GT se propõe uma reflexão sobre a música no tecido urbano, indagando sobre a experiência musical no espaço e no território, vivenciada em situações diversas que alteram os sentidos conferidos ao ambiente. Mais do que pensar em “paisagens sonoras”, buscamos sublinhar territorialidades que produzem e reconfiguram o espaço e as relações sociais (transitórias, efêmeras e ao mesmo tempo profundas e impactantes) que neles operam.

E-mail:  gt3vcomusica@gmail.com

GT 4: Transformações no Mercado da Música

Coordenadoras: Beatriz Polivanov (UFF) e Rosana Vieira de Sousa (Unisinos/Feevale)

O mercado atual de música tem passado por inúmeras mudanças, muitas vinculadas à circulação de músicas pela internet e pelos sites de redes sociais. Novas estratégias de intervenções musicais e divulgação, além de ocupação de espaços e canais de distribuição de música têm dado um novo perfil para a o mercado musical e na constituição das indústras criativas. De estratégias de crowdfunding por artistas tidos como “independentes” a megafestivais de música que vendem o “consumo da experiência”, passando por cenas que se consolidam virtualmente (como as da game music), atenta-se aqui para uma série de eventos e atividades que têm produzido alterações nas maneiras de produzir, acessar e experimentar a música. E-mail:  gt4vcomusica@gmail.com

Calendário:

Submissão dos resumos expandidos: até 02/06/17

Divulgação dos resultados das submissões: 02/07/17

Inscrições: de 02/06/2017 a 28/07/17

Informações gerais sobre o congresso pelo e-mail: vcomusica@gmail.com

INSCRIÇÕES

As inscrições e pagamentos serão feitas online e o link será divulgado a partir das próximas semanas.

ESTUDANTES ou PARTICIPANTES COM CERTIFICADO:

R$ 100,00 (de 02/06 a 02/07/2017)

R$ 120,00 (de 03/07 a 15/07)

R$ 140,00 (a partir de 15/07, durante o congresso)

DOCENTES:

R$ 120,00 (de 02/06 a 02/07/2017)

R$ 140,00 (de 03/07 a 15/07)

R$ 160,00 (a partir de 15/07, durante o congresso)

Evento

O V CoMusica é organizado pelo Grupo de Pesquisa CULTPOP – Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UNISINOS e conta com a parceria da Rede de Pesquisa em Comunicação e Música envolvendo UNISINOS, UFF, UFRJ, UERJ e UFPE, além do PROCAD/CAPES UFF/UNISINOS/UFPE.

Comissão Organizadora Local: Dra. Adriana Amaral (PPGCC UNISINOS/ CULTPOP), Dra. Rosana Vieira de Souza (PPG Indústria Criativa FEEVALE/ UNISINOS), Dr. Ronaldo Henn (PPG UNISINOS/LIC – Laboratório de Investigação do Ciberacontecimento), Dr. Marcelo Bergamin Conter (IFRS), Me. Carol Govari Nunes (CULTPOP) e Paola Sartori (IC/CNPq).

Informações gerais sobre o congresso pelo e-mail: vcomusica@gmail.com. Acesse ainda a página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/VComusica/

Chamada de trabalhos para o 13º Encontro de Música e Mídia

O Centro de Estudos em Música e Mídia, vinculado ao Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação da Universidade Paulista (PPGCOM – UNIP), está com chamada aberta para textos, pôsteres e audiovisual até o dia 05 de maio para o 13º Encontro Internacional de Música e Mídia: Os sons que vemos, as imagens que ouvimos. O evento ocorrerá de 13 a 15 de setembro.

Ementa

Passados mais de 100 anos do advento das tecnologias do som, ainda há muito a se conhecer e reconhecer sobre todo o potencial das linguagens sonoras e, especialmente, a música, na composição semântica, sobretudo de uma obra audiovisual. A música informa, em forma; é parte constitutiva de diversas linguagens da mídia.

A música exerce um papel fundamental, mesmo quando não composta ou selecionada para ser percebida em primeiro plano. Ainda que o que ela tem a dizer esteja no próprio som – frequências, ritmos, timbres…- essa mesma autorreferencialidade a permite estabelecer vínculos semânticos: códigos específicos apoiando em signos cristalizados pela cultura e apropriados pela dramaturgia audiovisual: O som atua como (p)arte da narrativa, como já disse o maestro Julio Medaglia, nas peças publicitárias, longas-metragens, temas de abertura de programas (televisivos, radiofônicos e outros), spots, jingles (publicitários, políticos).

No mundo contemporâneo em que a visualidade impera, as imagens técnicas levam a música a um papel coadjuvante: basta atentar para o apelo dos espetáculos, de um modo geral e a profusão de aparelhos reprodutores e fixadores de imagens visuais. Em algumas situações as linguagens sonoras e, particularmente, a música, atuam para serem percebidas, mas não escutadas de maneira consciente.

Em síntese, para além de uma oscilação entre a prevalência de uma linguagem sobre a outra, o que se poder verificar é a natureza em comum: o visível e o audível. No domínio destas linguagens – sonoras e visuais – vão surgindo novas derivações híbridas que exigem, por conseguinte, novas formas de sensibilidade e aptidão cognitiva, tal é o caso de composições para games. E estas formas de perceber e assimilar códigos novos demanda novas formas de consumo, o que supõe a distribuição de conteúdos, formas de circulação etc.

Este 13º Encontro propõe, assim, uma ampla discussão sobre as linguagens audiovisuais e suas formas de consumo e convida os interessados a participarem das discussões, como ouvintes ou propondo comunicações, dentro dos eixos três temáticos, a seguir:

1. Do som que vemos à imagem que ouvimos: Inúmeras cosmogonias relatam a inauguração do universo a partir de um som poderoso, relacionado a manifestações da natureza. Essa forma de associação simbólica foi transferida para a decodificação de outros eventos sonoros, transferidos para a música: A sinestesia a associação semântica passou a ser uma das habilidades do compositor, da “teoria dos afetos” à contemporaneidade. Quanto à imagem, as pinturas rupestres já registram o mundo circundante, mas mudo. As preocupações entre correspondências entre a música- assim como as demais linguagens sonoras – e as visuais ganham força com o surgimento das mídias. Este eixo pretende abordar situações em que a música “quer dizer algo”, mas relacionada formalmente com as linguagens visuais.

2. Música, audiovisualidades e mediações:  Questões que envolvem mercados e economia política tanto do mainsntream como dos novos arranjos e novos atores nos processos de produção audiovisuais como videoclipes, peças publicitárias, telenovelas, cinema, videogames, entre outros produtos da cultura midiática. Este eixo contempla também estudos de recepção, fãs e práticas de consumo (material e simbólico) de produtos audiovisuais, bem como as tecnicidades envolvidas nestes processos.

3. Abordagens metodológicas e criação: Este eixo pretende dar voz e vez aos estudos relativos às linguagens audiovisuais, através de apresentação de propostas criativas e novas perspectivas teóricas sobre o tema, além das poéticas da linguagem. Serão aceitas as propostas descritas em formato texto de sua realização audiovisual, ou mesmo propostas de texto descrevendo tais formas metodológicas de aproximação às linguagens audiovisuais.

Submissão de propostas

Serão aceitos trabalhos em três modalidades: textos escritos, pôster e audiovisual (formato DVD). Para todos eles, será necessário o envio de resumo, como indicado, a seguir:

O resumo, contendo entre 200 e 250 palavras, deverá ser enviado, impreterivelmente até, para o. Nele, deve incluir: entre 5 a 10 referências bibliográficas, utilizando o sistema Chicago (autor/data), 3 a 5 palavras-chave, além do título. O corpo do texto deverá mencionar a) justificativa; b) objetivos; c) marco teórico; d) metodologia; e) resultados. Formatação: arquivo em word (.doc) 2003; Times New Roman; Tamanho: 11; Espaçamento: simples. Anexar uma nota biográfica resumida (máximo 4 linhas).

A divulgação dos resultados será anunciada até o dia 15 de maio, na página do MusiMid e na página do MusiMid no Facebook.

Instruções para a apresentação dos trabalhos completos:

Textos escritos:

A versão completa dos textos (entre 10 e 20 páginas) deverá ser entregue ado dia 1º ao dia 12 de agosto, já em sua versão final, com o formato de edição e revisão de texto. Todos os trabalhos enviados dentro das normas de publicação e do prazo regulamentar serão publicados em atas. Note-se que o autor é responsável pela revisão do texto e solicitação de autorização de reprodução de imagens aos detentores dos direitos autorais.

Textos audiovisuais:

Os trabalhos em audiovisual deverão ter uma duração entre três e dez minutos, e deverá ser apresentada no formato DVD. Constará de uma sessão temática destinada a modalidades dessa natureza. O resultado final deve conter toda a ficha técnica.

Confecções de Pôsteres:

Os pôsteres deverão conter: título do trabalho, instituição, autores, objetivos, metodologia, resultados, conclusões e as referências bibliográficas mais importantes. O número mínimo de palavras no pôster é 180, e o máximo 250.
Deverá ter as seguintes dimensões: altura 130 cm – Largura: 80 cm. (Por ocasião da divulgação dos resultados, apresentaremos sugestões para sua montagem).

Datas importantes:

Chamada para trabalhos: 10 de abril a 5 de maio

Resultado da seleção: 29 de maio

Envio dos trabalhos completos: de 1º a 12 de agosto.

Maiores informações (em breve), na página do MusiMid no Facebook: https://www.facebook.com/musimid/

Coleção Atlas Econômico da Cultura é disponibilizada para download

No começo de abril, o Ministério da Cultura lançou dois volumes da Coleção Atlas Econômico da Cultura Brasileira. Os livros contêm textos inéditos e foram elaborados em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Neles são apresentados dados importantes para dimensionar o impacto de cada segmento cultural na economia do País.

O primeiro volume da coleção orienta-se em torno da exposição de marcos teóricos e conceitos fundamentais, bem como de exemplos de estudos regionais e setoriais, os quais serão objeto dos próximos volumes da coleção.

O segundo volume tem como objetivo principal a elaboração de modelos metodológicos a serem aplicados na formulação do Atlas Econômico da Cultura Brasileira.

O download dos livros pode ser feito pelo link http://www.cultura.gov.br/publicacoes1/-/asset_publisher/xadX3oKvTsLq/content/atlas-economico-da-cultura-brasileira/10883

XV Seminário OBSCOM/CEPOS disponibiliza resumos do evento

Os resumos dos trabalhos apresentados no XV Seminário Obscom/CEPOS – Economia Política, Comunicação e Africanidades estão disponíveis no site do grupo de pesquisa: http://obscom.com.br/.

O evento ocorreu nos dias 19 e 20 de abril de 2017 na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e contou com quatro Grupos de Trabalho: GT1 – Digitalização, convergência, padrões técnoestéticos e práxis política nas indústrias de comunicação; GT2 – A economia política e o negro na periferia do sistema; GT3 – Indústrias culturais em transformação: trabalho, tecnologia e mercado; GT4 – Democratização, diversidade, e questão racial nas políticas culturais.

O Portal EPTIC publicou dois textos sobre os eventos: https://eptic.com.br/xv-seminario-obscomcepos-dia1/ e https://eptic.com.br/seminario-obscomcepos-ii/

Lançamento do novo Manchetômetro

O site de acompanhamento da cobertura da grande mídia Manchetômetro (www.manchetometro.com.br) lançará seu novo visual e outras funcionalidades, na quarta-feira, dia 26, na Casa Pública (Rua Dona Mariana, 81, Rio de Janeiro). O evento começará às 18h30 e terá a mesa “A grande mídia e a crise política brasileira”, com Bia Barbosa (Intervozes), Miguel do Rosário (O Cafezinho) e João Feres Júnior (Manchetômetro), com cobertura da Mídia Ninja.

O MANCHETÔMETRO é um site de acompanhamento da cobertura da grande mídia sobre temas de economia e política produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP). Ele foi lançado em julho de 2014, para funcionar como uma ferramenta da cidadania. Terminado o processo eleitoral, continuou a codificar diariamente as notícias publicadas pela grande mídia, certos de que se a democracia não termina na eleição, tampouco se encerra naquele momento a necessidade de os cidadãos receberem informação de qualidade e plural. 

Para aprimorar o serviço, o visual do Manchetômetro foi totalmente renovado e suas funcionalidades muito incrementadas com ferramentas interativas. Agora você poderá produzir seus próprios gráficos, escolhendo os temas, personagens da política, os meios de comunicação e o período que lhes interessa analisar. Lançamos também a Série M, que reúne textos analíticos sobre temas específicos da cobertura midiática, sempre utilizando os dados da imensa base de textos codificados. 

XV Seminário OBSCOM/CEPOS tem no segundo dia discussão sobre epistemologias periféricas

O segundo e último dia (20) do décimo quinto seminário do grupo de pesquisa OBSCOM/CEPOS na Universidade Federal de Sergipe teve como marca a necessidade da perspectiva crítica da pesquisa na América Latina e na África.

Na primeira mesa, Muryatan Barbosa (UFABC) e Hilda Saladrigas (Universidad de la Habana-Cuba) trataram do “Capitalismo Global, África e América Latina”.

Com doutorado e pós-doutorado em História da África, ao longo de sua apresentação, Muryatan frisou a importância da discussão da raça no Brasil, pois “pensar a raça não é estudar um problema das minorias no Brasil, mas da maioria”. Ainda segundo o professor da UFABC, a raça estrutura o Brasil, ainda que mais para mal que para bem, sendo assim necessário debatê-la, especialmente a partir de uma série de autores brasileiros quase desconhecidos que fizeram e fazem essa discussão numa perspectiva marxista desde os anos 1980.

Hilda Saladrigas optou por iniciar com o histórico da racialidade negra em Cuba, definido por quatro etapas: Escravidão (Séc. XVI-XX), Abolição (1868-1898), Esforço pela igualdade (1902-1959) e Eliminação da desigualdade (1959-…). Apesar da constituição pós-revolução exigir a igualdade, em diferentes esferas da sociedade a desigualdade persiste, caso da presença de negros na mídia cubana, que é pequena. Assim, dentre os objetivos atuais, cabe o de monitorar sistematicamente o comportamento da racialidade e as manifestações de um neo-racismo.

O último turno da manhã e o primeiro da tarde foram dedicados às apresentações dos trabalhos aprovados para o III Encontro dos Grupos de Pesquisa em EPC, que tiveram resumos (leia aqui) apresentados por pesquisadores de diferentes lugares do país, casos de Sergipe, Alagoas, Piauí e Rio de Janeiro, com diversos objetos de estudo dentro da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura ou de áreas próximas.

O encerramento do evento ficou por conta da mesa Epistemologias do Sul, com apresentações de Sônia Meire Azevedo (UFS) e Ruy Sardinha Lopes (USP).

Para começar sua fala, Ruy tratou de “corrigir” o tema da mesa para “epistemologias periféricas”, pois amplia o quadro de constituição hegemônica e contra hegemônica de teorias e metodologias nas Ciências Humanas e Sociais. O pesquisador fez um relato histórico sobre os estudos marxistas desde a década de 1920, passando pelo refluxo a partir dos anos 1970 – dado, dentre outras questões, pelos limites interpretativos de uma teoria moldada fora da transformação dialética então vivida pela pós-modernidade e pelo neoliberalismo -, até a retomada a partir dos anos 1990.

No vídeo abaixo, o pesquisador trata da originalidade do pensamento da EPC desenvolvida no país:

Por fim, Sônia apresentou projetos da Educação que envolvem comunidades de regiões periféricas, destacando a necessidade de a teoria marxista estar próxima da prática.

Para fechar o evento, os líderes do grupo de pesquisa OBSCOM/CEPOS, Verlane Aragão e César Bolaño, fizeram os agradecimentos pelo evento e anunciaram que o provável tema do XVI Seminário OBSCOM/CEPOS deverá tratar das questões de gênero.

XV Seminário OBSCOM/CEPOS inicia com palestra sobre comunicação em Moçambique e roda de capoeira

O XV Seminário OBSCOM/CEPOS teve início na noite desta quarta-feira com diversas atividades, realizadas no auditório da ADUFS, na Universidade Federal de Sergipe.

Após a mesa de abertura, o prof. Dr. João Miguel, da Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique) fez a palestra de abertura com o tema do evento: “Economia Política, Comunicação e Africanidades”. A apresentação tratou da trajetória dos estudos em Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura para tratar do mercado moçambicano de comunicação. Escute boa parte da apresentação aqui.

Em seguida, foram lançados alguns livros que têm como autores ou organizadores pesquisadores presentes no evento, casos dos livros presentes para serem vistos aqui no Portal EPTIC: “Economia Política do Jornalismo: Tendências, Perspectivas e Desenvolvimento Regional” e “Mercado Brasileiro de Televisão” (em português e em espanhol); dentre outros, incluindo os mais novos do grupo de pesquisa OBSCOM/CEPOS, casos de “Mercado Brasileiro de Televisão – Sergipe” e “EPC: Teorias e estudos setoriais – XIV Seminário OBSCOM/CEPOS”.

Para finalizar a primeira noite, houve uma mesa especial sobre capoeira de roda, com Benedito Carlos Libório (UFS), e respectiva roda de capoeira na Vivência da UFS.

O XV Seminário OBSCOM/CEPOS segue hoje com duas mesas – Capitalismo Global, África e América Latina e Epistemologia do Sul -, separadas por dois blocos de apresentações de trabalhos no III Encontro de Pesquisas em EPC. O encerramento do evento será com palestra de Silvino Lopes Évora, da Universidade de Cabo Verde.

Para acompanhar as publicações sobre o evento, incluindo transmissão em tempo real das mesas, acesse as páginas do Facebook do Portal EPTIC e do OBSCOM/CEPOS.

I Colóquio de Economia Política da Comunicação e da Cultura é realizado no Rio de Janeiro

Por Eula D.T.Cabral

No dia 10 de abril de 2017 foi realizado no Rio de Janeiro o I Colóquio de Economia Política da Comunicação e da Cultura. O evento aconteceu no Auditório da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Com o tema “a televisão brasileira e os produtos culturais” e mais de 130 inscritos, o evento reuniu pesquisadores das áreas de economia política da comunicação e da cultura e da sociedade civil. Dentre os presentes, estavam os membros da União Latina de Economia, Política da Informação e Cultura, capítulo Brasil (ULEPICC-Br), e o seu diretor de Comunicação, Pedro Aguiar.

Mediado pelo pesquisador de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura e ex-presidente da ULEPICC  Brasil, Adilson Vaz Cabral Filho, o I Colóquio teve a participação da superintendente do Canal Saúde da Fiocruz, Marcia Correa e Castro, que falou sobre “Produção e financiamento na TV Pública” e do pesquisador do Lecotec (Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã), Octavio Penna Pieranti, que analisou “O papel da televisão na distribuição de produtos culturais no século XXI”.

O I Colóquio de Economia Política da Comunicação e da Cultura foi realizado pela Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (Lecotec), Centro de Pesquisa e Produção em Comunicação e Emergência (Emerge), Grupo de Pesquisa Políticas e Economia da Informação e da Comunicação (PEIC) e GT1 – Políticas de Comunicação – da União Latina de Economia, Política da Informação e Cultura, capítulo Brasil (ULEPICC-Br).

Nos meses de junho e de outubro serão realizadas mais duas edições do Colóquio. O objetivo é reunir pesquisadores das áreas de economia política da comunicação e da cultura e da sociedade civil para analisar e debater o campo, criando espaços de interlocução e troca entre pesquisadores e ativistas. Mais informações: coloquio.epcc@gmail.com

Acompanhe as palestras e o debate do I Colóquio de Economia Política da Comunicação e da Cultura no vídeo abaixo: