Revista Âncora abre Chamada para Dossiê sobre Intersecções entre Jornalismo e as Ciências Sociais e Humanas

A Revista Âncora, editada pela Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), abre chamada para o dossiê “Jornalismo, Ciências Sociais e Humanas: intersecções, transversalidades e fronteiras”. Os textos devem ser enviados até o dia 15 de fevereiro de 2019 pelo sistema de submissão online do periódico que pode ser acessado aqui.

Para submissão dos artigos, que devem ter entre 30 mil e 40 mil caracteres, incluindo as notas e referências bibliográficas; o(a)s autore(a) devem atentar para as normas editoriais disponíveis aqui.  Serão aceitos artigos em Português, Inglês, Francês ou Espanhol.

O dossiê busca contribuições que tratem das intersecções entre o campo reflexivo do jornalismo e as Ciências Sociais e Humanas como Sociologia, História e Literatura uma vez que mesmo se constituindo como um campo acadêmico independente, o jornalismo nunca abandonou sua vocação inter e multidisciplinar.

Âncora também recebe artigos em regime de fluxo contínuo, sobre as mais variadas temáticas que envolvem o campo jornalístico, na descrição das suas práticas, processos e produtos.

Chamada
O campo reflexivo do jornalismo, ao longo da sua trajetória histórica, recebeu contributos fundamentais das áreas das ciências humanas e sociais, num debate que promoveu intersecções relevantes para a sua compreensão como um campo de conhecimento. Pesquisadores de diferentes áreas de estudo e países se interessam às interfaces do jornalismo com a literatura (Martinez, 2016; Ruellan, 2007; 1997), a sociologia (Goulet; Ponet, 2009; Tavernier, 2009), a história (Romancini, 2010) entre outras áreas.

É certo que, nos últimos cinquenta anos, sobretudo no Brasil, com a ampliação dos cursos de graduação e pós-graduação na área, e o fortalecimento das redes de pesquisa, o campo jornalístico foi ganhando autonomia e especificidade sem, entretanto, abdicar do relevante espaço inter e multidisciplinar que o constituiu como campo de saber.

Na contemporaneidade, quando os processos de produção, distribuição e recepção/audiências jornalísticas são profundamente afetados pelo paradigma tecnológico, torna-se indispensável refletir acerca de tais processos, a partir de uma visada que possa incorporar os múltiplos conhecimentos e aportes das ciências humanas e sociais.

Ainda que em menor escala, Âncora tem acolhido alguns trabalhos que apontam para esse diálogo interdisciplinar entre o campo jornalístico e outras áreas, a exemplo da história. Nesse eixo-temático, pretendemos ampliar esse debate, na expectativa de recebermos produções que fortaleçam nosso intercâmbio com os campos da educação, educomunicação, literatura, sociologia, psicologia social, entre outras áreas das ciências humanas que dialogam com o jornalismo.

Igualmente, o eixo-temático busca fortalecer intersecções entre o jornalismo e a história, campos interdisciplinares com mútua colaboração. História e jornalismo constituem-se em modos distintos de narrar? É certo que a história cuida das grandes narrativas, envolvendo grandes temporalidades lineares. O jornalismo, por sua vez cuida do presente, do agora. Notícia publicada, transforma-se, portanto, em documento para a história. Já a narrativa histórica serve como fonte para o trabalho do jornalista. De fato, os jornalistas recorrem regularmente a historiadores bem como a pesquisadores do campo das ciências sociais para comentar, explicar ou aprofundar as notícias. O que dizer então do profícuo campo das ciências sociais, onde o jornalismo contemporâneo nacional e internacional reverbera em múltiplas pesquisas envolvendo sociedade, política, antropologia, entre tantas outras? O que dizer ainda da literatura, como, por exemplo, a literatura francesa e sua influência no jornalismo brasileiro principalmente no século XIX?

Esperamos pois, que nosso dossiê converta-se nesse espaço para o acolhimento de pesquisas, relatos e reflexões que venham possibilitar um debate significativo sobre esse conhecimento amplo e diversificado, com ênfase para a especificidade do jornalismo, em diálogo ou eventuais confrontos com outras áreas do conhecimento.

GP de Fotografia da Intercom Abre Chamada de Trabalhos para Livro

O Grupo de Pesquisa de Fotografia da Intercom está com chamada de trabalhos aberta para o livro “A Fotografia como Imagem, a Imagem como Fotografia”. Os artigos devem ser enviados até o dia 28 de fevereiro de 2019. O aceite ou recusa dos trabalhos serão divulgados até o dia 30 de abril de 2019 aos autores enquanto o lançamento do livro acontecerá em setembro de 2019 na Intercom.

Serão aceitas para avaliação contribuições de autores com titulação mínima de mestre. Cada trabalho não poderá ter mais de dois autores. Cada autor poderá submeter apenas um trabalho, seja como autor único ou como co-autor.

A obra será publicada em formato pdf e e-Pub, sob os termos da licença pública Creative Commons atribuição – não comercial (CC BY-NC), de acesso livre e para uso gratuito. Os trabalhos devem ser enviados para o e-mail anataismartins@icloud.com

A proposta da Chamada de Trabalhos é que a fotografia seja encarada como meio principal de mostrar e demonstrar resultados de pesquisa, ou seja, como imagem da pesquisa. Dessa forma, a parte principal do artigo a ser submetido deverá se constituir por um conjunto de imagens fotográficas realizadas pelo próprio autor, expressando visualmente os achados de uma investigação cujo tema e objetivos terão sido explicitados de modo mais ou menos formal – de acordo com a preferência de quem escreve – na parte verbal do artigo.

Os artigos devem compreender de 10 mil a 15 mil caracteres, contando-se os espaços, e de seis a doze fotos. Para a avaliação, os trabalhos devem ser enviados em arquivo único (texto + fotos), com as fotos comprimidas e incorporadas ao texto, na sequência esperada de sua leitura.

O arquivo a ser enviado para avaliação não deve ultrapassar 7MB, em formato Word, fonte Times New Roman, corpo 12, espaço 1,5, contendo título, resumo, três a quatro palavras-chave, titulação e filiação acadêmica do(s) autor(es) e, ao final, lista de referências.

A normalização deve ser feita de acordo com as regras ABNT e as referências no texto devem seguir o formato autor-data. Em caso de aprovação, serão solicitados aos autores os arquivos das fotos separadamente, em alta resolução, adequada para possível impressão.

 

FFLCH/UFS Recebe Textos para Capítulo de E-book sobre Identidade e Diferença na Canção Latino-Americana

A Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) está recebendo, até o dia 20 de dezembro, trabalhos para o livro “Identidade e Diferença na Canção Latino-Americana”. As normas para envio do artigo podem ser acessados aqui. Os artigos, assim como dúvidas, devem ser enviados para o seguinte e-mail: val.borges@usp.br

O aceite ou recusa do artigo será enviado até o dia 31 de janeiro de 2019. O livro será publicado em Abril de 2019. O livro não terá fins lucrativos e será publicado em formato e-book com disponibilização para download gratuito no Portal de Livros Abertos da USP. A FFLCH/USP emitirá ISBN-e e DOI.

A coordenação e edição do livro ficarão sob responsabilidade do Prof. Dr. Júlio César Suzuki (FFLCH e PROLAM/USP) e do Dr. Valterlei Borges de Araújo (pós-doutorando no PROLAM/USP) em conjunto com comissão editorial.

CHAMADA

O livro pretende discutir as categorizações (ou supostas categorizações) regionais na música popular latino-americana, especialmente a de origem sul-americana. Partindo do pressuposto que existe uma identidade dominante, geralmente associada à norma, em contraponto à diferença, geralmente associada ao periférico, buscamos por artigos que tentem compreender como os conceitos de identidade e diferença podem ser apropriados para operar na música popular. Portanto, desde que relacionados à música popular latino-americana, assuntos como relativização das identidades contemporâneas, relações de pertencimento e afiliação sociais e territoriais, reprocessamentos culturais e (re)criação das identidades contemporâneas, são de interesse para o conteúdo do livro. Contudo, é oportuno informar que qualquer assunto envolvendo discussões sobre identidade e/ou diferença no campo da música popular latino-americana é bem-vindo.

Revista Mídia e Cotidiano abre Chamada para Trabalhos sobre Mídia e Saúde

Mídia e Saúde é o tema do primeiro dossiê a ser publicado em 2019 pela Revista Mídia e Cotidiano, ligada ao Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da Universidade Federal Fluminense. O prazo para submissões para o dossiê vai até o dia 20 de janeiro de 2019 e sua publicação está prevista em março de 2019.

Todas as submissões, inclusive para artigos em fluxo contínuo, são feitas através do site da revista que pode ser acessado aqui. O dossiê “Mídia e Saúde: Conexões, Produções e (In)visibilidades Cotidianas” terá como editoras convidadas as professoras Katia Lerner (Fiocruz-RJ) e Isaltina Gomes (UFPE). A chamada segue abaixo.

 

Mídia e Saúde: Conexões, Produções e (In)visibilidades Cotididianas

Há tempos, a saúde é tema de grande apelo para os indivíduos e a sociedade em geral. Esse processo tornou-se mais aguçado no final do século XX, diante da preponderância da lógica do risco, na qual vigora a crença de que é possível evitar a ocorrência dos infortúnios relativos à saúde mediante a intensa vigilância sobre os corpos.

A saúde tornou-se um valor e seu novo estatuto simbólico transformou-a em objeto de consumo desejado, um imperativo moral que permeia nossas vidas cotidianas. A configuração desse cenário, por sua vez, teve vínculos estreitos com outro fenômeno constitutivo da modernidade tardia: seu entrelaçamento com as tecnologias de comunicação e informação.

Observa-se a intensificação da circulação de discursos, atores e modos de dizer, envolvendo tanto os já tradicionais – instituições públicas e privadas da saúde, agora marcadas pela profissionalização das estratégias de comunicação – e, também, profissionais diversos, pacientes, familiares e indivíduos nas mais diferentes posições, despontando como vozes poderosas concorrendo nesse mercado simbólico.

As novas lógicas e racionalidades vinculadas aos processos de midiatização em curso possibilitaram a emergência desses novos atores, mas também de novas práticas, formas de sociabilidade, ações políticas e processos de subjetivação.

Diante desse cenário, o dossiê pretende reunir resultados de pesquisas que tenham como cerne os seguintes temas:

– Produção, circulação e apropriação de sentidos sobre saúde em produtos midiáticos de diferentes gêneros e suportes (impressos, audiovisuais e digitais);
– sofrimento, testemunho e espetacularização das formas de se lidar com os processos de saúde/doença;
– emergência de coletivos e novas formas de sociabilidade e ação política relativos à saúde; práticas de autocuidado em saúde mediadas pelas tecnologias;
– reconfiguração das relações de autoridade no âmbito dos novos regimes de visibilidade e de informação (embates com o saber médico, paciente expert etc.);
– processos de medicalização/desmedicalização em suas articulações com a midiatização

Rede de Rádios Universitárias do Brasil abre Chamada de Capítulos para Livro

A Rede de Rádios Universitárias do Brasil (RUBRA) está recebendo capítulos para obra coletiva sobre Rádios Universitárias. O prazo para entrega dos textos completos é 31 de janeiro de 2019.

O objetivo da obra é sistematizar reflexões derivadas das experiências de ensino-aprendizagem desenvolvidas no âmbito de emissoras vinculadas a instituições de ensino superior públicas, privadas ou confessionais.

A coletânea, editada pela Comissão Científica da RUBRA, será publicada em formato e-book pela Editora CCTA-UFPB e em papel em editora a ser confirmada. O envio deve ser feito por e-mail, tendo no assunto “Livro da RUBRA” e o sobrenome do/a(s) autor/a(es), para os seguintes endereços: olgatavares@hotmail.com e nanealbuquerque@hotmail.com.

Apesar da importância das rádios universitárias no país, a produção e os espaços de discussão sobre o tema são escassos. Uma das exceções foi I Fórum de Rádios e TVs Universitárias, realizado durante o 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, promovido pela Intercom em Curitiba, em 2017, e o II Fórum, realizado em Joinville, em 2018, ocasião em se constituiu a Rede de Rádios Universitárias do Brasil (RUBRA).

Alguns dos tópicos de interesse para publicação no livro são:

– O papel social e cultural das rádios universitárias;
– A programação das rádios universitárias – Instrumentos de participação das comunidades interna e externa;
– Desafios à gestão de emissoras universitárias;
– Regulação da radiodifusão universitária;
– Experiências de ensino-aprendizagem em rádio e mídia sonora – O caráter formativo das emissoras universitárias;
– História de rádios universitárias;
– Inovação em radiodifusão universitária – Experimentação de novos formatos e linguagens

 

FORMATAÇÃO

Os textos devem ter até 35 mil caracteres, incluindo títulos, tabelas, figuras, mapas e referências. Não incluir resumo e palavras-chave. Informações de autoria devem vir abaixo do título, acompanhadas de currículo resumido, com extensão máxima de três linhas por autor/a.

O arquivo deve estar em Word e a formatação do texto deve seguir estes pontos: Fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento 1,5; Margens superior/inferior – direita/esquerda = 2,5 cm; Parágrafo com recuo na primeira linha 1,25; notas de rodapé: fonte Times New Roman, em corpo 10, espaçamento 1,0. O negrito deve ser usado, exclusivamente, para destacar subtítulos ou divisões do trabalho, sempre no mesmo corpo 12, em caixa alta e baixa.

A elaboração do texto deve seguir as seguintes indicações: título; nome do/a autor/a; instituição à qual está vinculado/a, texto incluindo considerações finais e referências, se for o caso. Referências bibliográficas devem ter os dados completos e seguir as normas da ABNT 6023 para trabalhos científicos.

Ilustrações podem ser inseridas no corpo do texto. Citações diretas com até três linhas devem estar entre aspas duplas, no corpo do texto. Acima de três linhas, devem ser destacadas no texto com recuo de 4cm, espaçamento simples, fonte corpo 10 (dez), seguindo o modelo de citação “(AUTOR, data)”.

Os/as autores/as devem encaminhar autorização de veiculação assinada, conforme modelo que pode ser encontrado aqui