FAC livros lança obra com abordagem comparativa entre a Radiodifusão Pública no Brasil e em Países do Leste Europeu

A FAC livros lança, na próxima sexta-feira (31/08), às 8h10, o livro “A Radiodifusão Pública resiste: a Busca por Independência no Brasil e no Leste Europeu, de Octavio Penna Pieranti.

O lançamento da obra acontecerá no auditório Pompeu de Sousa, na Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília. O livro está disponível para download gratuito no site da FAC livros neste link.

Apesar da distância física, a construção da radiodifusão pública guarda várias semelhanças em ambos os contextos, como a origem a partir da transformação de emissoras estatais; a falta de recursos; e a fragilidade da estrutura regulatória e de segmentos organizados da sociedade civil dispostos a discutir o tema.

Esse cenário levou a um modelo de radiodifusão pública que ainda enfrenta graves problemas relativos à indicação e à estabilidade dos dirigentes, aos mecanismos de controle social e às fontes de financiamento, dentre outros. Ainda assim, várias dessas emissoras conquistam índices de audiência significativos e são centrais no cenário das comunicações em seus países.

O livro é resultado de um pós-doutorado na Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília e envolveu uma pesquisa de campo realizada no Brasil e em 5 países do centro-leste europeu. O autor entrevistou profissionais do setor, autoridades diversas e pesquisadores que ajudaram a recontar os últimos dias dos regimes socialistas nas emissoras e sua transição rumo a um modelo de radiodifusão pública.

Pieranti comparou, também, a legislação de 20 países e apresenta dados sobre audiência. Mesmo sendo resultado de uma pesquisa acadêmica, o livro foi escrito com a expectativa de atingir não apenas pesquisadores, mas também profissionais das emissoras e do setor das comunicações, estudantes e outras pessoas interessadas no tema.

Revista Parágrafo recebe trabalhos para Dossiê “Jornalismo, Liberdade de Expressão e Censura: 50 anos depois do AI-5”

A Revista Parágrafo está recebendo, até o próximo dia 28 de outubro, artigos para o dossiê “Jornalismo, liberdade de expressão e censura: 50 anos depois do AI-5”. A estimativa para publicação é dezembro de 2018.

O objetivo do dossiê é reunir artigos que examinem as relações entre o jornalismo e os contextos sociais e políticos urdidos em circunstâncias autoritárias, com ênfase no período do regime militar (especialmente a partir da promulgação do AI-5), mas também com ampliações para paralelos com situações atuais.

A submissão deve ser feita pelo sistema da revista que pode ser acessado aqui. As normas para submissão estão disponíveis aqui. Os editores convidados para essa edição são Eliza Bachega Casadei (ESPM) e Ivan Paganotti (FIAM-FAAM). A Parágrafo aceita artigos de temáticas livres, relacionadas ao jornalismo, em fluxo contínuo.

Serão privilegiados trabalhos do campo de estudos jornalísticos que relacionem o contexto político e social do regime militar com teorias, práticas e ações jornalísticas do período. Esse tema também abriga outros desdobramentos como comparações com situações atuais de contextos autoritários que remetam ao dever de memória e ao direito ao esquecimento.

Podem ser abrigados nesse dossiê temas tais como: o relacionamento entre jornalismo e história em contextos autoritários, censura, liberdade de expressão, dever de memória e atividade jornalística, historiografias da imprensa na ditadura militar, cerceamentos de liberdade de imprensa, estudos de jornalismo em contextos autoritários, entre outros.

Revista Memorare recebe artigos sobre “Televisão, Redes Convergentes e Lugar da Memória”

A Revista Memorare está recebendo até o próximo dia 31 de setembro trabalhos para o Dossiê intitulado “Televisão, Redes Convergentes e o Lugar da Memória”. O dossiê reunirá pesquisas que apresentem ponderações inéditas sobre o meio televisivo, as redes de convergências e o papel das rememorações diante dos processos midiáticos.

Os textos devem ser enviados para marioabelbj@gmail.com ; cristiane.finger@pucrs.br; ou frcadima@gmail.com conforme as normas da revista que podem ser acessadas aqui.

O dossiê objetiva discutir reflexões teórico-práticas acerca da televisão como meio de comunicação convergente, suas (inter)relações com a sociedade em rede, os novos usos, plataformas de interação e sociabilidade. Além disso, procura apresentar o lugar da memória diante do audiovisual, dos dispositivos móveis e como esta se reconstitui através da coletividade e laço social.

A organização do dossiê está a cargo de três professores doutores: Prof. Dr. Mario Abel Bressan Júnior (UNISUL), Profª. Dr.ª. Cristiane Finger (PUCRS) e Prof. Dr. Rui Francisco Cádima (FCSH – Universidade Nova de Lisboa).

Fundação Casa de Rui Barbosa Promove o Ciclo de Palestras “Cultura Hoje”

A Fundação Casa de Rui Barbosa recebe, a partir do próximo dia 05 de setembro, o Ciclo de Palestras “Cultura Hoje” com o objetivo de reunir especialistas, pesquisadores e alunos de Pós-graduação das áreas cultural e midiática.

Os eventos serão realizados às 18h na Sala de Cursos da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB). As inscrições são gratuitas e limitadas e podem ser feitas a partir do envio de email para coloquio.epcc@gmail.com

No dia 05 de setembro de 2018, os pesquisadores da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Gestão (FCRB), Lia Calabre, Alexandre Domingues e Eula Cabral, falarão sobre Políticas Culturais no Brasil.

O tema “Cultura na TV, nos Jogos Eletrônicos e na Literatura Infanto Juvenil será analisado no dia 26 de setembro de 2018 pela escritora e roteirista do Sítio do Picapau Amarelo, Luciana Sandroni; pela diretora do GNT, Lucia Novaes; pela escritora e professora de Programação de Games, Gláucia Lima; e pela professora do PPGMA (FCRB), Eula Cabral.

“Cultura na Mídia Comunitária” é o tema da palestra do dia 17 de outubro de 2018. O debate contará com presença da escritora, pesquisadora e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Andrea Medrado; com o coordenador do EMERGE, escritor, pesquisador e professor da UFF, Adilson Cabral; e com a professora do Programa de Pós-graduação em Memória e Acervos (PPGMA) da FCRB, Eula Cabral.

“Cultura nas Grandes Redes de comunicação do Brasil” é o mote do debate a ser realizado no dia 24 de outubro de 2018 pelas pesquisadoras Pâmela Pinto, escritora e jornalista do Ministério da Saúde, e Eula Cabral, da FCRB.

No dia 07 de novembro de 2018 será analisada a temática “Cultura e Materialismo” pelo escritor, pesquisador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), William Braga, e pela professora e pesquisadora Eula Cabral (FCRB).

Para fechar o Ciclo de Palestras “Cultura Hoje” de 2018 será analisado o tema Economia Política da Comunicação e da Cultura pelos pesquisadores da área: Adilson Cabral, coordenador do EMERGE, escritor, pesquisador e professor da UFF; Patrícia Maurício, escritora, pesquisadora e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); e Eula Cabral, da FCRB.

O Ciclo de Palestras “Cultura Hoje” é uma realização da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB); Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Gestão (FCRB); projeto Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPCC/FCRB); Centro de Pesquisa e Produção em Comunicação e Emergência (EMERGE); e do Programa de Pós-Graduação em Memória e Acervos – Mestrado Profissional em Memória e Acervos (PPGMA/FCRB).

A Sala de Cursos da Fundação Casa de Rui Barbosa fica localizada na rua São Clemente 134, no bairro de Botafogo e próxima ao metrô de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Dúvidas e inscrições: coloquio.epcc@gmail.com

Fundação Casa de Rui Barbosa recebe Colóquio sobre Culturas Digitais

 

A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) recebe, na próxima quarta-feira (28/08), às 18h; o II Colóquio de Culturas Digitais. O evento acontece na Sala de Cursos da FCRB. A Sala de Cursos da FCRB fica localizada na Rua São Clemente 134, térreo, prédio principal, no bairro de Botafogo (Rio de Janeiro – RJ), perto do metrô de Botafogo.

O objetivo é reunir alunos de Pós-graduação e pesquisadores da área de Culturas Digitais para analisar e debater o campo, criando espaços de interlocução e troca entre pesquisadores e alunos.

No II Colóquio, o tema “Novas tecnologias em tempos de crise” será analisado pelos pesquisadores Paulo Faustino, da Universidade do Porto (Portugal), Renata Tomaz, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Eula D.T.Cabral, da FCRB.

Para participar do II Colóquio de Culturas Digitais é preciso se inscrever, por email, no endereço coloquio.epcc@gmail.com. O evento é gratuito e garante Certificado aos que tiverem confirmadas suas inscrições via e-mail e estiverem presentes no evento.

O Colóquio é uma realização da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB); Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Gestão (FCRB); projeto Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPCC/FCRB); Centro de Pesquisa e Produção em Comunicação e Emergência (Emerge); e do Programa de Pós-Graduação em Memória e Acervos – Mestrado Profissional em Memória e Acervos (PPGMA/FCRB).

Saiba mais sobre os Palestrantes

Paulo Faustino – Professor da Universidade de Porto (Portugal) e da Universidade de São José (Macau). Pesquisador do Centro de Estudos de População, Economia e Sociedade (CEPESE) e do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ) – Portugal.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4864749950547958

Renata Tomaz – Professora da Universidade Federal Fluminense (UFF). Vencedora do Prêmio Eduardo Peñuela 2018 na categoria Melhor Tese de Doutorado com o trabalho “O que você ser antes de crescer? – Youtubers, Infância e Celebridades”.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1369317687067736

Eula D.T.Cabral – Professora do Mestrado em Memória e Acervos (FCRB). Pesquisadora do Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência (EMERGE – UFF) e de Política Cultural – história e perspectivas contemporâneas (FCRB).
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1180749525319069

Revista Eptic publica Dossiê sobre “Golpe, Impeachment, Comunicação e a Atual Conjuntura Brasileira”

Em tempos sombrios e de retirada de direitos, a Revista Eptic publica, no segundo número de seu volume 20, o Dossiê “Golpe, Impeachment, Comunicação e a Atual Conjuntura Brasileira”. Coordenado pelo Prof. Dr. Carlos Figueiredo (PPGCOM/UFS), o dossiê conta com oito artigos e uma entrevista com a Profa Dr(a) Maria Eduarda da Mota Rocha (UFPE).

O Golpe Parlamentar de 2016 no Brasil jogou o país em uma conjuntura que demonstra a fragilidade das instituições construídas a partir da redemocratização em 1985 cujo marco jurídico está assentado na Constituição de 1988. Ainda que, como lembra Francisco Oliveira, muitas das promessas contidas na Carta Magna de 1988 não tenham se materializado, elas eram marcos legais a partir dos quais se davam lutas por direitos. Sejam lutas pela universalização de educação e saúde de qualidade, por direito à moradia e à terra ou por comunicação pública.

A destituição da presidenta Dilma Rousseff abriu o caminho para um ataque aos parcos direitos conquistados desde a redemocratização e também ao sonho da implementação das promessas contidas na Constituição de 1988. Ou seja, há claramente um estreitamento do horizonte democrático no pós-golpe, a retirada do que Hannah Arendt chama de o “direito a ter direitos” que nada mais é senão a possibilidade de sonhar com uma democracia ampliada.

Os oito artigos e a entrevista que compõem o Dossiê “Golpe, impeachment,comunicação e a atual conjuntura brasileira” buscam traçar um panorama acerca do momento turbulento por que passa o país a partir de reflexões sobre a Indústria Cultural e a Comunicação. Abrindo o Dossiê, a entrevista concedida pela Profa Dra Maria Eduarda da Mota Rocha oferece uma perspectiva multifacetada dos acontecimentos recentes.

Os artigos desse dossiê podem ser divididos em dois blocos. No primeiro bloco, estão quatro textos focados na análise do papel dos meios de comunicação na destituição de Dilma Rousseff. Análises da cobertura jornalística, das narrativas feitas durante a disputa política pré-golpe e do uso de Sites de Redes Sociais mostram um esforço profícuo dos autores de compreender como foi travada a batalha por consenso durante a crise política que ainda vivemos.

Enquanto o segundo bloco é composto por artigos que buscam compreender as consequências do golpe parlamentar nas políticas de comunicação, cultura e telecomunicações seja nas tentativas de privatizar a infraestrutura de telecomunicações do país, nas mudanças e permanências no uso da verba destinada à propaganda governamental ou na análise do discurso dos ministros da Cultura no governo Temer.

O Dossiê pode ser acessado aqui

OBSCOM/CEPOS disponibiliza download de coletânea de textos apresentados em seu seminário

 

O Grupo OBSCOM/CEPOS disponibilizou para download nesta terça-feira (7) o ebook organizado por Verlane Aragão Santos e Maurício Herrera-Jaramillo contendo uma coletânea da produção intelectual do XV Seminário OBSCOM/CEPOS. O evento teve como tema “Economia Política, Comunicação e Africanidades e aconteceu na Universidade Federal de Sergipe (UFS) em Abril de 2017.

Os textos que compõem o E-book foram apresentados no seminário Obscom/Cepos sob três dinâmicas distintas: mesas de debate e palestra de abertura, o que corresponde aos textos da Parte I do material; sessões de apresentação de trabalhos, no âmbito do III Encontro de Grupos de Pesquisa em EPC, referentes aos textos da Parte II.

A Parte I, intitulada “Africanidades e Epistemologias Contra-Hegemônicas”, permite identificar os recortes e as chaves expostas para o debate realizado a partir da palestra de abertura e das mesas de debate, e que deve se desdobrar com a publicação e socialização dos textos. Esta parte é formada por três textos.

O artigo do professor Muryatan Barbosa (UFABC) intitulado “O decolonial no Brasil: uma ideia fora do lugar?” busca contextualizar os debates sobre raça. O texto “A contribuição do pensamento crítico e da economia política latino-americanos para formação de uma epistemologia contra-hegemônica”, de Ruy Sardinha Lopes (USP/São Carlos) busca em diálogo crítico à ideia de epistemologias do sul, de Boaventura de Sousa Santos, ampliar e qualificar o debate sobre os ditames que impedem a produção de conhecimento autóctone.

O último texto desta parte foi apresentado na Palestra de Abertura do evento, pelo professor moçambicano João Miguel. Em co-autoria com Inácio Júlio Macamo, expõe o projeto ambicioso e bem sucedido de desenvolvimento dos estudos em EPC no país da África.

A Parte II – “Debates atualizados sobre as Indústrias Culturais” – é formada por textos de integrantes e não integrantes dos grupos de pesquisa em EPC, de diferentes níveis de formação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, que permitem acompanhar estudos e pesquisas sobre temáticas as mais diversas, das redes sociais ao futebol, da teledramaturgia, passando pela música, chegando ao Museu.

O download do livro pode ser feito aqui