A Revista Brasileira de História da Mídia (RBHM) está recebendo artigos para o Dossiê História da Mídia e Saúde até o dia 30 de setembro de 2020. A RBHM é editada pela Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar).
Os editores convidados para esta edição são Igor Sacramento e Wilson Couto Borges, Pesquisadores em Saúde Pública pela Fiocruz e coordenadores do Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs/Laces/Icict/Fiocruz). Além dos trabalhos submetidos ao dossiê, a revista recebe artigos e resenhas em fluxo contínuo sobre temáticas da história da mídia.
De acordo com o Call for Papers, que pode ser acessado aqui, “[N]o último século, a gripe espanhola, a febre dos papagaios, a gripe aviária, a aids, o ebola, a Influenza H1N1, a zika e, agora, a Covid-19 são algumas das epidemias globais que participaram de intensas crises sociais, mas também se configuraram como mecanismos de controle sobre os corpos e as populações”.
Ainda segundo a chamada da revista, “[A]lgo que não pode ser desconsiderado nos estudos históricos sobre saúde e doenças é o papel da mídia no processo social de produção de sentidos e de mecanismos de regulação moral”. Dessa forma, “[o] principal objetivo deste dossiê é reunir artigos que tratem do lugar dos discursos midiáticos nas construções de práticas, saberes e representações sobre saúde, corpos e doenças em diferentes contextos socioculturais”.
Portanto, os editores esperam textos que abordem os seguintes temas:
- as figurações da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida em narrativas midiáticas;
- as relações entre mídia, ciência e poder;
- a politização da ciência e a cientifização da política em contextos epidêmicos;
- as controvérsias científicas em torno de medicamentos, vacinas, cuidados e tratamentos de doenças;
- crise e promoção de controle dos corpos em contextos epidêmicos;
- a construção da subjetividade contemporânea por meio das maneiras de definir e tratar os corpos considerados saudáveis, doentes, ociosos, produtivos, aversivos e normais;
- a atuação do jornalismo como instância avaliadora das políticas, serviços e sistemas de saúde;
- as representações dos corpos, da alimentação e das atividades físicas nas mídias;
- as narrativas midiáticas relacionadas às doenças e às experiências do acontecimento;
- mídias e memória social de doenças e epidemias;
- narrativas (auto)biográficas sobre saúde, corporeidades e doenças.
Os interessados em submeter seus textos para o periódico devem fazê-lo pelo sistema OJS da revista, que pode ser acessado aqui, e seguir as diretrizes para autores da revista, disponíveis aqui.