Revista recebe trabalhos para dossiê sobre mídia e processos audiovisuais na tecnocultura algorítmica.

A Revista Fronteiras – Estudos Midiáticos, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos , está recebendo, até o dia 31 de maio, artigos para o dossiê “Mídias e processos audiovisuais na tecnocultura algorítmica: imagens em dispersão e convergência”. O dossiê é de responsabilidade dos editores convidados Peter Krapp (University of California, Irvine) e Gustavo Fischer (UNISINOS)

Os editores esperam receber trabalhos que tratem das transformações impulsionadas pela convergência de linguagens em um ambiente marcado pela gerência de algoritmos. Os artigos podem tratar “tanto das mudanças ambientais quanto tecnoestéticas que incidem sobre os regimes de audiovisibilidade e que levam ao esquecimento e/ou resgate de meios e máquinas, em audiovisualidades contemporâneas – do cinema, da TV, dos games, das fotografias, das plataformas na internet, das redes sociais, dos vídeos, entre outros”

Desta forma, o dossiê temático se interessa, ainda que não de forma exclusiva, pelos seguintes temas:

  • Imagens e imaginários da tecnocultura algorítmica;
  • Deepfakes audiovisuais;
  • Memória das/nas mídias;
  • Games como produtos audiovisuais;
  • Processos audiovisuais e plataformas de streaming;
  • Telas, superfícies, interfaces;
  • Arqueologias e/ou genealogias de fenômenos tecnoculturais;
  • Vazamentos, circulações e interdições nas/das imagens;
  • Artemídia, mídias imaginárias.

Os textos devem ter entre 30 mil e 50 mil caracteres, incluindo título, resumo e referências bibliográficas. O dossiê será publicado na edição de agosto de 2020. As normas para submissão podem ser acessadas aqui. A chamada em português está disponível aqui. Em caso de dúvidas, enviar mensagem para revistafronteiras@gmail.com

Revista Espanhola abre Chamada para Dossiê sobre a Influência de Algoritmos e Sites de Redes Sociais em Democracias

Com o sugestivo título “Hackeo de la Democracia” (Hackeamento da Democracia), a Revista Teknokultura ligada à Universidad Complutense de Madrid abre chamada até o dia 31 de janeiro de 2019 para dossiê sobre o impacto e influência de tecnologias digitais nos processos eleitorais e em outros âmbitos do desenvolvimento da ação política estatal.

O Dossiê busca contribuições que deem conta de análises e estudos sobre o uso de algoritmos para segmento e publicidade seletiva nas eleições como nos casos Brexit, Trump e Bolsonaro. Os trabalhos devem ser submetidos através do sistema de submissão online da revista, que pode ser acessado aqui, e seguirem as normas para autores do periódico que podem ser acessados aqui.

Chamada

Hackeamento da Democracia

Versão original em espanhol, disponível aqui

Análise sobre o impacto e influência das novas tecnologias digitais nos processos eleitorais e em outros âmbitos do desenvolvimento da ação política estatal

Gostaríamos de dedicar o próximo número de Teknokultura ao estudos e análises que abordem o uso massivo de algoritmos de segmentação e publicidade seletiva nas eleições. Como foi visto nos casos recentes de Brexit, Trump e Bolsonaro e abora Vox, o uso destas táticas põe em perigo a democracia ao facilitar a difusão de informações falsas e não checadas.

O escândalo Cambridge Analytica nas eleições norte-americanas e inglesas, e do Whatsappgate no pleito presidencial brasileiro ajudaram a compreender este fenômeno, que põe nas mãos da propaganda partidária todo o poder das tecnologias digitais para modificar o estado de opinião.

A estratégia consiste, no final das contas, em aproveitar a erosão do limite entre a comunicação privada e a social que as tecnologias digitais propiciam. Assim, aproveitando a acumulação massiva de dados, junto com os canais privados de difusão da informação, é possível promover os discursos mais reacionários sem necessidade de responder à crítica pública.

Da mesma forma, no próximo número aceitaremos também artigos de outros temas que estejam relacionados com a relação entre democracia, ativismo e direitos sociais.

Retratação: o título mais correto seria “crackeamento da democracia”, pois estas operações não respondem à ética hacker, mas ao interesse privado.