Intercom promove seminário sobre alternativas à mídia tradicional

Em sua primeira edição, o Seminário Temático Intercom/Novas Mídias tratará do tema “Alternativas à mídia tradicional”, no dia 24 de março, no Centro Cultural José Marques de Melo, em São Paulo. O encontro, coordenado pelo diretor Editorial da Intercom, Felipe Pena, é resultado de uma parceria firmada entre a entidade e diferentes atores no cenário de produção midiática alternativa, no intuito de proporcionar uma maior integração entre a academia e os profissionais de instituições e coletivos.

Está confirmada, no evento, a participação de Mino Carta, da Carta Capital; Luis Nassif, do Jornal GGN; Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada; Kiko Nogueira, do DCM; Pablo Capilé, da Mídia Ninja; Miguel do Rosário, de O Cafezinho; Leo Attuch, do Brasil 247; André Miguez, do coletivo O Mariachi; e Vinícius Souza, do coletivo Jornalistas Livres.

Para se inscrever no seminário, o interessado deve enviar para o e-mail seminario@intercom.org.br, durante a primeira semana de fevereiro, com a ficha de inscrição disponível neste link e um texto de até três laudas sobre a pesquisa que desenvolve na área da comunicação, relacionada com a temática do encontro. O texto será utilizado como um dos critérios de seleção, caso o número de inscrições supere as 50 vagas ofertadas. Também serão consideradas a adequação do perfil profissional ao seminário e a antiguidade de filiação à Intercom.

Os candidatos devem necessariamente ser sócios da Intercom, estar com o pagamento das anuidades em dia (até o ano de 2016) e desenvolver pesquisa em áreas correlatas ao tema abordado.

O comitê de seleção dos candidatos é constituído por Marialva Barbosa (presidente da Intercom) e Adriana Omena Santos (diretora Cultural da Intercom). Os selecionados deverão custear sua passagem, deslocamento, hospedagem e alimentação. A Intercom fornecerá certificado de participação àqueles que comparecerem ao evento.

O Centro Cultural José Marques de Melo fica localizado na Rua Joaquim Antunes, 711, em Pinheiros.

Fonte: Portal Intercom

Um Brasil sem dados nem imagem, talvez sem voz

Por Marcos Dantas (Valor Econômico)

Em cerca de 1.270 municípios brasileiros, a taxa de penetração da telefonia fixa é igual ou inferior a 3 linhas para cada 100 habitantes: praticamente toda a região Norte, maior parte do Nordeste, parte de Goiás, Minas Gerais etc. Em cerca de 3 mil municípios, é inferior a 10%: restante do Norte e Nordeste, exceto suas capitais e algumas outras cidades; grande parte de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais; centenas de municípios da Região Sul. Em apenas 800 municípios, grande parte no Estado de São Paulo, a taxa é igual ou superior a 20%. Em menos de 50, incluindo apenas três capitais – São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba -, a taxa supera 45%.

Nas comunicações móveis, uma única operadora está presente, com tecnologia 4G, em cerca de mil municípios brasileiros. A segunda maior rede 4G cobre menos de 600 municípios. A terceira, pouco mais de 500. Mas a efetiva presença de uma rede móvel numa região qualquer é função da distribuição e densidade de suas estações rádio-base (ERBs): se o sinal é fraco ou simplesmente não existe é porque a rede de ERBs não suporta o tráfego.

O imenso Brasil é um vazio de ERBs: menos de 80 mil, quase 40% concentradas no Estado de São Paulo. Na grande maioria dos municípios, a cobertura não vai muito além do centro urbano. No entanto, por todo o Brasil, sempre haverá um posto de gasolina, um restaurante, alguma casa ou estabelecimento em qualquer vilarejo de beira de estrada, com linha telefônica, além dos “orelhões”. O STFC (telefone fixo) mesmo onde é baixíssima a taxa residencial e comercial de penetração, está presente em todo o território brasileiro. A comunicação móvel, 3G ou 4G, não.

Sistema serve razoavelmente bem os municípios mais ricos e serve muito mal ao restante do país

O cenário só piora se falamos de TV a cabo ou infraestrutura fixa de banda larga. A taxa de penetração da banda larga fixa é inferior a 3% no Norte e Nordeste, na metade de Minas Gerais e grande parte do Centro-Oeste e Sul. A taxa sobe para mais de 10% num limitado número de cerca de 340 municípios. Não é mera coincidência que nesses mesmos municípios esteja concentrado o grosso da oferta de TV a cabo, cuja infraestrutura também serve à banda larga: é que nesses municípios se concentra a renda brasileira, logo o efetivo mercado consumidor.

Hoje em dia, quase 20 anos depois da privatização da Telebrás, o nosso sistema de telecomunicações serve razoavelmente bem a um reduzido pedaço do território nacional que pode ser delimitado entre 300 a 600 municípios: os mais populosos e ricos. Serve muito mal ao restante do País. Esse restante corresponde justamente à área coberta pela Oi, ex-Telemar, que ora se encontra sob recuperação judicial. Pode ser, como muitos alegam, que parte dessa sua situação se deva a erros estratégicos e de gestão.

Mas a origem dos problemas é estrutural: simplesmente, os serviços de comunicações não são rentáveis na maior parte do Brasil por ela atendida. Embora sua infraestrutura de STFC chegue a praticamente todo o território nacional, a renda marginal da maior parte da população não cobre o custo marginal do serviço. Donde 45% da rede da Oi está ociosa. Para suprir essa carência serviria o Fust. Nunca empregado, acumula quase R$ 20 bilhões que poderiam ser investidos na universalização, agora, da banda larga.

Sabemos que o STFC não tem futuro e seu sucessor será a banda larga fixa e móvel. Se o conceito de “regime público” refere-se justo a serviços essenciais, estamos falando de uma infraestrutura que será essencial para a sociedade. Logo, precisará de metas de universalização, continuidade e modicidade tarifária, além dos recursos do Fust, para chegar inclusive onde o STFC não chegou. Ou seja, para o lugar do STFC, caberia pensar na modelagem de um serviço em regime público que tivesse por objetivo universalizar a infraestrutura de banda larga.

Mas, ao invés disso, a Anatel e o governo estão apoiando o projeto de lei PLC 79/2016 que visa extinguir o “regime público” e encerrar as concessões da Oi e da Vivo antes do tempo. Essas concessionárias seriam transformadas em autorizatárias que se comprometeriam a investir na expansão da infraestrutura de banda larga, Brasil a fora, o mesmo valor dos “bens reversíveis” que deveriam devolver à União ao final dos contratos, em 2025.

É estranho que esse projeto, conforme esclarece o presidente da Anatel, Juarez Quadros, em artigo neste Valor de 31/12/2015, confunda o valor de bens patrimoniais com valor de empresa, este sim eventualmente avaliável pelo método do fluxo de caixa descontado. Estamos falando de ativos cujo valor pode até ser depreciado, mas que a concessão obriga-se justamente ao contrário: que os investimentos nele feitos não somente sustentem o seu valor como mesmo o apreciem. A concessionária está obrigada a manter e valorizar o ativo recebido. Este princípio deve valer para barragens hidrelétricas, estradas de rodagem, aeroportos… telecomunicações.

Se, nos últimos 20 anos, os cabos de cobre de par trançados foram substituídos por fibra ótica, ótimo! As concessionárias apenas cumpriram com suas obrigações e esses cabos óticos (e tudo o mais) são agora parte do patrimônio da União, vale dizer, do povo brasileiro, ao qual serão devolvidos no final dos contratos.

Se o STFC, apesar dos pesares, está presente em todo o território nacional e os demais serviços não, isto se deve justamente às obrigações contratuais às quais as concessionárias se submeteram. Já uma operadora em “regime privado” não pode ser contratualmente obrigada a assumir esses compromissos. E se vier a isto ser obrigada, então anula-se, na sua própria lógica, o argumento que defende a extinção do “regime público”. Se é para impor condições contratuais dignas de “regime público”, para que transformar as concessionárias em autorizatárias?

Certamente, a razão é outra. Segundo se lê aqui ou ali, a verdadeira razão seria viabilizar a transferência do controle da Oi para outros investidores, uma vez desobrigada de continuar atendendo ao imenso Brasil pobre. Brasil este que, se já quase não tem acesso a dados nem imagem pela internet, corre agora o risco de ficar até sem voz…

* Marcos Dantas é professor titular da Escola de Comunicação da UFRJ, doutor em Engenharia de Produção pela COPPE-UFRJ, membro do Comitê Gestor da Internet (CGI.br). E-mail: mdantas@inventhar.com.br.

XV Seminário OBSCOM/CEPOS prorroga prazo de submissão de resumos

A organização do XV Seminário OBSCOM/CEPOS prorrogou o prazo para inscrição dos resumos expandidos, que se encerrariam neste dia 30. A subsmissão vai até a próxima sexta-feira, 03 de fevereiro. A data de divulgação dos aceites continua a mesma: 10/02/2017. O modelo do resumo expandido está disponível para download no link: https://goo.gl/OOWiOY.

As inscrições para participar das atividades são gratuitas, com direito a certificado, serão realizadas somente no local do evento. Mais informações sobre programação e chamada de trabalhos em: https://eptic.com.br/programacao-xv-obscomcepos/

Confirme sua presença no evento do Facebook: https://www.facebook.com/events/1149915808377510/

Programação do XV Seminário OBSCOM/CEPOS

O Observatório de Economia e Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (OBSCOM/UFS) divulgou a programação do XV Seminário OBSCOM/CEPOS, que ocorrerá na UFS em 19 e 20 de abril e continua com a chamada aberta de trabalhos até o dia 03 de fevereiro. O evento conta com o apoio do capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (ULEPICC-Br).

Programação

1º. Dia – 19/04 (quarta-feira)

17h00 – Credenciamento

18h30 – Palestra de Abertura: João Miguel (Universidade Eduardo Mondlane/Moçambique)

19h30 – Lançamento de livros

20h00 – Mesa especial sobre capoeira seguida de roda

– Benedito Carlos Libório Caires Araujo (UFS)

– César Ricardo Siqueira Bolaño (UFS)

 

2º. Dia – 20/04 (quinta-feira)

9h – 10h30 – Mesa 1 – Capitalismo Global, África e América Latina

– Hilda Saladrigas (Universidad de La Habana/Cuba)

– Muryatan Barbosa (UFABC)

– Coordenação: NUPEC

10h30 – 10h45 – Cafezinho filosófico

10h45 – 12h15 – III Encontro de Grupos de Pesquisa em EPC (Sessões de trabalho I)

12h15 – Almoço

14h30 – 16h00 – III Encontro de Grupos de Pesquisa em EPC (Sessões de trabalho II)

16h00 – 16h15 – Cafezinho filosófico

16h15 – 17h30 – Mesa 2 – Epistemologias do Sul

– Sônia Meire Azevedo (UFS)

– Ruy Sardinha Lopes (USP/São Carlos)

– Coordenação: PPGCOM

17h30 – Palestra de Encerramento: Silvino Lopes Évora (Universidade de Cabo Verde)

Chamada de trabalhos

O modelo do resumo expandido está disponível para download no link: https://goo.gl/OOWiOY. Os resumos devem ser enviados para o e-mail obscomufs50@gmail.com até 30 de janeiro de 2017 e podem seguir os seguintes temas gerais: Indústrias Culturais (Cinema, Televisão, etc.); Economia Política do Jornalismo; Políticas culturais e Economia Política da Cultura; Trabalho, representação popular e política; Políticas de comunicação; Comunicação pública, popular ou alternativa; e Temas emergentes e afins à Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura. É importante pontuar que poderão ser apresentados projetos de pesquisa em andamento ou concluídos (teses, dissertações, monografias, entre outros).

O Encontro de Grupos de Pesquisa se propõe a ser mais um espaço para divulgação e diálogo entre os pesquisadores da Economia Política da Comunicação e áreas afins, no entendimento da busca pela construção coletiva deste subcampo científico no Brasil.

Mais informações em: https://www.facebook.com/events/1149915808377510/

Chamada para bolsas de investigação CLACSO-OXFAM

OXFAM en América Latina y el Caribe através de sua Campanha IGUALES e o Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO) abriram até o dia 27 de fevereiro para inscrições para bolsas de investigação com o tema “Elites, políticas fiscais e privilégios na América Latina e no Caribe”.

Convocatória

Esta convocatória busca aprofundar o conhecimento sobre as estratégias que desenvolvem as elites econômicas e políticas públicas em seu próprio benefício, aprofundando a desigualdade socioeconômica e afetando a qualidade democrática. A convocatória tem por objetivo construir um marco analítico que permita compreender o fenômeno, determinar suas consequências e elaborar propostas específicas e factíveis para frear esta captura do Estado que afeta as democracias na região.

As desigualdades fracionam nossas sociedades, dificultam uma luta sustentável contra a pobreza, geram violências, limitam a garantia de direitos para as grandes maiores, condicionam o crescimento econômico e, em definitivo, afetam a qualidade das democracias.

Pese aos avanços registrados, América Latina e o Caribe seguem sendo a região mais desigual do mundo na distribuição de recursos. A desigualdade da riqueza é extrema também, em 2014 os 10% mais ricos da região acumulavam 71% da riqueza. Apenas 32 pessoas tinham tanta riqueza acumulada quanto a metade mais pobre da região, quer dizer 300 milhões de pessoas. Uma pessoa de uma família multimilionária latino-americana tem uma recebe por ano 1154 vezes mais que uma pessoa de uma família situada no 20% mais pobre da região. A desaceleração econômica e o aumento do número de pessoas em situação de pobreza na América Latina e no Caribe fazem prioritário enfrentar a concentração.

A concentração de riqueza vai de igual para igual com a concentração de poder e portanto afeta a qualidade de nossas democracias porque perverte as instituições e os processos políticos e os submete ao serviço dos interesses das elites, em detrimento da cidadania. Estes são processos nos quais uma elite política ou econômica copta as instituições democráticas para induzir a geração de políticas que lhes permitam manter sua posição privilegiada na sociedade e usar o Estado em seu próprio benefício. Estes processos têm derivado em sistemas democráticos que não conseguem avançar o suficiente na garantia de direitos iguais à população; nos Estados capturados que negam direitos a muitos a custo dos privilégios para uns poucos.

A região de América Latina e Caribe tem provado que quando se utilizam certas políticas públicas é possível combater as desigualdades econômica e de oportunidades. Uma das políticas de maior relevância para isto é a política fiscal, tão quanto a sua dimensão impositiva como no referido ao gasto público, garantindo serviços públicos de educação, saúde, proteção social ou igualdade de gênero.

Perfil dos postulantes

Os/as postulantes deverão ser pesquisadores/as com experiência acadêmica que possuam título de mestrado ou doutorado. É condição indispensável que residam em algum país da América Latina ou Caribe e que contem com o aval institucional de algum dos centros membros pertencentes à Rede CLACSO (http://www.clacso.org/institucional/centros_asociados.php?s=2&idioma);

Cada pesquisador/a poderá participar apenas com uma proposta nesta chamada.

Bolsas

Serão oferecidas seis (6) bolsas de US$ 3.000 (três mil dólares) cada um/a para desenvolver a investigação proposta num período máximo de seis (6) meses. As bolsas serão dadas em cotas mediante transferências bancárias realizadas no nome dos/as ganhadores/as. Os fundos poderão ser utilizados sem restrições para todas aquelas atividades relacionadas com a pesquisa (levantamento e processamento de dados e informação, compra de livros, mobilidade, etc.) Os cinco projetos ganhadores trabalharão com o acompanhamento de um/a tutor/a que seguirá o processo de suas pesquisas. Este/a tutor/a será designado/a pelas instituições organizadoras.

Acesse o sistema de inscrição e veja outras bases e condições.

Mais informações: becasclacso-oxfam@clacso.edu.ar e http://www.clacso.org.ar/concursos_adm/adjuntos_concursos/78_byc_esp.pdf

Chamada para o VIII Seminário Internacional de Políticas Culturais

O setor de Pesquisa de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa comunica que, entre os dias 16 de janeiro e 20 de fevereiro de 2017, receberá propostas para apresentação de trabalhos no VIII Seminário Internacional de Políticas Culturais, que acontece nos dias 23, 24, 25 e 26 de maio de 2017.

Poderão submeter trabalhos estudantes de mestrado e doutorado, mestres, doutores, gestores e professores de instituições de nível superior a submeterem estudos que tenham como foco a área de políticas culturais. As inscrições são gratuitas. Serão aceitos somente trabalhos que tenham como foco a área de políticas culturais. O objetivo é a apresentação e discussão de estudos que promovam a reflexão e o debate entre estudantes, pesquisadores, professores e demais profissionais que atuem ou tenham interesse na área de políticas culturais.

Formatação

a) Os trabalhos completos deverão ter de 10 a 15 laudas, incluindo bibliografia. Os textos deverão ser enviados de acordo com as normas da ABNT, em Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 e estar no formato .doc. O arquivo deverá conter o nome do autor (ou do 1º, quando houver mais de um);

b) Na primeira página do texto, devem constar os seguintes itens: título do artigo centralizado, em caixa-alta e em negrito; nome completo do(s) autor(es) alinhados à direita, indicando em nota de rodapé o grau de formação, vínculos institucionais e e-mail; resumo de 5 a 10 linhas, com espaçamento simples; e 3 (três) a 5 (cinco) palavras-chave.

Inscrição:

a) O envio do trabalho completo deverá ser feito exclusivamente por e-mail, para o endereço politica.cultural@rb.gov.br, constando no assunto “Submissão de artigo”. As inscrições são gratuitas.

Observações

a) O conteúdo dos artigos é de responsabilidade do(s) autor(es);

b) Cada pesquisador poderá ser autor em um trabalho, podendo ser coautor em apenas mais um. Os trabalhos poderão ter, no máximo, 1 (um) autor e 2 (dois) coautores;

c) Os trabalhos deverão ser enviados dentro do prazo estabelecido e só serão publicados nos anais se forem apresentados durante o Seminário;

d) Serão aceitos artigos em português e espanhol.

Chamada para II Congresso Move.net

Está aberta até o dia 15 de junho a chamada de textos acadêmicos para o II Congreso Internacional Move.net sobre Movimientos Sociales y TIC, que ocorrerá na Facultad de Comunicación da Universidad de Sevilla de 25 a 27 de outubro.

Em sua segunda edição, Move.net será tanto um congresso acadêmico, baseado no rigor da investigação científica, como um espaço de discussão pública aberto às experiências e reflexões do ativismo social e à cidadania em geral.

Normas e formatos

O congresso recebe artigos a partir dos seguintes eixos temáticos: Soberania tecnológica, direitos digitais, ciberativismo, democracia digital, open data, cultura digital, mídias na rede e videoativismo. Veja as descrições de cada eixo aqui. As comunicações devem ser enviadas ao e-mail jcandon@us.es

Dentre as normas:

– Os autores se comprometem a oferecer um trabalho original e não publicado antes em qualquer idioma;

– Admitem-se textos em espanhol, inglês, português e italiano. Independentemente do idioma escolhido, título, resumo e palavras-chave deverão ser apresentados no idioma original acompanhados de sua tradição em inglês;

– A extensão dos artigos será de 15 a 25 páginas;

– As colaborações devem estar em .doc, .docx, .odt ou .rtf, com todas as margens 2 cm, letra Times New Roman ou Liberation Serif, 12 pontos e entrelinhas simples.

– As normas de estilo seguirão o modelo da Asociación Americana de Psicología (APA, Sexta Edição).

Acesse o modelo de exemplo.

Para a leitura de comunicações no congresso os autores disporão de 15 minutos por comunicação, ampliáveis segundo as circunstâncias.

Inscrição

Uma vez aceitada a comunicação será necessário se inscrever no Congresso, com um custo de 60€ por texto (não por autor) e apresentá-lo para leitura presencial na data que se indique. Em casos excepcionais poderá entrar-se num acordo para a apresentação por parte de terceiros ou em formato audiovisual (consultar com o coordenador por jcandon@us.es). O pagamento deve ser feito de 15 de junho a 15 de setembro.

A assistência ao congresso sem leitura de comunicações é livre e gratuita e, com solicitação prévia, poderá outorgar-se certificado desde que se esteja presente em, ao menos, 70% das conferências em mesas-redondas programadas.

Certificação e publicação das comunicações

As melhores comunicações acadêmicas poderão ainda ser publicadas na Revista Internacional del Pensamiento Político – RIPP (http://www.pensamientopolitico.org), editada pelo Laboratorio de Ideas y Prácticas Políticas da Universidad Pablo de Olavide (LIPPO) e/ou na Revista de Estudios para el Desarrollo Social de la Comunicación – Redes.Com (http://www.revista-redes.com), editada pelo Grupo Interdisciplinario de Estudios en Comunicación, Política y Cambio Social da Universidad de Sevilla (COMPOLITICAS).

Para mais informações sobre o congresso: https://congreso-move.net/

Chamada para livro sobre EPC e Estudos Culturais na América Latina

A ULEPICC-Federação convoca a enviar trabalhos com destino a um volume coletivo que será publicado na Editora Rowman & Littlefield. O dossiê tem como tema “Economia Política da Comunicação e Estudos Culturais na América Latina” e recebe propostas até o dia 01 de maio, que terá como organizadores Francisco Sierra Caballero e Carlos Del Valle Rojas.

Apresentação

A presente proposta se inclui na coleção “Cultural Studies and Marxism”,  de Jaafar Aksikas (Columbia College de Chicago), da editora Rowman & Littlefield. A série de estudos culturais e marxismo é uma contribuição oportuna e valiosa ao campo mais amplo dos estudos culturais contemporâneos. A crise capitalista global do século XXI tem suscitado um renovado interesse pela economia política crítica e pela teoria marxista. Ao mesmo tempo, as instituições editoriais comprometidas com uma articulação entre os estudos culturais, a economia política e o marxismo são quase inexistentes. A convocatória assume esta situação e gera precisamente um espaço para lograr a interseção destes três campos.

O objetivo da série é publicar importantes contribuições teóricas, assim como empíricas e históricas como base de um vigoroso debate intelectual e um intercâmbio entre investigadoras/es dos estudos culturais e críticos. Está-se convencido que este projeto será uma importante contribuição à revitalização e renovação do projeto intelectual comprometido politicamente dos estudos culturais. Esta série também pretende ser um aporte à produção de conhecimento útil, que nos permita mudar o mundo social no qual vivemos e fazê-lo mais humano.

A série será revisada por pares e publicará trabalhos originais. O propósito é incluir uma ampla gama de vozes, práticas, formatos, enfoques, posições e interesses da tradição crítica latino-americana em Economia Política da Comunicação e Estudos Culturais.

Justificativa

O redescobrimento do próprio, como empoderamento do pensamento e da realidade latino-americana, traduz-se a partir da obra de autores como Luis Ramiro Beltrán na emergência de uma nova Comunicologia, na reivindicação da diferença e, a tempo, no questionamento e antagonismo da norma e do pensamento dominante da modernização ocidental e da ciência neopositivista hegemônica no Norte. Assim, por exemplo, com o movimento NOMIC e, posteriormente, a defesa do Informe McBride, América Latina, com Luis Ramiro Beltrán à frente, lideraria o debate sobre o acesso à informação e a democratização da comunicação como componente fundamental dos Direitos Humanos, o que marcaria um ponto de inflexão nas agendas de investigação. A filosofia da práxis é a razão que haveria de animar o professor a converter-se no eixo de articulação da frente da NOMIC, como impulsor da Conferencia de San José de Costa Rica, e, para além, no advogado defensor do conceito sistemático e integral de Políticas Nacionais de Comunicação.

Neste empenho, os editores deste volume coletivo convocam à comunidade acadêmica a repensar o papel da comunicação e das culturas populares no novo cenário de crise global do capitalismo para difundir os avanços científicos em matéria de economia, política e estrutura da informação, e os Estudos Culturais que América Latina vem propiciando desde uma visão diferenciada e crítica da subalternidade ou periferia.

Fiel à sua tradição de rede de articulação de vontades e coordenação de esforços crítico-reflexivos sobre o campo da comunicação e da cultura, a convocatória desta chamada de trabalhos tem por objetivo, em suma, dar conta do pensamento mais avançado na matéria, a fim de formular uma crítica teórica fundamentada, assim como análises inovadoras sobre as emergências e alternativas democráticas de progresso que têm de ser pensadas geopoliticamente na região a partir de novas matrizes e ferramentas.

Informação para os autores

Todos os originais precisam ser remetido ao e-mail franciscosierra@ulepicc.org com arquivos anexados que incluam tabelas, gráficos e representações devidamente numerados.

Prazos

  • Recepção de originais em inglês: Maio, 2017
  • Discussão e correções de originais: Junho-Agosto, 2017
  • Envio a editorial: Setembro, 2017

O volume estará organizado em dois grandes eixos de abordagem:

I.- Teoria e História da Investigação Latino-americana;

II.- Novas Perspectivas de Análise.

Textos definitivos/normas de estilo

Os textos devem estar redigidos em inglês e conter os seguintes elementos:

  • Título;
  • Breve biografia del autor (150 a 200 palavras);
  • Corpo do trabalho;
  • Bibliografia.

A extensão dos trabalhos será ente oito mil (8.000) e dez mil (10.000) palavras. O total de palavras só não inclui a biografia. O texto deverá estar em Times New Roman 12, espaço simples, em página A4. O arquivo deve ser enviado em formato Word, seguindo as normas expostas na American Psychological Association, APA, 6ta. edición.

Editores

Dr. Francisco SIERRA CABALLERO. Diretor Geral de CIESPAL. Catedrático de Teoría de la Comunicación e investigador do Instituto Universitario de Estudios sobre América Latina (IEAL), Francisco SIERRA é diretor do Grupo Interdisciplinario de Estudios en Comunicación, Política y Cambio Social (www.compoliticas.org) e editor da Revista de Estudios para el Desarrollo Social de la Comunicación (REDES.COM) (www.revista-redes.com). Especista em políticas de comunicação, novas tecnologias e participação cidadã da União Européia, tem dado aulas e conferências como professor convidado em prestigiosas universidades de toda América Latina, além dos mais prestigiosos centros de pesquisa e universidade de Espanha, Portugal, França e Itália. Autor, entre outras publicações, de “Políticas de comunicación y educación. Crítica y desarrollo de la sociedad del conocimiento” (Gedisa, Barcelona, 2006) e “Elementos de Teoría de la Información” (MAD, Sevilla, 1999), é fundador e vogal diretivo de Relações Internacionais da Asociación Española de Investigación de la Comunicación (AEIC). Atualmente é presidente da Unión Latina de Economía Política de la Información, la Comunicación y la Cultura (www.ulepicc.net) e presidente interino em exercício da Confederación Iberoamericana de Asociaciones Científicas en Comunicación (CONFIBERCOM).

Dr. Carlos DEL VALLE ROJAS. Professor titular e decano da Facultad de Educación, Ciencias Sociales y Humanidades na Universidad de La Frontera, Chile. Jornalista, licenciado e mestre em Comunicação pela mesma universidade. Doutor em Comunicacão pela Universidad de Sevilla, Espanha. Pós-doutor no Programa de Pós-Graduação de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Realizou uma investigação pós-doutoral em Comunicação na Universidade de Oklahoma, Estados Unidos. É diretor científico da Unión Latina de Economía Política de la Comunicación y la Cultura (ULEPICC). Membro do Conselho Consultivo da Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (ALAIC). Investigador na FONDECYT, do Chile, e registrado no CNPq, do Brasil, e SICA, da Espanha. Professor de doutorado em: Universidades de La Frontera y Austral, no Chile; Universidad Nacional de La Plata, na Argentina; e Universidades Autónoma de Barcelona, de Sevilla, e Pablo de Olavide, na Espanha. Diretor da revista Perspectivas de la Comunicación.

Chamada para trabalhos sobre observatórios de comunicação

Está aberta a recepção de artigos para a próxima edição da Revista Internacional Comunicación y Desarollo, da Universidad Santiago de Compostela, com um pequeno dossiê sobre observatórios de comunicação. O prazo se encerra no dia 1 de fevereiro.

Ementa

Para a edição número 6, que se publicará digitalmente nos meses de junho e julho, prioriza-se, ainda que de maneira não excludente, os artigos de investigação que abordem aspectos relacionados com “A comunicação das subalternidades” e “Os observatórios de comunicação”. Para isso, sugere-se as seguintes linhas de trabalho:

1) A comunicação das subalternidades

1a. Epistemologias das subalternidades e comunicação;

1b. Práticas comunicativas e sujeitos subalternos.

2) Os observatórios de comunicação

2a. A influência dos observatórios de comunicação nos profissionais da informação;

2b. Modelos de observatórios de comunicação.

Normas

O envio dos artigos deve ser feito até o dia 01 de fevereiro para o e-mail: textos@revistaricd.net. Os resumos e originais podem estar em espanhol, português, inglês e/ou língua galega. RICD não fará revisão das citações no texto, referências bibliográficas segundo as normas APA nem a inclusão dos DOI, em caso de sua existência. Deste modo, não aceita nenhum artigo que não esteja estritamente revisado.

Sobre a revista

A Revista Internacional de Comunicación y Desarrollo de REAL-CODE (Red Europa y América Latina de Comunicación y Desarrollo) – Qualis C Comunicação e Informação -, editada pelo Servicio de Publicaciones e Intercambio Científico da Universidade de Santiago, é um periódico online de difusão científica que oferece uma leitura crítica sobre Comunicação e Desenvolvimento. Pretende dar prioridade às investigações que se realizem em ambos campos e suas inter-relações, salientando os estudos que contem com a participação e o apoio das bases sociais. RICD é uma publicação aberta a todas aquelas pessoas que aportem novos pontos de vista e metodologias que abordem a realidade social.

Chamada de Artigos: Publicações Cetic.br – CGI.br

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), sob os auspícios da Unesco, convida pesquisadores e outros interessados a enviarem propostas até 15 de janeiro para a seção de artigos das seguintes publicações: TIC Cultura, TIC Domicílios, TIC Educação e TIC Kids Online Brasil. As obras reúnem resultados das investigações realizadas no ano de 2016 e serão publicadas em versões impressas e eletrônicas, bilíngues (português e inglês), a serem lançadas no segundo semestre de 2017.

As propostas aceitas devem ser enviadas como artigos completos (até 3.000 palavras) até o dia 10 de abril. Os trabalhos podem ser submetidos em português ou inglês. 

CRONOGRAMA

    15/1/2017 – data limite para envio de resumos
    15/2/2017 – resultado da seleção dos resumos
    10/4/2017 – data limite para envio da versão completa dos artigos

Temas sugeridos

Temas transversais às publicações
 Conectividade e exclusão digital;
 Desenvolvimento de habilidades e competências digitais;
 Privacidade e segurança na rede;
 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e tecnologias de informação e
comunicação (TIC).

Temas específicos

– TIC Cultura
 Produção de indicadores culturais;
 Digitalização de acervos físicos e formação de acervos digitais;
 Produção e consumo de conteúdos culturais na Web.

– TIC Domicílios
 Marcos regulatórios em discussão no Brasil: Marco Civil e regulamento da neutralidade, proteção de dados pessoais e direitos autorais, entre outros;
 Relacionamento de usuários de Internet com empresas e governos.

– TIC Educação
 Experiências de integração de tecnologias ao currículo;
 Formação de professores para o uso de TIC;
 Recursos e plataformas de apoio ao ensino e à aprendizagem.

– TIC Kids Online Brasil
 Diversidade e direitos da infância: intolerância e discurso de ódio na rede;
 Publicidade dirigida a crianças na rede;
 Pesquisa sobre e com crianças: dificuldades metodológicas e novos métodos de investigação.

FORMATAÇÃO
Orientações para envio do resumo
Título: até 80 caracteres
Tamanho do texto: entre 800 e 1000 palavras, excluindo bibliografia referenciada (item obrigatório, de acordo com as normas da ABNT).
Formatação: Times New Roman 12, espaçamento 1,5 entrelinha.
Orientações para envio do artigo completo
Tamanho do texto: até 3.000 palavras
Formatação: de acordo com template a ser enviado posteriormente aos selecionados.
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Cetic.br

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