Chamada para o Colóquio Internacional Antonio Gramsci

Em 2017, completam-se 80 anos da morte de Antonio Gramsci. Para lembrar sua vida e sua obra a International Gramsci Society, a International Gramsci Society-Brasil, a Fondazione Istituto Gramsci e o Arquivo Edgard Leuenroth convidam a todas e todos a participarem do Colóquio Internacional Antonio Gramsci, que será realizado entre os dias 22 a 25 de agosto de 2017, no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, no Brasil. A chamada de trabalhos é até o dia 11 de abril.

Chamada de trabalhos

Além das conferências, o Colóquio Internacional Antonio Gramsci realizará um conjunto de sessões para promover a discussão de pesquisas em andamento ou finalizadas que tenham como objeto ou referência direta o pensamento de Antonio Gramsci. A temática para o envio de papers é livre e os Grupos e Trabalho serão formados por afinidade entre as propostas aprovadas.

As inscrições devem ser realizadas pelo e-mail agramsci2017@gmail.com indicando no título “Inscrição GT” e, no corpo da mensagem, nome completo, e-mail, instituição, titulação e telefone para contato do/a proponente. Cada participante poderá inscrever apenas um trabalho (como autor/a ou em coautoria).

O paper pode apresentar resultados preliminares de uma pesquisa em curso ou resultados de uma pesquisa já concluída e deverá conter entre quinze e vinte mil caracteres (contando título, espaços, notas e bibliografia), em fonte Times New Roman tamanho 12, espaçamento 1,5. Serão aceitos papers escritos em português, espanhol ou inglês. As propostas que ultrapassarem esse limite e não estiverem de acordo com essas especificações não serão consideradas.

No texto devem constar as seguintes informações: nome do evento, o título do trabalho, autoria e coautoria (quando for o caso), instituição e titulação (mencionando se professor, pós-graduando ou pesquisador independente).

O paper deve definir no início claramente qual é o seu tema e apresentar as principais hipóteses de trabalho, bem como o método de pesquisa usado. Convém, ainda, anunciar a estrutura do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) e seguir as normas sugeridas no site para citação, notas de rodapé e referências bibliográficas. Os papers que estiverem em conformidade com os parâmetros indicados e forem aprovados pelo comitê científico serão publicados posteriormente nos Anais eletrônicos do evento.

Mais informações na página do Facebook, por e-mail e pelo site do evento: http://pensamentopolitico.com.br/wp/?page_id=648

ULEPICC-Brasil: os desafios atuais

Por César Bolaño*

Este artigo retoma a introdução da proposta de trabalho da chapa Retomada, que disputou as eleições para a direção da ULEPICC-Brasil (capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura), em novembro de 2016. Nos poucos meses que se seguiram à eleição muitas coisas aconteceram que – salvo a chegada ao poder de Donald Trump, tornando o ambiente internacional mais incerto – não mudaram em essência as tendências apontadas naquela ocasião, as quais reproduzo aqui nos próximos três parágrafos.

As graves mudanças políticas pelas quais o Brasil e outros países da América Latina estão passando neste momento devem ser entendidas no interior da longa crise estrutural do capitalismo iniciada nos anos 1970. Neste momento, as consequências da grande recessão de 2008-9 se fazem sentir e esvaem-se as ilusões neopopulistas que animaram boa parte da intelectualidade latino-americana nos últimos 15 anos. Uma direita renovada chega agora ao poder, prometendo aprofundar as políticas neoliberais e descarregar, como sempre, o peso das políticas de ajuste sobre os ombros da classe trabalhadora.

Os grandes meios de comunicação de massa estão no centro de todos esses processos, seja no que concerne a sua função de controle social, publicidade, propaganda, a serviço do Estado e do grande capital monopolista; seja pela sua própria organização como oligopólios concentrados, participantes de alianças globais que se redesenham e aprofundam com a implantação da economia da internet. Recentemente pudemos verificar, no Brasil, a posição tímida, quando não decididamente omissa, do campo acadêmico da Comunicação frente a um processo de ruptura institucional cujo objetivo foi precisamente facilitar o aprofundamento das referidas políticas neoliberais.

A elaboração teórica crítica na linha da EPC, respaldada pela sua organização acadêmica, é, assim, hoje mais do que nunca, essencial. A ULEPICC, desde a sua fundação, como entidade internacional, pautada pelos princípios da Carta de Buenos Aires, assumiu um compromisso com o pensamento crítico e os movimentos sociais, visando a democratização das comunicações, a autonomia cultural e a capacidade de resistência dos povos latino-americanos.

Nosso programa de trabalho – além das questões práticas, relacionadas à organização interna ou às relações institucionais com as diferentes entidades do campo da comunicação, eventos etc. – propunha, por um lado, uma aproximação aos movimentos sociais pela democratização da comunicação e aos diferentes movimentos sociais para os quais as políticas de comunicação e as ferramentas comunicacionais são de particular importância; e, por outro, mecanismos de internacionalização autônomos em relação à ULEPICC dita federal, com a qual propomos uma repactuação visando a democratização dos processos e ações (por exemplo, nos processos eleitorais e de mudança de estatutos, a atual diretoria abandonou a sistemática de consulta universal aos sócios, via digital, em favor de voto em assembleia, o que dificulta enormemente a participação).

Acima de tudo, é preciso garantir toda autonomia para que a ULEPICC-Brasil – cuja legitimidade no campo acadêmico da comunicação sempre decorreu somente de sua capacidade de liderança intelectual e moral, rejeitando todo tipo de hegemonia construída com base em posições assimétricas do tipo centro-periferia – possa realizar os desígnios da Carta de Buenos Aires e as tarefas que o momento exige.

A derrota dos governos neopopulistas da primeira década dos 2000 na América Latina e o avanço da direita neoliberal estão a exigir um reposicionamento e uma autocrítica profunda dos partidos e movimentos de esquerda, especialmente, no que nos interessa, em relação às políticas de comunicação até então adotadas. Por outro lado, os ventos na Europa e nos Estados Unidos sopram ainda mais para a direita, como evidencia a eleição estadunidense de 2016. Nessas condições, a esquerda institucional tem assumido o desconfortável papel de linha auxiliar de projetos neoliberais que se opõem à direita fascista ascendente, como ocorreu nas últimas eleições presidenciais no Peru. No Brasil, a situação é pior, pois os dois projetos de direita foram unificados, com um programa neoliberal na economia e profundamente retrógrado e antiliberal em matérias de ordem social e cultural.

Em que pesem certos momentos de desconforto, a grande mídia brasileira mostra-se perfeitamente satisfeita com essa solução, diferentemente do que ocorre com a sua coirmã estadunidense, impiedosamente desacatada por Donald Trump. O problema é que uma vez aberta a caixa de Pandora da ruptura institucional, que levou à implantação do atual programa de reformas neoliberais, é difícil prever o que o futuro nos reserva, ainda mais se considerarmos os impactos que a eleição estadunidense pode ter em termos de difusão do pensamento dito “conservador”. Nessas condições, o pior que a esquerda parlamentar pode fazer é alimentar a mesma ilusão que a levou, quando esteve no poder, a preservar a estrutura oligárquica do sistema brasileiro de comunicação.

Cabe ao pensamento crítico não simplesmente denunciar golpes e chorar sobre o leite derramado, mas oferecer instrumentos para a compreensão da realidade em toda sua complexidade. A história já nos mostrou recorrentes vezes que a mídia hegemônica não é aliada confiável. Nada conseguiremos em termos de democratização efetiva da comunicação no Brasil senão pela construção da autonomia cultural da classe trabalhadora, o que exige, neste momento, retomar o debate sobre a comunicação popular e alternativa na perspectiva da crítica da economia política da internet.

* César Bolãno é o atual presidente da ULEPICC-Brasil, líder do grupo de pesquisa Comunicação, Economia Política e Sociedade (OBSCOM-Cepos) e professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Seminário Mídia e transnacionalismo na era digital

Durante o mês de março, o Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM, com o apoio do CNPq, recebe como pesquisadora visitante a Prof. Dra. Jessica Retis, da California State University Northridge. 

A professora ministrará (em espanhol), nos dias 17 e 24 de março (das 14h às 18h), o seminário intensivo “Mídia e transnacionalismo na era digital: indústrias, circuitos e consumos culturais latino-americanos em entornos urbanos nas cidades globais”. Há vagas disponíveis (sem custo) para discentes de outros programas de pós-graduação externos à ESPM.

As inscrições podem ser feitas através do link  http://servicospoa2.espm.br/controle_palestras/confirmacao.aspx?ide=2596 e informações complementares podem ser obtidas pelo e-mail ppgcom@espm.br.

Ementa

Este curso está fundamentado em linhas de pesquisa que venho articulando a partir de trabalhos qualitativos sobre o papel dos meios de comunicação nos processos de estratificação social no contexto migratório de latino-americanos na Europa, América do Norte e Ásia. Para analisar e compreender as práticas comunicativas dos latino-americanos em contextos migrantes transnacionais, é preciso construir aproximações interdisciplinares que permitam constituir uma perspectiva compreensiva e crítica (Retis, 2013a, 2011, 2006). Os processos de globalização econômica demandam a reformulação do modo tradicional de observação das sociedades nacionais ao se converterem em sistema de redes (Castells, 2006) que deram lugar à desterritorialização da vida social, transformando suas dimensiones culturais (Appadurai, 1997) e reconfigurando nós no marco das cidades globais (Sassen, 2001). Neste contexto, os laços estabelecidos entre e através das redes migratórias delineiam novos espaços diaspóricos nos quais se apoiam os circuitos de comunicação e informação. (Retis, 2008).

La conformação dos contextos transnacionais das últimas décadas teve incidência no desenvolvimento de linhas de trabalho e reflexão como as indústrias culturais, o setor educativo e a cooperação para o desenvolvimento. Contudo, ainda existem muitas lacunas no entendimento destes processos em níveis local, nacional e regional. As condições socioeconômicas constituem a tela de fundo destes processos, os quais requerem uma visão mais integral sobre a estratificação social e as desigualdades socioeconômicas que transcendem o prisma das migrações.

O setor privado e comercial vem reconhecendo a conformação e o crescimento das audiências transnacionais latino-americanas em contextos diaspóricos. Este é um cenário no qual os setores públicos, institucionais e acadêmicos ainda têm muito o que avançar. Torna-se indispensável desenvolver linhas de pesquisa em níveis local, regional e transnacional que nos permitam analisar e compreender melhor os processos para identificar as pistas para a geração de políticas públicas.

A crescente necessidade de acesso às novas tecnologias nas formas de comunicação e intercâmbio no viver transnacional, se converte em um dos principais desafios para as políticas públicas e institucionais. A brecha geracional, mas também a brecha socioeconômica, supõem desafios para as administrações. Neste sentido, se vislumbra um terreno fértil para a pesquisa acadêmica.

Palestrante

Jessica Retis é Professora Associada e Pesquisadora do Departamento de Jornalismo na California State University Northridge. É graduada em Comunicação Social pela Universidade de Lima. Mestre em Estudos Latino-americanos na Universidade Autônoma do México e Doutora em América Latina Contemporânea na Universidade de Madrid.

Chamada de trabalhos para a Revista Rumores

Está aberta a chamada de trabalhos para as edições de 2017 de Rumores – Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias. Classificada como B1 no Qualis Periódicos da Capes (Comunicação & Informação), a revista recebe artigos originais e inéditos em sistema de fluxo contínuo.

Rumores é uma revista semestral da Escola de Comunicações e Artes da USP, voltada para a divulgação de artigos científicos e resenhas que contribuam para o debate crítico dos temas tratados na área de comunicação, cultura, mídias e linguagem.

A submissão dos textos deve ser feita pelo sistema online da revista e as normas de envio encontram-se disponíveis no site www.revistas.usp.br/rumores.

Chamada para dossiê sobre radiodifusão comunitária, livre e alternativa

A Revista Logos convida pesquisadores a participar de chamada de trabalhos aberta até o dia 30 de abril para a edição de janeiro-junho de 2017, v. 24, n. 1, que trará o dossiê temático “Rádio nas bordas – Cartografias da radiodifusão comunitária, livre e alternativa”. Serão aceitas contribuições inéditas, teóricas e/ou resultantes de pesquisa empírica, que ofereçam reflexões sobre a produção, a circulação e o consumo de conteúdos radiofônicos que se dão às margens da indústria da radiodifusão sonora.

Ementa

A radiofonia – hoje reconfigurada por processos de digitalização que, de um lado, acirram a concentração empresarial e, de outro, oferecem brechas para o surgimento de novos atores – vem sendo objeto de crescente interesse acadêmico, mas restam lacunas na construção de conhecimento sobretudo em relação à mediação social exercida pelas rádios comunitárias, livres e/ou alternativas no contexto ibero-americano. Terão especial atenção no presente dossiê tópicos como:

  • As incertezas regulatórias, a insegurança jurídica e os impactos das políticas públicas enfrentados pelas emissoras que operam com e sem autorização legal;
  • Pluralidade e diversidade de vozes na radiofonia que se desenvolve nas bordas da indústria da radiodifusão sonora;
  • Novos formatos, linguagens e experiências estéticas desenvolvidos no âmbito da comunicação alternativa, popular e/ou comunitária em rádio e mídia sonora;
  • História e memória da radiodifusão alternativa, popular e/ou comunitária no Brasil e no mundo;
  • Estudos de casos e pesquisas de audiência sobre experiências de comunicação radiofônica alternativa, popular e/ou comunitária, tanto em ondas hertzianas quanto em plataformas digitais

Submissões devem ser enviadas até 10 de abril de 2017, em português, espanhol ou inglês, através do endereço eletrônico:http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/logos/about/submissions#onlineSubmissions. Pedimos a gentileza de observar as diretrizes para os autores.

Revista

A Revista Logos é a revista científica do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UERJ, com avaliação Qualis B1 (Comunicação & Informação). Publica textos de doutores e busca oferecer uma oportunidade especial de reflexão sobre a complexidade da comunicação contemporânea e fenômenos de mídia, com base em uma ampla gama de perspectivas disciplinares e de investigação teórica e empírica. Logos traz a cada número temas ligados à pesquisa em áreas de interesse da Comunicação e conta com a colaboração de pesquisadores nacionais e estrangeiros e com editores convidados de outras universidades para edição de números especiais. Seu público é formado por pesquisadores e doutorandos das áreas de Comunicação e Ciências Sociais Aplicadas.

Revista EPTIC abre chamada de trabalhos sobre TV pública

A REVISTA EPTIC, produzida pelo Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), informa que está aberta até o dia 05  de junho  a chamada de trabalhos para a edição de set-dez. 2017, vol.19, n.3, que terá como tema de seu dossiê temático “50 anos da televisão pública brasileira”. O dossiê temático tem como coordenadoras: Profª Dra. Ivonete da Silva Lopes (Universidade Federal de Viçosa -UFV) e Profª Dra. Patrícia Maurício (PUC-Rio).

EMENTA

Setembro de 2017 marca os 50 anos da televisão pública brasileira, que nasceu sob a denominação educativa.  A data serve de mote para reflexões sobre a radiodifusão pública, que na sua trajetória tem ficado relegada à complementaridade do setor privado em razão do pouco investimento financeiro e ausência de uma política pública de fortalecimento do setor. Cenário que se agrava no momento atual da política brasileira com a precarização da comunicação pública tanto no âmbito nacional, envolvendo a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), quanto no das emissoras estaduais.

A partir da perspectiva crítica da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (EPC), o dossiê acolhe trabalhos teóricos sobre comunicação pública e estudos empíricos que analisem o sistema público na sua complexidade ou especificidade. Os textos podem fazer referência ao contexto brasileiro, incluindo as razões pelas quais a radiodifusão pública no Brasil é relegada a um status inferior; estudos comparativos; ou trazer experiências internacionais de radiodifusão pública. Serão aceitos artigos que abordem temas como: política de comunicação para comunicação pública; estrutura do sistema público; gestão de canais públicos; modelo de financiamento; relações de trabalho; programação; telejornalismo público; digitalização e participação social.

Revista

Além do dossiê, o periódico, avaliado como B1 pelo Qualis Capes (Comunicação & Informação), segue recebendo contribuições para as suas outras sessões. A Revista Eptic  recebe colaborações, na área de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura, em forma de Artigos, Ensaios, Relatos de Pesquisa, Entrevistas e Resenhas inéditos em periódicos nacionais, que poderão ser redigidos em português, espanhol, francês ou inglês.

Exige-se dos autores das seções ARTIGOS E ENSAIOS e DOSSIÊ TEMÁTICO a titulação mínima de mestree que os mesmos sejam resultantes de estudos teóricos e/ou pesquisa. A seção INVESTIGAÇÃO aceita artigos, fruto de pesquisa em desenvolvimento ou concluída, também de mestrandos e doutorandos, que também podem enviar resenhas de livros para publicação.

Para submissão consultar as regras no link: http://www.seer.ufs.br/index. php/eptic/about/submissions# onlineSubmissions

 

Chamada para seminário sobre regimes urbanos e governança metropolitana

O Observatório das Metrópoles – Núcleo Natal promoverá o evento REGIMES URBANOS E GOVERNANÇA METROPOLITANA, nos dias 29 a 31 de março de 2017, que acontecerá no Departamento de Políticas Públicas da UFRN. O evento recebe propostas de resumo expandido até o dia 15 de fevereiro.

A realização do Seminário tem como objetivo apresentar um quadro atualizado da pesquisa em estudos urbanos e regionais, com ênfase na Governança e nos Regimes Urbanos. Como ambiente de debate, o Seminário também objetiva iluminar alguns pontos da atual agenda urbana brasileira considerando, desse modo, as diferentes formas de gestão e de implementação de práticas (públicas e privadas) socioespaciais. Evidenciar os mecanismos que impedem – ou dificultam – alcançar o bem-estar urbano, e que passam pela contingências do Planejamento e do investimento público, pode revelar um novo caminho de pesquisa sobre as cidades, com especial atenção aos Regimes Urbanos, às formas particulares dos “capitalismos urbanos”, às relações entre o público e o privado na produção do espaço, entre outros. Por fim, pretende refletir sobre a incorporação da dimensão territorial nas políticas urbanas e sociais locais e internacionais, convidando pesquisadores do Brasil e de outros países – contando com a presença de dois importantes investigadores como João Ferrão e Luísa Schmidt, ambos da Universidade de Lisboa.

Envio de propostas

O evento tem seis sessões temáticas (ST):

As propostas deverão ser encaminhadas para os coordenadores de STs, no seguinte formato:

1. Resumo expandido (até o dia 15 de Fevereiro de 2017). Fonte Times New Roman, 12; Espaçamento 1,5; Margens 2,5 cm; Autor(es), Instituição e email alinhado à direita; deverá ocupar, no mínimo, três e, no máximo, cinco laudas; três palavras-chave.

2. Trabalho completo (até o dia 30 de abril de 2017). Fonte Times New Roman, 12; Espaçamento 1,5; Margens 2,5 cm; Autor(es), Instituição e email alinhado à direita; Resumo com espaçamento simples (entre 15 a 20 linhas); três palavras-chave; até no máximo 15 laudas

Para mais informações : http://cchla.ufrn.br/rmnatal/evento_2017/index.html

Contato: extensaolabplan@gmail.com

Lista de trabalhos selecionados para XV Seminário OBSCOM/CEPOS

A organização do XV Seminário Obscom/Cepos divulgou os trabalhos selecionados para a apresentação no evento, que ocorrerá em 19 e 20 de abril. Muito em breve serão divulgadas as salas e os horários de apresentação dos trabalhos.

Informa-se ainda que quem precisar de uma carta de aceite para solicitações de apoio ou quaisquer outras questões, deve solicitar via e-mail (obscomufs50@gmail.com) para a comissão organizadora.

Segue o link com a lista: https://goo.gl/HjxKFW.

Chamada para 1º Congresso Internacional de Redes Sociais

Está aberta até o dia 28 de fevereiro a chamada de resumos para o 1º Congresso Internacional de Redes Sociais (CIReS), que ocorrerá na Universidade de Évora, Portugal, em 1 e 2 de junho. O evento é organizado pelo Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA).

Normas

Os resumos das propostas de comunicação devem ter um máximo de 250 palavras, e deverão ser submetidos através da plataforma https://sge.uevora.pt do CIReS com os seguintes elementos: título, autores (nome, filiação e e-mail) e até 5 palavras-chave.

A notificação aos autores será feita até 20 de março, com a submissão das comunicações finais sendo até 30 de junho, as quais serão publicadas em livro de atas, a publicar na página da internet do Cics.Nova. Cada participante terá 15 minutos para expor a sua comunicação no Congresso.

As línguas de trabalho do Congresso são: português, espanhol e inglês.

As melhores comunicações do CIReS, avaliadas pelos Referees, para além da publicação no livro de atas, serão publicadas em livro, a editar pela organização e publicado nas Edições Sílabo (http://www.silabo.pt).

Evento

O 1º Congresso Internacional de Redes Sociais (CIReS) é um fórum que pretende congregar investigadores, técnicos e especialistas que desenvolvem a sua atividade no quadro das redes sociais, seja no seu estudo, seja no desenho e concretização de projetos de intervenção social e organizacional. Temos a ambição de congregar no CIReS participantes dos vários pontos do globo e dinamizar um quadro de partilha e reflexão em torno da multiplicidade das redes sociais e das metodologias para o seu estudo científico.

As pessoas encontram-se inseridas na sociedade por meio de relações sociais que desenvolvem ao longo da sua vida, inicialmente no seio familiar, depois na escola, na comunidade em que vivem, no trabalho e numa imensidão de outros lugares e setores da organização social. As relações que as pessoas estabelecem e mantém irão estruturar a esfera social.

O conceito de rede está inerente ao nosso quotidiano quer seja ele de dia-a-dia, quer seja organizacional já que a interdependência, a interação e a inter-relação estão inerentes a todos nós, enquanto seres humanos. Uma rede consiste num conjunto de laços diádicos todos do mesmo tipo, entre uma série de atores, ou seja, um conjunto de indivíduos que se relacionam com um objetivo específico caracterizado pela existência de fluxos de informação.

A metodologia de análise de redes sociais beneficia de influências de várias correntes, provenientes dos mais variados campos científicos (antropologia, sociologia, política, psicologia, matemática, etc.) sendo também notório que, nos mais diversos quadrantes da sociedade existem as mais diversas redes. A análise de redes sociais também aponta para uma perspetiva teórico metodológica que enfatiza o estudo das relações entre entidades e objetos de várias naturezas, contribuindo para a compreensão de problemas complexos, tais como a integração da estrutura social (macro) e a ação individual (micro).

No quadro da intervenção social e organizacional, as redes sociais consubstanciam, pois, processos e dinâmicas muito complexas que importa discutir e descodificar no CIReS.

Pretende-se com este Congresso conhecer, discutir, aprofundar e disseminar dinâmicas e práticas de utilização de redes sociais em projetos de intervenção social e organizacional, bem como, discutir, analisar e disseminar experiências e projetos que tenham como base a teoria e metodologia de análise de redes sociais.

As finalidades são as seguintes:

  • Potenciar a criação e o fortalecimento de redes de trabalho cooperativo entre analistas de redes sociais
  • Dar a possibilidade aos estudantes de mestrado e doutoramento do polo, de outros polos do CICS.NOVA e de outras IES portuguesas e estrangeiras, de submeter-se ao crivo crítico entre pares e com especialistas na área.
  • Divulgar trabalhos realizados por investigadores do CICS.NOVA na área da ARS
  • Divulgar trabalhos realizados por investigadores de outros centros de investigação na área da ARS
  • Aprofundar a discussão teórica e metodológica sobre a ARS
  • Divulgar ferramentas/metodologias de estudo/aplicação da ARS a vários objetos.
  • Discutir tendências e desafios teóricos e metodológicos da ARS.
  • Aprofundar a discussão teórica e metodológica sobre projetos de intervenção social que tenham por base redes sociais.
  • Discutir práticas de intervenção social e organizacional

Para mais informações, contactar a equipe organizadora do Congresso através do email cires@uevora.pt

Chamada para dossiê “A pesquisa em jornalismo como espaço de observação do mundo: silêncios, censuras e potências”

A edição 2.2017 da revista Brazilian Journalism Research retoma o tema do último Congresso da SBPJor e se propõe a discutir as representação do Outro no discurso jornalístico, explorando as dificuldades e desafios colocados para o exercício da construção de sentidos sobre o mundo. O prazo para submissão de artigos é até o dia 30 de abril.

Em um momento que prima pela crise econômica brasileira, pela falta de diálogo e de tolerância – como ilustram os eventos recentes do cenário internacional, como a ascensão da extrema direita na Europa, as reações contra a imigração e acolhimento de refugiados, a construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México –, é importante abrir espaço para uma reflexão sobre como o Jornalismo tem lidado com a diversidade, com a censura e com as limitações e interesses das corporações de mídia, da sociedade e dos próprios jornalistas.

Em um mundo complexo que enfrenta dificuldades e desafios em todos os níveis − dos indivíduos, das comunidades, das sociedades e do planeta como um todo −, é vital espaços abertos para o exercício amplo e plural da construção de sentidos sobre o mundo. Dentre estes desafios, insere-se igualmente o debate sobre as novas práticas comunicacionais que transcendem o modelo de negócios jornalístico tradicional, que se encontra igualmente em processo de revisão e transformação, segundo alguns autores, ou esgotamento, segundo outros.

Nesse sentido, a chamada de trabalhos está aberta a artigos que tratem dos seguintes temas:

• Análises (de conteúdo, discurso, semiológicas, narrativas) sobre como o mídia constrói e reforça sentidos hegemônicos sobre atores e grupos socialmente marginalizados; ou, pelo contrário, como o jornalismo atua como instância de transformação dessas representações;
• As representações do Outro na prática jornalística e no cotidiano de produção da notícia, incluindo estudos sobre os quadros cognitivos dos jornalistas, situações de censura ou autocensura, os constrangimentos organizacionais. Também podem ser propostas análises sobre as novas práticas comunicacionais que desafiam o modelo jornalístico tradicional.
• Análises relacionados à economia política da mídia (e do jornalismo) e que possam discutir o papel dos posicionamentos ideológicos das corporações jornalísticas na defesa de pontos de vista específicos sobre o outro.
Em um contexto de internacionalização, a BJR encoraja o desenvolvimento e a apresentação de estudos empíricos e também trabalhos pioneiros na esfera da pesquisa aplicada.

Normas

A extensão dos textos deve estar entre 30 mil e 40 mil caracteres com espaços.

Como a Brazilian Journalism Research (Qualis A2 – Comunicação e Informação) publica duas versões de cada número (português/espanhol e inglês), os autores dos artigos aceitos enviados em português ou espanhol deverão providenciar a tradução para o inglês. Do mesmo modo, os artigos submetidos e aceitos em inglês deverão providenciar a tradução para português ou espanhol.

Os artigos devem ser enviados exclusivamente por meio do sistema eletrônico SEER/OJS, disponível no site do periódico: http://bjr.sbpjor.org.br. Em caso de dúvidas, enviar e-mail para bjr@gmail.com.

Diretrizes para os autores encontram-se no link: http://bjr.sbpjor.org.br/bjr/about/submissions#authorGuidelines

Prazos

Submissão dos artigos: até 30 de abril de 2017

Notificação de aceitação/recusa/modificações: 30 de junho de 2017

Envio da versão final em inglês, português/espanhol, inclusive com as revisões e informações adicionais solicitadas pelos editores: 30 de julho de 2017

Publicação: agosto de 2017