Chamada de trabalhos para a SBPJOR/JPJOR 2017

Estão abertas té o dia 31 de julho as chamadas de trabalhos para o 15° Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo e para o VII Encontro de Jovens Pesquisadores em Jornalismo (VII JPJor). Eventos anuais organizados pela SBPJor (Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo), eles serão realizados de 8 a 10 de novembro na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, na capital paulista (SP), e terão como tema principal “Direitos Humanos e a Pesquisa em Jornalismo”.

O tema tem como objetivo reunir pesquisas que enfocam como o Jornalismo lida com o suporte – e as restrições – aos direitos inerentes aos seres humanos, que afetam diretamente a integridade, o valor e a qualidade de vida como um todo. Nesse contexto, os direitos à liberdade de opinião e de expressão estão tradicional e indissociavelmente ligados à prática e ao pensamento jornalísticos.

Submissão

Nos links abaixo, as informações necessárias para submeter seu trabalho:

1) Normas da chamada de trabalhos para a submissão;

2) Modelo para formatar os trabalhos a serem encaminhados ao 15º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo; [arquivo em anexo]. Acesso direto para submissão ao 15° SBPJor: http://sbpjor.org.br/congresso/index.php/sbpjor/sbpjor2017/schedConf/cfp

3) Modelo para formatar os trabalhos a serem encaminhados ao VII Encontro de Jovens Pesquisadores em Jornalismo (JPJor); [arquivo em anexo]. Acesso direto para submissão ao VII JPJor:
http://sbpjor.org.br/congresso/index.php/jpjor/JPJor2017/schedConf/cfp

4) Autorização do orientador para submissão de trabalhos encaminhados ao VI JPJor; [arquivo em anexo]

5) Tutoriais para submissão de trabalhos. [Submissão JPJor] [Submissão SBPJor]

Datas Importantes

Submissão de trabalhos: 5 de junho a 31 de julho de 2017.

Divulgação dos trabalhos selecionados: 1º de setembro de 2017.

Data limite do pagamento da inscrição para quem apresenta trabalho: 22 de setembro de 2017.

Divulgação da programação detalhada do evento: 30 de setembro de 2017.

Data de realização do VII Encontro de Jovens Pesquisadores em Jornalismo: 8 de novembro de 2017.

Data de realização do 15º  Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo: 8 a 10 de novembro de 2017.

E-book “Pierre Bourdieu e a produção social da cultura, do conhecimento e da informação”

Está disponível para download gratuito o e-book “Pierre Bourdieu e a produção social da cultura, do conhecimento e da informação”, organizado por Regina M. Marteleto e Ricardo M. Pimenta.

De acordo com os organizadores da edição, os capítulos decorrem de um projeto de pesquisa-ensino-comunicação científica, com foco nas formas sociais de produção da cultura, do conhecimento e da informação, reunindo pesquisadores vindos de disciplinas e instituições diferenciadas, o que “permite o trânsito de ideias e a sistematização dos produtos e resultados de pesquisas capazes de apontar para outras possíveis leituras e apropriações”.

O e-book é divido em três partes Parte 1. Bourdieu e as teorias implicadas no conhecimento do campo informacional;  Parte 2. Bourdieu, a informação e o campo científico; e  Parte 3. Bourdieu e a diversidade das práticas e processos culturais. A obra pode ser baixada no site da Editora Garamond: http://www.garamond.com.br/produto/Pierre-Bourdieu-e-a-produ%E7%E3o-social-da-cultura%2C-do-conhecimento-e-da-informa%E7%E3o.html. Segue a seguir o sumário:

– Prefácio
Bourdieu e o Ethos Acadêmico 
Maria Cecília de Souza Minayo

– Apresentação
Regina M. Marteleto & Ricardo M. Pimenta

Parte 1. Bourdieu e as teorias implicadas no conhecimento do campo informacional 
– A cultura, o conhecimento e a informação na obra de Pierre Bourdieu 
Regina Maria Marteleto

– Um esboço de autoanálise da Ciência da Informação: contribuições de Pierre Bourdieu
Marco Schneider, Arthur Coelho Bezerra, Leonardo Castro

– O que é Ciência da Informação? Desafios imediatos e impactos hipotéticos da “distinção” bourdieusiana na socioepistemologia dos estudos informacionais 
Gustavo Silva Saldanha

– Pierre Bourdieu no campo de estudos da informação: uma revisão da literatura
Marianna Zattar, Regina Maria Marteleto

– Anotações sobre linguagem, informação e cultura na praxiologia de Pierre Bourdieu 
Vinícios Souza de Menezes, Maria Nélida González de Gómez

– Uma proposta de diálogo entre o conhecimento praxiológico de Bourdieu e a organização do conhecimento 
Rodrigo de Santis, Rosali Fernandez de Souza

Parte 2. Bourdieu, a informação e o campo científico

– A Sociologia da Ciência de Pierre Bourdieu: ferramentas e pontos de vista
Carlos Otávio Fiúza Moreira

– A abordagem sociocultural da produção de conhecimento científico
Lidiane S. Carvalho

– Pierre Bourdieu e a produção do conhecimento científico: reflexões sobre uma ciência aberta
Vanessa Jorge, Sarita Albagli

Parte 3. Bourdieu e a diversidade das práticas e processos culturais

– Pequeno ensaio: do campo para a rede sociotécnica
Tamara Tania Cohen Egler

– Ciberespaço, internet e habitus: uma reflexão bourdieusiana sobre a era digital
Ricardo Medeiros Pimenta

– Na intimidade da oficina de pesquisa em educação popular: narrativas sobre um diálogo com Pierre Bourdieu
Marize Bastos da Cunha

– Uma leitura bourdieusiana da arquitetura 
Denise Morado Nascimento

– Pierre Bourdieu e Darcy Ribeiro: contrapontos sobre os sentidos do intelectual, da educação e da escola
Adelia Miglievich Ribeiro

– Estruturação do campo da produção da informação estatística oficial à luz da teoria bourdieusiana
Ana Rosa Pais Ribeiro, Nelson de Castro Senra

– Pierre Bourdieu e os públicos de museus
Angela Cardoso Guedes

– Posfácio
Pierre Bourdieu e os estudos da informação
Marco Antonio Almeida

Seminário Internacional: Mídia, Accountability e Liberdade de Expressão na Europa e na América Latina

A Universidade de Brasília (UnB) será sede nesta quarta-feira (21/06) de seminário internacional sobre Mídia, Liberdade de Expressão e Prestação de Contas, temas cada vez mais centrais das discussões políticas e sociais da realidade contemporânea. As atividades vão acontecer no Auditório Pompeu de Sousa da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (subsolo do ICC Norte).

O evento tem a presença de pesquisadores(as) brasileiros(as) e alemães e é resultado de parceria entre UnB, Universidade Técnica de Dortmund (TU Dortmund, Alemanha), Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (RENOI), Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH), Aliança Universitária da Região do Ruhr e CNPq.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: https://www.e-inscricao.com/unb/midiaeacc

As exposições e debates serão desenvolvidos em português, salvo as contribuições de Carina Zappe e de Susane Fengler que serão realizadas em inglês e que terão um resumo em português para contribuir com o diálogo com o público do evento.

A realização do evento é da UnB, em parceria com: Universidade Técnica de Dortmund (TU Dortmund, Alemanha), Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (RENOI), Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH), Aliança Universitária da Região do Ruhr e CNPq.

Programação

21/6

8h20 Abertura oficial
8h30 Mídia, Accountabiliy e Liberdade de Expressão no Brasil e em outros países da América Latina

Mariella Bastian (TU Dortmund); Josenildo Guerra (UFS); Marcos Santuário (FEEVALE); e Fernando Oliveira Paulino (UnB)

10h Intervalo

10h15  Mídia, Accountabiliy e Liberdade de Expressão na Alemanha e em outros países da Europa

Mariella Bastian (TU Dortmund); Susanne Fengler (TU Dortmund); e Carina Zappe (Observatório do Jornalismo Europeu)

Ex-presidente da ULEPICC-Brasil é reeleito para o CGI.br

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou o resultado final do quinto processo eleitoral, que elegeu representantes da Sociedade Civil, para exercer mandato de três anos (2017-2019), como titulares e suplentes do Comitê. Dentre os titulares está Marcos Dantas, professor da UFRJ e ex-presidente do capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura (ULEPICC-Brasil).

Marcos Dantas é professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) e presidiu a ULEPICC-Brasil em 2016. Doutor em Engenharia da Produção (COPPE-UFRJ), integra o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) desde o triênio anterior e coordena o Grupo de Trabalho da SOCICOM sobre regulamentação dos meios de comunicações.  Já exerceu os cargos de Secretário de Educação a Distância do MEC (2004-2005), Secretário de Planejamento e Orçamento do Ministério das Comunicações (2003), entre outras funções públicas.

O processo eleitoral do CGI.br ocorre a partir dos votos de um colégio composto por entidades representativas do Setor Empresarial, Terceiro Setor e Comunidade Científica Tecnológica. Ao total, 590 entidades de todas as regiões do País participaram das eleições. Cada uma delas escolheu, por meio de voto eletrônico, um candidato para representá-la no CGI.br.

Desde 2003, o CGI.br é composto por 21 integrantes, sendo 11 representantes eleitos pela Sociedade Civil, nove representantes de órgãos de governo e um representante de notório saber em assuntos de Internet. Veja a lista completa de titulares e suplentes por categoria em: http://cgi.br/pagina/resultado-final-das-eleicoes-cgi-br-2016/328.

História e atividades do CGI.br

Criado em 31 de maio de 1995, o CGI.br foi reformulado e ampliado em setembro de 2003 e tem entre seus objetivos, promover a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços de Internet no Brasil; coordenar a atribuição de endereços internet (IPs) e realizar o registro de nomes de domínios sob o ccTLD “.br”; estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e o desenvolvimento da Internet no Brasil; coletar, organizar e disseminar informações sobre os serviços Internet; operar os Pontos de Troca de Tráfego – IX.br; e viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web.

Os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet, que serviu de base para a lei do Marco Civil da Internet, destaca-se dentre as diversas atividades do CGI.br, que em 2015 comemorou seu 20º aniversário com um Ciclo de Conferências que reuniu cientistas, pensadores, inventores, ativistas e personalidades da Internet.

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet 

Fonte: com CGI.br

Chamada de artigos sobre comunicação e sociedade civil

A revista Esferas está com chamada aberta até o dia 18 de junho para o dossiê “Comunicação e sociedade civil”, a ser editorada pelo prof. Dr. Rafael Cardoso Sampaio (UFPR).

EMENTA

Com o avanço do uso de tecnologias digitais por toda a esfera civil, notadamente das redes sociais e dos dispositivos móveis, as relações entre a sociedade civil e os media parecem cada vez mais imbricadas. De um lado, os movimentos sociais passaram a utilizar os meios digitais em suas ações cotidianas, o que gerou diversos ganhos em termos de organização e visibilidade. Por outro prisma, tais movimentos e ações continuam a ter relações tensas com os meios tradicionais de comunicação e com o jornalismo profissional. Simultaneamente, surgem cada vez mais mídias e formas de comunicação e de jornalismo alternativo, assim como ações coletivas mais horizontais e efêmeras. Todo este cenário aponta para um enfraquecimento, mas não o fim da importância do jornalismo profissional como mediador da esfera de visibilidade pública.

Esta chamada busca trabalhos que façam uma interface entre comunicação e sociedade civil. Ao propô-la, a Esferas almeja receber estudos e reflexões sobre relações e imbricamentos entre sociedade civil e comunicação, dois conceitos amplos e constantemente em disputa. Os artigos devem tentar compreender como indivíduos e organizações da esfera civil interagem e transacionam com os agentes e instituições midiáticas ou como se dá a possível resistência a tais atores, como a criação e/ou utilização de meios alternativos de comunicação (de blogs e perfis em redes sociais a jornais e rádios comunitárias). Finalmente, são aceitas análises que procurem compreender como se dá a cobertura jornalística sobre tais movimentos, organizações e ações.

Nomeadamente, os trabalhos poderão refletir sobre: 1) ações coletivas, movimentos sociais ou organizações cívicas e suas relações com os media e/ou opinião pública; 2) midiativismo; 3) comunicação das organizações cívicas junto aos diversos públicos de interesse; 4) comunicação comunitária; 5) ciberativismo; 6) participação política, engajamento e mobilização social; 7) esfera pública e deliberação; 8) representação política não-eleitoral; 9) lutas por reconhecimento; 10) agendamento e/ou enquadramento da sociedade civil e/ou de suas ações.

REVISTA

A publicação (Qualis B2 – Comunicação e Informação) é um espaço coletivo de trocas e reflexões, sob a égide dos Programas de Pós-graduação em Comunicação da Universidade de Brasília, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, além do mestrado em Comunicação da Universidade Católica de Brasília.

Mais informações: http://portalrevistas.ucb.br/index.php/esf/

Chamada para VI Colóquio Argentina-Brasil de Ciências da Comunicação

Está aberto até o dia 03 de junho de 2017 o prazo para submissão de artigos para A VI edição do Colóquio ARGENTINA-BRASIL de Ciências da Comunicação será realizada na cidade de Paraná, Entre Ríos. Argentina, na sede da Universidad Nacional de Entre Ríos (UNER), nos dias 11 e 12 de setembro de 2017. 

O evento pretende reunir um conjunto de professores, pesquisadores e profissionais do Brasil e da Argentina sob a promoção da INTERCOM (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) e da FADECCOS (Federação Argentina de Carreiras de Comunicação Social) para discutirem temas ligados à comunicação na América Latina, em especial nos dois países. O VI Colóquio será considerado pré-evento do Encuentro Nacional de Carreras de Comunicación Social da Fadeccos (ENACOM).

Para o VI Colóquio serão selecionados 20 artigos (10 argentinos e 10 brasileiros) assim distribuídos:

1)Dezesseis (16) artigos com a temática “Democracia y comunicación en contextos convergentes: nuevos mapas de poder, actores emergentes y acción colectiva”.

2)Quatro artigos (dois argentinos e dois brasileiros) que tratem da obra e contribuição do geógrafo brasileiro, Milton Santos, morto em 2001, aos estudos da comunicação no Brasil e América Latina. Assim, privilegiaremos quatro trabalhos (dois de cada país) que versem sobre sua figura e obra.

Os textos deverão corresponder às linhas de pesquisa e/ou atuação de seus autores, vinculadas ao campo da comunicação. O evento será desenvolvido através de mesas de discussão com a apresentação de trabalhos confluentes.

Normas para aceite:

O VI Colóquio Brasil-Argentina aceita artigos originais de pesquisadores das ciências da comunicação dos diversos programas de pós-graduação, nacionais e internacionais. Os artigos deverão ter no máximo 20 laudas (páginas), incluindo-se aí as referências bibliográficas.

Os manuscritos deverão apresentar:

a) Título completo (em espanhol, português e inglês);

b) Nome de todos os autores por extenso, indicando a afiliação institucional de cada um, bem como e-mail. Serão aceitos somente um artigo por autor principal e até dois em caso de segundo autor;

d) Todos os dados da titulação e da afiliação deverão ser apresentados por extenso, sem siglas.

Importante: O Comitê argentino custeará a estadia de 10 brasileiros (um por artigo) com o pagamento de três (3) diárias em hotel a ser selecionado por eles, bem como almoço. As despesas de transporte (incluso translado) ficam por conta dos participantes.

Como de praxe, os artigos selecionados e apresentados serão publicados em livro sob a chancela da Intercom e Fadeccos.

Outras observações:

Resumo: todos os artigos submetidos em português e espanhol deverão ter resumo em inglês, português e espanhol, com um mínimo de 150 palavras e máximo de 250 palavras.

Os artigos submetidos deverão vir acompanhados de resumo, título e palavras-chave em português, espanhol e em inglês.

OS ARTIGOS SERÃO RECEBIDOS ATÉ O DIA 03 DE JUNHO DE 2017 E DEVERÃO SER ENCAMINHADOS PARA: brasileiros para: Profª. Maria José Baldessar (mbaldessar@gmail.com); argentinos para: Profª. Daniela Inés Monje (danielamonje70@gmail.com )

 

Objetivos

– Reunir pesquisadores e professores argentinos e brasileiros do campo da comunicação com a finalidade de conhecer as realidades acadêmicas e profissionais dos dois países e suas possibilidades de cooperação.

– Promover o intercâmbio da produção acadêmica originária da comunidade científica da comunicação em universidades brasileiras e argentinas.

-Favorecer a execução de projetos conjuntos e o intercâmbio de professores pesquisadores e alunos entre as universidades com cursos de comunicação nos níveis de graduação e pós-graduação nos dois países.

– Aprofundar as discussões das temáticas apresentadas no evento e a sua incidência no campo da comunicação dos dois países.

– Propor o tema, local e data da realização do VII Colóquio Brasil-Argentina de Ciências da Comunicação.

COMITÊ CIENTÍFICO BINACIONAL

Profa. Dra. Sônia Virgínia Moreira

Profa. Dra. Dóris Haussen

Profa. Dra Roseli Fígaro

Comitê Científico – Argentina

Profa. Dra. María Cristina Mata

Prof. Dr. Gustavo Cimadevilla

Prof. Dr. Marcelo D´Amico

 

Cronograma

Data Ação
15 fevereiro de 2017 Publicação da chamada de artigos
Até 03 de junho de 2017 Submissão de artigos
Até 03 de julho de 2017 Divulgação dos artigos selecionados
Até 01 de agosto de 2017 Confirmação de participação pelos selecionados para garantir a publicação em anais do evento
10 de agosto de 2017 Lista final dos artigos e pesquisadores participantes
11 e 12 de setembro de 2017 VI Colóquio Brasil-Argentina

Chamada para dossiê “Mídia, democracia e poder político”

A revista Comunicação & Sociedade está com chamada aberta até o dia 30 de julho de 2017 para o dossiê “Mídia, democracia e poder político”, a ser publicado em dezembro deste ano.

Ementa

A estreita relação entre mídias, democracia e poder político na segunda década do século 21 é o objeto deste volume temático de Comunicação & Sociedade. Esta proposta de abordagem é motivada pelas movimentações que agitam os contextos políticos contemporâneos no mundo e no Brasil, com avanços expressivos na ocupação da esfera política da parte de lideranças, partidos e movimentos conservadores e ultraconservadores. Estes avanços são representados na eleição de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, em pleitos polarizados na Europa e na tomada de poder no Brasil por meio do processo de impeachment de Dilma Rosseff. Ao mesmo tempo, movimentos populares, incluídos os de minorias sociais, se reconfiguram em reação à revitalização conservadora. Em todos estes contextos observa-se que as mídias tradicionais e as mídias digitais ocupam um lugar de destaque na mediação dos processos envolvidos, seja na reverberação de discursos predominantes ou na expressão crítica a eles, tanto em alianças com poderes em curso como em divergências oposicionistas, em ações de apoio, enfrentamento ou de negociação.

Neste escopo, autores/as são convidados a publicar reflexões e pesquisas em torno de temáticas correspondentes, como:

  • o papel das mídias em relação às teorias da democracia;
  • as expressões da opinião pública e sua repercussão pelas mídias;
  • discursos políticos predominantes e sua veiculação pelas mídias;
  • lugar das mídias nos processos hegemônicos na agenda pública;
  • o lugar das mídias nos processos contra-hegemônicos na agenda pública;
  • transparência pública e accountability;
  • direito à comunicação e participação;
  • ativismo midiático;
  • ciberativismo;
  • comunicação comunitária; 
  • comunicação pública;
  • outras abordagens correlatas.

Normas de publicação

Os artigos em português e em inglês são recebidos exclusivamente através do sistema online: http://www.metodista.br/comunicacaoesociedade. Esta edição de Comunicação & Sociedade será bilíngue, portanto, os artigos submetidos em português, uma vez selecionados, deverão ser apresentados pelos/as autores/as posteriormente, em curto prazo, em versão em inglês.

Para submeter artigos, os autores (Doutores, Doutorandos e Mestrandos/Graduados/Graduandos em co-autoria com Doutores) devem se inscrever no sistema. Todos os artigos selecionáveis serão enviados para avaliação cega. A submissão antecipada é altamente encorajada à medida que o processo de revisão começará na submissão.

Comunicação & Sociedade não cobra dos autores nacionais ou internacionais taxas para a submissão, processamento ou publicação dos artigos e resenhas.

As publicações de artigos para as outras seções da revista (artigos variados e resenhas) também estão abertas para a mesma edição, a ser publicada em dezembro de 2017. Esta edição de Comunicação & Sociedade será bilíngue, portanto, os artigos submetidos em português, uma vez selecionados, deverão ser apresentados pelos/as autores/as posteriormente, em curto prazo, em versão em inglês.

Mais informações em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/CSO/about/submissions#onlineSubmissions

Sobre a revista

Comunicação & Sociedade (Qualis B1 – Comunicação e Informação) é uma revista acadêmica aberta à publicação de trabalhos em fluxo contínuo. Fundada (1979) e publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Escola de Comunicação, Educação e Humanidades da Universidade Metodista de São Paulo.

Os artigos publicados abordam temas relacionados aos processos comunicacionais, com ênfase em pesquisas empíricas e reflexões teóricas sobre os meios de comunicação social, seus fluxos de produção, difusão e recepção e suas relações socioculturais; nos atos comunicacionais das organizações junto aos diversos públicos de interesse, nas dimensões e linguagens da divulgação do conhecimento tecno-científico e nas presentes inovações tecnológica. Comunicação & Sociedade é avaliada por um conselho editorial formado por pesquisadores do Brasil e do exterior que atuam em diversos campos de estudos de comunicação.

A Globo não sufocará, mais uma vez, a realização de eleições diretas

Por Helena Martins* (publicado originalmente no site da Insurgência)

Valendo-se do poder de quem participou ativamente da arquitetura do golpe que levou Michel Temer à Presidência da República, o Grupo Globo entrou em campanha e cobra publicamente a saída de Temer do cargo. A efetivação de eleições indiretas está sendo apresentada em diversas reportagens como “solução” para a crise política e foi abertamente defendida por meio de editorial do jornal O Globo desta sexta-feira, 19.

A mudança é apresentada como forma de garantir as condições políticas para que sejam efetivadas as reformas que atentam contra direitos essenciais da classe trabalhadora brasileira. O texto não poderia ser mais nítido: “Este jornal apoiou desde o primeiro instante o projeto reformista do presidente Michel Temer. Acreditou e acredita que, mais do que dele, o projeto é dos brasileiros, porque somente ele fará o Brasil encontrar o caminho do crescimento, fundamental para o bem-estar de todos os brasileiros. […] Nenhum cidadão, cônscio das obrigações da cidadania, pode deixar de reconhecer que o presidente perdeu as condições morais, éticas, políticas e administrativas para continuar governando o Brasil. […] Quanto mais rapidamente esse novo governo estiver instalado, de acordo com o que determina a Constituição, tanto melhor”. (https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial-renuncia-do-presidente-21365443#ixzz4hZlC1REc)

A postura é semelhante àquela adotada há mais de trinta anos, quando a mesma Globo boicotou a campanha “Diretas já”. À época, a emissora evitou cobrir as mobilizações que vinham ocorrendo em todo o País em defesa de eleições diretas. A própria empresa reconhece a postura política então adotada: “A Globo registrou esses comícios pelas Diretas nos seus telejornais locais. Naquele primeiro momento, as manifestações não entraram nos noticiários de rede por decisão de Roberto Marinho. O presidente das Organizações Globo temia que uma ampla cobertura da televisão pudesse se tornar um fator de inquietação nacional”, diz o texto disponível no portal Memória Globo (http://memoriaglobo.globo.com/erros/diretas-ja.htm). Como os que viveram aquele período devem lembrar bem, o Jornal Nacional chegou ao ponto de noticiar o grande comício de 25 de janeiro de 1984 como se fosse uma comemoração do aniversário de São Paulo. O resultado nós conhecemos: a eleição indireta de Tancredo Neves, continuidade da saída controlada e conservadora da Ditadura Miliar.

Recentemente, em especial que marcou a passagem dos 50 anos de jornalismo da emissora, o caso foi tratado na TV pela primeira vez “como um erro”. “Essa reportagem provocou muita polêmica ao longo de muitos anos porque, embora ela falasse do comício das Diretas, o texto que introduzia a reportagem, lido pelo apresentador na época, não falava em comício pelas Diretas”, disse William Bonner no programa. O jornalista acrescentou: “Isso aí foi visto durante muitos anos como uma tentativa da Globo de esconder as Diretas e, obviamente, depois de muitos anos também, foi reconhecido como um erro”. “Obviamente” a empresa tentou simplificar o caso e seus impactos para a democracia brasileira. O uso da expressão “foi visto” e a abordagem rápida do problema no especial ilustram isso.

Mais uma vez, o principal conglomerado midiático brasileiro atua para definir os rumos do País por cima, por meio de conchavos entre os integrantes da elite econômico-política. Não se trata de um apego às regras constitucionais, aliás tão desconsideradas pela própria Globo em relação ao que a Carta Magna estabelece sobre a organização do sistema de comunicação, ao próprio impeachment e às reformas que têm sido efetivadas, a exemplo da inconstitucional PEC 241/55, que fixou teto para gastos públicos em áreas essenciais e que foi ardorosamente defendida pela mídia. Trata-se de excluir a população das decisões e negar a ela o legítimo direito de exercer a sua soberania.

Agora, é a vez de fazermos justiça com o passado e garantirmos a saída de Temer e mudanças imediatas no carcomido sistema político, por meio de eleições diretas para presidente, deputados e senadores. Esse é um passo fundamental para a revogação das medidas aprovadas contra a vontade da imensa parte da população, como atestam todas as pesquisas realizadas no último período. Para isso, é preciso manter a ocupação das ruas e garantir, por meio do trabalho de base e da comunicação contra-hegemônica, que a população saiba que outros caminhos podem ser seguidos.

É tempo de insurgência!

* Helena Martins é jornalista, Jornalista, doutoranda em Comunicação Social, integrante do Intervozes e militante da Insurgência.

Chamada de trabalhos para o XL Congresso da Intercom

Está aberto até o dia 15 de julho o prazo para submissão de trabalhos para o XL Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (INTERCOM). O evento conta com um Grupo de Pesquisa de Economia Política da  Informação, Comunicação e Cultura e será realizado de 4 a 9 de setembro na Universidade Positivo, em Curitiba.

Ementa do GP:

A centralidade econômica e política que a informação, comunicação e cultura ganharam no processo de valorização capitalista tem colocado novos desafios políticos e epistemológicos aos agentes sociais que lutam por uma sociedade mais democrática e inclusiva.  Acreditando que a apreensão e análise dos fenômenos comunicacionais e culturais contemporâneos ultrapassam os claustros disciplinares tradicionais e que até mesmo as decisões econômicas só podem ser compreendidas a partir de uma abordagem interdisciplinar e heterodoxa, a Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPC) se constitui, metodologicamente, como um instrumento capaz de pôr em interação diversos campos disciplinares como a Economia, a Comunicação, a Ciência da Informação, a Sociologia, a Ciência Política, a Filosofia e os Estudos Culturais Críticos.

Este GP propõe ser um fórum de debate e reflexão entre os investigadores e profissionais destes campos disciplinares no sentido de formar matéria crítica necessária à apreensão e análise de tais fenômenos, tais como as políticas de comunicação, de cultura e de informação, a transversalidade da cultura e da comunicação, a convergência tecnológica e a digitalização dos meios eletrônicos, a expansão e novas configurações das indústrias culturais e criativas, a  privatização do conhecimento, o desenvolvimento de todas as formas de capital intangível, as culturas digitais, as questões éticas e políticas da informação e demais temas que têm emergido ao longo dos últimos anos.

Palavras-chave

Comunicação, Informação, Cultura;  Economia política da comunicação e da cultura; políticas de comunicação, de informação e de cultura; capitalismo, democratização da sociedade e novos mundos possíveis.

Coordenadora: Profª. Drª. Anita Simis.

Modelo-padrão para submissão de trabalhos ao GP-Intercom (é obrigatório formatar o trabalho de acordo com este modelo-padrão e, sobretudo, utilizar o papel timbrado específico deste evento)

Sobre o Congresso

O Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação acontece desde 1977 e reúne, tradicionalmente, cerca de 3,5 mil pessoas, entre alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e profissionais da área. No evento, são debatidos tópicos de jornalismo, relações públicas, publicidade, rádio, televisão, cinema, produção editorial e de conteúdo para mídias digitais e políticas públicas de Comunicação, entre outros. A cidade-sede muda a cada ano e é escolhida pelos sócios da Intercom, em votação realizada no ano anterior.

Durante o congresso, o maior do país na área, há também a entrega de prêmios, como o Luiz Beltrão, concedido nas categorias “Liderança Emergente”, “Maturidade Acadêmica” Grupo Inovador” e “Instituição Paradigmática”, e os prêmios estudantis, para alunos de graduação, mestrado e doutorado.

Mais informações sobre o congresso podem ser obtidas em: http://www.portalintercom.org.br/eventos/congresso-nacional/apresentacao5

Seminário Alvaro Vieira Pinto discute comunicação e informação na ECA-USP

O Seminário Álvaro Vieira Pinto, a Comunicação e a Informação, que ocorrerá na ECA-USP nesta quinta-feira, dia 18 de maio, apresentará e debaterá a obra e ideias desse pensador brasileiros. O evento é gratuito e não necessita de inscrições.

O filósofo Álvaro Vieira Pinto (1909-1987) foi um importante pensador brasileiro cuja produção, após um período de relativo esquecimento, vem sendo revalorizada em anos recentes, inclusive com a publicação póstuma, em 2005, de seu volumoso estudo sobre “O conceito de Tecnologia”.

Autor também de livros como “Consciência e Realidade Nacional”, e “Ciência e Existência”, Vieira Pinto, além de pensar o Brasil nas condições de sua época, dedicou-se, pode-se dizer pioneiramente no Brasil, a investigar conceitos e problemas relacionados à informação, cibernética, automação. A força e originalidade de seu pensamento aporta importantes contribuições para a pesquisa em comunicação e informação, ainda hoje inovadoras.

O “Seminário Álvaro Vieira Pinto, a Comunicação e a Informação” priorizará os seguintes eixos:

a) a importância desse autor, considerando o seu contexto biográfico e as suas visões acerca da realidade brasileira;

b) as suas contribuições para as teorias da informação e comunicação; para pensar a tecnologia e a sociedade, a pesquisa científica e a educação;

c) as questões teóricas, metodológicas e epistemológicas da comunicação e da informação a partir do contexto brasileiro, da tecnologia como fruto do trabalho humano, partindo da perspectiva da emancipação social.

O Seminário é coordenado pelo Professor Titular da ECO-UFRJ Marcos Dantas (PPGCOM-UFRJ, PPGCI-UFRJ), pelo Prof. Dr. Rafael Grohmann (FIAM-FAAm, ECA-USP) e pela Profª Drª Roselí Figaro (PPGCOM-USP).