Revista EPTIC publica edição sobre os 50 anos da TV pública

Está no ar a terceira edição de 2017 da Revista Eptic, que, dentre outras contribuições, conta com artigos que compõem o do dossiê  temático “50 anos da TV pública no Brasil”, coordenado pelas pesquisadoras Ivonete da Silva Lopes (UFV) e Patrícia Maurício (PUC-RJ), que entrevistaram Laurindo Leal Filho. Segue aberta até o dia 30 de setembro a chamada para o Dossiê Temático “Estudos Marxistas da Comunicação e da Cultura”.

A revista aceita, em fluxo contínuo, artigos para as seções Artigos e Ensaios, Investigação, bem como resenhas de obras, teses  e dissertações recentes. Mais informações podem ser obtidas no site da Revista: revistaeptic.ufs.br

Apresentação (por César Bolaño e Ruy Sardinha Lopes)

Prezados leitores.

Com este número encerramos o décimo nono volume da Revista EPTIC . Em 2018 serão publicadas as três edições do vigésimo volume, que preparam a comemoração, em abril de 2019, dos 20 anos de existência, dessa que é a primeira revista totalmente online do campo da comunicação no Brasil e a primeira do mundo especializada na área de economia política da comunicação e da cultura.

Em todos esses anos, a Revista, surgida junto com o portal EPTIC, no Observatório de Economia e Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (OBSCOM/UFS), participou ativamente da organização da referida área de estudos, mantendo um importante diálogo internacional, tendo sido a responsável pela convocatória dos eventos que culminariam com a constituição da União Latina de Economia Política da Comunicação e da Cultura (ULEPICC).

Hoje, o OBSCOM sedia, além da revista, a presidência da ULEPICC-Brasil, que cumpre também aniversário (de 15 anos) em 2019, fundada que foi – aliás na UFS – em 2004, tendo como primeiro presidente, Valério Brittos, editor também desta revista até o seu prematuro falecimento. Com o empenho não só do novo editor e do diretor, que assinam esta apresentação, mas de vários outros incansáveis companheiros, como Verlane Aragão Santos, Anita Simis ou Carlos Figueiredo, pudemos superar a perda e chegar aqui, com novos planos e projetos que serão divulgados ao longo do próximo ano.

O dossiê temático deste número, coordenado por Ivonete da Silva Lopes e Patrícia Maurício, é dedicado aos 50 TV pública brasileira. Se a história do sistema público de radiodifusão no Brasil foi marcada por avanços e retrocessos e certo acanhamento diante do setor privado, os anos recentes, do governo Temer, têm sido marcados pelo ataque frontal à radiodifusão pública, como pudemos notar, por exemplo, na ingerência na Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

A efeméride requisita, portanto, reflexão e alerta. O conjunto de artigos reunidos nesse dossiê – de autoria de Octavio Penna Pieranti, Elza Maria Del Negro B. Fernandes; Luiz Felipe Ferreira Stevanim; Carine Felkl Prevedello;
Robson Dias, Jacqueline Santana, Victor Márcio Gomes, Eliane Muniz Lacerda; Carlo José Napolitano; Daniela Inés Monje, Juan Martín Zanotti, Ezequiel Alexander Rivero; Marcos Vinicius Meigre e Silva, Simone Maria Rocha; Rodrigo Severo Rodembusch, Daniela Bonamigo; João Vicente Ribas, Cristiane Finge; assim como a entrevista concedida por Laurindo Leal Filho – ao analisar variados aspectos do sistema público – como as TVs educativas e universitárias e as experiências estaduais – e trazer algumas experiências internacionais oferece ao leitor um importante instrumento para a análise crítica desse sistema e sua importância na construção de uma sociedade
mais democrática e inclusiva.

Além das análises sobre a TV pública na Argentina, objeto do artigo de Daniela Monhe, Juan Zanotti e Ezequiel Rivero, a revista traz, na seção Artigos e Ensaios, dois trabalhos – de autoria de Luis Ricardo Sandoval e Claudio
Nazareno, sobre o sistema de telefonia e cinema argentinos. Encabeça essa seção o artigo de Francisco Rüdiger que dá continuidade ao debate epistemológico no campo da Comunicação que a Revista tem procurado incentivar ao longo de suas várias edições.

Na sessão de investigação, Dérika Correia Virgulino apresenta um interessante estudo sobre a atuação das fundações Roberto Marinho e Victor Civita na área de comunicação e educação.

A todos boa leitura!

Sumário

ARTIGOS E ENSAIOS

Francisco Rüdiger
7-22
Luis Ricardo Sandoval
23-40
Cláudio Nazareno
41-58

DOSSIÊ TEMÁTICO: 50 ANOS DA TV PÚBLICA NO BRASIL

Ivonete da Silva Lopes, Patricia Mauricio
59-61
Ivonete da Silva Lopes, Patrícia Mauricio
62-68
Octávio Penna Pieranti, Elza Maria Del negro B. Fernandes
69-84
Luiz Felipe Ferreira Stevanim
85-101
Carine Felkl Prevedello
102-114
Jacqueline de Lima Santana, Robson Dias, Eliane Lacerda Muniz, Victor Márcio Laus Reis Gomes
115-136
Carlo José Napolitano
137-154
Daniela Inês Monje, Juan Martín Zanotti, Ezequiel Alexander Rivero
155-170
Marcos Vinicius Meigre e Silva, Simone Maria Rocha
171-188
Rodrigo Severo Rodembusch, Daniela Bonamigo
189-205
Cristiane Finger, João Vicente Ribas
206-222

INVESTIGAÇÃO

Dérika Correia Virgulino de Medeiros
223-239

Artigo de Economia Política vence Prêmio Francisco Morel da Intercom

Fonte: com Cíntia Lucas (Cidade Verde)

O jornalista e mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Piauí (UFPÌ) Renan da Silva Marques foi o primeiro colocado no Prêmio Francisco Morel, durante o 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom 2017) que aconteceu de 4 a 9 de setembro, em Curitiba (PR).

O Prêmio Francisco Morel é concedido a estudantes de mestrado que apresentam trabalhos nos Grupos de Pesquisa em Comunicação (GPs) que são realizados durante o congresso. O trabalho “A regionalização no telejornalismo piauiense: estratégias adotadas pela Rede Clube” apresentado por Renan no Grupo de Pesquisa de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (GP EPICC) no ano passado.

A coordenadora de Programa de Pós-Graduação da UFPI, Ana Regina Rêgo, disse que o programa se orgulha por esta conquista. “Parabenizamos ao Renan pelo maravilhoso trabalho e a professora Jaqueline Dourado pela orientação. O prêmio é concedido aos melhores artigos apresentados no Congresso da Intercom que tenham como base a dissertação de mestrado. Nosso programa está no caminho certo”.

A seleção dos vencedores ocorre em etapas. Primeiro, os coordenadores do evento escolhem os dois melhores trabalhos em cada divisão temática. Em seguida, a diretoria da Intercom os submete à apreciação de um júri formado por professores especializados em cada área e oriundos de todas as regiões do país. A avaliação considera a contribuição ao ramo de estudo, o embasamento bibliográfico, o formato de apresentação e o conteúdo do trabalho.

O Intercom acontece desde 1977 e reúne, tradicionalmente, cerca de 3,5 mil pessoas, entre alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e profissionais da área.

Circuito Penedo de Cinema inscreve trabalhos acadêmicos até 25 de setembro

Deriky Pereira – Ascom Circuito

Começou a contagem regressiva para a submissão de trabalhos acadêmicos a serem apresentados no Circuito Penedo de Cinema. A janela de inscrição segue aberta até o dia 25 de setembro e é direcionada a estudantes, professores e técnico-administrativos do ensino superior do país, que podem inscrever resumos expandidos ou artigos por meio do site doity.com.br/encontrocinema.

Os trabalhos, que farão parte do 7º Encontro de Cinema Alagoano, poderão ser compostos por, no máximo, três autores e cada participante pode inscrever até dois artigos ou resumos expandidos com a temática do Cinema. Além disso, no momento do envio, o nome do arquivo precisa conter as primeiras palavras do título do trabalho e os textos devem seguir o padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O coordenador geral do Circuito, professor Sérgio Onofre, enfatiza a importância da troca de experiências durante o encontro. “É uma oportunidade para estudantes e pesquisadores de diferentes cursos de Cinema existentes no país hoje apresentarem seus trabalhos e reflexões. É um momento importante e a gente espera que as pessoas que se dedicam ao estudo do cinema no Brasil compareçam em massa ao nosso evento”, ressalta.

A lista de trabalhos selecionados para apresentação será divulgada no dia 10 de outubro pelo site do Circuito e na redes sociais do evento. Vale destacar que a emissão de certificados de participação será restrita aos autores que apresentarem os trabalhos presencialmente no dia 11 de novembro.

Sobre o Circuito

O Circuito Penedo de Cinema, que acontecerá de 7 a 11 de novembro em Penedo (AL), é realizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) numa parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult), e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo (IECPS), com patrocínio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

Para mais informações, acesse o site do Circuito.

Lançamento-Debate do livro “Clientes versus Rebeldes”

“Um lançamento que fale pelo livro, e não sobre o livro”.

Surgiu assim, a ideia de realizar uma série de eventos com debatedores que ilustram o assunto central da obra: o contraditório surgimento de uma postura crítica, intransigente e REBELDE, no momento em que tudo indicava a transformação do público dos estádios brasileiros para uma massa de CLIENTES.

Serão três oportunidades em que representantes de movimentos de torcida, pesquisadores do futebol e comunicadores que registraram os momentos que moldaram o futebol brasileiro nos últimos anos, estarão juntos para tratar dos efeitos da Copa do Mundo no nosso modo de viver o futebol.

“Clientes versus Rebeldes” viajará por Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador no intervalo de 25 dias, entre setembro e outubro, para pôr fogo nas discussões que articulam movimentos de torcedores de diversos clubes na contestação ao que chamado “futebol moderno”.

Os lançamentos de “Clientes versus Rebeldes” contam com o apoio do Trivela (@trivela – trivela.com.br).

RIO DE JANEIRO 

Em 2013 um dos símbolos do futebol brasileiro estava completamente remodelado, com novo dono, e totalmente alheio aos seus tradicionais usuários. O “New Maracanã” é o tema do debate que fará o lançamento de “Clientes versus Rebeldes” no Rio de Janeiro, numa mesa que será composta por especialistas oriundos das arquibancadas, em seus diversos sentidos. 

Debate: Sequestro do Maracanã: 4 anos.

Gilmar Mascarenhas – Professor do PPGEO-UERJ
Gustavo Mehl – Membro do Comitê Popular da Copa 2014
Luiz Antonio Simas – Autor do livro “Ode a Mauro Shampoo e outras histórias da várzea”
Diego Lima – Liderança do Movimento Nação 12, do Flamengo.

Data e horário: 14 de Setembro de 2017 – das 19h às 22h

Local: Bistrô Multifoco – Av. Mem de Sá, 126, Lapa, Rio de Janeiro.

O LIVRO E O AUTOR

“Clientes versus Rebeldes” é fruto de mais de 10 anos acúmulo de uma trajetória que envolve o papel de torcedor, militante, jornalista e pesquisador do seu autor, Irlan Simões.

Nascido e criado em Salvador, mais precisamente no estádio do Barradão, Irlan Simões se formou Comunicação Social – Jornalismo (UFS) e logo ingressou no mestrado em Comunicação (UERJ), onde iniciou de forma “oficial” a pesquisa que daria origem a “Clientes versus Rebeldes”.

Projetada inicialmente para analisar os impactos do encarecimento do preço dos ingressos com as novas arenas multiuso da Copa do Mundo, a pesquisa se tornou um mergulho na história da militância torcedora frente à mercantilização do futebol.

Assim, “Cliente versus Rebeldes – novas culturas torcedoras nas arenas do futebol moderno” é um relato das transformações mercantilizadoras do futebol brasileiro nas últimas décadas, a partir do seu “efeito colateral dialético”: o surgimento de novas formas ativas e contestadoras de torcer.

Clientes versus Rebeldes – novas culturas torcedoras nas arenas do futebol moderno
Irlan Simões
Selo Drible de Letra / Editora Multifoco
336 páginas

Orelha – Anderson Santos (UFAL)
Quarta capa – Franciel Cruz (jornalista)

Sumário

Prefácio – Gilmar Mascarenhas (UERJ)
Introdução

PARTE I – Clube, Jogador, Estádio e Torcida
Capítulo 1 | Aquecimento
Capítulo 2 | Do Jogo ao Esporte e ao Espetáculo
Capítulo 3 | Indústria do Futebol
Capítulo 4 | Plastic Football

PARTE II – Prezados Clientes: assistência nas arenas multiuso
Capítulo 5 |Matchday
Capítulo 6 |De Leitch a Hillsborough
Capítulo 7 |Modelo Inglês com American Way
Capítulo 8 | Copa 2014: vetor da arenização à brasileira
Capítulo 9 | Mineirão e Beira-Rio

PARTE III – Torcidas Rebeldes: resistências ao “futebol moderno”
Capítulo 10 |Esquenta
Capítulo 11 |Torcedores que lutam
Capítulo 12 |Mercantilização do futebol e formas de resistência
Capítulo 13 | Luta torcedora e direito à cidade
Capítulo 14 | Resistência Azul Popular e Povo do Clube

Considerações Finais
Referências

3º Fórum Socicom-Intercom debate política científica para as humanidades e comunicações

Por Socicom

A Socicom e a Intercom realizam no dia 8 de setembro, de 9h às 12h, o seu 3º Fórum que vai debater este ano o tema “Política Científica para as Humanidades e Comunicações: desafios e perspectivas”.  O Fórum acontece na Universidade Positivo, em Curitiba, durante o 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2017.

Participam do evento a Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Adriana Tonini, o representante da área de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas no Conselho Deliberativo do CNPq, Muniz Sodré, além do futuro presidente da Intercom, Giovandro Ferreira, e o presidente da Compós, Marcos Roxo.

A Socicom  entende que o debate acontece num momento crítico da conjuntura brasileira marcado pela queda drástica de  recursos para financiamento da pesquisa no país. Segundo o presidente da entidade, Ruy Sardinha as  medidas em curso adotadas pelo governo federal, como a redução do orçamento MCTI em quase 50%, poderão comprometer de maneira irreversível o futuro da pesquisa científica no país.

Em nota divulgada segunda-feira (14/08), a Socicom se manifestou contra o corte dos investimentos em ciência, tecnologia e pesquisa; contra o contingenciamento aos atuais orçamentos dos institutos de pesquisa do MCTIC e contra o corte orçamentário das universidades e institutos de ensino federais.

Veja a nota aqui.

Serviço

III FÓRUM SOCICOM-INTERCOM

Tema: Política Científica para as Humanidades e Comunicações: desafios e perspectivas

Local: Universidade Positivo – Prédio da Pós-graduação

Dia 08/09/2017

Das 9h às 12h

Coordenação:

Margarida K. Kunsch –  Professora titular e ex-diretora da ECA-UPS

Expositores

– Adriana Tonini, Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq)

– Muniz Sodré – representante da área de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas no Conselho Deliberativo do CNPq

– Giovandro Ferreira – Presidente empossado da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom)

– Marcos Roxo – Presidente da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós)

– Monica Martinez – Diretora Científica da  Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo.

ULEPICC-Brasil realiza primeira edição de seu novo projeto: Diálogos


Por Letícia Bezerra (organização)

A ULEPICC-Brasil (capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura) traz para Maceió a primeira edição de Diálogos, um ambiente de debate sobre temas econômicos, políticos, culturais e referentes à área da comunicação. O evento será realizado em 01 de setembro, no Teatro Linda Mascarenhas, a partir das 18h, com entrada franca ao público.

O tema do primeiro Diálogos ULEPICC-Brasil será “Economia Política da Cultura: a música em debate”, apresentado pelo jornalista e mestrando em Comunicação Flávio Marcilio Maia (UFS) e pelo prof. Dr. Victor Nobre Pires (UFAL). Os pesquisadores tratarão das mudanças na indústria da música nas últimas décadas, casos das alterações em shows e com o streaming.

Diálogos dará início à série de encontros prévios ao Encontro Nacional da ULEPICC-Brasil, que será realizado no final de 2018 em Maceió. As edições dos pré-encontros têm como proposta oferecer um espaço itinerante para discussão de questões sociais mediadas e imediatas a partir de uma abordagem da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (EPC). O objetivo é disseminar nas universidades a ideia de ampliação do espaço da economia política na área da comunicação.

Na opinião de Júlio Arantes, professor da UFAL e um dos organizadores do evento, essa é uma oportunidade para os estudantes e profissionais da comunicação expandirem seus conhecimentos através do contato com o estudos críticos na perspectiva da economia política. Além de compreenderem a importância da área nas respostas de questões da comunicação.

Diálogos conta com o apoio do Instituto Zumbi dos Palmares e do Coletivo Cia Hip-Hop, que fará a apresentação de abertura. Esse projeto é organizado pelo núcleo alagoano do grupo de pesquisa Obcom/Cepos, da Universidade Federal de Sergipe, em parceria com o projeto de iniciação científica (Pibic/UFAL) “Panorama da programação televisiva em Alagoas”, pertencente ao núcleo Comulti e coordenado por Júlio Arantes. O evento, que está com inscrições abertas no site https://www.doity.com.br/dialogos-ulepicc-brasil-musica/, garante certificado de 4 horas e uma experiência produtiva e enriquecedora para os comunicadores. Confirme presença também no evento do Facebook e acompanhe outras informações: https://www.facebook.com/events/2020547974840800/

II Forum Comunicação e Trabalho será realizado no Intercom

O Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT/USP) realiza durante o XL Congresso da Intercom o II Fórum Comunicação e Trabalho. A atividade terá as mesas “O trabalho na comunicação e a comunicação como trabalho” e “A liberdade de expressão no trabalho e o trabalho jornalístico na mídia alternativa e independente” e ocorrerá a partir das 9h do dia 05 de setembro, na sala do prédio da Pós-Graduação da Universidade Positivo, em Curitiba.

A mesa 1 “O trabalho na comunicação e a comunicação como trabalho” contará com as apresentações de: Angela Fanini (PPGTE-UTFPR), Claudia Rebechi (UTFPR), Luiz Merkle (PPGTE-UTFPR) e Roseli Fígaro (PPGCOM/USP). Já a mesa 2, “A liberdade de expressão no trabalho e o trabalho jornalístico na mídia alternativa e independente”, terá as apresentações de: Fernando Pachi (UNIP), Joka Madruga (Terra sem males), Ana Flavia Marques (Fundação Barão de Itararé) e Claudia Nonato (FIAM-FAAM).

Veja o resumo da programação em: http://www2.eca.usp.br/comunicacaoetrabalho/wp/index.php/resumos-da-programacao-do-ii-forum-comunicacao-e-trabalho/

Site publica informações e pesquisas sobre comunicação e cultura

Está no ar o novo site de informações e pesquisas sobre comunicação e cultura. Fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido no projeto de pesquisa “Concentração midiática diante da democratização da comunicação e da diversidade cultural: análise das estratégias dos grandes conglomerados”, coordenado por Eula D.T. Cabral, do setor de Políticas Culturais, da Fundação Casa de Rui Barbosa.

O objetivo do site é conhecer e analisar a área de Economia Política da Comunicação e da Cultura, a partir da pesquisa realizada por Eula Cabral e pelas bolsistas: Luana Nascimento, Thainá Alves e Letícia Cabral.
Dividido em quatro partes (Notícias; Pesquisas; Legislação e Eventos), o site disponibiliza informações para pesquisadores que querem conhecer mais as áreas de comunicação e cultura.

Conheça o site – https://pesquisaicfcrb.wixsite.com/epcc

Revista EPTIC publica edição sobre Estratégias de Comunicação

Está no ar a segunda edição de 2017 da Revista Eptic, que, dentre outras contribuições, conta com artigos que compõem o do dossiê  temático “Estratégias de Comunicação”, e com entrevista concedida por Hilda Saladrigas, professora e pesquisadora de comunicação da Universidade de Havana, em Cuba e diretora da ULEPICC federação. Segue aberta até o dia 30 de setembro a chamada para o Dossiê Temático “Estudos Marxistas da Comunicação e da Cultura”.

A revista aceita, em fluxo contínuo, artigos para as seções Artigos e Ensaios, Investigação, bem como resenhas de obras, teses  e dissertações recentes. Mais informações podem ser obtidas no site da Revista: revistaeptic.ufs.br

Apresentação (por César Bolaño e Ruy Sardinha Lopes)

Prezado Leitor,

É com prazer que anunciamos a publicação de mais um número da Revista Eptic. Sabemos todos o quanto o desmonte nos campos da educação e da ciência e tecnologia, somado aos grandes ataques aos direitos constitucionais, promovidos pelo estado de exceção vigente têm prejudicado de maneira drástica a produção científica e acadêmica de nosso país. Em nome da austeridade financeira compromete-se de maneira irrecuperável o projeto de desenvolvimento e autonomia nacionais, como vem alertando, entre outras entidades, a SBPC.

Se o país ainda guarda em sua memória os revezes de um período onde justamente a academia fora um dos alvos privilegiados, também é verdade o quão importante foi sua capacidade de resistência, o papel indelével dos cientistas, pesquisadores e professores no resguardo e defesa dos valores democráticos e do pensamento crítico.

Acreditamos, pois, que a manutenção de um espaço de divulgação e reflexão de uma produção científica e acadêmica que, apesar de todos os obstáculos, se mantém pujante e viva seja motivo de comemoração.

Nossa revista traz em seu Dossiê Temático um conjunto de artigos que visa refletir sobre as Estratégias de Comunicação. Em debate os mecanismos usados desde as agências de publicidades até as igrejas neopentecostais, passando pela própria mídia, no caso o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, para “seduzir” ou “capturar” em suas malhas o consumidor/espectador. Estratégias que, postas a serviço dos mais variados interesses, acabam muitas vezes por olvidar a essência da comunicação social e sua função para o desenvolvimento integral do cidadão.

Numa época onde se escancaram as ligações espúrias entre a mídia hegemônica e as formas mais arcaicas de coronelismo político e econômico chamar a atenção para as “estratégias da sedução” pode ser um importante movimento de resistência. 

Essa discussão remete a pelo menos duas outras: a da responsabilidade social dos comunicadores, tema abordado por nossa entrevistada, Hilda Saladrigas Medina, professora e pesquisadora cubana, que nos oferece um esclarecedor panorama desse campo em seu pais, bem como a tão discutida e necessária regulação social e democrática da mídia, tema que vimos tratando já há algum tempo nessa revista.

Na seção Artigos e Ensaios que abre essa edição, Javier Madrid analisa a Ley Federal de Telecomunicaciones y Radiodifusión do México e o papel atribuído por esta a SEGOB (Secretaría de Gobernación) que, ao implantar critérios de classificação de conteúdos audiovisuais, não contribuiu, segundo o autor, para a construção de uma sociedade melhor “sino todo lo contrario, contribuyeron a la estimular la decadencia, la desarticulación, el extravío y el deterioro cultural, nutricional, psíquico y emocional de la nación mexicana a principios del siglo XXI”.

A seção traz ainda dois artigos que tomam a “cultura” como objeto de reflexão: o primeiro, de Alain Herscovici, para pôr em questionamento a própria teoria do valor, segundo a boa tradição da economia da cultura francesa e o segundo, de Alexandre Barbalho, Ivete Maurício de Lima e Jacqueline Franco, analisa os resultados da política de incentivos fiscais à cultura no Estado do Ceará. Mais uma vez, num momento onde se exaure o Ministério da Cultura de recursos (o Ministério sofreu, no início desse ano um corte orçamentário da ordem de 43%) e políticas públicas destinados ao fomento de nossa produção cultural, onde programas bem sucedidos como o Cultura Viva tem seus recursos diminuídos, tal análise mostra-se fundamental. A seção termina com uma análise do mercado brasileiro
de mídia das eras FHC e Lula.

A Seção Investigação traz a análise da trajetória do escritor, poeta, jornalista, economista e músico maranhense, Bandeira Tribuzi e terminando a edição a resenha de um dos mais importantes lançamentos de 2015: a obra : Dialética do Gosto – Informação, Música e Política de Marco Schneider. A obra que vem ocupar uma importante lacuna na economia política da informação, segundo seu resenhista Ivan Capeller . constitui “uma poderosa renovação teórica da crítica da economia política da comunicação e da informação, apoiada em acurada análise de um dos principais setores do complexo industrial-midiático: a indústria fonográfica”.

A todos uma boa leitura!

Sumário

ARTIGOS E ENSAIOS

Alain Herscovici
7-12
Alexandre Barbalho, Ivete Maurício de Lima, Jacqueline Franco
13-33
Javier Esteinou Madrid
34-50
Fernando Lattmn Weltman, Viktor Chagas
51-74
 

DOSSIÊ TEMÁTICO: ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

 
75-87
 
88-108
 
109-121
 
122-135
 
136-154
 
155-175
 

INVESTIGAÇÃO

José Ferreira Junior, Clarissa Rodrigues Pinheiro Gomes
176-185
 

RESENHAS

Ivan Capeller
186-192

Chamada sobre “Jornalismo e os Estudos de Gênero”

A revista Brazilian Journalism Research (BJR) está com chamada de trabalhos até o dia 01 de novembro para o dossiê “Jornalismo e os Estudos de Gênero”, que terá como editoras: Cláudia Lago (Escola de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – SBPJor) Ana Carolina Temer (Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás – Alaic); Marli dos Santos  (Programa de Pós Graduação em Comunicação Social Universidade Metodista de São Paulo –  Alaic); e Sadia Jamil (Journalism Research and Education Section of IAMCR).

Ementa 

A  mídia é um espaço ímpar para a construção e veiculação de representações de Gênero, bem como sobre as práticas e normatizações sobre a sexualidade. Esta centralidade, em todas as partes do mundo, com maior ou menor intensidade, é exercida de forma a reforçar os estereótipos de gênero, adotando perspectivas que privilegiam o masculino e a heteronormatividade.

A partir desse pressuposto inúmeras iniciativas em âmbito global têm sido adotadas não apenas para identificar e monitorar os desvios operados pela cobertura midiática, mas também para apontar outras possibilidades e avanços, como o projeto Monitoramento Global dos Meios, da World Association for Christian Communication (WACC), ou a Global Alliance on Media and Gender (GAMAP), da Unesco, que tem como objetivo promover a igualdade de gênero na mídia e através da mídia.

Do ponto de vista das pesquisas inúmeras também são as iniciativas e movimentos que se debruçam sobre as questões de gênero na mídia em geral e no Jornalismo em particular, embora pareça que a maior parte dos trabalhos  partam de outras áreas, que não a Comunicação. Para estimular e ressaltar esta temática tão crucial, a Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) une-se ao Grupo de Trabalho en Periodismo da Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (GT Periodismo-Alaic) e à Journalism Research and Education Section, da International Association for Media and Communication Research (JRE da IAMCR), para promover o Dossiê Estudos de Gênero no Jornalismo.

A proposta é acolher trabalhos que enfoquem as questões de Gênero em sua complexidade, com pesquisas que pensem a adoção ou a ausência de uma perspectiva de gênero nos conteúdos jornalísticos, e como isso contribui para reforçar os estereótipos de gênero, raça e etnia, em seu entrecruzamento. São estimulados trabalhos que enfoquem a forma como o jornalismo enquadra, seleciona, apresenta, a violência de gênero, o feminicídio, a cultura do estupro, a homo e a transfobia,  bem como textos que reflitam a agenda do jornalismo e as questões de gênero e interseccionalidade e aspectos que dificultam ou não visibilizam as discussões sobre identidades de gênero e sexualidades.  Também são esperados trabalhos sobre os impactos na sub-representação da diversidade de gênero na produção da imprensa, ou que se detenham sobre preconceitos relativos às questões de gênero e sexualidade no exercício profissional, bem como textos que tratem das representações cotidianas que envolvem o Gênero. Por fim, são estimulados trabalhos que analisem novas formas de representação e posicionamento jornalístico face às questões de Gênero, com iniciativas de enfrentamento aos estereótipos e de construção de um Jornalismo includente e não generificado.

Normas

Os artigos, entre 40.000 e 55.000 caracteres com espaços, devem ser submetidos até 1o de novembro de 2017.  Como a Brazilian Journalism Research (Qualis B1 – Comunicação e Informação) publica duas versões de cada número (em português/espanhol e em inglês), os autores dos artigos aceitos  em espanhol ou português aceito deve providenciar a tradução para o inglês. Da mesma forma, os autores de textos aceitos em inglês deverão encaminhar versão em português ou espanhol.

Os artigos devem ser enviados exclusivamente através do sistema eletrônico SEER/OJS disponível no site da revista: http://bjr.sbpjor.org.br

Em caso de dúvida basta enviar um e-mail para bjr@gmail.com.

As diretrizes para os autores estão em: http://bjr.sbpjor.org.br/bjr/aboutsubmissions#authorGuidelines

Notificação do aceite: 15 de dezembro de 2017

Prazo para envio da versão final em inglês e em português/espanhol com revisão e informações adicionais sugeridas pelos editores: 30 de janeiro de 2018

Publicação: 30 de abril de 2018