I Colóquio de Economia Política da Comunicação e da Cultura é realizado no Rio de Janeiro

Por Eula D.T.Cabral

No dia 10 de abril de 2017 foi realizado no Rio de Janeiro o I Colóquio de Economia Política da Comunicação e da Cultura. O evento aconteceu no Auditório da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Com o tema “a televisão brasileira e os produtos culturais” e mais de 130 inscritos, o evento reuniu pesquisadores das áreas de economia política da comunicação e da cultura e da sociedade civil. Dentre os presentes, estavam os membros da União Latina de Economia, Política da Informação e Cultura, capítulo Brasil (ULEPICC-Br), e o seu diretor de Comunicação, Pedro Aguiar.

Mediado pelo pesquisador de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura e ex-presidente da ULEPICC  Brasil, Adilson Vaz Cabral Filho, o I Colóquio teve a participação da superintendente do Canal Saúde da Fiocruz, Marcia Correa e Castro, que falou sobre “Produção e financiamento na TV Pública” e do pesquisador do Lecotec (Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã), Octavio Penna Pieranti, que analisou “O papel da televisão na distribuição de produtos culturais no século XXI”.

O I Colóquio de Economia Política da Comunicação e da Cultura foi realizado pela Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (Lecotec), Centro de Pesquisa e Produção em Comunicação e Emergência (Emerge), Grupo de Pesquisa Políticas e Economia da Informação e da Comunicação (PEIC) e GT1 – Políticas de Comunicação – da União Latina de Economia, Política da Informação e Cultura, capítulo Brasil (ULEPICC-Br).

Nos meses de junho e de outubro serão realizadas mais duas edições do Colóquio. O objetivo é reunir pesquisadores das áreas de economia política da comunicação e da cultura e da sociedade civil para analisar e debater o campo, criando espaços de interlocução e troca entre pesquisadores e ativistas. Mais informações: coloquio.epcc@gmail.com

Acompanhe as palestras e o debate do I Colóquio de Economia Política da Comunicação e da Cultura no vídeo abaixo:

Chamada para o ICOM 2017

O comitê organizador do IX Encontro Internacional de Pesquisadores e Estudiosos da Informação e da Comunicação (ICOM), que acontecerá entre 13 e 17 de novembro deste ano,  no Palácio de Convenções de Havana, Cuba, convida pesquisadores para participarem do evento:

DATAS IMPORTANTES
• ATÉ 15 DE JUNHO: envio de resumos através do site www.icomcuba.com
• 15 DE JUNHO-15 DE JULHO: envio de texto completo
• 15 DE SETEMBRO: notificação de aceitação

Chamada para o XXII Encontro Regional de Economia da ANPEC

A Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (Anpec) e o Banco do Nordeste do Brasil promoverão nos dias 6 e 7 de julho de 2017 o XXII Encontro Regional de Economia e o XXIII Fórum Banco do Nordeste de Desenvolvimento, na cidade de Fortaleza (CE) e têm por objetivo mobilizar a comunidade acadêmica e política em torno de questões relevantes para o desenvolvimento regional. O prazo para submissão de trabalhos ao XXII Encontro Regional de Economia vai até 7 de maio de 2017.

Normas para submissão de trabalhos

Poderão participar pesquisadores vinculados aos cursos de pós-graduação em economia e/ou a instituições de pesquisa nacionais e internacionais nas seguintes áreas:

Área 1 – Economia Regional.

Prof. Dr. Christiano Modesto Penna (CAEN-UFC)
Prof. Dr. Igor Ezio Maciel Silva (UFRN)

Área 2 – Economia Agrícola

Prof. Dr. André Maia Gomes Lages (UFAL)
Prof. Drª. Gilca Garcia de Oliveira (UFBA)

Área 3 – Economia do Trabalho, Economia Social e Demografia.

Prof. Dr. Marco Antonio Jorge (NUPEC)
Prof. Dr. Pedro V. M. Amaral (CEDEPLAR)

Área 4 – Teoria Econômica e Métodos Quantitativos.

Prof. Dr. Rafael Vasconcelos (PIMES)
Prof. Dr. Guilherme Jonas Costa da Silva (UFU)

Área 5 – Economia Política, Metodologia e História Econômica do Nordeste.

Prof. Dr. Tiago Sobel (UFPB)
Prof. Dr. Daniel Jeziorny (UFBA)

Submissão de artigos

A submissão dos artigos deverá ser feita por meio eletrônico em dois formatos:

1º arquivo eletrônico: artigo completo com a identificação de autoria.
2º arquivo eletrônico: artigo com exclusão da primeira página, que contém a identificação de autoria.

Não será preciso enviar cópias impressas dos trabalhos. Os arquivos devem estar no formato Word 6.0 ou superior (“.doc”).

Obs.: O(s) autor(es) deverão assinalar no formulário se aceitam concorrer ao Prêmio Banco do Nordeste de Economia Regional bem como se concordam com os termos que regem seu regulamento.

Taxa de Aceite: O autor responsável pela apresentação do artigo selecionado deverá efetuar pagamento da taxa de aceite no valor de R$ 50,00 (não reembolsável) através de boleto enviado por email pela ANPEC.

Acesse o formulário eletrônico para submissão.

Formato

Processador de textos: Word 6.0 ou superior. Fonte: Times New Roman. Tamanho: 12 (doze). Formato do papel: A4. Espaçamento simples. Margens: 2,5 cm. Mínimo de 10 páginas e máximo de 25 páginas (incluindo informações iniciais, referências bibliográficas e anexos).

A primeira página deverá conter: área de interesse escolhida, título do artigo, informações do(s) autor(es): nome completo, título acadêmico, afiliação institucional, minicurrículo, endereço postal e eletrônico, telefone e fax.

A segunda página deverá conter: área de interesse escolhida, título do artigo, resumo (em português e inglês); palavras-chave (em português e inglês); classificação JEL do trabalho.

Importante: a segunda página e as seguintes não poderão conter qualquer elemento que permita a identificação dos autores.

Sistema de seleção

A seleção seguirá o sistema de “blind review”, preservando-se o anonimato dos autores. Cada autor poderá submeter apenas 1 (um) trabalho, sendo permitido participar como coautor em artigos submetidos por outros autores.

Os membros da Comissão Científica não poderão submeter trabalhos (seja em autoria ou em coautoria) para a área da qual façam parte.

Deverá obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

21° Prêmio Banco do Nordeste de Economia Regional

No ato da submissão dos artigos, o(s) autor(es) deverão assinalar se aceitam concorrer ao 21° Prêmio Banco do Nordeste de Economia Regional concordando com os termos do regulamento.

9. Informações adicionais

O pleito de ajuda de custo a ser encaminhado à organização do evento é exclusivo para autores vinculados aos centros participantes da organização do Encontro Regional da ANPEC: CEDEPLAR-UFMG, IE-UFU, CME-UFBA, PIMES-UFPE, PPGE-UFPB, CME-UFRN, CAEN-UFC, NAEA-UFPA, CMEA-UFAL.

Chamada para dossiê “Folkcomunicação e Políticas Públicas”

Revista Internacional de Folkcomunicação (RIF) recebe artigos, até o dia 9 de maio, para o dossiê temático “Folkcomunicação e Políticas Públicas”, que será publicado na edição de junho de 2017. A organização do dossiê será realizada pelas pesquisadoras Cristina Schmidt e Bárbara Lucchesi Ramacciotti, do Mestrado em Políticas Públicas da Universidade de Mogi das Cruzes, com a colaboração de Agnes Arruda, da mesma instituição.

Os trabalhos submetidos ao dossiê podem enfocar as seguintes abordagens: reflexões e diálogos teórico-metodológicos sobre folkcomunicação e políticas públicas; estudos empíricos sobre temas de políticas públicas, sob o viés da folkcomunicação; análises midiáticas das demandas do Estado e da sociedade civil; políticas públicas e minorias sociais; entre outros enfoques pertinentes ao tema.

Os artigos podem ser submetidos até o dia 9 de maio, diretamente pelo sistema on-line da revista, no endereço http://www.revistas.uepg.br. Os textos, de 12 a 15 páginas, devem ter uma breve apresentação curricular do(s) autor(es), resumo e abstract entre 5 e 10 linhas, além de três a cinco palavras-chave (key-words) que expressem os conceitos centrais do texto. A formatação dos trabalhos deve ser feita em Word, fonte Times New Roman, corpo 12, espaço 1,5 e as citações e referências devem seguir as normas ABNT.

A RIF recebe também artigos gerais, entrevistas, ensaios fotográficos e resenhas (de livros, filmes e discos) em fluxo contínuo. A publicação alterou sua periodicidade para semestral, a partir de 2017, e irá publicar a cada edição um dossiê sobre tema relativo aos estudos folkcomunicacionais. Editada pelo PPG Jornalismo da UEPG, em parceria com a Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação e a Cátedra Unesco/UMESP de Comunicação, a RIF possui conceito Qualis B3 (Comunicação & Informação) e está cadastrada nos principais indexadores.

Programação e orientações para apresentação de trabalho do XV Seminário OBSCOM/CEPOS

Nos dias 19 e 20 de abril de 2017, o Observatório de Economia e Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (OBSCOM/UFS) realiza o XV Seminário OBSCOM/CEPOS.

Com o tema “Economia Política, Comunicação e Africanidades”, o Seminário objetiva reunir estudantes, pesquisadores e professores para discutir o papel no campo da comunicação da Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPC), e do pensamento crítico em geral, no estágio atual do capitalismo. As atividades reunirão pesquisadores do Brasil e de outros países da América Latina e da África.

GTs

Os trabalhos serão apresentados conforme programação previamente divulgada e divididos em 4 GTs, disponível no link http://bit.ly/progobscomceposgts
 
Cada autor por trabalho terá 10min de apresentação. As apresentações das sessões serão seguidas por debate.
 
Os resumos expandidos estarão em breve disponíveis no site do OBSCOM.
 
A equipe organizadora do evento selecionará, entre os trabalhos apresentados no evento e com base nos resumos expandidos enviados, os títulos que deverão ser transformados em artigo para publicação posteriormente no e-book do evento.
 
As informações sobre os títulos selecionados, formato e prazo para envio do artigo serão divulgadas em momento devido.
 
Pedimos, gentilmente, a confirmação da presença nas sessões dos GTs o mais breve possível (pelo e-mail obscomufs50@gmail.com).
 
Inscrições

As inscrições gratuitas para participar das atividades, com direito a certificado, serão realizadas somente pelo SIGAA/UFS, através do link:https://www.sigaa.ufs.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/24380442.

Período de inscrição: de 07 a 19/04/2017

 
Programação
1º. Dia – 19/04 (quarta-feira)
Local: Auditório da ADUFS
 
17h00 – Credenciamento
 
18h30 – Palestra de Abertura: João Miguel (Universidade Eduardo Mondlane/Moçambique)
 
19h30 – Lançamento de livros
Local: Vivência
20h00 – Mesa especial sobre capoeira seguida de roda

– Benedito Carlos Libório Caires Araujo (UFS)
– César Ricardo Siqueira Bolaño (UFS)2º. Dia – 20/04 (quinta-feira)
Local: Auditório da ADUFS

9h – 10h30 – Mesa 1 – Capitalismo Global, África e América Latina
– Hilda Saladrigas (Universidad de La Habana/Cuba)
– Muryatan Barbosa (UFABC)
– Coordenação: Paulo Sérgio Souza Ferreira (UFS)
10h30 – 10h45 – Cafezinho filosófico

Locais: Auditório da ADUFS; Sala de Reuniões do DEE, LABINI e Auditório do CCSA

10h45 – 12h15 – III Encontro de Grupos de Pesquisa em EPC (Sessões de trabalho I dos GTs 1, 2, 3 e 4)

12h15 – Almoço
Locais: Auditório da ADUFS; Sala de Reuniões do DEE, LABINI e Auditório do CCSA

14h30 – 16h00 – III Encontro de Grupos de Pesquisa em EPC (Sessões de trabalho II dos GTs 1, 2, 3 e 4)
Local: Auditório da ADUFS

16h00 – 16h15 – Cafezinho filosófico

16h15 – 17h30 – Mesa 2 – Epistemologias do Sul
– Sônia Meire Azevedo (UFS)
– Ruy Sardinha Lopes (USP/São Carlos)
– Coordenação: Christiane Senhorinha Soares Campos (UFS)

17h30 – Palestra de Encerramento: Silvino Lopes Évora (Universidade de Cabo Verde).

Confirme sua presença também em nosso evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1149915808377510/

Chamada de trabalhos para IX Seminário ALAIC Cone Sul

A Associação LatinoAmericana de Investigadores em Comunicação (ALAIC) está com chamada para resumos expandidos aberta até o dia 10 de abril para o  IX Seminário ALAIC Cone Sul, a ser realizada nos dias 22 e 23 de maio na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia-GO.

Os trabalhos devem ser enviados para o e-mail do coordenador do GT no formato Resumo ampliado conforme modelo anexo – templates – Cone Sul 2017 – Português e Cone Sul 2017 – Espanhol. São 9 os Grupos de Trabalho que compõem o evento:

  • GT1 – Jornalismo e Cotidiano (coordenadora: Profa. Dra. Ana Carolina Rocha Pessôa Temer – anacarolina.temer@gmail.com);
  • GT2 – Leitura Crítica da Mídia (coordenadora: Profa. Dra. Simone Tuzzo – simonetuzzo@hotmail.com);
  • GT3 – Mídia e Direitos Humanos (coordenador: Prof. Dr. Magno Medeiros – magno.ufg@gmail.com);
  • GT4 – Comunicação, Sociedade e Cidade (coordenador: Prof. Dr. Claudomilson Braga – milsonprof@gmail.com);
  • GT5 – Comunicação das organizações (coordenador: Prof. Dr. Tiago Mainieri – tiagomainieri@gmail.com)
  • GT6 – Comunicação, Gênero e Preconceito – coordenadora: Profa. Dra. Luciene Dias – lucienediasj@gmail.com);
  • GT7 – Comunicação e tecnologia (coordenador: Prof. Dr. Dalton Martins – dmartins@gmail.com);
  • GT8 – Narrativas midiáticas e consumo (coordenador: Prof. Dr. Goiamérico Felício Carneiro dos Santos – goiamerico@gmail.com);
  • GT9 – A Intercom e o Campo da Comunicação (coordenadora: Profa. Dra. Nélia Del Bianco. – nbianco@uol.com.br).

Para mais informações, acesse o site do evento: https://alaicconesul.medialab.ufg.br/

Ebook trata da linguagem, gêneros e modelos de negócio do jornalismo móvel

O LabCom.IFP, da Universidade Beira do Interior (UBI), de Portugal, acaba de disponibilizar para download o ebook “Jornalismo móvel: linguagem, gêneros e modelos de negócio do jornalismo móvel”. A obra segue o objetivo do laboratório em discutir o papel dos dispositivos móveis no jornalismo do século XXI.

Sinopse

Depois dos livros “Notícias e Mobilidade: O jornalismo na era dos dispositivos móveis”, de 2013, e “Jornalismo para Dispositivos Móveis: Produção, distribuição e consumo”, de 2015, este “Jornalismo Móvel: Linguagem, gêneros e modelos de negócio” é mais um contributo do LabCom.IFP para a discussão do papel dos dispositivos móveis no jornalismo do século XXI.

Neste período de quatro anos se continuou a verificar um crescimento nas vendas de dispositivos móveis com o consequente aumento no número de acessos a conteúdos online. Esperava-se que o consumo massificado de notícias online tivesse repercussões nas receitas dos meios de comunicação e no surgimento de novos formatos e linguagens adaptadas a uma recepção tecnologicamente avançada, mas nada disso aconteceu. Continua a ocorrer uma divergência crescente entre o potencial dos dispositivos de recepção e a qualidade dos conteúdos produzidos pelos meios de comunicação, o que frustra as expectativas dos consumidores e limita a geração de receitas.

Face a este cenário, a investigação científica tem a obrigação de discutir o problema e este livro é mais contributo para essa discussão.

Baixe o arquivo em: http://www.labcom-ifp.ubi.pt/livro/289

Sumário

Introdução – 11

Parte I – Dispositivos móveis, modelos de negócio e jornalismo de proximidade – 17

Aplicativos autóctones em franquias jornalísticas: a possível transformação de rotinas produtivas na convergência com meios digitais – 19
Vivian Belochio, Eugenia Barichello e Tanise Arruda

Mobilidade como fator diferencial dos modelos de negócios em jornalismo: O caso do NYTimes – 41
Isadora Ortiz de Camargo

Dispositivos móveis na construção da notícia: a experiência do portal regional NE10 – 61
Ivo Henrique Dantas e Heitor Costa Lima da Rocha

Jornalistas da imprensa regional em transição para o mobile – 83
Pedro Jerónimo

Los cibermedios hiperlocales en el móvil. Análisis comparativo de seis APPs españolas: grandes redes de medios frente a espacios de comunicación ciudadana – 107
María Cruz Negreira Rey y Xosé López García

Parte II – Dispositivos móveis e Apps – 133

Jornalismo no feed de notícias: a relação entre jornalismo e redes sociais através do Instant Articles do Facebook – 135
Mariana Guedes Conde

Medialabs Españoles. Un análisis de sus formatos narrativos – 153
Elpidio del Campo Cañizares y Teresa Zaragoza Fuster

O fato jornalístico narrado por meio de notificações: um olhar sobre a aplicação dos critérios de noticiabilidade na produção das pushed news – 175
Diógenes D’Arce Cardoso de Luna e Alexandra Fante

Mobilidade e jornalismo digital contemporâneo: Fases do jornalismo móvel ubíquo e suas características – 197
Eduardo Campos Pellanda, André Fagundes Pase, Ana Cecília Bisso Nunes, Melissa Streck, Marcelo Crispim Fontoura, Daniele Ramos de Souza, Isabella Ferreira e Mércio Pereira

O WhatsApp aliado da notícia: a interatividade no jornal brasileiro Extra – 219
Patrícia Pivoto Specht

WhatsApp e a publicização de notícias na sociedade midiatizada – 243
Carlos A. Zanotti e Cyntia Andretta

Parte III – Novas linguagens e novos formatos jornalísticos – 263

A realidade virtual como recurso imersivo no jornalismo digital móvel – 265
Alciane Baccin, Maíra Evangelista de Sousa e Marlise Brenol

Sucesso novo em formato “antigo”: periódicos matutinos para tablet e o caso do La Presse+ – 289
Marina Lisboa Empinotti e Rita de Cássia Romeiro Paulino

Análise às apps do jornal Público: a construção narrativa dos seus conteúdos – 319
Nuno Ricardo Fernandes

Periodismo inmersivo en dispositivos móviles: primer acercamiento a los proyectos Fukushima, vidas contaminadas (El País) y The Displaced (The New York Times) desde la perspectiva de la usabilidad – 345
Lucía Jiménez Iglesias, Adriana Paíno Ambrosio, Mª Isabel Rodríguez Fidalgo e Inês de Oliveira Castilho e Albuquerque Amaral 

Entre títulos e algoritmos: novas práticas editoriais de notícias móveis em jornais brasileiros – 369
Telma Sueli Pinto Johnson

Na palma da mão: reflexões sobre os newsgames em plataformas móveis com base na reportagem multimídia Di Soli a Soli – 389
Carlos Marciano, Kérley Winques, Mauren Del Claro Rigo e Rita de Cássia Romeiro Paulino 

Jornalismo ubíquo e dispositivos móveis: uma análise do produto do jornal The Guardian – 411
Stefanie Carlan da Silveira

Parte IV – O audiovisual nos dispositivos móveis – 435

Websérie documental: o (web) jornalismo e as ferramentas digitais na construção da narrativa audiovisual interativa na internet – 437
José Jullian Gomes de Souza e Paulo Eduardo Silva Lins Cajazeira

A receção de conteúdos informativos televisivos através de dispositivos móveis: as appsda RTPSIC e TVI – 459
Carlos Canelas

Os dispositivos móveis no jornalismo audiovisual: uma análise da apropriação dos smartphones pelas emissoras de televisão do Piauí (Brasil) – 481
Jacqueline Lima Dourado e Juliana Fernandes Teixeira 

La infografía periodística en la cuarta pantalla: Análisis de contenido y diseño de la información – 499
Begoña Ivars Nicolás e Montserrat Jurado Martín 

Proposta de Inventário das Máquinas de Visibilidade: As modificações do telejornalismo pelo uso das câmeras ubíquas – 511
Maura Oliveira Martins

Narrativa radiofónica y dispositivos móviles. ¿Reutilización o creación de nuevos contenidos? El caso de Podium Podcast – 527
Miriam Rodríguez-Pallares

Transmedia Journalism within Mobile Devices – 547
Ana Serrano Tellería

Programação dos GTs do XV Seminário OBSCOM/CEPOS

A organização do XV Seminário OBSCOM/CEPOS divulgou a programação completa dos quatro grupos de trabalho que farão parte do III Encontro de Grupos de Pesquisa em EPC. O evento acontece nos idas 19 e 20 de abril na Universidade Federal de Sergipe e a apresentação dos trabalhos será na quinta-feira (20), em duas sessões por GT: 10h45-12h15 e 14h30-16h.

Os GTs e seus respectivos locais de realização na UFS são: GT1 – Digitalização, convergência, padrões tecnoestéticos e práxis política nas indústrias de comunicação, com coordenação de Fábio Rodrigues de Moura, a ocorrer no Auditório da ADUFS; GT2 – A Economia Política e o negro na periferia do sistema, com coordenação de Olinto Silveira Alves Filho, a ocorrer na Sala de Reuniões do DEE; GT3 – Indústrias culturais em transformação: mercado, tecnologia e trabalho, sob coordenação de Verlane Aragão Santos, a ocorrer no LABINI; GT4 – Democratização, diversidade e questão racional nas políticas públicas culturais, sob coordenação de Paulo Vitor Purificação Melo, no auditório do CCSA.

Confira a ordem das apresentações clicando em:

Veja a programação completa do evento em: https://eptic.com.br/programacao-xv-obscomcepos/

Chamada para dossiê “Comunicação indígena na América Latina”

A Revista Disertaciones, editada conjuntamente pela Universidad del Rosario de Colombia, Universidad de los Andes da Venezuela e Universidad Complutense de Madrid da Espanha, está com chamada aberta até o dia 15 de maio para o dossiê “Comunicação indígena na América Latina”, que comporá o número 2 do volume 11 do periódico (Jul-Dez. 2018).

Os coordenadores da edição são: Alejandro Barranquero Carretero (Universidade Carlos III de Madrid) -abarranq@hum.uc3m.es- e Eva Tanco (Centro de Investigação Internacional para a Participação e a Mudança Social) – tanco.eva@gmail.com.

Ementa

Este número da Revista Disertaciones está dedicado à apresentação de estudos empíricos – de caráter qualitativo, quantitativo ou misto – acerca das diferentes manifestações da comunicação indígena na América Latina. Nas duas últimas décadas os movimentos indígenas da região têm se situado à vanguarda do pensamento crítico e a intervenção social, em aberto desafio à herança moderna/colonial/capitalista e a sua ênfase na racionalidade instrumental, desenvolvimentista e depredadora da natureza. De fato, diferentes informes vêm contatando a viabilidade dos saberes e práticas indígenas à hora de apresentar vias de transição para a regeneração dos vínculos sociais e do ser humano com o entorno natural, em especial para fazer frente à crise sistêmica (política, econômica, ecológica e cultural) que afeta o planeta.

Ao longo dos séculos XIX e XX, os movimentos indígenas têm sido objeto de atenção de antropólogos e cientistas sociais desde um olhar colonial no que têm estado ausentes os próprios sistemas cognitivos, estéticos e de valoração dos povos. No entanto, desde princípios do XX, as correntes indigenistas têm contribuído a revalorizar as culturas pré-colombianas salvaguardadas em certos territórios, não sem certa tendência ao folclorismo, a modernização e a assimilação ocidental daquelas populações às que tentava-se proteger. O Quinto Centenário do mal denominado Descobrimento da América em 1992 supôs um importante impulso para a reivindicação dos direitos indígenas em torno à ideia de um passado comum (pan-indigenismo) e denominações oriundas como Abya Yala. Já nos últimos anos, as lutas pelo reconhecimento da diferença e as identidades parecem dar passo a reivindicações mais centradas no empoderamento e a aquisição progressiva de direitos civis, sociais e políticos. Bom exemplo deles são os marcos normativos com enfoque diferencial, promovidos pelos primeiros governos puramente indígenas (Equador, Bolívia), se bem estas regulações não sempre têm cristalizado com coerência nas políticas e nas práticas que delas derivam. 

No âmbito da comunicação, as primeiras abordagens latino-americanas procedem da antropologia e os estudos culturais dos anos 60, com perspectivas pioneiras e originais como a folkcomunicação e os estudos de meios alternativos/populares/comunitários e de comunicação para a mudança social. Em 1980 o Informe McBride reconhece o direito à comunicação e alenta ao respeito da identidade cultural no marco das políticas de comunicação. No entanto, é preciso esperar às comemorações de 1992 e ao levantamento zapatista no México de 1994 para observar um aumento do interesse científico na temática, que das posições exógenas e romantizadoras do passado começa a transitar a novos objetos e perspectivas como as apropriações digitais das comunidades indígenas ou as primeiras investigações em torno ao que alguns denominam “meios étnicos”.

 Sem desestimar estes aportes, a proposta indígena segue ganhando posições nos estudos comunicacionais graças à aparição de espaços próprios de encontro no nível continental – como os Congressos de Comunicação Indígena do Abya Yala (Colômbia, 2010; México, 2013) -, a aparição das primeiras universidades étnicas com estudos em comunicação própria, a vitalidade das organizações de cinema e vídeo comunitário, e o reconhecimento, em algumas legislações (Bolívia), de um “quarto setor” da comunicação baseado na variável identidade.

Não sem dificuldades, a comunicação indígena é hoje um objeto de estudo em alta no que emergem os olhares das próprias comunidades repartidas em países como a Argentina, o Chile, a Colômbia, o México, o Equador ou a Guatemala. Este número de Disertaciones pretende então incorporar perspectivas científicas indígenas, no que o papel da academia ocidental se corresponde com o acompanhamento à incipiente investigação originária. De fato, o dossiê propõe um diálogo entre as diferentes dimensões do “campo” comunicacional: abordagens empíricas (quantitativas e/ou qualitativas) com um sustento teórico e e metodológico sólido, sistematização de trabalhos desde o terreno profissional, e as primeiras reflexões-ações derivadas de estudos de comunicação própria em universidades puramente indígenas. É desde esta tripla perspectiva acadêmica, profissional e docente, sobre a que se traça uma agenda de linhas de trabalho e objetivos, entre os principais:

– Epistemologias e metodologias da comunicação indígena e inter-relação com imaginários e cosmovisões próprias como o Bom Viver / Viver Bem (do kichwa Sumak Kawsay e o aymara Suma Qamaña) e outros construtos autóctones de povos de influência maia, nasa, quéchua ou guarani, entre outros.
– Políticas de comunicação e regulação em relação com os meios indígenas/étnicos e o direito à comunicação dos povos originários (com os seus enfoques e dimensões específicas), assim como o rol das comunidades, organizações e redes na promoção deste direito. 
– Sistematização de experiências e práticas mediáticas, comunicacionais e jornalísticas de expressão e/ou reivindicação indígena: cinema e vídeo participativo, rádio comunitária, plataformas online, manifestações artísticas e rituais, etc., em conexão com a questão indígena (política, cultural ou social), para além da mera narração dessas experiências.
– Apropriações tecnológicas e comunicacionais das comunidades indígenas em relação com as TIC -Internet, redes sociais, telecomunicações, etc.- e estudos de brecha digital.
– Processos de comunicação interna nos movimentos indígenas latino-americanos (tomada de decisões em assembleias e mingas, desenvolvimento de liderança e/ou cultura participativa, etc.), abordando desde as formas próprias de construção comunitária até as práticas comunicativas que se dão no seno das organizações e redes. 
Inter-relações entre a comunicação indígena e outros campos do conhecimento relacionados como: comunicação para o desenvolvimento/mudança social, comunicação/educação (educomunicação), estudos de mediação social, comunicação ambiental, meios comunitários e cidadãos, semiótica e estudos da linguagem, práticas comunicacionais indígenas em outros territórios do planeta, etc.
– Dentro dos objetivos deste número, não só pretende-se contribuir a valorar os processos de comunicação indígena que se multiplicam na América Latina, mas também que se oferece como um espaço de difusão acadêmica ao mesmo pensamento originário e as suas propostas em relação com a comunicação. Por esse motivo, anima-se a participar especialmente a acadêmicos e pesquisadores, mas também a pensadores/as, líderes e diferentes coletivos indígenas que tenham participado em estudos de campo sobre o tema do monográfico. A intenção final é estabelecer um panorama científico do passado, o presente e os desafios da comunicação indígena, unto com o aporte de práticas de sucesso em justiça social e ecológica, que contribuam ao momento atual de construção de uma proposta alternativa às interações comunicativas ente os seres humanos e com a natureza.

Mais informações em: https://revistas.urosario.edu.co/index.php/disertaciones/index

Blog Agências de Notícias trata da concentração da produção de notícias

No dia 05 de março, completou-se um ano de um projeto coletivo que vem sendo desenvolvido sem alarde: o blog Agências de Notícias, criado em março de 2016 para tratar deste setor nem sempre lembrado pela pesquisa em Comunicação, mas fundamental no cenário midiático há mais de 100 anos, com importância reforçada no atual ambiente da convergência digital. O Portal EPTIC apoia a proposta, incluindo um banner do mesmo na página inicial.

Apesar de ter “saído de moda” falar de agências desde a derrocada dos debates da NOMIC, em 1980, elas continuam gigantes fornecedoras não só da mídia analógica mas também digital, como portais e mídias sociais, além da informação financeira e de conglomerados de outros setores fora da mídia (bancos, fundos de investimento, indústrias). Num ambiente tecno-econômico em que a produção de informação ficou muito mais acessível, a circulação dessa mesma informação permanece concentrada.

Convictos de que há muito a se falar sobre agências, especialmente em língua portuguesa, em que a bibliografia é escassa, os pesquisadores Pedro Aguiar, do PPGCom/UERJ, Juliana Lisboa, do PPGcom/Unisinos, Isadora Camargo, da ECA/USP, e André Pasti, da Geografia da USP (e membro do GP Geografias da Comunicação, da Intercom) para manter o blog.

Desde então, há publicações de textos com reflexões sobre a circulação de informações no ambiente digital, a relação ambivalente (concorrência/parceria) que essas empresas consolidadas – Reuters, AP, AFP e outras – estão enfrentando com Google e Facebook; o impacto das mídias sociais no modelo de negócios das agências; as iniciativas das periferias globais para a distribuição de conteúdo, entre outros tópicos. Além disso, há resenhas de livros e artigos, preocupados em contribuir para revisão bibliográfica de um campo de pesquisa muito incipiente, apesar da antiguidade dessas empresas. Semanalmente, aos sábados, é publicado um boletim com notas curtas de acompanhamento do setor, com o objetivo de organizar referências para pesquisas futuras.

O material que já está no ar, integrando textos e multimídia, é uma contribuição para pesquisadores, e pode ser especialmente útil para o ensino de graduação, ainda que muitas matrizes curriculares no Brasil não prevejam uma disciplina de Jornalismo de Agências (a UFF é uma exceção).

A proposta do blog, assim, é ser um veículo de divulgação científica em Comunicação, dentro deste tópico específico, constituindo um repositório de material de pesquisa acadêmica e reflexão. Por isso mesmo, aceita-se contribuições e colaborações: https://agenciasdenoticiasblog.wordpress.com