Chamada de vídeos e trabalhos para o V Festival de Cinema Universitário de Alagoas

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O V Festival de Cinema Universitário de Alagoas está com chamada aberta para a mostra competitiva de filmes, resumos expandidos e artigos até o dia 19 de julho. O evento acontece de 03 a 07 de novembro, na cidade de Penedo-AL.

Este ano, o Festival de Cinema faz uma homenagem póstuma ao ator alagoano Jofre Soares, que participou de mais de 100 filmes brasileiros, sendo protagonista de Chuvas de Verão, de Cacá Diégues, e Mr. Abrakadabra, de José Araripe Júnior.

FILME

O link MOSTRA COMPETITIVA no site do Festival dá acesso à plataforma Festhome. Se você já é cadastrado, faça o login no menu e insira seu filme no Festival. Para quem acessa pela primeira vez, basta se cadastrar no item PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA e submeter seu filme. Depois, acesse a lista de festivais, e inscreva seu curta no Festival de Cinema Universitário.

TRABALHO ACADÊMICO

Os trabalhos acadêmicos para o V Encontro de Cinema de Alagoas podem ser inscritos nas modalidades Resumo Expandido ou Artigo. É obrigatório preencher a Ficha de Inscrição, disponível no site www.evento.ufal.br/cinema, por trabalho com a cópia do mesmo para o e-mail festivaldecinema.al@gmail.com.

Somente receberão certificado os autores que efetivamente apresentarem trabalho no dia marcado. Os trabalhos selecionados serão publicados em um número especial da revista eletrônica Extensão em Debate, da Universidade Federal de Alagoas, ISSN: 2236-5842.

Mais informações sobre normas em ORIENTAÇÕES TRABALHO ACADÊMICO, depois baixe e preencha a Ficha de Inscrição.

 

VII ENPECOM debate “Comunicação e Gênero”

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Está aberta a chamada de oficinas e de trabalhos do sétimo Encontro de Pesquisa em Comunicação (VII Enpecom) promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Paraná (PPGCOM/UFPR). Este ano o evento terá como temática “Comunicação e Gênero” e acontecerá entre de 24 a 26 de setembro.

A proposta com o tema é aprofundar a discussão sobre a posição e a representação das mulheres na sociedade contemporânea, bem como incentivar as produções científicas a respeito.

A chamada de trabalhos e oficinas está aberta entre os dias 10 de julho e 10 de agosto de 2015 e deve ser feita através da aba “Inscrição” no site do evento, selecionando a modalidade apropriada. São 5 GT’s: Comunicação e Educação; Comunicação e Política; Comunicação e Sociedade; Comunicação e Cultura; Comunicação e Consumo. 

Mais informações em www.enpecom.ufpr.br.

Revista EPTIC abre chamada sobre “Estudos críticos, comunicação e esportes”

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A REVISTA EPTIC, produzida pelo Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), informa que está aberta até o dia 30 de setembro a chamada de trabalhos para a edição de jan.-abr. 2016, vol.18, n.1 que terá como tema de seu dossiê temático “Estudos críticos, comunicação e esportes”.

2016 é o ano dos Jogos Olímpicos de Verão no Rio de Janeiro, evento que ocorre pela primeira vez na América do Sul. As Olimpíadas fecham um ciclo de três megaeventos esportivos que ocorreram no Brasil em sequência, tendo como antecedentes a Copa das Confederações FIFA Brasil 2013 e a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 – tendo antes ainda os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Relegada em muitos momentos, a discussão sobre esportes nas Ciências da Comunicação cresceu bastante por conta dos megaeventos, que pautam diariamente noticiosos e conversas do dia a dia. Muitos deles, destacadamente o futebol, servem como uma das principais representações culturais de diferentes países do mundo e, por conta disso, são apropriados de distintas maneiras por diferentes indústrias, dentre as quais estão as indústrias culturais. Tendo em vista que a análise econômica dos esportes, ou quando a indústria os toca, é estudada, ainda que não necessariamente com maior profundidade, por pesquisadores de outros eixos teóricos, percebemos que a análise de mercado oriunda da apropriação deste tipo de bem cultural se coaduna com os objetivos teórico-metodológicos da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (EPC).

Neste sentido, a Revista EPTIC  propõe debater a partir dos estudos críticos a relação das indústrias culturais com os esportes. São aguardados artigos que relatem pesquisas sobre casos específicos desta relação, assim como textos teóricos, com a sugestão dos seguintes subtemas de interesse: políticas do esporte; relações de poder e atividade esportiva; megaeventos esportivos; direitos de transmissão de eventos esportivos; espetáculo esportivo; o trabalho nos esportes; o espectador dos esportes; star system; marketing esportivo; publicidade e propaganda nos esportes.

Normas

Além do dossiê, o periódico, avaliado como B1 pelo Qualis Capes (Área CSA1), segue recebendo contribuições para as suas outras sessões. A Revista Eptic  recebe colaborações, na área de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura, em forma de Artigos, Ensaios, Relatos de Pesquisa, Entrevistas e Resenhas inéditos em periódicos nacionais e anais de eventos – a não ser que seja uma outra versão do artigo -, que poderão ser redigidos em português, espanhol, francês ou inglês. Exige-se dos autores das seções ARTIGOS E ENSAIOS e DOSSIÊ TEMÁTICO a titulação mínima de mestre e que os mesmos sejam resultantes de estudos teóricos e/ou pesquisa. A seção INVESTIGAÇÃO aceita artigos, fruto de pesquisa em desenvolvimento ou concluída, também de mestrandos e doutorandos.

A revista segue com chamada aberta até o dia 15 de julho para o dossiê  “CINEMA: SUA POLÍTICAS E ECONOMIA”.

Prazo final para envio: 30/09/2015.

Coordenadores  do Dossiê temático: Prof. Dr. Édison Gastaldo (Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias) e  Prof. MSc. Anderson D.G. dos Santos(Universidade Federal de Alagoas)

II Encontro Binacional Comunicon – Brasil-Portugal

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O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM (PPGCOM-ESPM) convida pesquisadores e alunos do campo da comunicação e áreas afins à submissão de trabalhos para o 5º Encontro de Grupos de Trabalho de Pós-Graduação e 2º Encontro Binacional Brasil-Portugal em Comunicação e Consumo. O Encontro se realizará nos dias 5, 6 e 7 de outubro de 2015, na ESPM-SP. O prazo para envio de trabalhos completos é até 30 de julho.

Sugestões de temas a serem abordados (mas não restritos a eles):

– A cultura do consumo relacionada aos contextos nacionais, cujo estudo possa ser ampliado para a perspectiva comparativa binacional;

– Contextos, discursos e usos dos produtos midiáticos e de aparatos tecnológicos comunicacionais;

– Abordagens geracionais, de gênero, de classe social, que possam servir à comparação das realidades dos dois países;

– Na perspectiva dos estudos comunicacionais, análises sobre a indústria cultural e criativa; mundo do trabalho; cultura empreendedora em suas derivações; atividades do terceiro setor e desdobramentos (empreendedorismo social, economia social, negócios sociais, entre outros);

– Reflexões epistemológicas, propostas teóricas e metodológicas para o estudo de objetos que possam ser de interesse para os contextos brasileiro e português.

Normas

As submissões de propostas de trabalho serão feitas a partir do desenvolvimento do template do evento (disponível no site do Comunicon 2015: http://www2.espm.br/comunicon-2015), que contemplam os seguintes itens:

1 – Primeira página com breve apresentação acadêmica, incluindo titulação, vinculação institucional, referências de até 5 trabalhos anteriores mais relevantes (incluindo link quando estiver disponível online), constando também os interesses atuais de pesquisa;

2 – Título e resumo da pesquisa a ser apresentada no Encontro;

3 – Apresentação da fundamentação teórica e metodológica, com desenvolvimento das justificativas e questões conceituais que envolvem o estudo, bem como os resultados até o momento (quando for o caso).

4 – Considerações sobre possibilidades de intercâmbio e extensão comparativa entre Brasil e Portugal, em relação ao atual ou futuro trabalho de pesquisa.

EVENTO

O evento tem como público-alvo pesquisadores interessados em projetos relacionados à cultura do consumo. O propósito do evento é o compartilhamento de abordagens empíricas e teóricas de pesquisas em desenvolvimento no Brasil e em Portugal, visando o diálogo entre investigadores e possíveis colaborações ou ampliações dos estudos em perspectiva comparativa, nos contextos dos dois países. O encontro também abriga resultados de estudos em desenvolvimento ou concluídos, que contemplem a comparação entre as realidades do Brasil e de Portugal.

Pesquisadores portugueses convidados:

Cristina Ponte – FCSH – Universidade Nova de Lisboa

Título da apresentação: Kids Online na Europa e na América Latina: dando forma e conteúdo a redes transnacionais orientadas para políticas públicas de segurança e bem-estar de crianças e adolescentes na era digital

Isabel Ferin Cunha – Universidade de Coimbra – Faculdade de Letras, Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação

Título da apresentação: Pesquisa comparada em Media e Comunicação: uma experiência “glocal” no “Espaço Lusófono”

José Alberto Simões – FCSH – Universidade Nova de Lisboa

Título da apresentação: Juventude, ativismo digital e movimentos sociais em época de crise

Jornada de pesquisas debate dificuldades no desenvolvimento das investigações

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Está aberto até o dia 09 de agosto o período de submissão de resumos expandidos sobre problemas e impasses enfrentados pelos pesquisadores durante o desenvolvimento de suas investigações para a III Jornada de Pesquisas sobre Tecnologias Comunicacionais Contemporâneas, que acontecerá nos dias 31/08, 01 e 02/09 de 2015, em Porto Alegre, na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Fabico – UFRGS), sede do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação (PPGCom).

O evento traz uma proposta inovadora, que consiste no debate das dificuldades encontradas no processo de desenvolvimento das pesquisas, uma espécie de “apresentação de problemas” (call for problems) ao invés de “apresentação de artigos” (call for papers).

A participação é aberta a pesquisadores em diferentes estágios de suas carreiras: na categoria A, professores de pós-graduação e graduação com doutorado completo e experiência de pesquisa; na categoria B, estudantes de pós-graduação (mestrandos, mestres, doutorandos) e, na categoria C, os estudantes de graduação que desejem tratar das dificuldades encontradas no desenvolvimento de seus TCCs ou pesquisas de Iniciação Científica.

A seleção será realizada por parecer anônimo, que avaliará a qualidade das submissões e sua adequação à proposta e temática do evento, ou seja, à ideia de discutir os percursos de pesquisa, em especial suas dificuldades, e não os resultados encontrados. Destaca-se que não serão aceitas propostas de apresentação de resultados parciais ou finais  ou ensaios, pois não é essa a proposta do evento.

3ª Jornada

As Jornadas de Pesquisas sobre Tecnologias Comunicacionais Contemporâneas são uma iniciativa do Laboratório de Artefatos Digitais (LAD) da UFRGS e do Laboratório de Pesquisa em Tecnologias de Comunicação, Cultura e Subjetividade (LETS) da UERJ.

A palestra de abertura será realizada pelo Prof. Dr. Charles M. Ess, da University of Oslo. Charles Ess é autor, entre outros, do livro Digital Media Ethics e coordenador do Grupo de Trabalho responsável pela criação das Ethic Guidelines para pesquisa online da Association of Internet Researchers (AoIR), da qual foi também presidente.

O período para submissão de trabalhos (resumos expandidos) vai até 25 de julho de 2015. As instruções e demais informações encontram-se no site http://www.ufrgs.br/3ajornada

Chamada de trabalhos para Revista da ALAIC

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Convidamos os pesquisadores da área de Comunicação a enviarem trabalhos para compormos as próximas edições, de 2015, da Revista da Associación Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación (ALAIC). A partir de junho de 2015, este periódico, após reestruturação de suas diretrizes, receberá submissões de textos em fluxo contínuo nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa. A revista apenas publica textos de autoria individual escritos por doutores. No caso de autoria coletiva, ao menos um dos coautores deve ser doutor.

A submissão do trabalho deve ser feita após o cadastro do autor no sistema eletrônico da revista: http://www.alaic.net/revistaalaic/index.php/alaic/login . Mais informações sobre o foco e escopo da revista, bem como as políticas de seção e as diretrizes para os autores, podem ser consultadas no seguinte endereço: http://www.alaic.net/revistaalaic/index.php/alaic/about

Trabalhos submetidos até 25 de julho de 2015: seleção para a revista número 22 (jan.-jul. 2015)

Trabalhos submetidos até 25 de setembro de 2015: seleção para revista número 23 (ago.-dez. 2015)

Janela ainda aberta? A democratização das comunicações no segundo governo Dilma

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Por Paulo Victor Melo*

Afirmei, num artigo publicado em dezembro do ano passado no Portal Eptic, que o segundo governo Dilma se iniciaria com uma nova janela de oportunidades para a democratização das comunicações. A afirmação era parte de uma avaliação do cenário político daquele momento, mais precisamente a partir da análise de uma conjunção dos seguintes fatores: declarações da então candidata à reeleição defendendo publicamente a regulação econômica da mídia, durante debates entre os presidenciáveis e em entrevista a blogueiros; nova defesa do tema em uma das primeiras entrevistas de TV após a vitória eleitoral; movimentações do PT – que na primeira reunião do seu Diretório Nacional após a reeleição de Dilma definiu o marco regulatório das comunicações como uma das prioridades do novo governo – e do ex-presidente Lula, que em diversos eventos públicos pautou o tema.

A nomeação de Ricardo Berzoini para o Ministério das Comunicações (Minicom), a sua conhecida experiência no diálogo com o Congresso Nacional – etapa fundamental num processo de construção e aprovação de um novo marco regulatório que garanta diversidade e pluralismo ao setor das comunicações – e as suas primeiras manifestações públicas sinalizavam que, diferente dos primeiros quatro anos do Governo Dilma e dos oito anos do Governo Lula, a democratização das comunicações estaria, enfim, no centro da ação política concreta do Governo liderado pelo Partido dos Trabalhadores.

Já na sua cerimônia de posse no Minicom, em 2 de janeiro, Berzoini demonstrou conhecimento sobre o terreno que estava adentrando e defendeu participação social no processo de democratização das comunicações:

todos os setores da economia brasileira que têm impacto grande do ponto de vista social, do ponto de vista democrático e do ponto de vista econômico têm seus mecanismos regulatórios. Então é importante também abrirmos um debate muito fraterno e transparente para que a população brasileira com as suas representações empresariais, sindicais, sociais, possam debater com muita profundidade, com muita democracia, o que significam as comunicações em geral no Brasil, especialmente as comunicações que são objeto de concessão pública.

Na mesma oportunidade, Berzoini sinalizou inclusive por onde, em sua opinião, poderia começar o processo de regulação do setor. “A população brasileira já tem direitos constitucionais assegurados que dependem de regulamentação. Então regulamentar esses três artigos é uma das formas de nós podermos avançar na liberdade de expressão, na democratização da comunicação no Brasil”, disse, fazendo referência aos artigos 220, 221 e 223 da Constituição de 1988.

Em outros momentos – em pronunciamento no Congresso Nacional, durante reunião com integrantes do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e até mesmo em eventos empresariais – o ministro Berzoini não apenas reafirmou a defesa da regulação democrática do setor como também anunciou que o Governo tinha como pretensão estabelecer o mês de março para início do debate público sobre o novo marco regulatório.

Porém se, por um lado, os discursos de Berzoini apontam uma posição clara sobre a necessidade da democratização dos meios de comunicação para a democratização do país e uma disposição em avançar na discussão sobre o tema, por outro, é fato que nesses seis primeiros meses da atual gestão do Ministério das Comunicações as declarações e disposição não se converteram até aqui em medidas efetivas. Nem mesmo o anunciado debate público foi disparado.

Pelo contrário. Os discursos pró-regulação já não são tão constantes assim e a posição pública de Berzoini parece, a cada dia, minoritária (para não dizer isolada) dentro do Governo. Até mesmo a presidenta Dilma declarou em abril deste ano que “não havia conjuntura para pautar este tema agora” e demonstrou desconhecimento sobre a agenda do movimento pela democratização das comunicações. Questionada sobre o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática – principal instrumento de ação política do movimento no país – disse: “não sei como é, nunca vi mais gordo, mas pode ser uma boa alternativa”.

Fato também é que a conjuntura mudou bastante desde o início do governo. A ausência de correspondência entre o programa defendido por Dilma no segundo turno e o que está sendo implementado, especialmente na política econômica e no que diz respeito a direitos dos trabalhadores; o crescente conservadorismo e antipetismo nas ruas, nas redes e nas instituições, que só se ampliou após o período eleitoral; a força política do atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tem estabelecido uma agenda conservadora e uma postura anti-democrática no Congresso Nacional e que, inclusive, já manifestou a sua contrariedade à regulação da mídia e afirmou que não “aceitará” nem mesmo discutir o tema, são fatores que sinalizam para um possível novo adiamento do debate público sobre o marco regulatório das comunicações.

Nesse sentido, concluído o primeiro semestre do segundo governo Dilma, é difícil crer que as expectativas geradas pelas primeiras declarações do ministro Ricardo Berzoini no que diz respeito a um novo marco regulatório para as comunicações sejam atendidas e, assim, o setor de rádio e televisão no Brasil permanecerão com um marco legal formulado há mais de cinco décadas, em 1962, às vésperas do golpe militar de 1964.

Ainda assim, caso queira manter aberta a janela do compromisso com a democratização das comunicações, o Governo pode assumir, nesse momento, uma agenda de curto prazo, que inclui medidas possíveis de serem adotadas pelo Ministério das Comunicações sem a necessidade de aprovação no Congresso Nacional, como o combate ao controle de emissoras por políticos, o fortalecimento do sistema público, a responsabilização das emissoras por violações de direitos humanos, a redistribuição das verbas publicitárias e a garantia do respeito aos limites da concentração de propriedade já existentes, dentre outras.

As oportunidades estão colocadas. Aguardemos para ver se, com a janela aberta, os bons ventos democratizadores da comunicação que sopram em vizinhos latinoamericanos chegam por aqui.

*Jornalista, mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Sergipe, doutorando em Comunicação e Política na Universidade Federal da Bahia e integrante do grupo de pesquisa Comunicação, Economia Política e Sociedade (CEPOS), vinculado à Rede Eptic.

Chamada para artigos sobre “Comunicación e Integración desde el Sur”

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Revista Latinoamericana de Comunicación Chasqui convida a todos os investigadores comprometidos com a Comunicação e as Ciências Sociais a apresentar o resultado de seus trabalhos para o dossiê “Comunicação e Integração desde o Sul”. A data-limite de recepção é o dia 03 de agosto.

Esta edição da Chasqui (Qualis A2 CSA1) terá a coordenação de Carlos Del Valle Rojas, professor em Comunicação da Universidad de La Frontera, Temuco, Chile. Para submeter, deverá carregar os artigos através do site da Chasqui: http://www.revistachasqui.org/index.php/chasqui/about/submissions#onlineSubmissions.

Ementa

O número 129 da Chasqui propõe em sua seção Monográfico organizar um debate em torno à comunicação como um eixo central na integração dos povos de América Latina. A proposta está vinculada a uma aposta acadêmica específica do Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación (CIESPAL) através do seu 1º Encuentro Internacional “Comunicación e Integración Latinoamericana desde y para el SUR”, em homenagem ao décimo aniversário da Telesur, que se realizará durante os dias 22 e 23 de julho de 2015.

As alianças que atualmente estão efetuando alguns setores políticos, movimentos sociais e indígenas na América Latina dão conta de um forte sentido de integração regional, sendo a comunicação, em suas diferentes formas e níveis, um fator determinante em dito processo. Entretanto, enfrentam-se num cenário que opta pela fragmentação como dispositivo de controle das populações. Através deste número tenta-se propor uma agenda de discussão que permita estabelecer propostas em torno de uma nova ordem comunicacional.

Eixos temáticos:

  • Integração e Comunicação desde o Sul. Alianças e fragmentos no campo midiático;
  • Comunicação e informação como Direito Humano. Marcos regulatórios e garantias;
  • Formação de jornalistas com visão do Sul;
  • Participação social nos processos informativos. Meios alternativos. Comunicação comunitária;
  • Políticas públicas de informação e comunicação. Rol dos meios públicos na América Latina e conformação das agendas midiáticas.

RBHM lança chamada para dossiê “Império Português e Comunicações”

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A Revista Brasileira de História da Mídia está recebendo, até 1º de outubro, contribuições para o dossiê temático “Império Português e Comunicações“. A relação entre as comunicações, os media das antigas colônias e o império português é o tema principal do dossiê.

O volume tem uma base interdisciplinar, acolhendo estudos de comunicação, história, literatura, entre outros domínios dos estudos humanísticos e das ciências sociais, que contribuam para a melhor compreensão das relações entre as comunicações e a política imperial de Portugal desde o século XVIII até finais da década de 1970.

A partir de uma perspectiva alargada de comunicação, que pode abranger as estruturas físicas de transporte e todas as formas de comunicação simbólica (correio, imprensa, mass media, literatura, arquitetura, iconografia, etc.), encoraja-se a apresentação de estudos que esclareçam as articulações e tensões entre os mais diversos media e o estabelecimento e manutenção de um império português no Brasil, em Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, India (Goa, Damão e Diu), Timor-Leste e Macau.

Procuram-se pesquisas que privilegiem uma multiplicidade de perspectivas da metrópole e das colônias e que enfatizem as interações entre comunicação, política, economia, sociedade e identidades culturais e nacionais. Aceitam-se contribuições em tópicos como: Conjugações e conexões entre transportes e comunicação na dinâmica imperial; Relação entre missões exploratórias, cartografia, infraestruturas de comunicação e estabelecimento de um Império; Media e comemoracionismo; Imprensa, propaganda, opinião pública e domínio imperial; Imperialismo e cultura popular; Meios de comunicação nas colônias (imprensa, rádio, literatura), resistência e constituição de identidades nacionais.

A edição 9 da RBHM, referente à jan-jun/2016,  tem como editores-associados os pesquisadores Filipa Subtil (Escola Superior de Comunicação Social, Instituto Politécnico de Lisboa), Alexandra Santos (Universidade Europeia), Chandrika Kaul (Universidade de St. Andrews) e José Luís Garcia (Instituto Ciências Sociais, Universidade de Lisboa).

Lembra-se que artigos gerais ligados à história da mídia, resenhas e entrevistas são recebidos em fluxo contínuo.

RBHM

A Revista Brasileira de História da Mídia é uma publicação em formato eletrônico com periodicidade semestral da Rede Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia. Lançada em 2011, tem como objetivo principal divulgar pesquisas que enfoquem a relação mídia e história de forma a incentivar a pesquisa nesta área do conhecimento. Publica a produção acadêmica de pesquisadores da área da comunicação, da história e outras visando também aprimorar as discussões em torno de questões históricas dos meios de comunicação em geral.

Para mais informações: http://www.unicentro.br/rbhm/diretrizes.asp.

Chamada para livro da Compós

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Tendo como tema “Reinvenção Comunicacional da Política: modos de habitar e desabitar o Século XXI”, a Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós) está com chamada aberta até o dia 20 de outubro para o Livro Compós 2016. Aceita-se artigos de doutores e doutorandos.

Ementa

Acompanhamos, recentemente, a emergência de movimentos políticos coletivos em seus diversos modos de articulação, a exemplo da Primavera Árabe, das Jornadas de junho de 2013, dos movimentos Não vai ter CopaFora DilmaOcupa Estelita(Recife), Marcha das Vadias e Praia da Estação (Belo Horizonte), entre outros que parecem corroborar para o fim dos conceitos tradicionais das relações entre política e comunicação. Vistos de forma geral, estes movimentos ou manifestações agenciam linhas que fazem confluir mudanças, reações aos modelos mais ortodoxos de ações políticas e reivindicações contra alguns avanços dos grupos minoritários que, frequentemente, são excluídos e afastados da cena política. Se em um primeiro momento essas manifestações pareciam apontar para a importância das redes sociais digitais, com suas reterritorializações das cidades, hoje indicam um fenômeno híbrido, dado entre territorialidades físicas e digitais. Nesse sentido, a proposta do livro Compós 2016 tem como eixo discutir até que ponto os modelos clássicos de pensamentos sobre Comunicação & Política têm sido tensionados, deslocados e transpassados a partir de novos modos de configuração do político. Assim, buscar-se-á pensar esses atravessamentos por meio de três dimensões:

1- dos dissensos, consensos nos modos de repensar poder, potencia, a ideia de sujeito, embates de gêneros, suas  narrativas e as interações nas dinâmicas políticas;

2- o ciberativismo e os sentidos da pólis nas redes sociais digitais;

3- a questão da atualização da retórica dos discursos políticos demarcada pelo uso exacerbado das emoções, do afeto, da ironia e do escracho como estratégia de comunicação política e que se fazem apresentar como traços dos espetáculos midiáticos sobre os acontecimentos políticos contemporâneos.

Os elementos  apresentados tentam delinear formas de habitar e desabitar essa experiência constituinte do humano, denominada política em suas manifestações midiatizadas.

Elegibilidade dos textos

Os textos serão avaliados segundo a relevância, a originalidade, a contribuição para o avanço do conhecimento e a clara vinculação com o tema proposto.  Serão aceitos para seleção trabalhos elaborados por pesquisadores doutores e doutorandos, vinculados aos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, dentro do prazo e segundo as especificações abaixo indicadas.

Observação: Não é requisito que o trabalho tenha sido apresentado no Encontro Anual da Compós.

Prazo final para envio dos textos e cronograma de trabalho da equipe organizadora

Data limite para envio dos textos – 20/10/2015

Avaliação dos textos recebidos – 21/10 a 11/12/2015

Divulgação dos textos escolhidos e notificação aos autores selecionados e não selecionados – 18/12/2015

Encaminhamento do material para o processo de  editoração do livro – 20/01/2016

Normas de Formatação

As versões  doc, docx ou rft dos textos  deve estar configuradas da seguinte  maneira:

O original deve possuir título em corpo 12, negrito, tipo Times New Roman.

Texto justificado em letra tipo Times New Roman,  corpo 12, entrelinha 1,5, sem endentação/recuo de primeira linha.

Utilizar itálico somente para destaque em palavras no corpo do texto ou palavras em língua estrangeira.

O tamanho máximo  de cada trabalho  deve ser de 17 páginas, na formatação indicada.

Citações deve ser realizadas no estilo APA – autor/data ou autor/data/página. Ver https://www.library.cornell.edu/research/citation/apa  e citações com mais de 40 palavras devem ser destacadas do corpo do texto corpo 11, tipo Times New Roman.

No caso de citações  de trabalhos em língua diferente da usada no texto, preferencialmente traduza a citação, inserindo o texto original  em nota de rodapé.

O trabalho não precisa incluir resumo nem abstract, mas sim:

1)  Título Corpo 12 negrito, Times New Roman; Nome do autor e 3)   uma minibiografia  ao final do texto,  que deve  possuir entre 75 e 100 palavras.

As figuras e imagens, quando utilizadas, devem estar em P&B e  com resolução em 600 dpi.

Endereço para envio dos trabalhos

A submissão de textos deve ser feita pelo site da Compós (www.compos.org.br) em link a ser disponibilizado.