*Manoel Dourado Bastos
[Nota de advertência: Nada nesse texto é exatamente desconhecido. Parte significativa das informações não referenciadas no texto foram coletadas em cinco ou seis verbetes do Wikipedia, que, justamente, pede doações a seus usuários (o que eu mesmo não fiz até o presente momento) para continuar oferecendo um conjunto de informações socialmente produzidas e que, ilusoriamente, nos aparece como despencadas nas nuvens digitais. Não pretendo iludir meu leitor: minhas intenções são claras. Observe bem, atente para os passos dados, ainda que aqui e ali eu pareça simplesmente estar andando a esmo, ludibriando quem quer que venha a ler essas linhas. É que, se elas de fato são claras, elas não podem por definição ser evidentes para todos. Há aqui um jogo de figura-fundo. Temos as melhores intenções e sabemos, eu e você, a quem devemos iludir. O melhor jeito de ensinar uma mágica não é simplesmente revelando os truques mais íntimos, mas tornando-os disponíveis para aqueles que realmente devem utilizá-los, tudo isso a céu aberto e sem que os que porventura queiram nos impedir percebam o que está acontecendo. Enfim, desfaça-se a abstração real! Echéc!]
Na passagem do século XVIII para o século XIX, o desenvolvimento da maquinaria poderia se passar por um deslumbrante e assustador jogo de ilusionismo. A aplicação tecnológica da ciência, bastante rudimentar, gerava um fascínio mágico e aterrorizante, trazendo para primeiro plano monstros e sonhos dos traumas sociais empilhados pela acumulação primitiva. A prestidigitação era quase um imperativo para quem precisava lidar com as agruras de seu tempo, qualquer que fosse a ilusão a se construir, seja mais cruamente contra a fome e a violência, seja mais sutilmente contra o cotidiano da corte. Nesses termos, oriundo da Cocanha ou do Inferno, o autômato expressava a mais doce utopia ou o presente imediato do purgatório.
Pois foi nesse contexto que, em 1780, o húngaro Wolfgang von Kempelen botou para funcionar uma geringonça que realizava, em meio a uma bruma de mistério, os novos termos da engenhosidade humana. Consta que Maria Teresa da Áustria se deliciava em seus momentos de lazer com shows de ilusionismo. Nada mais apropriado para a corte do Império Austro-Húngaro, em seu longo trajeto de decadência, do que encontrar nos truques de um punhado de mágicos as demonstrações de fantasias míticas que combinavam com sua inercial condição de representantes do Antigo Regime. Foi nesse contexto que Kempelen apresentou sua fantástica obra: um autômato jogador de xadrez, capaz de enfrentar de igual para igual seus oponentes.
Como não poderia deixar de ser, a aura fascinante e misteriosa da traquitana foi criada segundo os estritos termos do orientalismo vigente. A máquina consistia de um boneco, cabeça e torso, com grossas barbas pretas, vestido em uma túnica turca e ornado com um turbante, segurando um cachimbo em uma mão enquanto a outra repousava no envernizado gabinete de proporções razoáveis, com algumas portas e pequenas gavetas e que também recebia, por cima, um tabuleiro de xadrez. Ao operar O Turco, como o autômato ficou conhecido, Kempelen podia mostrar todo o interior da máquina. Aberta a portinhola frontal esquerda, revelava-se um conjunto complexo de engrenagens, ao mesmo tempo em que se abria a porta correspondente traseira, para uma visão sem intervenções do construto. Fechada essa portinhola, ao se abrir a porta do lado direito ficava à vista uma almofada vermelha, algumas estruturas de latão e partes móveis. Uma pequena gaveta guardava as peças do jogo.
Com todo o conjunto fechado, o oponente se postava diante do autômato, que necessariamente começava com as peças brancas, e passavam a jogar, quase sempre com o Turco deixando todos boquiabertos não só com o sobrenatural de sua existência, mas com suas habilidades no xadrez. Mexia o braço para movimentar as peças, cachimbava, mudava suas feições e mesmo reclamava de uma jogada ilegal do oponente, balançando a cabeça. Após sua estreia na corte austríaca em 1770, Kempelen colocou o autômato em descanso por uma década, utilizando-o apenas uma vez mais contra um nobre escocês. Seu interesse maior era a construção de máquinas a vapor e, mais particularmente, um sistema capaz de replicar a voz humana.
Ainda assim, em 1781, atendeu à ordem do Imperador Romano-Germânico José II e reconstituiu o autômato, para receber a visita de um Grão-Duque russo que, maravilhado, apoiou uma turnê do Turco pela Europa. Esteve na França, onde enfrentou uma série de nobres que, pouco tempo depois, figuravam nas listas da guilhotina. Ali, chegou a disputar uma partida contra Benjamin Franklin, então embaixador da jovem república estadunidense, que ficou encantado com a máquina. Na sequência esteve em Londres, onde Kempelen cobrava para as demonstrações do autômato. Na capital britânica cresceram as suspeitas de que o Turco era uma farsa. Ainda viajou para Alemanha e Holanda, onde cresceu em proporção as diversas tentativas de adivinhar, entender ou desmascarar o funcionamento da engenhoca.
Ao fim da vida, Kempelen ainda tentou vender, sem sucesso, o autômato para Johann Nepomuk Mälzel, um músico alemão que achou que 20 mil francos era um preço muito caro, mesmo diante de todo seu interesse por dispositivos mecânicos. O Turco ficou sem uso durante um bom tempo até que, alguns anos após a morte de Kempelen, seu filho vendeu a máquina para Mälzel pela metade do preço anteriormente pedido. Mälzel promoveu alguns reparos na máquina e colocou novamente o autômato em turnê, chegando mesmo a enfrentar Napoleão Bonaparte. A principal novidade era que o Turco passou a verbalizar em alto e bom som: echéc! Após adquirir algumas dívidas, tendo mesmo vendido O Turco por 30 mil francos e depois recomprando-o, Mälzel foi para os EUA, onde viajou com o autômato por diversas cidades, chegando a outros países, como Canadá e Cuba. Conquistou o fascínio de Edgar Allan Poe, que escreveu sobre os sortilégios da máquina. Com a morte de Mälzel em uma viagem marítima, o autômato, após um fracassado leilão, passou por algumas mãos até finalmente ser depositado no Museu Chinês na Filadélfia, até ser destruído em 1854, num incêndio.
O Turco inspirou a construção de outros autômatos similares ao longo do século XIX. Durante a turnê de Mälzel pelos EUA, apareceu o Walker Chess-player para concorrer com O Turco. Os irmãos Walker, responsáveis pela engenhoca, foram procurados por Mälzel, que tentou comprá-la, sem êxito. De qualquer modo, a turnê dos concorrentes nunca alcançou o mesmo sucesso em suas exibições. Após o incêndio que destruiu O Turco, surgiu com bastante êxito nos EUA um similar, do mesmo modo com trajes orientais, de nome Ajeeb, que jogou partidas de xadrez, a partir de 1868, com pessoas importantes como Houdini e Theodore Roosevelt. Uma década depois foi a vez de Mephisto, aludindo à personagem demoníaca medieval e suas artimanhas no roubo de almas indefesas. O autômato chegou até a ter um clube de xadrez próprio em Londres.
O que matinha tamanho fascínio era o profundo mistério desencadeado por uma máquina que demonstrava um talento excepcional para uma atividade humana reconhecidamente inteligente como jogar xadrez. Pouco e pouco, as dúvidas crescentes sobre o caráter farsesco do autômato mestre no xadrez não só atraiam mais atenção, como exigiam de seus inventores novos elementos para que as pessoas não reconhecessem que havia um maquinário destinado a encantar, um maquinário para funcionar e um exímio jogador de xadrez para operar todo o processo. Enquanto O Turco esteve com Kempelen, não sabemos quem era o mestre do xadrez que ludibriou a corte austríaca. Mas, sabemos que William Schlumberger foi seu magnífico operador nos EUA. Quando de sua morte, vítima de febre amarela em Cuba, O Turco ficou sem um operador a sua altura. Mephisto, por sua vez, contornou a desconfiança do público utilizando de técnicas ainda mais avançadas de magnetismo, já em operação com O Turco, de maneira a posicionar o operador do autômato numa sala ao lado.
A capacidade técnica de funcionamento cresce, o encantamento se desloca. Até que, em 1912, um engenheiro e matemático espanhol de nome Leonardo Torres y Quevedo desenvolveu El Ajedrecista. Pela primeira vez, tratava-se de um autômato de fato. Não chegava a jogar uma partida inteira, mas era capaz de vencer um final de partida em que, dispondo de torre e rei, enfrentava um oponente humano com apenas um rei. Ou seja, na medida em que extrapolava certas regras próprias ao xadrez, Quevedo havia transformado uma bem restrita parte das qualidades daqueles que operavam O Turco e Ajeeb em um algoritmo. El Ajedrecista é reconhecido como o primeiro jogo de computador da história. O encanto se refez e o mistério persistiu, ainda que agora, pouco e pouco, as pessoas se convencessem que era mesmo a máquina que fazia os movimentos. Só não realizam ainda que o algoritmo, bem como a capacidade de colocar o eletromagnetismo para movimentar as peças, era e continuava sendo obra humana.
Na década de 1990, os esforços renovados em torno da Inteligência Artificial (IA) geraram o confronto do Deep Blue, computador desenvolvido pela IBM exclusivamente para jogar xadrez, e o azeri Garry Kasparov, campeão do mundo de xadrez. Em 1996, no primeiro confronto, Kasparov ganhou três partidas e empatou duas, sendo declarado vencedor. A partida inicial, contudo, foi ganha por Deep Blue, o primeiro jogo de xadrez em que um computador venceu um campeão mundial. No ano seguinte, após várias atualizações em Deep Blue, houve um novo confronto, com duas vitórias do computador, três empates e uma derrota. Kasparov acusou a IBM de trapaça, supostamente por ter manipulado o computador durante uma partida, de sorte que um ser humano teria tomado as ações. Visto que a IBM não liberava nenhuma informação sobre a programação de Deep Blue, o segredo sobre a ação humana ficou por muito tempo envolto em mistério, até que recentemente foi revelado que um comando específico (a fim de que o computador não entrasse em loop, necessariamente buscasse um movimento válido) levou-o a uma mexida banal – enfim, algo próximo a um descuido humano que levou Kasparov a supor que enfrentava uma versão bastante desenvolvida de O Turco. Num computador todo preparado para atuar segundo sua capacidade avançada de calcular, a aleatoriedade não era prevista por Kasparov, o que só podia ser resultado de uma ação humana.
Um computador como o Deep Blue operava com uma Inteligência Artificial que precisa ser alimentada periodicamente com novas informações inseridas por operadores. Por isso, a cada partida com Kasparov, os técnicos da IBM necessitavam informar ao Deep Blue o que havia acontecido. Computadores mais novos, como o AlphaZero, desenvolvido pela DeepMind, são programados com uma IA que, além das regras básicas do jogo, está preparada para literalmente absorver os dados disponíveis em suas partidas e aprender novas soluções. A DeepMind é uma startup que recebeu muitos recursos de diferentes fundos de investimento, bem como investidores individuais, sendo cobiçada por Mark Zuckerberg, mas finalmente adquirida pela Alphabet Inc. por US$ 500 milhões. Reconhecida pelo desenvolvimento de computadores como o AlphaGo (especializado no tradicional jogo de tabuleiro chinês go) e o AlphaZero (que, além de go, joga shogi e xadrez), esteve envolvida num escândalo pela aquisição ilegal de dados pessoais sigilosos de pacientes da NHS (o serviço nacional de saúde britânico) para o desenvolvimento de IA na área de saúde. A partir de então, passou a se dedicar ao debate sobre a ética da IA.
A questão continua a mesma, oriunda do fascinante mistério: quais operações estão se desdobrando durante o funcionamento da máquina? Recentemente, Jeff Bezos lançou uma plataforma de crowdsourcing em que empresas buscam trabalhadores para serem contratados remotamente a fim de atuarem em pequenas tarefas, sob demanda, de um modo ou de outro afeitas ao mundo digital e que computadores ainda não são capazes de fazer, como identificar o conteúdo de uma imagem, responder questões ou escrever descrições de produtos. Os trabalhadores são (mal) remunerados a cada “micro tarefa” realizada, num sistema de contratação completamente à margem das legislações trabalhistas. A plataforma de micro-trabalhos se chama, não sem ironia, Amazon Mechanical Turk. Trata-se daquilo que ficou conhecida como uma IA artificial, justamente como o ilusionismo que autômatos como O Turco utilizaram para atrair o fascínio das platéias ao fazer parecer que a máquina realmente jogava xadrez por si, quando ela era operada de fato por um exímio enxadrista. Obviamente, a ilusão de fato ocorre não no sentido do contratante ignorar que se trata de um ser humano a fazer a tarefa negociada na plataforma, mas na medida em que ludibria legislações e toda a sorte de seguridade social. A prestidigitação aí ilude, de fato, a quem?
Em 1940, Walter Benjamin deu os últimos retoques em seu derradeiro texto, que pode ser entendido tanto como um testamento quanto um projeto político: as teses “Sobre o conceito de história”1. Trata-se de uma crítica mordaz ao conceito dogmático de progresso e o desejo positivista de contar a história tal qual ela de fato aconteceu, aspectos que Benjamin encontra na vulgarização do materialismo histórico. Ao reconhecer Benjamin como crítico do progresso técnico, nos deparamos com a dificuldade de interpretar o Benjamin interessado no cinema, na fotografia etc. Uma das formas de driblar essa dificuldade está na qualificação dos textos e argumentos de Benjamin de acordo com suas filiações pessoais: trata-se de um Benjamin brechtiano, de um Benjamin adorniano, de um Benjamin schölemniano; o que não deixa de ser um apontamento sobre a presença da luta de classes, da crítica dialética e do judaísmo em seus textos. Creio, porém, que assim se perde justamente as articulações que Benjamin pretende elaborar, mesmo que elas sejam difíceis. Não por acaso, me parece que é justamente na referência a O Turco apresentada nas teses “Sobre o conceito de história” que Benjamin aponta uma resposta mais interessante para o labirinto por ele proposto. A referência, como era de se esperar, está logo na primeira tese:
Como se sabe, deve ter havido um autômato, construído de tal maneira que, a cada jogada de um enxadrista, ele respondia com uma contrajogada que lhe assegurava a vitória da partida. Diante do tabuleiro, que repousava sobre uma ampla mesa, sentava-se um boneco em trajes turcos, com um narguilé à boca. Um sistema de espelhos despertava a ilusão de que essa mesa de todos os lados era transparente. Na verdade, um anão corcunda, mestre no jogo de xadrez, estava sentado dentro dela e conduzia, por fios, a mão do boneco. Pode-se imaginar na filosofia uma contrapartida dessa aparelhagem. O boneco chamado `materialismo histórico” deve ganhar sempre. Ele pode medir-se, sem mais, com qualquer adversário, desde que tome a seu serviço a teologia, que, hoje, sabidamente, é pequena e feia e que, de toda maneira, não deve se deixar ver.
É bem provável que, como afirma Michael Lowy (2005), Benjamin tenha colhido as informações sobre O Turco do conto de Edgar Allan Poe (1981), publicado em 1836, intitulado “O jogador de xadrez de Maelzel”, e que recebeu uma tradução de Baudelaire. De qualquer modo, Benjamin se concentrou em elementos por assim dizer fantásticos e que Poe, pelo contrário, tentou repor pela razão, seguindo o que entendia por avaliar o mistério segundo procedimentos lógicos. Assim, a ideia de que O Turco jogava de tal modo a responder às ações do oponente e, com isso, tinha a vitória assegurada foi um dos ilusionismos que se propagou e que Poe tentou desfazer – ou seja, a máquina era falível. Outra “hipótese absurda” que Poe buscou dissipar, difundida originalmente por uma “grossa brochura” que circulou em Paris a partir de 1785 e que visava decifrar o enigma de O Turco, era a ideia de que se tratava de um anão a operar a máquina.
Benjamin, não por acaso, leva a sério o fascínio mágico para montar sua alegoria. O primeiro elemento fantasmagórico era justamente o do autômato construído para vencer sempre a partir de uma resposta à ação do oponente; o segundo elemento era o anão a conduzir as ações de O Turco: ou seja, primeiro, antes de tudo, uma máquina talhada para vencer, mas que, na sequência, recebe uma feição humana, porém misteriosa, aos modos do orientalismo e, por fim, a percepção, coalhada de preconceitos correntes, em torno da anormalidade do anão que, ao movimentar as engrenagens, está a serviço da engenhoca. A alegoria do “materialismo histórico” como um mero autômato destinado a vencer, mas que só o pode fazer, ao contrário dos prognósticos reformistas da social-democracia alemã de então, se assumir uma face específica e uma articulação com o espírito a lhe guiar é exata e deve ser entendida, num nível mais imediato, como uma resposta ao que Benjamin descreveu como “conceito dogmático de progresso”: ou seja, o autômato nos interessa, se o colocarmos a superar o estado de coisas vigente, ou seja, como crítica do progresso.
Normalmente menos comentada é a tese XI, uma síntese mordaz crítica à concepção de trabalho própria a um marxismo vulgar. A expectativa de que o progresso técnico, como, por exemplo, o observado na produção industrial, era, por si só, o responsável por grandes feitos, ignorava as contrapartidas funestas que, Benjamin não teme em anotar, levaram ao fascismo. O fundamento dessa avaliação problemática está na noção concentrada do trabalho como dominação da natureza. A essa noção de trabalho Benjamin contrapõe outra e, com isso, encaminha outra maneira de lidar com os resultados tecnológicos do progresso. Assim, é possível dizer que qualquer visão que queira encontrar no autômato em si mesmo uma expressão única e absoluta do progresso técnico, que se desdobra linearmente num tempo homogêneo, de certo modo se irmana, a despeito de suas melhores intenções e boa vontade, com os problemas analíticos que Benjamin aponta na concepção vulgar de trabalho. Ao exaltar as fabulações algo esquisitas de Fourier, Benjamin repensa trabalho e técnica não mais como instrumentos de dominação da natureza, tal qual operam na lógica do progresso técnico do capital, mas como aquele “que, longe de explorar a natureza, é capaz de dar à luz as criações que dormitam como possíveis em seu seio”.
É preciso libertar o autômato para emancipar o ser humano, antes que seja tarde demais.
Ao estalar os dedos, afirmo em alto e bom som: despertar!
[1] Usarei a excelente tradução de Jeanne Marie Gagnebin e Marcos Lutz Müller disponível no excelente livro de Löwy sobre Benjamin. Tendo em vista que disponho de uma versão digital do livro, não tenho como fazer menção à paginação correspondente.
Referências
LÖWY, Michael. Walter Benjamin: Aviso de Incêndio – uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. Tradução de Wanda Nogueira Caldeira Brant. [tradução das teses] Jeanne Marie Gagnebin e Marcos Lutz Müller. São Paulo: Boitempo, 2005.
POE, Edgard Allan. O jogador de xadrez de Maelzel. In: Histórias extraordinárias. São Paulo: Abril Cultural, 1981.
* Manoel Dourado Bastos é professor adjunto do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina. Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (Campus de Assis). Presidente do Capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura (Ulepicc-Brasil). Coordena o CUBO – Laboratório de Investigações sobre Comunicação e Crise do Capitalismo. E-mail: manoel.bastos@uel.br
Texto recebido publicado originalmente na Revista Ouro Canibal
** Imagem de destaque: Reprodução: https://locomotiva26.com.br/