Disponível para ser baixado livro sobre jornalismo online na perspectiva da EPC

Está disponível para ser baixado gratuitamente no site da Editora UFS o segundo volume da obra Economia Política da Internet, agora dedicada ao Jornalismo Online. O livro foi escrito em coautoria pelos pesquisadores César Bolaño, Paulo Vinícius Menezes, Alain Herscovici, Valério Brittos, Fabio Moura e Eloy Vieira, no âmbito do Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM-CEPOS) da Universidade Federal de Sergipe.

O primeiro volume, que circula apenas impresso, é de 2007, mas teve uma segunda edição em 2011, quando foi incorporado à coleção Biblioteca EPTIC. Ele contava com uma perspectiva geral, ao tratar da problemática da convergência e da economia da Internet.

O volume 2 é o décimo livro publicado pela coleção Biblioteca EPTIC e o primeiro no formato online. Ambos são fruto da pesquisa sobre o tema que o OBSCOM vem desenvolvendo desde os anos 1990 e conta com textos de César Bolaño, o coordenador do OBSCOM, de seus alunos e dos convidados Valério Brittos (em memória) e, mais uma vez, Alain Herscovici (UFES), que já contribuíra no volume 1.

 Além do acompanhamento da história da rede, até os primeiros anos da década de 2010, e do capítulo teórico escrito por Bolaño e Herscovici conjuntamente, há um capítulo longo sobre jornalismo online. O estudo presente neste volume sobre jornalismo online deve, assim, deixar claro como esses diferentes níveis de abordagem se entrecruzam. Na verdade, esta classificação não se define em termos conceituais, no sentido forte da expressão, tratando-se antes de uma lista de noções simples e flexíveis, proteicas, pode-se dizer, com uma finalidade essencialmente prática, de orientar as pesquisas individuais e esclarecer os diferentes níveis de abstração em que as categorias da EPC e de outros campos e subcampos do conhecimento se articulam.

A diferença entre a primeira e esta edição, que saiu com atraso, não prejudica a leitura, pois trata-se justamente de um intento de acompanhar ao longo do tempo a evolução histórica da economia da Internet, bem como, construir um quadro teórico e analítico em permanente aperfeiçoamento.

Baixe o livro no site da Editora UFS, indo até o final do processo de compra, ainda que a obra esteja disponível de forma gratuita: http://www.livraria.ufs.br/produto/economia-politica-da-internet-jornalismo-online/

 

Chamada de trabalhos para o XVI Seminário OBSCOM/CEPOS e II Encontro da da Rede Celso Furtado e Comunicação, Cultura e Desenvolvimento (COMCEDE)

Está aberta, até 19 de março de 2018, a chamada de trabalhos para o XVI Seminário OBSCOM/CEPOS e o II Encontro da Rede Celso Furtado em Comunicação, Cultura e Desenvolvimento (COMCEDE), a serem realizados nos dias 24 e 25 de Maio de 2018 em São Cristóvão/SE.

Os interessados deverão enviar resumo expandido, de em média 500 palavras, salvo em PDF, tendo como nome do arquivo o sobrenome do autor ou autores seguido do número do GT (ex. Bolano_GT2), para o e-mail redfurtado.comcede@gmail.com.

O parecer sobre o aceite ou a recusa do trabalho será enviado para o e-mail do autor/autores até dez dias úteis após o final do prazo de submissão de artigos.

Importante: Só poderão apresentar trabalhos os autores que tiverem seus resumos aprovados e estiverem inscritos.

CLIQUE AQUI para baixar o modelo de resumo expandido

O Congresso

O Observatório de Economia e Comunicação (OBSCOM) da Universidade Federal de Sergipe é um espaço de produção acadêmica vinculado aos programas de pós-graduação em Economia e Comunicação da UFS. Sede do portal EPTIC (www.eptic.com) e da revista EPTIC Online – que em 2018 entra em seu vigésimo ano de atividades, tendo sido responsável pela criação da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura e do seu capitulo brasileiro (ULEPICC–Brasil) – realiza periodicamente os seminários OBSCOM/CEPOS. A inclusão da sigla CEPOS na denominação dos mesmos se deve à transferência do grupo Comunicação, Economia Política e Sociedade para o OBSCOM após o falecimento de seu fundador, Valério Brittos.

Mais recentemente, o grupo OBSCOM/CEPOS tem sido o espaço de articulação de uma nova rede, buscando alinhar a economia política da comunicação (EPC) e o enfoque econômico histórico-estrutural latino-americano para repensar as políticas nacionais de desenvolvimento. Nessa trilha, em 2015 foi criada a Rede Celso Furtado de Pesquisa em Comunicação, Cultura e Desenvolvimento – COMCEDE, integrando pesquisadores de países latino-americanos, no intuito de formular um amplo programa de pesquisa interdisciplinar que permita recuperar o pensamento social, econômico e comunicacional crítico, contribuindo para a reflexão sobre essa complexa problemática nas condições particulares deste início de século.

O evento primeiramente busca consolidar tanto o Seminário Internacional como os encontros anuais da Rede COMCEDE. Em segundo lugar, de forma mais ampla, procura trabalhar com dois grandes objetivos. O primeiro, relacionado ao trabalho no interior da rede, procura socializar os avanços de cada linha de pesquisa quanto à definição da sua estrutura geral (subáreas), planos de trabalho e potenciais projetos de pesquisa. Na mesma perspectiva, busca-se, a partir do conhecimento dos interesses e pesquisas de cada linha de trabalho, identificar pontos de encontro para estruturar de maneira mais clara o programa macro de pesquisa interdisciplinar. O segundo objetivo tem um olhar para fora da rede, no intuito de continuar e amadurecer as relações com outros campos científicos, redes e pesquisadores em geral. Trata-se, nesse caso, de dar a conhecer a rede e promover a participação de mais pesquisadores latino-americanos. Assim, o seminário é também um espaço de divulgação de trabalhos dos membros da rede e de pesquisadores externos com afinidade e relação aos temas e áreas de trabalho da rede.

Grupos de Trabalho

  1. Economia e política cultural

As políticas públicas culturais e de comunicação são elementos fundamentais das políticas de desenvolvimento. Assim, a reestruturação do sistema cultural promovida no Brasil pelo regime militar instalado no país em 1964 redundou em mudanças radicais nas condições de construção da hegemonia, no debate sobre a cultura nacional, nos projetos de comunicação e educação popular etc., com impactos de longo prazo, que perduram até hoje, nas condições subjetivas que condicionam a mobilização dos agentes sociais, inclusive no terreno econômico. A construção de um projeto global de cultura alternativo, sobre a base de uma necessária autonomia cultural, é condição essencial na construção de uma efetiva contra-hegemonia. Em todo caso, é preciso entender a dinâmica de funcionamento das indústrias culturais e suas particularidades nos contextos mundial, latino-americano e nacional. O caso da televisão e da atual transição digital reveste-se de particular interesse.

  1. Comunicação e trabalho

O final do século XX trouxe à luz uma reestruturação profunda do capitalismo induzida pela revolução microeletrônica, que provoca um aumento inusitado das assimetrias e da exclusão, num sistema produtivo crescentemente informático e comunicacional. A comunicação e a cultura têm sido muitas vezes estudadas separadamente dos processos políticos, econômicos e das estruturas de poder. No campo dos estudos críticos, ao contrário, procura-se entender essas esferas da sociabilidade como uma totalidade em que o trabalho é o elemento central e a comunicação o meio que permite as interações entre os indivíduos e entre os grupos sociais. Os grandes sistemas de comunicação de massa têm garantido, ao longo do século XX, até hoje, as condições subjetivas para a hegemonia. O caráter intrinsecamente contraditório de todo desenvolvimento capitalista abre, não obstante, possibilidades de ação transformadora.

  1. Comunicação e desenvolvimento rural

Os desafios pela integração do campesinato no sistema capitalista durante o processo de modernização e desenvolvimento empreendido depois da Segunda Guerra Mundial na América Latina, tiveram a educação e a comunicação como protagonistas. Novos modelos de alfabetização utilizando o rádio foram o ponto de partida para a criação de diversas industriais culturais que promoveram a integração das comunidades rurais no capitalismo, impulsionando processos de destruição e imposição de conhecimento, em detrimento da sua autonomia cultural. Explorar a forma em que foram gestados esses programas de alfabetização e outras estratégias; a análise da dinâmica de criação e a consolidação das suas atividades culturais na América Latina; assim como os efeitos que elas tiveram em termos de dependência cultural e perda de autonomia, são temas de interesse fundamental.

  1. Economia política da internet

A reestruturação do  sistema internacional de telecomunicações vigente ao longo do século XX é um dos elementos chave da reestruturação produtiva iniciada nos anos 1980, pautada na continuidade do projeto de retomada da hegemonia norte-americana, representada, desta vez, nas estratégias de política industrial, inclusive o projeto das Infraestruturas Globais da Informação.  O resultado desse processo foi aumento da concentração de capital nas telecomunicações, sua globalização,  convergência tecnológica e de mercado entre telecomunicações, informática e indústrias de conteúdo, especialmente audiovisual, e uma fundamental expansão dos serviços de valor agregado, da telefonia móvel celular e da internet. Esta última tem representado uma mudança inusitada em todo o sistema global de cultura, que afeta a estabilidade do modelo das indústrias culturais.

Datas Importantes

  • Final da Chamada de Trabalhos:  19 de março de 2018.
  • Notificação sobre a aceitação das comunicações: 30 de março de 2018.
  • Línguas: Português, Inglês, Espanhol.

Chamada para livro sobre “Desigualdades, relações de gênero e estudos de jornalismo”

O Grupo de Pesquisa em Teorias do Jornalismo da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) convida os pesquisadores da área para participar do livro que terá como título “Desigualdades, relações de gênero e estudos de jornalismo”, com período de submissão de resumos expandidos até 30 de março.

Ementa

As desigualdades sociais – econômicas, étnicas, geopolíticas e, especialmente, de relações de gênero, tema deste dossiê – tencionam e se manifestam no jornalismo de modo muito mais complexo do que as mazelas que cotidianamente são apresentadas (e representadas) nas pautas noticiosas. Trata-se mesmo de uma questão ontológica para o campo. As desigualdades estão na organização da esfera profissional, nas linguagens constitutivas da prática jornalística, nas características estético-expressivas e ético-políticas do modo particular de narração dos fatos pelas notícias e por outros formatos jornalísticos. Em um sentido mais amplo, a desigualdade remete à ideia de dessemelhança, diferença; em última instância, ao universo da alteridade, condição sine qua non na democracia, desde que respeitada, para o desenvolvimento de uma sociedade dialógica e tolerante. Por seu turno, a ideia de relações de gênero, como conceito e/ou noção, remete a diferentes interpretações no terreno das teorias sociais. Destaca-se, aqui, os Estudos das Relações de Gênero como campo do conhecimento dotado de iminência e urgência no atual estágio da sociedade democrática. O objetivo do dossiê é congregar reflexões e contribuições para o campo acadêmico a respeito da interlocução destas questões como os estudos teóricos do jornalismo. As propostas devem estar concentradas na área de Jornalismo, embora encoraje-se o diálogo com outras áreas do conhecimento, com enfoque nos estudos teóricos e metodológicos do campo. Todas as abordagens metodológicas são bem-vindas, desde que explicitadas.

Seleção

Para seleção preliminar dos textos, pedimos aos autores que enviem por e-mail (gpteoriasdojornalismo@gmail.com) um resumo estruturado em português de propostas de pesquisa contendo de 250 a 400 palavras, redigidas com fonte tipo Times New Roman, corpo 12 e espaçamento 1,5 justificado, em formato “.doc”. O prazo de envio se encerra em 30 de março de 2018. O resumo deverá estar no template anexado e conter os seguintes tópicos: 1) introdução, 2) objetivos, 3) delineamento do estudo, 4) método e 5) achados esperados.

 No início de cada proposta devem constar os seguintes itens na ordem listada abaixo:

 – Título do trabalho (mesmo que provisório) (fonte tipo Times New Roman, corpo 12 e espaçamento 1,5 em negrito e centralizado);

 – Nome dos autores (fonte tipo Times New Roman, corpo 12 e espaçamento simples em negrito e alinhados à direita) acompanhados de notas de rodapé com resumos dos currículos de cada pesquisador em até três linhas (fonte corpo 10 e espaçamento simples justificado);

 – Nome da instituição à qual estão filiados (fonte tipo Times New Roman, corpo 12 e espaçamento simples sem negrito e alinhado à direita).

A comunicação dos aceites dos resumos dos capítulos selecionados ocorrerá por envio de e-mail por parte dos editores da publicação, até 30 de abril de 2018.

Os capítulos devem ser enviados até 30 de maio de 2018 por e-mail (gpteoriasdojornalismo@gmail.com). Cada capítulo deve ser redigido conforme as orientações específicas (ver template anexado). Cada capítulo será revisado pelos editores da publicação. O resultado da revisão, com eventuais sugestões de ajustes e/ou modificações, será comunicado aos autores por e-mail até 30 de junho de 2018. Para envio por e-mail do texto final, já devidamente ajustado, normalizado e revisado, o prazo se encerra em 30 de julho de 2018.

Lançamento: A previsão para o lançamento do livro em versão digital é setembro de 2018, durante a realização do 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

Editores:  Monica Martinez (Uniso), Marcos Paulo da Silva (UFMS) e Leonel Aguiar (PUC-Rio).

Editores assistentes: Vanessa Heidemann (Uniso) e Raquel de Souza Jeronymo (UFMS)

Cronograma:
Prazo para submissão de artigos: 30 março de 2018

  • Notificação do aceite: 30 de abril de 2018
  • Prazo para envio do capítulo: 30 de maio de 2018
  • Prazo dos editores para envio de sugestões: 30 de junho de 2018
  • Prazo dos autores para envio da versão final contemplando sugestões dos editores: 30 de julho de 2018
  • Publicação: setembro de 2018