Chamada para dossiê “Cultura de massas, mídia e política”

A Revista Aurora (Qualis B4 – Comunicação e Informação) está com chamada aberta até o dia 30 de abril para o dossiê temático “Cultura de massas, mídia e política”.

Ementa

As relações entre mídia e política perpassam, inevitavelmente, todas as áreas do conhecimento. Compreender essa transdisciplinaridade, tornando-a evidente é o esforço deste dossiê. Assim, espera-se reunir pesquisas que tratem de todas as vertentes da cultura de massas e expressões culturais veiculadas por alguma forma de mídia (tradicional ou digital) e suas implicações políticas em amplo sentido. Este projeto editorial resulta dos esforços colaborativos do Núcleo de Estudos Transdisciplinares em Ensino, Ciência, Cultura e Ambiente (Nutecca), em parceria com a Facultad de Ciencias Sociales da Universidad de Salamanca e a Revista Aurora.

Revista

A Revista AURORA nasce no período em que as profundas transformações tecnológicas se intensificam, tanto nos campos da arte, da mídia e da política. Tempos em que os termos ciberespaço e ciberdemocracia modificam as relações interpessoais e ampliam a difusão de informações. Apresenta-se como uma ferramenta auxiliar das discussões que se fazem presentes entre os pesquisadores do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (Neamp), do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Aliás, germina como proposta das comemorações dos 10 anos de criação do próprio Neamp.

AURORA também tem como objetivo a divulgação e difusão da produção dos pesquisadores do NEAMP, mas também da produção de pesquisadores, artistas e profissionais, de forma geral, que atuam nas áreas comuns da arte, da mídia e da política. Situa-se no campo da política, buscando ampliar essa área de conhecimento com interfaces na mídia e na arte. Assim, diante das diferentes modalidades da produção, disseminação e consumo da informação, a análise e o debate voltados aos meios de comunicação de massa e a cultura tornam-se relevantes para explicitar as tramas que envolvem os indivíduos e as instituições na contemporaneidade.

Informações sobre diretrizes de publicação: http://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/

Chamada para o e-book “Novos Conceitos e Territórios na América Latina”

Está aberta a chamada de textos para o e-book “Novos Conceitos e Territórios na América Latina” a ser lançado no Congresso da IAMCR, em Cartagena, de 16 a 20 de julho de 2017. As propostas de resumos dos artigos com 150 palavras em inglês e em espanhol devem ser submetidas até 25 de fevereiro de 2017 para os e-mails dos editores do livro eletrônico.

O objetivo da publicação, apoiada pela Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação (ALAIC) e pela ULEPICC-Brasil (Capítulo Brasil da União Latina da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura), é incentivar tanto um questionamento sobre políticas da Comunicação quanto um debate sobre agendas culturais e artísticas para o futuro da América Latina.

Os(as) autores(as) que tiverem seus resumos/abstracts aprovados deverão enviar seus textos completos até 30 de março e serão responsáveis pela tradução e edição dos mesmos, de acordo com as normas que serão a eles enviadas após a seleção de resumos.

O resultado da avaliação final será enviado aos autores até final de abril para que a obra possa ser editada e lançada em julho durante o Congresso da IAMCR de 2017, cujo tema é Novos Discursos e Novas Territorialidades: transformações políticas e culturais na área de Comunicação.

A iniciativa conta com quatro editores: César Bolaño (UFS/ULEPICC-Br), Adilson Cabral (UFF), Denize Araujo (UTP), Fernando Andacht (Udelar) e Fernando Oliveira Paulino (UnB). O mesmo grupo está propondo a realização de um evento paralelo ao congresso da IAMCR, ainda em negociação, a ser divulgado em tempo oportuno.

Seguem os nove subtemas em ordem alfabética:

– Comunicação Audiovisual, Cultura, Ciência e Arte

– Comunicação, Movimentos Sociais e Cidadania

– Comunicação Participatória e Comunitária

– Convergências Tecnológicas e Gerenciamento da Internet

– Imagem e Imaginários Latino-Americanos

– Mídias e Liberdade de Expressão

– Migrações e Fronteiras Sociais, Políticas e Linguísticas

– Novas Alternativas para Construções Sociais

– Politicas de Comunicação e Políticas Culturais.

Mais informações com os editores: César Bolaño bolano.ufs@gmail.com; Adilson Cabral acabral@comunicacao.pro.br; Denize Araujo (41) 99983-6669 denizearaujo@hotmail.com; Fernando Andacht fandacht@gmail.com; Fernando Oliveira Paulino fopaulino@gmail.com

PNAD 2015 apresenta dados sobre tecnologia

(Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibilizou para consulta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, que consta com um Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Nele há informações sobre a presença de TVs, acesso a diferentes tecnologias (por assinatura, digital ou analógica) e outros dados referentes às telecomunicações.

TV

Treze milhões de domicílios brasileiros, o equivalente a 19,7% do total de domicílios com aparelhos de televisão, só têm acesso ao sinal analógico aberto e correm o risco de ficar sem a programação televisiva já que está em curso no país a migração do sistema analógico para o digital.

O total de domicílios com aparelho de televisão que não tinham antena parabólica, nem TV por assinatura, nem digital aberta passou de 28,5%, em 2013, para 23,1%, em 2014, e chegou a 19,7%, em 2015.

“Apesar de ser um número alto, tem mostrado redução ano a ano. Há ainda esses 13 milhões de domicílios que, se hoje fosse desligado o sinal analógico, ficariam sem o acesso à programação de TV. É um número alto ainda, representa quase um quinto dos domicílios que têm televisão”, disse a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Araújo Beringuy.

A Região Norte continuou apresentando o maior percentual de domicílios sem nenhuma das três modalidades de acesso à programação televisiva (25,4%), seguida do Nordeste (22%). A Região Sudeste, com 17,8¨%, é a que tem o menor percentual de domicílios que ficariam descobertos com o desligamento do sinal analógico.

De acordo com o governo federal, o desligamento do sinal analógico no território brasileiro está previsto para ocorrer até o fim de 2018.

TV de tela fina

A pesquisa do IBGE também mostrou que, pela primeira vez, o número de televisões de tela fina superou o número de televisões de tubo. Foram estimados 46,5 milhões aparelhos de televisão de tubo (44,5%) e 58,1 milhões de tela fina (55,5%) em 2015. O número de televisões de tela fina aumentou 7,6% em relação a 2014.

A área rural ainda apresenta a maior proporção de televisões de tubo (68%) enquanto a área urbana tem o maior percentual de aparelhos de tela fina (58,3%).

Para a pesquisadora do IBGE, Helena Oliveira Monteiro, o aumento do número de televisões de tela fina nas residências ocorre por uma substituição tecnológica por aparelhos mais modernos. “Também o desligamento do sinal de TV analógica vai acelerar essa substituição”, disse.

TV digital

A televisão estava presente em 97,1% dos 68 milhões de domicílios brasileiros em 2015, mantendo a mesma proporção observada em 2014. O levantamento mostrou que 45,1% dos domicílios tinham televisão digital aberta. Em 2014, 39,8% dos domicílios tinham acesso à TV digital e, em 2013, o índice era 31,2%.

A televisão digital aberta se expandiu tanto na área rural quanto na urbana, mas, em termos percentuais, a diferença persiste: a modalidade está presente em 17,6% dos domicílios da área rural e 49,4% da área urbana.

Houve aumento em todas as regiões, com destaque para o Sudeste que, pela primeira vez, foi a única que alcançou mais da metade (53,1%) dos seus domicílios com acesso à TV digital aberta. Em 2014, apenas o Distrito Federal tinha mais da metade dos seus domicílios com TV digital aberta. Este ano, o DF aumentou para 61,4%, mas São Paulo (59,4%), o Espírito Santo (51,4%) e Paraná (50,5%) ultrapassaram pela primeira vez o patamar de 50%.

TV por assinatura

No país, a proporção de domicílios com TV por assinatura manteve-se estável em relação a 2014 (32,1%). Segundo Helena Oliveira Monteiro, não é possível afirmar que essa estabilidade seja reflexo direto da crise econômica.

“Não é possível afirmar que essa estabilidade [entre 2014 e 2015] passa só pela questão do rendimento, mas, hoje em dia, passa pela escolha do consumidor que está migrando para outros tipos de programação televisiva que não apenas a TV por assinatura, como o Netflix”, comentou.

Veja estas e outras informações sobre o PNAD 2015 em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2015/default_brasil.shtm

Fonte: com Ana Cristina Campos – Agência Brasil

Disponível para consulta a Pesquisa Brasileira de Mídia 2016

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República divulgou os resultados da Pesquisa Brasileira de Mídia 2016, que busca conhecer hábitos de consumo de mídia pela população brasileira.

Os dados são apresentados por região, estado, faixa etária, sexo, renda, escolaridade e religião. Entre outras segmentações, o material permite saber qual é o meio de comunicação mais utilizado (TV, com 63%; seguida de internet, com 23%) e detalhes da rotina dos consumidores de mídia.

É possível descobrir, por exemplo, os horários em que mais se assiste TV, o meio pelo qual um jornal é lido, o dispositivo preferido para se ouvir rádio, os dias da semana em que as revistas são mais lidas e o local mais utilizado para acessar a internet. Foram entrevistadas, na pesquisa, 15.050 pessoas, de todos os estados do país.

O material está disponível em: http://www.pesquisademidia.gov.br/#/Geral/details-917

Fonte: com Boletim Intercom

Chamada para livro da ULEPICC sobre Teoria e Metodologia da EPC

ulepiccicom

Como parte de uma nova política de publicações, ULEPICC FEDERAL convoca a enviar trabalhos com destino a um volume coletivo que será publicado na Editora GEDISA. O dossiê tem como tema Teoria e Metodologia da Economia Política da Comunicação e recebe propostas até o dia 01 de abril.

Apresentação

Do Informe McBride ao Fórum de Porto Alegre, de Buenos Aires a Sevilla, os estudiosos, comunicadores e movimentos sociais de liberação, sabemos que “Outra Comunicação é Possível” e que a contribuição do conhecimento, e sua apropriação social, junto às novas tecnologias e sistemas de informação, tem  uma função essencial que contribuir a este empenho. Este é o espírito da Carta de Buenos Aires e a origem da Unión Latina de Economía Política de la Información, la Comunicación y la Cultura (ULEP-ICC), associação internacional de investigação que, na última década, vem trabalhando na articulação, agrupamento e promoção dos estudos econômico-políticos e de teoria crítica, recuperando o legado histórico e científico da produtiva escola latino-americana.

Cumprida a primeira década de atividades, ULEPICC inicia uma nova etapa inaugurando uma série de publicações com o objetivo de ir aportando saberes e conhecimento para a mudança social, num momento estratégico de inflexão do capitalismo e crise financeira internacional que, sem lugar a dúvidas, planeja objetivos e questionamentos vários ao pensamento emancipador na comunicação.

Neste empenho, convoca-se aos sócios e comunidade acadêmica a enviar textos originais sobre alguns elementos e materiais de análise dos eixos temáticos destacados, pondo em comum os avanços científicos em matéria de teoria e metodologia da Economia Política da Comunicação (EPC), com a ideia de oferecer à comunidade científica uma ferramenta de conhecimento e estado da arte sobre as possibilidades teórico-metodológicas da escola crítica.

Fiel à tradição de articulação de vontades e coordenação de esforços crítico-reflexivos sobre o campo da comunicação e da cultura, esta chamada a trabalhos da ULEPICC tem por objetivo, em suma, dar conta do pensamento mais avançado na matéria, a fim de formular uma crítica fundamentada, assim como análises inovadoras sobre as emergências e alternativas democráticas de progresso que têm de ser pensadas geopoliticamente a partir de novas matrizes e ferramentas analíticas.

Inaugura-se assim uma tradição alheia ou pouco habitual em nosso âmbito latino, editando uma antologia sobre o estado da arte que tem por fim, ademais, cobrir uma lacuna significativa sobre metodologia de análise a partir da experiência e saber-fazer dos principais investigadores do campo, dada a carência de textos desta natureza tanto no nosso âmbito como no caso anglo-saxão.

Eixo temáticos

I.- Teoria da Economia Política da Comunicação

  • O problema da ideologia. Genealogia e fundamentos da EPC.
  • Estruturalismo e Crítica da EPC.
  • Estudos Culturais e EPC. Uma leitura latina.
  • Psicanalise e crítica da mediação. A EPC do Desejo.
  • Da teoria da dependência à crítica e intervenção política. A contribuição ibero-americana.

II.- Metodologia

  • Análise de fontes secundárias e indicadores.
  • Avaliação e crítica das Políticas de Comunicação.
  • Estudos comparados.
  • Análise micro e macro da EPC.
  • Análise Crítica do Discurso e desconstrução da ideologia e controle informativo.
  • Análise de redes e enfoques sistêmico-críticos.
  • Metodologias transformadoras. Da socioanálise à EPC.

III.- Novas perspectivas de análise

  • Ciência Regional e EPC.
  • Pós-colonialismo e diversidade cultural.
  • Finanças e Informação.
  • Esportes, meios de comunicação e eventos mediáticos.
  • Internet e novas formas de valorização na Economia da Atenção.
  • Capitalismo Cognitivo e Crítica Neomarxista.

Envio de originais

A coleção editorial Comunicología Latina oferece materiais de pensamento, crítica e ensaio a acadêmicos, investigadores profissionais e estudantes universitários das faculdades e escolas de Comunicação do espaço ibero-americano. O alcance em difusão supera os 23 mil leitores, sem contar o espaço latino de Itália, França e Portugal. A avaliação de originais é estrita, realizada por pares, da direção colegiada da coleção, e da própria editora.

Todos os originais devem ser remetidos ao e-mail franciscosierra@ulepicc.org com anexos que incluam tabelas, gráficos e representações devidamente numeradas em formato word, tipo Times New Roman 12 e entrelinhas 1,5. O limite de extensão aceito como capítulo individual ou em coautoria são 40 páginas.

Serão especialmente considerados para sua publicação capítulos de fundamentos metodológicos. Os prazos e resposta aos autores é o seguinte:

  1. Recepção de originais: 1 de Abril de 2017.
  2. Avaliação e resposta aos autores: 1 de Junho.
  3. Tratamento editorial: 5-20 de Junho.
  4. Publicação: Outubro-Dezembro 2017.

As normas de citação se ajustarão às estabelecidas pela editora GEDISA, según norma APA (www.gedisa.com)