“Interatividade na TV Digital abre espaço para democratização E permite reescrever a historia das TVs públicas abertas do país”, afirmou Cosette Castro, coordenadora do Observatório Latino-Americano das Indústrias de Conteúdos Digitais (OLAICD)/ UCB e pesquisadora em Comunicação Digital, ao falar sobre o que significa garantir a definição da interatividade nas caixas de conversão para a TV digital no Brasil.
De Brasília, Cosette explicou como anda o debate entre sociedade civil, academia, Estado e empresariado e indicou o que está em jogo nessa disputa. “A interatividade era uma grande desconhecida no país em que foi criada. O patinho feio é um cisne que permite reescrever a historia das TVs públicas abertas do país (TV Brasil, TVs educativas estaduais, TVs universitárias, TVs do legislativo e do judiciário, TVs comunitárias e outros canais públicos que ainda poderão ser criados) através da multiprogramação usando o controle remoto e canal de retorno pelo ar. Significa a possibilidade histórica de oferecer”.
Acompanhe a íntegra da entrevista:
Ela lembra que a interatividade é uma grande inovação e não é por acaso que ela chegou em 17 países. A pesquisadora explica que o uso da interatividade em outras partes do globo serve de exemplo para as potencialidades que essa ferramenta, ou tecnologia, pode oferecer à população.
“A interatividade é uma forma de inclusão que ajuda na construção da cidadania e do desenvolvimento do país”, defendeu. Com a multiprogramação, argumenta Cosette, a população teria acesso a novos camis, pois isso aumentaria o número de subcanais disponíveis, a programação e também, consequetemente, a demanda por profissionais de comunicação.
É importante lembrar que a decisão tomada implicará na perspectiva de haver, ou não, possibilidade de interatividade e acesso à multiprogramação para os usuários da TV aberta.
Campanha ganha força pelo Brasil
A interatividade está ganhando o espaço que merece entre os formadores de opinião, entre os movimentos sociais, na academia e também entre os partidos políticos. Mas há um longo caminho a ser feito. Conheça as entidades que apoiam essa luta.
Fórum Nacional pel Democratização da Comunicação (FNDC)
Sindicato dos Jornalistas DF
Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radio e TV – Fitert
GT Conteúdos Digitais e Convergência Tecnológica- Intercom
Observatório de Economia e Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (OBSCOM/UFS)
Associação Brasileira das ONGs- ABONG- RS
CFEMEA Feminista
Blog do Luis Nassif
Conselho Consultor da EBC
Comunidade Ginga -DF
Comunidade Ginga Bolívia
Empresa Brasil de Comunicação -EBC
Observatório Latino-americano de Indústria de Conteúdos Digitais – OLAICD/UCB
Frenavatec
Nação Hip Hop Brasil
Barão do Barão De Itararé Rio de Janeiro – DF – Nacional
Projeto Brasil 4D/EBC
Blog do Chico Sant’Anna
Associação Nacional dos Estudantes de Pós-Graduação (ANPG)
Fonte: Portal Vermelho